Compostela: actividades literarias destacadas no Festigal 2016

NaCartaz_Festigal_2016_1024px Galería das Letras do Festigal 2016, que se celebrará no Campus Universitario Sul de Santiago de Compostela, terán lugar as seguintes actividades literarias destacadas o luns 25 de xullo:

16:00 h.: A Escola das Irmandades da Fala e outras experiencias pioneiras. Olaia Ledo e Marcos Abalde.
16:20 h.: Por que a crise non rematará nunca?, de Jordi Solé e Francesc Sardá. Presenta Manuel Saavedra.
16:40 h.: Nova edición de Laio e Clamor pola Bretaña, de Manuel María. Francisco Rodríguez, Saleta Goi e Alberte Ansede.
17:00 h.: Mortos por amor á Terra. A represión do nacionalismo galego 1936-1950. Xosé Ramón Ermida Meilán, Xoán Costa e Francisco Rodríguez.
18:00 h.: Sinatura de libros de Manuel Rivas.
19:00 h.: Sinatura de libros de Manuel Iglesias Turnes.
19:40 h.: A Imagem de Portugal na Galiza. Carlos Quiroga e João Ribeirete.
20:00 h.: Jules Verne e a vida secreta das mulleres planta. Ledicia Costas e Manuel Bragado.
20:20 h.: O perverso goberno de Feijóo. Sete anos en negro. Ana Pontón e Manuel Monge.
20:40 h.: As Irmandades da Fala (1916-1931). Reivindicación identitaria e activismo socio-político-cultural no primeiro terzo do século XX. Uxío Breogán Diéguez-Cequiel.
21:00 h.: A nenez galega a través dos anteollos de Castelao. Xosé Leal, Diana Vilas e Óscar Rodríguez.

Ferrol: lanzamento de A imagem de Portugal na Galiza, de Carlos Quiroga

ACarlos Quiroga sexta feira 10 de xuño, ás 19:30 horas, na Fundaçom Artábria (Travessa de Batalhons, 7), en Esteiro, Ferrol, terá lugar o lanzamento de A imagem de Portugal na Galiza, de Carlos Quiroga, publicado por Através.

Ponteareas: I Encontro Cultores e Cantares da Língua Galega e Portuguesa

DesdeInstituto Galego de Estudos Internacionais e de Paz o Portal Galego da Língua:
O Encontro Cultores e Cantares da Língua Galega e Portuguesa está organizado polo Instituto Galego de Estudos Internacionais e da Paz, cos seguintes actos destacados:

Sexta-feira, 3 Local Salón Nobre do Concello.
19:30 h. IGESIP – “Uma visão Lusófona e Internacional dentro da Paz”. Orador: Artur Alonso (Presidente IGESIP – Instituto Galego de Estudos Internacionais e da Paz).  Leitura do Texto: “ Da alethopoiésis de Rosalía de Castro”, da Dra. Lúcia Helena Alves de Sá – Presidenta da Casa Agostinho da Silva (Brasilia – Brasil).
20:00 h. Concerto musical de Isabel Rei.
20:30 h. Presentación de A imagem de Portugal na Galiza, de Carlos Quiroga, publicado por Através.
21:15 h. Recitado Poético – Círculo aberto. Local Café Onde Sempre. Participan, entre outras e outros, as poetas: Isabel Blanco, Rosanegra, Cruz Martinez, Manuel Blanco Rivas, Alexandre Insua, Artur Alonso. Guitarra: Andrés Fernández Rodríguez.

Sábado 4 Junho. Salón Nobre do Concello.
18:30 h. Guerra da Cal – Primeira Ponte Literária. Palestra de Joel R. Gômez: “Ernesto Guerra Da Cal, de refugiado político em Nova Iorque a internacionalizador das culturas galega e portuguesa”.
19:00 h. Rosalia de Castro – mulher universal dentro da literatura galego-portuguesa. Palestra da poeta Iolanda Aldrei: “O bem comum em Rosalia de Castro.”
19:30 h. Conversa Literaria, coas escritoras Concha Rousia e Iolanda Aldrei.
21:30 h. Concerto. Local Auditorio Reveriano Soutullo. Grupo de Fados Os Teimosos.

