A AELG entrega á filla de Ana Luísa Amaral o premio á Escritora Galega Universal

En xaneiro deste ano Cesáreo Sánchez Iglesias, presidente da Asociación de Escritoras e Escritores en Lingua Galega, fixo entrega do Premio Escritora Galega Universal 2022 a Rita Amaral Ribeiro, filla de Ana Luisa Amaral, na súa residencia en Porto.
Ana Luísa acompañáranos coa súa palabra poética na Gala dos Premios Follas Novas dese ano, dado que non puidera facelo presencialmente.
En palabras de Marta Dacosta, quen ía facer a laudatio: “Amaral era a poeta que contraria a tradición, a que reinterpretou e volveu falar dos mitos, das personaxes, das figuras prototípicas. Contrariou e ironizou. Nos seus poemas Penélope négase a Ulises e Medea decide ficar no palacio. Lemos os seus poemas como espellos en que a palabra ocupa o lugar exacto, transparente, simbólico, traslada sentimentos, constrúe un mundo propio sen artificios innecesarios. Espida, densa, directa.”

Carlos Taibo: “Para mim o Porto é, por muitos conceitos, uma vila galega”

Entrevista de Valentim Fagim a Carlos Taibo no Portal Galego da Língua:
“(…) – Portal Galego da Língua (PGL): O nosso Porto não é um guia para percursos pola cidade. O que é então? Vai-nos encorajar a calcorrear a cidade invicta?
– Carlos Taibo (CT): É uma interpretação pessoal da cidade que, com um pouco de ousadia, pode servir também de introdução ao que esta é. Ainda que sejam muitos os galegos que visitam o Porto cada ano, nas livrarias da Corunha, de Compostela ou de Vigo não tem sentido buscar uma monografia sobre o Porto. Com muita sorte, o que o livreiro oferecerá será um breve texto, em espanhol, que permite programar um fim de semana na cidade. Eu espero ter contribuído com um ensaio que permite compreender melhor o significado do lugar que visitamos. Creio que não é pouco.
– PGL: Entre os capítulos do livro, destacaria, pessoalmente, o desenvolvimento da cidade, a cidade contestatária, a turistificação, clima, comida e língua e a Galiza é o Porto. Este é um livro idealizado para leitoras da Galiza. Imaginas um leitor português? Como o encorajarias a ler o texto?
– CT: A tarefa é difícil, entre outras razões porque o que anotei há um momento sobre as livrarias galegas não pode dizer-se das portuguesas, e nomeadamente das portuenses. Há muitas monografias sobre a cidade. Mas, mesmo assim, o leitor, ou a leitora, português pode encontrar nas páginas do livro uma introdução ao Porto, uma visão singular no que diz respeito a algumas matérias precisas como as que mencionas e, também, e naturalmente, umas maravilhosas fotografias. (…)”