Negreira: Libros Patria Vermú! 2024

I Encontro do Livro Galego

Marta Dacosta representa a AELG nesta actividade.

“Os dias 18-19 de julho terá lugar na Faculdade de Filologia da Universidade da Corunha (UDC) o 1º Encontro do Livro Galego, que congregará investigadoras e profissionais do setor da edição na Galiza. Aproveitando os cinquenta anos da publicação de O libro galego a discusión, considerado o começo da reflexão contemporânea sobre a indústria do livro na Galiza, este encontro pretende servir para partilhar diagnósticos e estratégias de futuro em relação ao mundo editorial nos seus distintos eixos: institucional, profissional, associativo e académico.
Com este fim são organizadas quatro sessões de trabalho distribuídas em duas jornadas, que reunirão pessoas representantes das instituições culturais (Subdirección Xeral do Libro, Consello da Cultura Galega, área de Cultura da Deputación da Coruña), da investigação (Universidade da Coruña, da Universidade de Vigo, Centro Ramón Piñeiro para a Investigación en Humanidades) e do âmbito profissional (Asociación Galega de Editoras, Federación de Librarías de Galiza, Asociación de Escritoras e Escritores en Lingua Galega, Asociación Galega de Profesionais da Ilustración, Asociación Galega de Profesionais da Tradución e da Interpretación, Consorcio Editorial Galego).
Este evento é organizado no seio do projeto de investigação “Campo Editorial e Cultura Autonómica: institucionalização e industrialização do livro na Galiza (1978-2026)”. Pode consultar-se mais informação sobre o Projeto e sobre o Encontro em Livro Galego.”

António Gil: “Biqueira era doutrinalmente mais radical que Carvalho”

Entrevista de Víctor Giadás a António Gil Hernández no Portal Galego da Língua:
“(…) – Portal Galego da Língua (PGL): O livro recolhe as ideias de V/Biqueira em diversos âmbitos. Fica hoje algo de V/Biqueira no pen­samento atual galego?
– António Gil Hernández (AGH): Para o comum das pessoas e mesmo das associações, acho que as ideias biqueiranas ficam esque­cidas, se nalgum momento foram conhecidas, e ignoradas. Porém, há pessoas, como José L. Dopico Orjais, que se preocuparam com o conhecimento e expansão da pessoa e ideias de Biqueira, tam­bém e mesmo familiar, através, por exemplo, da esposa Ja­cinta Landa e familiares, hoje mexicanos. Aí está o volume e CD que recolhe as canções (galegas, portuguesas e extremeñas) que Jacinta manteve vivas na memória.
Tempos atrás, estudiosos do krausismo (Ángel Porto Ucha e Purificación Mayobre) também se preocuparam com o conhecimento de Biqueira como protótipo do krausismo na Galiza e Portugal.
– PGL: Para quem deveria ser uma leitura imprescindível?
– AGH: Depende dos textos, dos artigos. Cumpre dizer que bastantes dos artigos ou série de artigos que Biqueira escreveu são consultáveis na rede, mormente no Boletim da Institución Libre de Enseñan­za. Eu tenho recolhidos no volume Obra Seleta todos os artigos publicados em ANT. Neste de Através, Poemas e Ensaios, retomo alguns deles.
Interessantes para os especialistas são os textos, abundantes em proporção aos anos que Biqueira vi­veu, sobre psicologia, pedagogia e mesmo filosofia; transcrevo alguns traduzidos para português (galego) neste mesmo volume, Poemas e Ensaios.
– PGL: Estamos no centenário da morte de Viqueira e, ligando com a pergunta anterior, achas que ainda im­porta a sua figura 100 anos depois?
– AGH: Sem dúvida. Por exemplo, a sua proposta, esclarecida, da criação de uma faculdade ou, antes, universidade galega, verdadeiramente galega, em que a cultivação do idioma “próprio” seja primor­dial. Ou a criação de estabelecimentos educativos de “formação profissional” adequados às necessi­dades da sociedade galega. Ou apenas (?), referida aos processos comunicativos na Galiza, a prática do idioma coerente com a meta que Biqueira resumiu: “Viver no português é viver no mundo”, en­quanto se afastar do português equivale a morrer como idioma e como comunidade singelamente humana. Esta é ideia forte que Castelão explicou generosamente no Sempre em Galiza. (Não para­doxalmente esta “bíblia do nacionalismo galego” pode ser considerada expansão das ideias e escri­tos de Biqueira sobre o Galego e a Galiza. (…)”

Compostela: actividades do 16 de xuño na SELIC 2024 (na Quintana)

Allariz: presentación de Doutrina e Ritual da Moi Nobre Orde Galega do Sancto Graal. A Estrela do Apóstolo, de Vicente Risco, en edición de Felipe Senén

Compostela: actividades do 4 de maio na Feira do Libro 2024

Torreboredo, Souto, A Estrada: “O mar en terra” 2024

Programa completo para o sábado 4 de maio. Torreboredo 27 Souto, A Estrada.