O poeta galego Alexandre Brea Rodríguez, entre as persoas gañadoras do Concurso para poetas de 18 a 30 anos para participar na antoloxía Emergente – Novos Poetas Lusófonos

“Foram Emergenteanunciados esta sexta-feira os vencedores do concurso para a antologia Emergente – Novos Poetas Lusófonos, uma iniciativa de promoção à publicação de novos autores de poesia lusófona, idealizada pelo escritor Samuel Pimenta e organizada em parceria com a editora Livros de Ontem.
“Nesta primeira edição do concurso, tivemos mais de 100 participações, oriundas de Portugal, Brasil, Angola, Moçambique e Cabo Verde”, explica Samuel Pimenta, presidente de júri. “Para uma primeira edição, o balanço de participações é muito bom, uma vez que, nos dois meses de convocatória, contámos com o apoio de diversas instituições lusófonas, que nos ajudaram com a divulgação do concurso. Na segunda edição, queremos que o nível de adesão seja superior. Afinal, somos mais de 244 milhões a falar português e as oportunidades de publicação para novos autores não são muito abundantes. A Emergente procura preencher essa lacuna”, acrescenta.
Da selecção do júri, saíram vencedores 12 jovens poetas: Alexandre Brea Rodríguez, da Galiza; Ana Cunha, Ariana Rupp, David Erlich, Diogo Godinho, Eduarda Barata, Iago Vendrell, João Paulo Coelho e Margarida Gordon, de Portugal; Rodrigo Domit e Vanessa C. Rodrigues, do Brasil; e Kussu Kappo, de Angola. Além de Samuel Pimenta, constituíram o júri, nesta edição, João Batista, editor da Livros de Ontem, e Ana Paula Tavares, escritora angolana que, nos últimos anos, tem integrado, também, o júri que atribui o Prémio José Saramago.
“Esperamos que, para os 12 vencedores, esta oportunidade seja uma alavanca para se afirmarem no meio literário lusófono. Procurámos que as nossas escolhas reflectissem a diversidade com que se escreve poesia em português. E as novas gerações estão a escrever muito bem”, diz João Batista, editor da Livros de Ontem.
A publicação da antologia Emergente – Novos Poetas Lusófonos está agendada para Fevereiro de 2016, onde se fará a sessão pública de apresentação dos novos poetas.
Até lá, pode apoiar ou saber mais sobre o projecto aqui.”

A Coruña: conferencia de Ana Paula Tavares: Ser Escritora e Ser Africana, nos IV Encontros Cidade da Coruña

O mércores CARTAZ IV ENCONTRO CIDADE DA CORUÑA30 de marzo, ás 20:00 h., no Salón de Actos da Real Academia Galega (Rúa Tabernas, 11), na Coruña, e con entrada libre até completar capacidade, terá lugar a primeira conferencia dos IV Encontros Cidade da Coruña, baixo o lema Ser Escritor, Ser Escritora, organizados pola Asociación de Escritoras e Escritores en Lingua Galega, co patrocinio da Concellaría de Cultura do Concello da Coruña e a colaboración da Real Academia Galega. Ana Paula Tavares falará sobre Ser Escritora e Africana.

IV Encontros Cidade da Coruña: Ser Escritor, Ser Escritora

Do mércores 30 de marzo ao venres 29 de abril, os Encontros Cidade da Coruña chegan á sua cuarta edición co lema Ser Escritor, Ser Escritora, organizados pola Asociación de Escritoras e Escritores en Lingua Galega, co patrocinio da Concellaría de Cultura do Concello da Coruña e a colaboración da Real Academia Galega.

Teremos oportunidade de asistir a catro conferencias, todas no Salón de Actos da Real Academia Galega (Rúa Tabernas, 11) ás 20:00 h.:

Mércores 30 de marzo: Ser Escritora e Africana, Ana Paula Tavares
Mércores 6 de abril: Creación, Lingua e Identidade, Mariasun Landa.
Mércores 13 de abril: Vagar nos lindes. Tirar da pel, Ana Romaní.
Venres 29 de abril: Da natureza e a xeración do pensamento. Linguaxe poética, Antonio Gamoneda.

Ser escritor/escritora significa un determinado xeito de se realizar na escrita.
Ser escritor/escritora significa unha forma de asumir publicamente unha voz que pregunta, cuestiona, compromete e ofrece á sociedade aquela perspectiva alternativa ou mesmo oculta.
O ser do escritor/escritora non obedece ás convencións ou imposicións alleas ás súas conviccións -coas que busca no inexplorado do ser humano-, co que se comunica co ser dos outros, co que coñece o propio ser.
Ser escritor/escritora é ser voz e dar a coñecer o seu consciente ou subconsciente persoal ou colectivo.
Ser escritor é ser dun idioma e dun tempo.