Arquivos da etiqueta: Associaçom Galega da Língua (AGAL)
Leitura continuada de A República dos Sonhos, de Nélida Piñón, os 3 e 4 de maio
André (Óscar Senra) | Os livros falam
O nosso Porto, um olhar a partir da Galiza (Carlos Taibo) | #OsLivrosFalam
A AGAL honra José Luís Rodríguez, Montero Santalha e Alonso Estravis
Desde Nós Diario:
“A Associaçom Galega da Língua (AGAL) nomeou en asemblea este domingo 19 de decembro como socios de honra os profesores José Luís Rodríguez, José-Martinho Montero Santalha e Isaac Alonso Estravis, fundadores e aínda membros activos da AGAL.
Pola mañá inaugurouse na presenza de representantes de diferentes colectivos e institucións unha placa conmemorativa para lembrar o acto fundacional cos nomes das 40 persoas que promoveron en 1981 a entidade. Foi no mesmo lugar en que naceu a AGAL hai catro décadas: o Centro Don Bosco de Santiago de Compostela. Alí se realizou en 1981 a primeira asemblea da Associaçom. Naquela data, sinala a entidade nun comunicado, 50 persoas botaban a andar un proxecto chamado a mudar o rumbo da lingua no que supuxo o comezo do movemento reintegracionista moderno e do desenvolvemento sistemático desta escrita.
Aliás, no interior do recinto enterraron unha cápsula do tempo con as avaliacións das persoas participantes sobre a situación actual da lingua galega e mais unha previsión da mesma en 2081. Ese é o ano no que se prevé abrir esta cápsula, a coincidir co centenario da AGAL. O contedor acolle así textos inéditos que só se darán a coñecer dentro de 60 anos.
A xornada continuou cun xantar en que interviron diferentes socias e socios fundadores para lembrar aquel momento fundacional e recoñecer o traballo de toda unha vida desenvolvido por José Luís Rodríguez, José-Martinho Montero Santalha e Isaac Alonso Estravis no seo do reintegracionismo. O proceso de fundación da AGAL foi impulsionado por un numeroso grupo de persoas, moitas delas discípulas de Ricardo Carvalho Calero. Xavier Alcalá, José Luís Rodrigues, Aracéli Herrero, Xosé Ramón Pena, José Martinho Montero Santalha, Maria do Carmo Henríquez Salido, Joám Trilho, X. Rodríguez Baixeras, António Gil, José Maria Monterroso Devesa, Joám Carlos Rábade Castinheira, Joaquim Campo Freire ou Manuel Miragaia Doldám aparecen como algúns dos nomes máis destacados daquel proceso, sinala a AGAL nun comunicado enviado aos medios.
Destacan desde a entidade que, “aínda que algúns deles se desvincularon do colectivo co tempo, sorprende como, logo de 40 anos de traxectoria, moitos continúan vencellados ao proxecto e á causa lusista, ademais de ser fundamentais no desenvolvemento doutros proxectos do movemento reintegracionista”.”
Compostela: Primeira leitura continuada do Scórpio, o 31 de outubro
I Encontro sobre a Língua na Galiza
“Propostas conjuntas da AGAL e a Xunta para o ano Carvalho Calero 2020”
Desde o Portal Galego da Língua:
“Na manhá do dia 14 de maio, derom-se a conhecer em conferência de imprensa as propostas do convénio entra a AGAL e o governo galego, nomeadamente através da Dirección Xeral de Políticas Culturais e pola Secretaría Xeral de Política Lingüística para a celebraçom do ano Carvalho Calero. Na linha de funcionamento habitual, o trabalho institucional para a homenagem do Dia das Letras Galegas fai-se em coordenaçom com umha instituçom ou familiar representante da pessoa homenageada, que para o caso de Ricardo Carvalho Calero, foi a AGAL.
No ato, guiado pola diretora deste meio, Charo Lopes, participarom Eduardo Maragoto, presidente da AGAL; Anxo Lorenzo, Director Xeral de Políticas Culturais da Xunta da Galiza; José Manuel Aldea, director de Ouvirmos, -empresa encarregada da exposiçom monográfica sobre Carvalho- e Valentín García, Secretario Xeral de Política Lingüística. Desculpou a sua ausencia por problemas técnicos Víctor Freixanes, presidente da Real Academia Galega.
