A Coruña: presentación de Nântia e a Cabrita d’Ouro, de Concha Rousia

A cuarta feira 23 de xaneiro, ás 20:30 horas, na Livraria Suévia (Rúa Vila de Negreira, 32), da Coruña, preséntase Nântia e a Cabrita d’Ouro, de Concha Rousia, publicado en Através Editora. No acto, xunto á autora, participa Manuel Miragaia.

Susana Sánchez Arins: “Já nos tempos de Maria Castanha havia mulheres a rebelar-se contra a opressom”

Entrevista de Montse Dopico a Susana Sánchez Arins en Dioivo:
“(…) – Dioivo (D): A noiva é o navio é a história dumha viagem por mar. Mas semelha, em realidade, umha metáfora da viagem que é a vida: as suas dificuldades, os medos e as dúvidas, o amor e o desamor… Definiria-lo assim? (Nom pudem evitar pensar em Manuel António ao lê-lo…)
– Susana Sánchez Arins (SSA): A noiva e o navio é um livro que fala de amor e mar, como bem transparenta o título. Quigem fazer meu aquele tópico clássico do HOMO VIATOR, mas centrado no amor e mudando os caminhos polas rotas marítimas. Porque se algo tenhem em comum o amor e o mar é que ambos provocam dificuldades, medos, dúvidas, paixões e desamores. Mas em realidade essa foi a segunda escolha: a primeira foi linguística. No começo o que quigem foi apropriar-me dumha língua que me era desconhecida mas que é minha desde sempre, pois faz parte do património galego: a língua marinheira, neste caso do Mar da Arouça. E claro, sempre que alguém escreve em galego sobre o mar, indefectivelmente aparece Manuel António. E mais no meu caso, em que escrevo desde a outra banda do mesmo mar que ele habitou. Porém, dá-se um cruzamento curioso: Manuel António, no começo do século XX, literaturizou nos seus poemas o mar mais moderno da época, a navegaçom de altura, os pailebotes, vapores, guindastres, stocks e ortodrómicas; eu, no século XXI quigem dar entrada à navegaçom tradicional, a que hoje está em perigo de extinçom, abatida polo ferro e o poliéster. (…)
– D: Por outra parte, e no que diz respeito à evoluçom do teu modo de escrever desde o primeiro livro, manténs um estilo muito limpo, mas se calhar nom tam directo como no primeiro. Está como mais trabalhado… e tem ademais um tom um pouco irónico, nom é?
– SSA: Ui, a ironia penso que me acompanha desde que nascim… Acho que já havia ironia em [de]construçom. Em aquiltadas é provável que esteja mais presente e n’a noiva e o navio colonizou -porque foi umha ocupaçom inicialmente nom consentida- a voz que se expressa nas notas finais de cada capítulo. Se houvo mudança de estilo nom foi intencionada, porque sinto que esse é o que quadra comigo e nom busquei modificá-lo. Em realidade, a noiva e o navio foi escrito no último lugar ao tempo que revisava aquiltadas, e combinando as duas tarefas gostei de comprovar como alguns poemas poderiam fazer parte de um ou outro, ao tempo que outros textos pertenciam por força a um único lugar. Cada poemário é diferente e tem umha música pessoal, mas penso que se dá umha continuidade nos três que os identifica como meus. Se os dous últimos parecem mais trabalhados quiçá é porque ambos exigem certos conhecimentos para submergir-se em todos os seus matizes. Alguém que conheça a história das explorações marítimas ou as partes dumha dorna e todos os seus nomes, há sacar mais gosto d’a noiva e o navio que alguém sem esse acervo cultural; o mesmo acontece com o mundo do patchwork e a costura em aquiltadas. Porém, para mim nom fórom mais trabalhosos que [de]construçom, porque esses som materiais que tenho interiorizados e naturalizados.”

Valentim R. Fagim e José Ramom Pichel: “Nom há outra: ser galego tem de ser mundial”

Entrevista a Valentim Fagim e José Ramom Pichel no Portal Galego da Língua:
“Valentim Fagim e José Ramom Pichel som os autores de O galego é uma oportunidade, publicado por Através Editora. A tese central do livro, expressa no próprio título, aponta para o entendimento da língua galega como um recurso valioso que precisa de ser ativado neste momento histórico preciso.
– Portal Galego da Língua: Quais som as razões que vos levárom a defender esta ideia?
– Valentim Fagim: Todos os governos, hoje mais do que nunca, gostam de falar em termos de gestom e de eficácia. Deste ponto de vista, a prori tam neutro e inodoro, estamos certos que a gestom da língua galega na Galiza seria avaliado pola Moody´s como C, especulativo.
– José Ramom Pichel: Estamos acima de um tesouro, umha língua que é nossa (os galegos/as) mas também deles (brasileiros/as, portugueses/as, angolanos/as, etc.). Um tesouro que podemos decidir se é ou nom é mais operativo a nível internacional. E agora que as estatísticas de falantes som muito desalentadoras, é o momento de dar umha viragem à estratégia feita até agora. Temos de apostar por umha via norueguesa com duas estratégias para o nosso idioma, umha estratégia local (a oficial) e umha estratégia local e internacional (a reintegracionista). Ganhamos todos e todas. Entre 2014 e 2016, Brasil vai estar em todos os ecráns galegos, e provavelmente entrará em espanhol. De nós depende, que entre no seu jeito de falar o galego, conhecido internacionalmente como português. (…)”.

Vilaboa, Culleredo: presentación de A noiva e o navio, de Susana Arins e Mordida, de Eugénio Outeiro

A sexta feira 16 de novembro, ás 19:30 horas, no Pazo de Vila Melania (Vilaboa, Culleredo), preséntanse as obras A noiva e o navio, de Susana Sánchez Arins, e Mordida, de Eugénio Outeiro, publicadas por Através Editora. No acto participa tamén Mário Herrero.

Santiago: presentación de Nântia e a Cabrita d’Ouro, de Concha Rousia

A cuarta feira 7 de novembro, ás 20:30 horas, na Libraría Lila de Lilith (Rúa Travesa, 7), de Santiago, preséntase Nântia e a Cabrita d’Ouro, de Concha Rousia, publicado en Através Editora. No acto, xunto á autora, participa Marilar Aleixandre.

Vigo: presentación de Nântia e a Cabrita d’Ouro, de Concha Rousia

A sexta-feira 19 de outubro, ás 20:30 horas, na Libraría Cartabón de Vigo (Rúa Urzaiz, 125), preséntase Nântia e a Cabrita d’Ouro, de Concha Rousia, publicado en Através Editora. No acto, xunto á autora, participa José Gorís.