Entrevista de Marcos Pérez Pena ás integrantes da plataforma de crítica literaria A Sega en Praza:
“(…) Mantemos con elas unha conversa electrónica, e pedímoslles que valoren o primeiro ano de actividade da plataforma, así coma o cumprimento dos obxectivos que fixaran nun comezo: “O objectivo do grupo era criar um espaço aberto e livre no que publicar crítica literária divulgativa desde uma perspectiva feminista, assim como oferecer essa canle a mulheres críticas sem espaços nos que desenvolver o seu labor. Neste ano logramos dar-lhe continuidade ao nosso trabalho, publicando recensões quase semanalmente, revisamos novidades editoriais e clássicos literários, autoras galegas e estrangeiras, convidamos a mulheres doutros lugares a escrever para nós e às leitoras de aqui a conhecer escritoras doutros lugares. Conseguimos incrementar a listagem inicial de segadoras, com novas incorporações ao grupo”. Conclúen que “ocupamos um espaço ao que não fomos convidadas, e conseguimos fazê-lo nosso sem que ninguém ousasse enviar-nos forças anti-distúrbios (se era o caso, tinhamos as foucinhas afiadas)”.
Engaden, así mesmo que “a actividade da que mais orgulhosas estamos é a subterrânea: as conversas e debates no grupo sobre aquilo que lemos e escrevemos. A nossa é uma actividade comunitária que respecta a individualidade de cada uma, cousa estranha nos tempos que correm. Ainda que assinemos cada uma as nossas recensões, estas são comentadas polas demais no grupo virtual, e porvezes dá lugar a novos textos, propostas, ideias, que estão a enriquecer-nos a cada uma de nós e o trabalho que fazemos”. Esta mesma entrevista, atendida de maneira participativa por todas, é outro dos exemplos deste proceso colectivo de creación. (…)”