Compostela: actividades destacadas dos 15 e 16 de maio na Feira do Libro 2021

Os 15 e 16 de maio continúa a Feira do Libro de Santiago de Compostela (no Paseo Central da Alameda), organizada pola Federación de Librarías de Galicia, con horarios de 11:30 a 14:00 h. e de 17:30 a 21:00 h., cos seguintes actos literarios destacados dentro do seu programa para este fin de semana:

Sábado 15
12:00 h. Hortensia Bautista asina Bambán de vento, publicada pola Fundación EDMAIA.
13:00 h. Teresa Ríos asina Non estamos preparados para medrar, publicado por Urutau.
18:00 h. Victoria García (autora) e Laura Cortés (ilustradora) asinan As formiguiñas fiandeiras, publicado por Hércules.
19:00 h. Luís Rodríguez Cao asina As viaxes de Xurxo, publicado por Medulia.
20:00 h. Teresa Moure asina A tribo que conserva o lume, publicado por Através, e Sopas New Campbell, publicado por Cuarto de Inverno.
20:00 h. Susana Sanches Arins asina SuperUlex, publicado por Cuarto de Inverno.

Domingo 16
13:00 h. Ramón Sánchez asina Vagar de náuseas, publicado por Urutau.
18:00 h. Raquel Castro asina Dormente, publicado por Galaxia.
18:00 h. Ledicia Costas asina Os minimortos e A señorita Bubble. Baixo cero, publicados por Xerais.
19:00 h. Arancha Nogueira asina A mestra corremundos, publicado por Cuarto de Inverno, e #hastags para un espazo / confinamento agónico, publicado por Positivas.
19:00 h. Rocío Viéitez Ferro (tradutora) asina Mociñas, de Louisa May Alcott, publicado por Laiovento.
20:00 h. Daniel Salgado asina Os paxaros e outros poemas, publicado por Xerais.
20:00 h. Xosé Carlos Carracedo Porto asina Diario dun confinamento, publicado por Bolanda.

Gondomar: Semana do libro e a lectura, XIV Dar de ler coma quen dá de beber

Susana Arins: “A família é um dos piares dos regimes fascistas”

Entrevista a Susana Sanches Arins en Nós Diario:
“- Nós Diario (ND): Que queres dizer quando afirmas que “Manuel García Sampayo é exemplo de como a família, em quanto instituição, é a primeira célula de controlo e repressão no sistema franquista”?
– Susana Sanches Arins (SA): Pois exatamente isso. A família um dos piares dos regimes fascistas (família, deus, pátria). Reproduz no doméstico a estrutura do estado, com um patriarca que acusa, julga, premia e condena. Em muitas ocasiões, como no da minha família, não é preciso que intervenha a autoridade civil ou militar, porque já o senhor da casa se encarrega de tomar as medidas que sejam precisas. É especial o controlo sobre mulheres e sobre qualquer desvio da norma que se dê. Numa situação como a da pós-guerra, de pobreza sobrevida, ser expulsa da família era um risco que muitas não podiam correr, por simples supervivência.
– ND: Quando falas de que “O tio Manuel era falangista, dos maus, e nisso a família diferenciava-o do tio Ramón (García Sampayo), que era falangista dos bons”. Como se explica essa diferenciação e em que se fundamenta. Até que ponto o “falangista bom” não legitima um fascismo que em si não será mau nem bom, mas que dependeria do uso que se fizese dele?
– SA: A justificação familiar é clara: ao tio Manuel se lhe apõem mortes (assassinatos) e torturas. Ao tio Ramón não. Mas é justificação familiar, não minha. Na minha obra questiono essa diferenciação. Há um trecho, que pessoalmente adoro, em que levo a comparação com o regime escravagista, onde havia grandes proprietários que não maltratavam a sua servidume. Dão a ver que não é mau o sistema mas os elementos que abusam dele e do seu poder. E a realidade não é essa. O tio Ramóm ajudou alguma gente. Mas a outra não. E essa arbitrariedade, o não saber se vás ser beneficiário ou prejudicado, faz parte do sistema de terror imposto trás o golpe. As pessoas ignoravam se iam ser atacadas por um ou salvadas por outro. Um precisava do outro para manter a sua autoridade. (…)
– ND: O relato literário permitiu-che contar cousas que não permite o ensaio histórico [seique]? Como vês as diferentes linguages?
– SA: Acho que a estrutura narrativa permite dar entrada a emoções e reflexões que ficariam fora de um ensaio histórico. Acho que a voz narrativa, neste caso a da geração das netas, coloca uma distância emocional necessária para construir um discurso respeitoso com as vítimas ao tempo que introduz a reflexão sobre a transmissão da memória da guerra e como isso marcou as famílias. Eu achava de menos, noutras narrativas sobre o golpe e a repressão, dar espaço ao silêncios, aos tabus, às reviravoltas na construção da memória para manter a respeitabilidade das famílias e ocultar feitos indignos. Contar desde dentro complementa a visão ensaística, que é um contar desde fora, também essencial. (…)
– ND: Analisa uma dimensão difícil de quantificar e visibilizar que é a repressão das mulheres coa sua dimensão específica. Como vês estas dificuldades por tirar luz destes casos?
– SA: Há um problema básico: o silêncio já irremediável sobre esse tipo de repressão. As agressões sexuais não foram habitualmente verbalizadas. Estende-se sobre elas o tabu e mesmo um sentido respeito pela dignidade das vítimas. Não contar por não marcá-las mais. Conto com uma gravação de uma senhora de Meis, Mercedes Abal, que quando narra as agressões a uma vizinha, Manuela Abal “A Facheira”, só acerta a pronunciar a frase “ai, o que lhe fizeram!” repetidamente. A nós só nos fica essa pista. E agora é tarde. Quem podia contar morreu. Só podemos intuir, deduzir, supor. Saber o que aconteceu em verdade já não é possível. Mas conhecendo o uso das agressões sexuais como arma de guerra noutros conflitos bélicos, não é difícil imaginar que terão feito com esta e outras mulheres.”