Eduardo Maragoto começou agradecendo a disponibilidade para o trabalho comum: “Este convénio é um marco no relacionamento entre as pessoas que desejamos o melhor para a nossa língua, e nom há mada melhor para celebrar neste ano Carvalho Calero. E nesta fisolofia é que estám pensadas as atividades.” Para conseguir esta confluência Maragoto salientou o esforçom ativo em “abster-se de reinterpretar Carvalho desde posiçons de parte atuais: o que ides encontrar é um Carvalho que se explica a si mesmo desde os seus próprios textos”. Para o presidente da AGAL, as atividades estám pensadas para unir à cidadania en torno da figura de Carvalho, tanto na exposiçom, A Voz Presente, no documentário De Carballo a Carvalho, como nas seis unidades didáticas lançadas para o ensino. Por outra parte, fixo fincapé nos três eventos que ficarom adiados por causa da crise sanitária, o concurso literário Scórpio, o concurso musical “musicando a Carvalho Calero” e a leitura continuada de Scórpio. Fechou a sua intervençom fazendo um repasso virtual polos recursos da web carvalho2020.org que definiu como umha das melhores webs das pessoas homenageadas na história do dia das Letras.
Anxo Lorenzo, Director Xeral de Políticas Culturais da Xunta da Galiza, celebrou “poder apresentar com a AGAL a exposiçom itinerante, que de momento, se adianta em formato digital”. E ainda lamentando as dificulades do momento devido à crise do coronavirus, sinalou que: “A insuficiência deste momento, tem a fortaleza de fazer de Carvalho Calero 2020 o ano das letras galegas mais digital até hoje na história das letras galegas”. Esta condiçom, é para o Director Xeral de Políticas Culturais: “fazer da necessidade virtude, mais vai converter a Carvalho em pioneiro da necessária transformaçom digital”. Por outra parte, afirmou que “todas as atividades físicas serám reprogramadas a medida que as condiçons sanitárias e as restriçons públicas vaiam relaxando-se.” Também parabenizou os comisários da exposiçom: “pola condensaçom de conteúdos e por dar essa reflexom sobre a vida, obra e os aspectos fundamentais que Carvalho Calero aportou ao ámbito académico, de divulgaçom, linguístico, literário e também no debate sobre a normativa e qual deve ser a forma culta do galego”.
José Manuel Aldea, responsável de Ouvirmos, a empresa encarregada da produçom da exposiçom interviu para falar mais polo miúdo os detalhes de A voz presente que descreveu como “transparente”, por ter como ponto de partida a intençom de “dar-lhe voz ao próprio Carvalho, nom apenas através dos seus textos, mas também acompanhado com vídeos e audios”, destacando que “é a primeira vez que temos imagem e audio de calidade do homenageado”. E deu protagonismo neste logro ao labor dos comisários, “José Luís Rodríguez e Carlos Quiroga, professores da Universidade de Santiago de Compostela, quem figerom a seleçom dos materiais revisando toda a obra criativa e filológica de Carvalho”. Também comentou a estrutura do conteúdo: “há um bloco com a sua linha de vida, conformato por 6 paineis cronológicos com a sua linha de vida, que fai um paralelismo da sua vida física, intelectual e com a interaçom política e social do seu tempo, outro painel está focado no Carvalho filólogo e divulgador, outro dedicado à sua obra, mais um dedicado aos seus espaços vitais -com citas alusivas a Ferrol, Lugo e Compostela principalmente-, um outro painel exclusivo sobre o Carvalho reintegracionista, e finalmente um painel final intitulado “Carvalho, o intelectual honesto”, onde se descreve a sua participaçom na vida cultural, social e política do seu tempo.
