Adela Figueroa: “As lutas partilhadas com companheiras e colegas levantaram em mim a sensibilidade e necessidade de comunicar os meus sentimentos, assim nasceu o meu primeiro livro de poesia”

DesdeAdela Figueroa o Portal Galego da Língua:
“A escritora e ativista ambientalista galega Adela Figueroa respondeu as perguntas dos alunos do CEIP 121 Professor Joadélio Codeço de Marambaia (São Gonçalo do Rio de Janeiro). As respostas foram publicadas para o blogue da Revista Literária Pós-Moderna Plenitude.
Adela Figueroa explica que começou a escrever poesia pela necessidade de comunicar as suas emoções. Coloca como exemplo o seu primeiro livro de poemas, Vento de Amor ao Mar, que nasceu do grande impacto que lhe produziu o desastre ambiental do Prestige e a guerra do Iraque. Acrescenta que descobriu muito tarde que tinha essa capacidade e que agora faz poesia “por qualquer coisa”, porque “a vida é mesmo poesia e o Universo canta com a sua música particular das estrelas até o vibrar das moléculas”.
A autora também fala da sua obra poética mais íntima, dos poemas que escreveu para seus pais e seus filhos e do livro de contos que dedicou ao seu neto e que contém muitas poesias que após foram musicadas e reunidas no CD O Rei da Floresta. Neste grupo de poesias mais pessoais, salienta “Quen fose vela!”, escrita ante a perda de um grande amigo, e o primeiro poema de Atlântida, Mulher d’água, um livro que ainda está para ser publicado. (…)”