A sexta feira 12 de decembro, ás 20:00 horas, no Liceo de Ourense (Rúa Valentín Lamas Carvajal, 5), preséntase o libro Conversas com Isaac Alonso Estraviz, de Bernardo Penabade, publicado por Através Editora. No acto, organizado pola A. C. Auriense, participan, xunto ao autor, Miguel R. Penas e Isaac Alonso Estraviz.
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Allariz: presentación de Conversas com Isaac Alonso Estraviz, de Bernardo Penabade
Vigo: presentación de Conversas com Isaac Alonso Estraviz
A sexta feira 4 de abril, ás 20:30 horas, na Libraría Andel de Vigo (Rúa das Camelias, 102), preséntase o libro Conversas com Isaac Alonso Estraviz, de Bernardo Penabade, publicado por Através Editora. No acto participan Isaac Alonso Estraviz, Bernardo Penabade, Miguel Penas e Alexandre Banhos.
A Coruña: presentación de Conversas com Isaac Alonso Estraviz
Conversas com Estraviz
Compostela: presentación de Conversas com Isaac Alonso Estraviz
Ourense e Trasmiras: presentación de Conversas com Isaac Alonso Estraviz
A sexta feira 17 de xaneiro, ás 20:00 horas, na Sala Vermella do Auditorio de Ourense, preséntase Conversas com Isaac Alonso Estraviz, de Bernardo Penabade, publicado por Através Editora. No acto, xunto ao autor e o proprio Isaac Alonso Estraviz, actuará o grupo Terra Morena.
O sábado 18 de xaneiro, ás 17:00 horas, terá lugar a presentación no Centro Cultural de Trasmiras.
Isaac Alonso Estraviz: “O objetivo da AGAL era fazer realidade o que todo o nacionalismo vinha defendendo: aproximar, até identificar, o galego na escrita ao português”
Entrevista de Montse Dopico a Isaac Alonso Estraviz en Praza:
“- Praza (P): Um livro [Conversas com Isaac Alonso Estraviz] que percorre tantos anos de uma vida não se faz em dois dias. Como foi o processo, como foram as conversas com Bernardo?
– Isaac Alonso Estraviz (IAE): Tiveram lugar em 2005. Naquela altura Bernardo era presidente da AGAL e eu secretário. Decidiu fazer-me umas entrevistas. Escolheu umas etapas da minha vida e elaborou umas perguntas que depois nalguns momentos iria mudando. Pegou numa gravadora e ia-me fazendo as perguntas e gravando o que eu lhe dizia. Foram bastantes horas. Terminou o grosso do trabalho no verão desse ano na sua casa de Burela. Segundo ele perguntava eu respondia sem prévia preparação. Como nalgumas respostas não estava seguro, andando o tempo foram esclarecidas e ampliadas. (…)
– P: Também participou, em Madrid, do associacionismo cultural galego. Teve relação com a gente de Brais Pinto, foi um dos impulsores de Lóstrego e participou da Irmandade Galega. Como o condicionaram as crises do nacionalismo galego o seu trabalho e ativismo naqueles grupos?
– IAE: Em Madrid os galegos só nos distinguíamos se defendíamos ou não a nossa língua e cultura. Tu eras galego e ninguém che perguntava pola ideologia política. Aí radicava o de poder entrar ou não em certos círculos. Sim que me condicionou, como me segue a condicionar atualmente. O que não sei é o quanto. Sou otimista hoje como quando tinha vinte anos. Mas nunca compreendi nem compreenderei jamais a capacidade dos galegos para se dividirem, subdividirem e estarem sempre nessa atitude. Enquanto não assumamos que só unidos podemos salvar Galiza, estamos a perder o tempo e atraiçoar a nossa pátria. (…)”