Valentín García, Secretario Xeral de Política Lingüística, fechou as intervençons agradecendo a atitude da AGAL “por chegar a pontos de encontro e de entendemento para poder levar a cabo umha mui rica programaçom no ámbito deste convénio”. E acrescentou que “Por primeira vez na história a exposiçom de Carvalho vai estar presente fora da Galiza, em concreto em Portugal, dentro do ámbito da lusofonia”. E ainda, quixo reiterar a qualidade e interesse do material didático: “É um esforço tremendo, as unidades didáticas desenhadas pola AGAL, e a sua disponibilidade em formato digital, que se quadra neste momento som mais necessários que nunca para o professorado.” Ademais, rematou sinalando a importancia de Carvalho “nom só como autor das nossas letras, mas também estruturando-as, estabelecendo o cánone da nossa literatura.” Ainda, Valentín García considera que esta homenagem serve para achegar a figura de Carvalho a “ao público geral e também nos Centros de Estudos Galegos em mais de trinta cinco universidades de todo o mundo, aos centros galegos de todo o mundo, etc. que a partir de agora terám mais perto a Carvalho, às Letras Galegas e à língua galega”.
A conferência finalizou com umha única pergunta, formulada por um jornalista de El Correo Gallego, que consultou se “compartem a demanda de que a homenagem a Carvalho Calero tenha continuidade no 2021?”
Sobre esta questom Eduardo Maragoto comentou que os argumentos que que já manifestou publicamente pondo sobre a mesa as dificuldades do ensino para difundir e popularizar o homenageado, e acrescenta que a “extensom da homenagem a 2021 seria um gesto de apoio ao mundo cultural”. E até remarcou que “Carvalho Calero nom é um autor qualquer, os debates e os efeitos das suas propostas ainda se prolongam na atualidade, por isso ainda precisa mais calma e mais sossego para ser debatido.”
Finalmente, Anxo Lorenzo, Director Xeral de Políticas Culturais da Xunta da Galiza respondendo à pergunta comentou que: “os argumentos do presidente da AGAL som bastante claros e nesse sentido estamos vendo muitíssimos projetos culturais que se estám prolongando para o 2021”. E rematou declarando que “na minha opiniom, nom se estranharia nada que a RAG decidisse prolongar o ano Carvalho”.”
2020: As Letras Galegas do confinamento nun ano inédito
Artigo de Lois Alcayde Dans en Nós Diario:
“Ningún aspecto da vida cotiá galega escapa da influencia dunha pandemia que disolveu e adiou todos os actos físicos culturais en salas de exposicións, museos, cinemas e salas de concertos de toda Galiza. Tampouco escaparon as propias Letras Galegas. Aló polo 1987 o programa da TVG dedicado á difusión da cultura, A Trabe de Ouro, conducido por Víctor Freixanes, emitía unha entrevista ao profesor e escritor Carvalho Calero arredor da súa vida e obra, unha das poucas testemuñas televisivas do profesor e escritor ferrolán. Aquelas imaxes en catro terzos están hoxe, 33 anos despois, accesíbeis xunto con máis contido nas redes da Real Academia Galega.
A institución traslada a Nós Diario que quere manter, na medida do posíbel e atendendo ás recomendacións das autoridades sanitarias, as actividades programadas para un maio bizarro; un mes do que aínda descoñecemos se poderemos celebrar as nosas letras na casa ou á calor do sol na rúa: “O estado de alarma prevé nestes momentos o confinamento até o vindeiro 12 de abril, polo que se mantén en axenda tanto a celebración do pleno extraordinario da Real Academia Galega o día 17 de maio, como un acto previo de homenaxe ao labor de Ricardo Carvalho Calero como docente e como parte da resistencia galeguista na posguerra, programado para o 9 de maio no Colexio Fingoi de Lugo”, di a este medio Iolanda Casal, encargada da comunicación da institución.
O seu presidente, Víctor Freixanes, recalca esta situación “excepcional” que supón a pandemia para a programación regular da calquera institución cultural, un contexto de revolución da axenda “tan extraordinario que é difícil de prever” pero ao cal, incide, “buscaráselle unha solución axeitada”. Entidades como o Consello da Cultura Galega tamén tiveron que adiar contidos do Día das Letras Galegas, como é a presentación dunha composición musical o 16 de maio, aprazada. O Consello está a subir á web iniciativas dixitais como un especial web arredor de Carvalho Calero e unha páxina con contidos de balde do audiovisual, en colaboración coa CRTVG.