Tabela dos libros. Novembro de 2020

Desde o blogue Criticalia, de Armando Requeixo:
“Velaquí a nova Tabela dos Libros que ofrece a lista de títulos que Francisco Martínez Bouzas, Inma Otero Varela, Mario Regueira, Montse Pena Presas e eu estimamos como máis recomendables entre os publicados nas últimas semanas.”

Fallo do Certame de poesía Filomena Dato 2020

Desde Apiario:
“Alegrámonos de anunciar que o xurado do Concurso de Poesía Filomena Dato, composto por Alejandra Pérez Máquez como presidenta, Susana Sánchez Arins, Yolanda Castaño e Dores Tembrás, reuniuse o 2 de outubro na casa consistorial para deliberar entre os 52 orixinais recibidos. Finalmente seleccionou o orixinal Ave do paraíso de Lorena Conde, que será publicado por Apiario na colección Filomena Dato.”

Escola de Escritoras-es. Obradoiro Literatura, un modo de estar na vida, impartido por Suso de Toro

O Obradoiro Literatura, un modo de estar na vida, impartido por Suso de Toro, contando nunha das sesións como autora convidada con Susana Sánchez Arins, é unha iniciativa da Escola de Escritores da AELG, co patrocinio e colaboración do Concello de Santiago.

– Como nos construímos como escritor@s.
– Como encontramos @ escritor/a que somos.
– Ética e estética de ser escritor/a, unha forma de estar, unha forma de ser.
– A palabra “literaturizada”.
– Os camiños para literaturizar.

CALENDARIO E INSCRICIÓN
– Días e horarios: sábados 5, 12, 19 e 26 de setembro; 3, 10, 17, 24 e 31 de outubro; 7, 14 e 21 de novembro, de 11:30 a 13:30 h.
– Máximo de 12 prazas para persoas maiores de 18 anos.
Inscrición, necesaria e gratuíta, no correo electrónico oficina@aelg.org
– As prazas asignaranse por orde de inscrición.
– O obradoiro desenvolverase na Casa Jimena e Elisa Fernández de la Vega (Rúa das Casas Reais, 8), de Santiago de Compostela.
No desenvolvemento desta actividade aplicaranse os protocolos sanitarios vixentes en cada momento.

O obradoiro enmárcase na Escola de Escritoras e Escritores da AELG, iniciativa que centra os seus esforzos en impartir, por concellos de todo o país, obradoiros con formatos e destinatarios diversos, nos que se abordan diferentes xéneros literarios e contidos. Trátase dunha iniciativa que, cos autores/as como guías, ten o obxectivo de transmitir a experiencia apaixonante do acto creador, tentando concienciar á sociedade do imprescindíbel que é a estimulación creativa na escrita e o seu papel complementario na formación do individuo. O proxecto aposta por ofrecer á mocidade un sistema lingüístico, literario e cultural propio no que asentar as súas raíces.

Información sobre protección de datos
A/O responsábel do tratamento é a Asociación de Escritoras e Escritores en Lingua Galega. A finalidade do tratamento é a prestación do servizo que se detalla na solicitude ou actividade organizada. A base legal do tratamento é o cumprimento dunha obriga contractual na prestación dun servizo. Os seus datos conservaranse unicamente durante os prazos de prescrición legalmente aplicábeis. Pódense comunicar os seus datos a terceiras/os organizadoras/es ou colaboradoras/es da actividade. No caso de solicitar certificado de asistencia, os seus datos comunicaranse ao/á impartidor/a da actividade. Pode acceder, rectificar, suprimir os seus datos e nos casos determinados opoñerse ao tratamento, limitar o seu uso ou portar a outra/o responsábel. Tamén pode solicitar a tutela da Axencia Española de Protección de Datos ou presentar unha reclamación ante a mesma.