Carlos Quiroga: “Portugal foi um signo potente no imaginário galeguista, talvez fundamento até da própria natureza dele. Mas temo que hoje, se ocupa algum lugar –no que seja possível chamar de galeguismo atual– é apenas retórico ou residual, zero”

Entrevista Carlos Quirogaa Carlos Quiroga no Portal Galego da Língua, sobre A imagem de Portugal na Galiza:
“(…) – Portal Galego da Língua (PGL): Contudo, é inegável que, polo menos para certa parte da população, Portugal tem significado um fetiche de cultura e custódio da língua. Poderíamos falar de termos pecado de certo sebastianismo?
– Carlos Quiroga (CQ): Certo. Os ‘Iagos’ da peça, a outra ponta da polaridade, é a minoria que gosta de «portuguesadas» e para quem Portugal tem sido uma espécie de Paraíso perdido. Parte da consciência da Galiza, pequena, teima em reverter as consequências de circunstâncias históricas concretas que a separaram de Portugal. Uma minoria que tem achado nessa ligação um ponto de apoio fundamental para construirmos a nossa identidade. E aí ativa-se realmente e de novo, mas à inversa, a mesma chave: Portugal recorda para essa minoria a ancestralidade das marcas em que está interessada, e talvez tenha esperado de Portugal cumplicidade, entendimento, olhar redentor. Mas obviamente o estado lusitano está noutra, esquecediço de um passado histórico e ciente dos seus problemas atuais –que qualquer iniciativa de proximidade da sua parte à Galiza, fora do quadro euro-regional, só poderia incrementar! (…)
– PGL: Dadas estas relações, que lugar ocupa hoje Portugal no imaginário galeguista?
– CQ: Portugal foi um signo potente no imaginário galeguista, talvez fundamento até da própria natureza dele. Mas temo que hoje, se ocupa algum lugar –no que seja possível chamar de galeguismo atual– é apenas retórico ou residual, zero.
– PGL: Neste sentido, o galeguismo histórico, antes do regime franquista, tinha com Portugal as mesmas relações que apresenta agora?
– CQ: Um século atrás, como já apontaram bastantes trabalhos sobre o assunto e se resume na epígrafe “Portugal redentor na lusofilia de princípios de século”, o galeguismo incipiente entusiasmou-se com Portugal. É o tempo das «Irmandades da fala» (1916), de Nós (1920), do «Seminário de Estudos Galegos» (1923), é a altura de Risco, Viqueira, Vilar Ponte, Pedrayo. O movimento procede de finais do século XIX e podem-se discutir intensidades, mas todos os estudos coincidem em que nunca como neste momento se tinha feito um esforço deste tamanho. As duas primeiras gerações de intelectuais galegos do século XX voltam os olhos para Portugal encarado em prolongamento fraterno. Nesta altura histórica existe ademais reciprocidade, por coincidir e sintonizar com a geração portuguesa organizada à volta da A Águia, que acaba por gerar o movimento Renascença Portuguesa de grande amplitude. A correspondência intensa entre Teixeira de Pascoaes e Risco, as visitas, o saudosismo, representam não só afinidades individuais, pois a proliferação de declarações públicas a favor da aproximação e conhecimento das duas culturas, a organização de eventos conjuntos, as homenagens cruzadas a personalidades galegas e portuguesas, os atos de confraternização, o estabelecimento de intercâmbios e acolhimento de intelectuais como membros de número em instituições de um e outro lado, ilustram o início de uma aventura de entendimento coletivo inédito entre os dois povos. Jornais e revistas portuguesas recebem colaboração galega e o mesmo acontece nas publicações deste lado. Enfim, uma época seguramente irrepetível. (…)”

Compostela: lanzamento de A imagem de Portugal na Galiza, de Carlos Quiroga

ACarlos Quiroga quinta feira 12 de maio, ás 20:30 horas, decorrerá na Gentalha do Pichel (Santa Clara, 21), en Santiago de Compostela, o lanzamento de A imagem de Portugal na Galiza, do Carlos Quiroga, publicado por Através. O evento contará coa presenza de Elias J. Torres Feijó.