A RAG viuse na obriga de pospoñer varios actos por mor do coronavirus, entre eles un marcado para o pasado 25 de marzo e dedicado ao labor de Calero como dramaturgo, coordinado por Santiago Fernández, co-director xunto ao actor Manuel Lourenzo de Casa Hamlet, na Coruña. A homenaxe, que tamén tiña a finalidade de celebrar o Día do Teatro, foi adiada para os vindeiros meses do ano e atópase aínda sen data fixa. A Academia incide en que os actos previos á fin da emerxencia vixente serán tamén reprogramados nos vindeiros meses cando a situación volte á normalidade, cos ollos postos no outono. Será nesa estación cando teña lugar o tradicional simposio arredor do autor na sede da academia na coruñesa rúa Tabernas, un acto que, aseguran, confían en que non se vexa alterado.
Casal pon o foco na actividade que a institución está a facer nestes momentos en redes sociais e na súa web con contidos “para o diálogo co público de distintas idades”, informa. Así mesmo, a RAG traslada a este medio que “reforzará” ao longo das semanas previas ao 17 de maio a publicación de “contidos divulgativos” relacionados coa figura de Carvalho Calero; “estamos estudando varias opcións, entre elas o redescubrimento de contido audiovisual ao redor do autor”, di o seu presidente, Víctor Freixanes. Os contidos están dispoñíbeis en academia.gal, o Portal das Palabras e unha web dedicada ás nenas e nenos, primaveradasletras.gal: “Ofrecemos materiais para crianzas de infantil e primaria sobre a vida e a obra de Carvalho Calero”, engade Casal.
O espazo virtual, igual que en máis eidos da cultura galega nestes días, é e vai ser fogar para varias iniciativas relacionadas tamén coas crianzas. A Academia presenta o seu concurso anual “Contádenos o voso Día das Letras”, que, traslada, vai ampliar o seu prazo de presentación e non descarta efectuar cambios nas súas bases se se prolonga o confinamento.
O presidente da Associaçom Galega da Língua (AGAL), Eduardo Maragoto, en declaracións a este medio, afirma que todas as actividades fican pendentes da decisión tomada polo Consello de Ministros a respecto da probábel prolongación do estado de alarma até o 26 de abril, “faremos un consello para decidir que actividades podemos celebrar e cales quedan pendentes”. Salienta Maragoto que a AGAL xa fixo actividade previa: “Temos moitísimos proxectos en andamento. Levamos editados catro libros de Calero, unha antoloxía de poesía, outra de reflexión lingüística… imos editar tamén unha banda deseñada dirixida ao público adolescente e imos facer unha edición conmemorativa de Scórpio”.
Dentro da súa programación, aínda sen data de lanzamento, hai exposicións e lecturas públicas. O presidente de AGAL apela á prudencia a respecto das decisións no futuro que poidan afectar á celebración das Letras Galegas, mais transmite que está enriba da mesa a proposta de que o Día das Letras Galegas sexa adiado para 2021: “Existe a posibilidade de adiar todos os actos para o comezo do seguinte ano lectivo, é dicir, no outono, trasladando os eventos do aniversario de Calero, en outubro, para 2021. Imos agardar a ver se se prolonga ou non o estado de alarma”.
A Consellaría de Cultura, preguntada a respecto das celebracións en homenaxe a Carvalho Calero, transmite a Nós Diario o aprazamento da exposición “A voz presente”, de AGAL-Ouvirmos, no Auditorio da Galiza, en Compostela. Desde a Consellaría sinalan que manteñen a comunicación coa Academia en relación ao 17 de maio e, engaden, non hai cambio previsto de momento e lembran que na web hai actividades como “As miñas primeiras letras galegas”, no Portal da Lingua Galega.”
“Xoán Costa, cos pés na terra”
Entrevista de María Obelleiro a Xoán Costa en Sermos Galiza:
“(…) – Sermos Galiza (SG): Coñece de primeira man Carvalho Calero. Que destaca das súas múltiplas facetas? Que supuxo para vostede o contacto de perto con el?
