Semana do Libro de Compostela (Selic) 2018, actos destacados do 4 e 5 de xuño

O 4 e 5 de xuño continúa a Semana do Libro de Compostela (na Praza da Quintana, con horario de 17:00 a 21:00 horas), organizado polo Concello de Santiago, cos seguintes actos literarios destacados para este día dentro do seu programa:

4 de xuño
18:30 h. El faro de los tres mundos. Radio Bule-Bule. Encontro con Paco Nogueiras e pequeno concerto baseado no seu libro-cd Radio Bule-Bule. Ed. Kalandraka.
19:00 h. Patasdepeixe editora. Obradoiro «Que é un libro?». Traballo con nenas/os de 6-10 anos sobre o que é un libro e como é proceso o de produción.
19:30 h. Correntes da conversa. Unha conversa sobre o Correntes d’Escritas, coa presenza de Manuela Ribeiro, organizadora do evento, e Carlos Quiroga, escritor e profesor de Literaturas Lusófonas na Universidade de Santiago de Compostela.

5 de xuño
17:30 h. Espazo efémero. Presentación Colección Libros SELIC.
18:30 h. Urco Editora. Obradoiro de ilustración. Obradoiro de ilustración para público infantil impartido por Eva Agra, ilustradora da colección Mulleres Bravas da nosa historia.
20:00 h. Poesía musicada con Aurelino Costa e Carlos Costa. Un guitarrista portugués e un poeta. Actividade promovida por Póvoa de Varzim.

Porto: presentación de A imagem de Portugal na Galiza, de Carlos Quiroga, e A imagem da Galiza em Portugal, de Carlos Pazos

Acarloses cuarta feira 7 de decembro, ás 18:00 horas, na Unicepe – Cooperativa Livreira de Estudantes do Porto (Praça de Carlos Alberto, 128), terá lugar o lanzamento conxunto de A imagem de Portugal na Galiza, de Carlos Quiroga e A imagem da Galiza em Portugal, de Carlos Pazos, publicados por Através. No acto, os autores serán presentados por Manuela Ribeiro.

Homenagem da literatura portuguesa a Rosalía. Rosa a rosa

Desde Sermos Galiza:
“A primeira obra literária da nossa Renascença viu a luz há um século e meio. Nela o povo galego viu-se no espelho com as suas festas e desgraças, paisagem e alma. Cantares Gallegos foi um extraordinário exercício linguístico e literário que desconhecendo o passado não só tratou de converter o galego em língua poética e reivindicar o seu uso, tremendo esforço para a época e realizado por uma mulher num contexto de intensa subalternidade feminina. Mas excedeu ainda a gesta com uma defesa do ser galego diante das províncias castelhanas, na redescoberta da nossa própria identidade.
Não admira, pois, que os versos de Rosalia de Castro, a filha ilegítima nascida na madrugada de 23 para 24 de Fevereiro de 1837, corressem de boca em boca, primeiro na Galiza e na Argentina, depois por toda a parte onde havia galegos, ficando como a primeira enciclopédia dos nossos sentimentos e modos de ser. Também não admira que neste 2013 em todas as escolas do país houvesse lembranças. E homenagens mais solenes. Outras diferentes ou inesperadas. Como a promovida durante o maior encontro de escritor@s de Expressão Ibérica de Portugal, as Correntes d’Escritas da Póvoa de Varzim, no dia 23 de Fevereiro e em paralelo à clausura. Manuel Jorge Marmelo, Rui Sousa, Ivo Machado, Maria do Rosário Pedreira, Luís Carlos Patraquim, Michael Kegler, Sara Figueiredo, Cláudia Ribeiro, Hélia Correia, Manuela Ribeiro, Possidónio Cachapa e João Tordo, foram ler dois versos cada, da parte IV do conhecido poema A Gaita Galega, a convite de Carlos Quiroga, que os gravou à hora do café e durante a tarde. Montou depois neste vídeo de dois minutos e 20 segundos, com música de gaita e cenas da manifestação compostelana do dia 3 –a condizer com o texto.”