Arquivos da etiqueta: Através Editora
Ponteareas: I Encontro Cultores e Cantares da Língua Galega e Portuguesa
Desde o Portal Galego da Língua:
O Encontro Cultores e Cantares da Língua Galega e Portuguesa está organizado polo Instituto Galego de Estudos Internacionais e da Paz, cos seguintes actos destacados:
Sexta-feira, 3 Local Salón Nobre do Concello.
– 19:30 h. IGESIP – “Uma visão Lusófona e Internacional dentro da Paz”. Orador: Artur Alonso (Presidente IGESIP – Instituto Galego de Estudos Internacionais e da Paz). Leitura do Texto: “ Da alethopoiésis de Rosalía de Castro”, da Dra. Lúcia Helena Alves de Sá – Presidenta da Casa Agostinho da Silva (Brasilia – Brasil).
– 20:00 h. Concerto musical de Isabel Rei.
– 20:30 h. Presentación de A imagem de Portugal na Galiza, de Carlos Quiroga, publicado por Através.
– 21:15 h. Recitado Poético – Círculo aberto. Local Café Onde Sempre. Participan, entre outras e outros, as poetas: Isabel Blanco, Rosanegra, Cruz Martinez, Manuel Blanco Rivas, Alexandre Insua, Artur Alonso. Guitarra: Andrés Fernández Rodríguez.
Sábado 4 Junho. Salón Nobre do Concello.
– 18:30 h. Guerra da Cal – Primeira Ponte Literária. Palestra de Joel R. Gômez: “Ernesto Guerra Da Cal, de refugiado político em Nova Iorque a internacionalizador das culturas galega e portuguesa”.
– 19:00 h. Rosalia de Castro – mulher universal dentro da literatura galego-portuguesa. Palestra da poeta Iolanda Aldrei: “O bem comum em Rosalia de Castro.”
– 19:30 h. Conversa Literaria, coas escritoras Concha Rousia e Iolanda Aldrei.
– 21:30 h. Concerto. Local Auditorio Reveriano Soutullo. Grupo de Fados Os Teimosos.
Carlos Quiroga: “Portugal foi um signo potente no imaginário galeguista, talvez fundamento até da própria natureza dele. Mas temo que hoje, se ocupa algum lugar –no que seja possível chamar de galeguismo atual– é apenas retórico ou residual, zero”
Entrevista a Carlos Quiroga no Portal Galego da Língua, sobre A imagem de Portugal na Galiza:
“(…) – Portal Galego da Língua (PGL): Contudo, é inegável que, polo menos para certa parte da população, Portugal tem significado um fetiche de cultura e custódio da língua. Poderíamos falar de termos pecado de certo sebastianismo?
– Carlos Quiroga (CQ): Certo. Os ‘Iagos’ da peça, a outra ponta da polaridade, é a minoria que gosta de «portuguesadas» e para quem Portugal tem sido uma espécie de Paraíso perdido. Parte da consciência da Galiza, pequena, teima em reverter as consequências de circunstâncias históricas concretas que a separaram de Portugal. Uma minoria que tem achado nessa ligação um ponto de apoio fundamental para construirmos a nossa identidade. E aí ativa-se realmente e de novo, mas à inversa, a mesma chave: Portugal recorda para essa minoria a ancestralidade das marcas em que está interessada, e talvez tenha esperado de Portugal cumplicidade, entendimento, olhar redentor. Mas obviamente o estado lusitano está noutra, esquecediço de um passado histórico e ciente dos seus problemas atuais –que qualquer iniciativa de proximidade da sua parte à Galiza, fora do quadro euro-regional, só poderia incrementar! (…)
– PGL: Dadas estas relações, que lugar ocupa hoje Portugal no imaginário galeguista?
– CQ: Portugal foi um signo potente no imaginário galeguista, talvez fundamento até da própria natureza dele. Mas temo que hoje, se ocupa algum lugar –no que seja possível chamar de galeguismo atual– é apenas retórico ou residual, zero.
– PGL: Neste sentido, o galeguismo histórico, antes do regime franquista, tinha com Portugal as mesmas relações que apresenta agora?
– CQ: Um século atrás, como já apontaram bastantes trabalhos sobre o assunto e se resume na epígrafe “Portugal redentor na lusofilia de princípios de século”, o galeguismo incipiente entusiasmou-se com Portugal. É o tempo das «Irmandades da fala» (1916), de Nós (1920), do «Seminário de Estudos Galegos» (1923), é a altura de Risco, Viqueira, Vilar Ponte, Pedrayo. O movimento procede de finais do século XIX e podem-se discutir intensidades, mas todos os estudos coincidem em que nunca como neste momento se tinha feito um esforço deste tamanho. As duas primeiras gerações de intelectuais galegos do século XX voltam os olhos para Portugal encarado em prolongamento fraterno. Nesta altura histórica existe ademais reciprocidade, por coincidir e sintonizar com a geração portuguesa organizada à volta da A Águia, que acaba por gerar o movimento Renascença Portuguesa de grande amplitude. A correspondência intensa entre Teixeira de Pascoaes e Risco, as visitas, o saudosismo, representam não só afinidades individuais, pois a proliferação de declarações públicas a favor da aproximação e conhecimento das duas culturas, a organização de eventos conjuntos, as homenagens cruzadas a personalidades galegas e portuguesas, os atos de confraternização, o estabelecimento de intercâmbios e acolhimento de intelectuais como membros de número em instituições de um e outro lado, ilustram o início de uma aventura de entendimento coletivo inédito entre os dois povos. Jornais e revistas portuguesas recebem colaboração galega e o mesmo acontece nas publicações deste lado. Enfim, uma época seguramente irrepetível. (…)”
Compostela: presentación de A Voz dos Mundos
A cuarta feira 25 de maio, ás 20:00 horas, na Livraria Ciranda (Rúa Travesa, 7, baixo), de Santiago de Compostela, terá lugar o lanzamento da colectánea de contos de ficción científica A Voz dos Mundos, publicada por Através Editora. No acto participan os catro autores galegos participantes na obra: Séchu Sende, Ramón Caride, Ângelo Brea e Valentim Fagim.