– Xoán Costa (XC): Coñecino primeiro como profesor. Despois traballei con el, sobre todo na definición da revista Agália. Destacaría del, primeiro, o seu pouco afán de protagonismo. Tamén destacaría a coherencia de pensamento, que era total e que nunca o levou a renunciar aos seus principios ideolóxicos, aínda que os tivese que adecuar ás circunstancias do momento. El prefería pór diante de todo a visibilidade da causa que defendía a ser protagonista principal dela. Vese perfectamente nas cartas a Fernández del Riego. Aí deixaba ver como era necesario constituír grupos de presión que influísen na Academia para levala cara a un determinado sentido na defensa da lingua e da literatura ou a idea de influír no sistema educativo coa edición de materiais alén dos clásicos libros de texto. Despois de Agália coincidín moito con el na preparación da edición de Cantigas de amigo e outros poemas (1980-1985).
– SG: Participou moi activamente nos inicios da Associaçom Galega da Língua (AGAL), nun momento en que estaba moi candente o debate da normativa. Tamén foi autor de varias gramáticas.
– XC: Cando se fundou a AGAL eu estaba en Lisboa, polo que o meu carné de socio é posterior. Como membro da AGAL estiven na Comisión de Redacción do Estudo crítico das Normas ortográficas e morfolóxicas do idioma galego. Tamén participei na redacción do Prontuário Ortográfico Galego. Era o tempo en que ten lugar a primeira polémica relativa á norma. O reintegracionismo mantivo unha posición moi forte contraria ás normas ILG-RAG (Instituto da Lingua Galega-Real Academia Galega), posición expresada desde o ponto de vista teórico mais tamén desde o ponto de vista do uso, sobre todo no ensino. Foi ese o primeiro paso do que foi a normativa de mínimos. Case todos os libros de texto que tiveron impacto no ensino foron publicados baixo esa norma da Asociación de Profesores de Lingua e Literatura, en cuxa primeira asemblea Carvalho pronunciou a conferencia de clausura. Creo que a batalla normativa non se inclinou da parte da norma oficial até que a Administración conseguiu implantala no ensino.
– SG: Desde 2001 preside a AS-PG. Que representa para o ensino galego?
– XC: Sen dúbida ningunha, a AS-PG supuxo poñer diante da sociedade a evidencia de que as galegas e galegos temos particularidades específicas que deben ser representadas no ensino. As orixes da AS-PG remóntanse ás xornadas, interrompidas pola Garda Civil, que se ían celebrar no santuario dos Milagres de Maceda, auspiciadas por Francisco Carballo. Falamos de 1976. De alí xurdiu o primeiro sindicato de profesores de ensino, a UTEG (Unión de Traballadores do Ensino da Galiza) e a AS-PG, que desenvolveu un traballo centrado primeiramente na formación do profesorado para o adaptar ou o situar nas técnicas pedagóxicas que os tempos demandaban. Tamén se ocupou de traballos máis sociais, como conferencias para pais e nais. Editamos materiais que non foron acollidos por outras editoras, como os libros de Francisco Rodríguez sobre Rosalía, e discos dos nosos autores e autoras; convocamos concursos de relato oral e de vídeo; organizamos semanas do libro e da lectura. De feito, a primeira xornada de formación en Tecnoloxías da Información e a Comunicación (TIC) para o profesorado organizounas a AS-PG en Pontevedra. E a Historia da Literatura Galega. (…)
– SG: Dirixiu Agália nos seus comezos, colaborou en A Nosa Terra, participou do nacemento de Sermos Galiza, onde é presidente do Consello de Administración, ademais de conselleiro delegado. Que representa para vostede o xornalismo galego?
– XC: A miña participación en A Nosa Terra era como representante da AS-PG en tanto que esta entidade formou parte do capital social da empresa. Na Agália asumín a coordinación e a dirección nos primeiros números e agora, Sermos. O xornalismo galego é unha necesidade que este país aínda non asumiu de maneira axeitada. Unha sociedade normal ten que estar informada na súa propia lingua e para iso son imprescindíbeis medios de comunicación que respondan tanto a criterios lingüísticos como a unha óptica galega. No caso galego, non se chegou a cubrir esa demanda, malia que o xornalismo galego arranca no século XIX. Na actualidade aínda estamos carentes dese medio que nos informe a diario e en papel. E digo en papel porque, a pesar de ser a forma máis tradicional, é a que segue a ter máis credibilidade. Estou en Sermos Galiza porque acredito en que é un proxecto imprescindíbel para o desenvolvemento do país. (…)”