A nova directiva da Federación de Librarías de Galicia comeza a súa andaina
Desde a Federación de Librarías de Galicia:
“A asamblea celebrada en Compostela otorgou a súa confianza a candidatura presidida por Cielo Fernández, única concorrente neste proceso.
A Federación de Librarías de Galicia conta desde hoxe cun novo equipo directivo, que asume dende este mes de decembro os retos e necesidades do sector, representado por esta entidade.
As socias, reunidas en asamblea, outorgaron á proposta presidida por Cielo Fernández a súa confianza. A candidatura -única proposta presentada- conta con cinco membros: a propia Cielo Fernández (Libraría Bahía de Foz) como Presidenta, Óscar Porral (da Librería Lenda, en Bertamiráns) como Vicepresidente, Celia Fernández (do Espazo Lector Nobel de Ourense) como Secretaria, Jacobo Antonio Rodríguez (Libraría Agrasar, en Monforte de Lemos) como Tesoureiro e Patricia Porto (Libraría Lila de Lilith, en Compostela) como Contadora.
O equipo presentou ás socias o seu programa, que centra os seus esforzos en dúas liñas mestras, unha interna, que abordará a reforma da propia Federación e dos seus estatutos, así como ampliar as acción destinadas ás asociadas, para mellorar a formación e o coñecemento interno da entidade, e outra externa, que buscará afondar nas relación institucionais co resto dos representantes do sector e coas administración públicas, e ampliar a difusión das actividades organizadas e coordinadas pola Federación, entre as que destacan especialmente as Feiras do Libro ou a Axenda Cultural, nas que se fará, segundo explica a propia directiva, un esforzo especial, para apoiar o seu crecemento.”
Compostela: conversa Picheleiros adoptados?
Vídeo da presentación en Vigo de Consciencia. A ciencia que nos rescatou da pandemia
Compostela: presentación de Sibila e a monstruosa festa do Samaín, de Marta Lado
Luiz Ruffato: “Existem duas grandes comunidades galegas antigas no Brasil, Salvador e Rio de Janeiro”
Entrevista de Iago Suárez a Luiz Ruffato en Nós Diario:
“(…) – Nós Diario (ND): São já várias as vezes que o senhor visita a Galiza. O que tem aprendido destas viagens?
– Luiz Ruffato (LR): Exatamente, são já várias vezes que estive aquí na Galiza e acho que já tenho um certo conhecimento de como funcionam as coisas aquí. Para mim o mais interesante é tentar aprender mais sobre a cultura galega quando visito a Galiza e tentar trazer alguma coisa da cultura brasileira aqui porque nem a uma nem a outra são bem conhecidas. Quando se pensa no Brasil existem uma série de imagens pré-fabricadas que colocam o Brasil dentro de certos lugares quando o meu país é muito mais complexo, então acho que estas viagens são uma maneira de fazer uma troca de informações entre as duas culturas.
– ND: Acha que os galegos conhecem bem o Brasil?
– LR: Não porque inclusive nem nós conhecemos bem o Brasil. Eu sempre lembro que existem duas grandes comunidades galegas antigas no Brasil que são Salvador e Rio de Janeiro e acho que no Brasil as pessoas pensam que os galegos que estão lá são simplesmente espanhóis e isso não é bem assim. Muitos brasileiros não compreendem isso e consomem essa comunidade galega que existe no Brasil como espanhola e não como galega.
Mas também é dificil que os galegos conheçam bem o Brasil porque é um país com muitas diferenças dentro de si. Não se pode tentar entender como uma cultura lusófona, mas como uma cultura multifacetada, eu próprio sou de origem italiana e isso faz com que eu fale a língua portuguesa mas não tenha a cultura portuguesa.
A minha cultura é completamente diferente e tenho uma visão do mundo distinta por causa disso.
No caso da Galiza, embora seja um país pequeno, tem uma diversidade intercultural muito interesante, cada cidade e vila tem a sua própia autonomia cultural. Gosto muito desta parte do mundo e foi uma honra ganhar o prémio de Escritor Galego Universal. Conheço bastante bem a Galiza e en verdade sinto como se estivesse em casa quando estou aquí.
– ND: O senhor tem formaçao em jornalismo e há uns anos dizia que não há nenhum tipo de relação entre a sua literatura e o jornalismo. Tem mudado isso com o tempo?
– LR: Não mudou e até tenho mais convição disso. É uma posição muito pessoal mas quando eu trabalhava como jornalista percebi que nessa profissão o importante é o imediatismo e dar informações que sejan claras e não deixem dúvidas. Pelo outro lado, a grande característica da literatura é o oposto.
O escritor dá uma informação, mas é a pessoa leitora quem deve usar a imaginação para construir as ideias. A literatura exige ser duvidosa, algo que o jornalismo realmente não pode ter embora hoje o que mais tenhamos sejam as ‘fake news’ que estão mais próximas da ideia da literatura do que propriamente da ideia do jornalismo.
– ND: E o futuro do jornalismo?
– LR: Acerca da situação do jornalismo atual, acho que é um problema evidente a falta de contrastação de muitas informações mas não podemos ser ingénuos e pensar que enquanto não existiam os meios comunicaçõ digitais isso não existia porque realmente sim existia e a falácia da objectividade jornalística é mentira, nunca existiu. Mas agora chegamos a um ponto em que qualquer pessoa anónima pode construir uma fantasia e essa fantasia ser consumida por milhões de pessoas sem qualquer possibilidade de confrontar essa informação e isso é um desastre completo.
Devemos lutar para que exista uma regulação disto porque hoje não existe e mesmo temos governos que fazem disso uma área de interese. A única forma de combater isto seria por meio da educação para as crianças saberem a importância de contrastar as informações que nos chegam e poder pensar de uma maneira crítica.”
Os Premios Barbantia da Cultura recoñecen Carlos Callón, Xosé Luís Veiras Manteiga e o Centro Arqueolóxico do Barbanza
Desde Nós Diario:
“A Asociación Cultural Barbantia fixo públicos sábado os nomes das persoas e entidades que serán recoñecidos cos Premios Barbantia, que alcanzan a súa décimo sétima edición.
Nesta ocasión, a entidade outorgará Carlos Callón o Premio Barbantia da Cultura Galega, mentres que Xosé Luís Veiras Manteiga recibirá o Premio Barbantia á Traxectoria Cultural no Barbanza.
Con respecto ao Premio Barbantia á Iniciativa Cultural no Barbanza, este recaerá no Centro Arqueolóxico do Barbanza.
Os gañadores recibirán as súas distincións nunha gala que se desenvolverá na Casa da Cultura do Concello de Lousame o próximo sábado, 16 de decembro, a partir das 12.30 horas da tarde.
Ese mesmo día tamén se presentará o décimo noveno volume do Anuario de Estudos do Barbanza que edita Barbantia.
Todos estes actos poderán seguirse, como é habitual, a través da canle oficial de Youtube da Asociación Cultural Barbantia.
Ademais, tamén se levará a cabo a tradicional comida no restaurante Trapeiro de Lousame, para a cal, lembran desde a A. C. Barbantia, é preciso realizar a inscrición previa antes do 15 de decembro a través do correo electrónico da asociación.”