Ponferrada: presentación de Curso de Linguística Geral, de Igor Lugris, no marco das Letras Galegas 2016
Compostela: Romaría dos Libros, o martes 17 de maio
Compostela: lanzamento de A imagem de Portugal na Galiza, de Carlos Quiroga
A quinta feira 12 de maio, ás 20:30 horas, decorrerá na Gentalha do Pichel (Santa Clara, 21), en Santiago de Compostela, o lanzamento de A imagem de Portugal na Galiza, do Carlos Quiroga, publicado por Através. O evento contará coa presenza de Elias J. Torres Feijó.
Lugo: Cultura ciclostil. Xornada de pequena edición
Actividades destacadas na Feira do Libro de Bos Aires para o sábado 23 e domingo 24
Do 19 de abril ao 9 de maio desenvólvese en Bos Aires a Feira do Libro, onde Santiago de Compostela é a cidade convidada neste 2016. Cesáreo Sánchez Iglesias e Ledicia Costas, como presidente e vogal da AELG respectivamente, desenvolverán un programa de traballo onde, entre outros actos, o presidente da AELG participará nunha mesa redonda titulada Diálogo de autores arxentinos e galegos, que compartirá con Graciela Aráoz, da presidenta da Sociedad de Escritoras y Escritores de Argentina (SEA), o luns 25 de abril, ás 18:00 h. Farán unha presentación das respectivas entidades e compartirán as inquedanzas das dúas entidades e as ferramentas de traballo e interconexión entre os profesionais das palabras. Dúas visións desde as dúas beiras do Atlántico. Tamén na súa calidade de presidente sumarase á iniciativa da Fundación Manuel María Manuel María na túa voz, lendo o día 23 de abril poemas do autor homenaxeado co Día das Letras Galegas no Festival Internacional de Poesía organizado pola FILBA ás 18:00 h.
Pola súa banda, Ledicia Costas, vogal da AELG, participará o domingo 24 ás 16:00 horas no encontro “Pontes literarias sobre o Atlántico”.
Dentro do programa completo da delegación galega, destacamos as seguintes actividades para o sábado 23 de abril:
– 17:00 h. Encontro con Domingo Villar. Presentación da súa obra, acompañado por Claudia Piñeiro. No Stand.
– 18:00 h. Festival Internacional de Poesía. Con Cesáreo Sánchez Iglesias, que lerá textos de Manuel María. Recinto feiral.
– 19:00 h. Presentación de Escarlatina. A cociñeira defunta, coa presenza da autora, Ledicia Costas, publicado en Xerais. Stand.
– 20:00 h. Presentación e proxección de Dúas letras, de Fina Casalderrey, publicado por Galaxia. No Stand. Participa, xunto á autora, Víctor F. Freixanes.
– 20:00 h. Compostela Colateral: Ostrácia, lectura performática da obra de Teresa Moure, publicada por Através. Centro Cultural Matienzo (auditorio).
Domingo 24 de abril:
– 12:00 h. Inauguración da exposición Blanco Amor. La mirada y el deseo. Usina del Arte.
– 16:00 h. Pontes literarias sobre o Atlántico, con Ledicia Costas. Organizado pola Sociedad de Escritores y Escritoras de Argentina. Sala Faustino Sarmiento (Pavillón branco).
– 17:00 h. Presentación da tradución ao castelán de Uma Mãe Tão Punk, de Teresa Moure, publicada por Hoja de Lata. Stand.
– 18:00 h. Festiva Internacional de Poesía. Con Yolanda Castaño e Luís González Tosar. Recinto feiral.
– 18:00 h. Presentación de Un animal chamado néboa, de Ledicia Costas, publicado en Xerais. Stand.
– 19:00 h. II Recital A poesía ao servizo da paz: pola paz de Latinoamérica. Con Yolanda Castaño, Luís González Tosar, Manuel Rivas e Antonio Requeni, xunto aos cantautores César Isella, Enrique Llopis e Lorena Lores. Federación de Asociaciones Gallegas de Argentina. Teatro Bambalinas.
– 20:00 h. Presentación de A que altura está o ceo?, de Jorge Mira, publicado en Alvarellos. Xunto ao autor, participan Alberto Rojo e Henrique Alvarellos. Stand.
Igor Lugris e Pedro Casteleiro, finalistas no Glória de Sant’Anna
Desde o Portal Galego da Língua:
“Continuando a “tradição” desde que o certame foi aberto a galegos e africanos, Igor Lugris e Pedro Casteleiro estão entre os 8 finalistas do certame literário Glória de Sant’Anna 2016. O autor ganhador será anunciado próximo 11 de maio.
Igor Lugris é um dos finalistas com a sua última obra, Curso de Linguística Geral, publicada no passado mês de janeiro pola Através Editora. Comparte candidatura com o também galego Pedro Casteleiro com a obra Sefer Sefarad, publicada por Azeta Edicións.
A notícia chega um ano depois de Mário Herrero ter ganhado o certame de 2015 com a obra Da vida conclusa, editada por O Figurante Edicións. (…)”