A Coruña: presentación de Cartafol de soños, homenaxe a Celso Emilio Ferreiro

O venres 21 de setembro, ás 20:00 horas, no local da Asociación Cultural Alexandre Bóveda (Rúa Olmos, 16-18, 1º) da Coruña, preséntase o libro Cartafol de soños, homenaxe a Celso Emilio Ferreiro no seu centenario (1912-2012), en que participaron Isaac Alonso Estraviz, Xosé María Álvarez Cáccamo, Carmen Blanco, Vicente Araguas, Darío Xohán Cabana, Margarita Ledo Andión, Lois Diéguez, Xesús Rábade Paredes, Ánxeles Penas, Claudio Rodríguez Fer, Alberte Suras e Luz Pozo Garza, xunto coa colaboración gráficas de Felipe Senén. No acto, onde estarán presentes grande parte dos autores, haberá unha actuación musical de Xiana Lastra.

Allariz: presentación de Santos Júnior e os Intelectuais Galegos, de Isaac Alonso Estraviz

O sábado 24 de marzo, ás 20:00 horas, no Fogar dos Maiores (Campo da Barreira, 3) de Allariz, preséntase Santos Júnior e os Intelectuais Galegos, de Isaac Alonso Estraviz, publicado pola Fundaçom Meendinho.

Ourense: presentación de Santos Júnior e os Intelectuais galegos, de Isaac Alonso Estraviz

O mércores 7 de marzo, ás 19:00 horas, no Museo Municipal de Ourense (Rúa Lepanto), preséntase Santos Júnior e os Intelectuais galegos, de Isaac Alonso Estraviz, publicado pola Fundaçom Meendinho. Crónica da presentación en Torre de Moncorvo, Portugal no Portal Galego da Língua.

Santiago: 30º aniversário da AGAL, o sábado 5 de novembro

“O sábado 5 de novembro a Associaçom Galega da Língua (AGAL) celebra no Museu do Povo Galego, em Santiago de Compostela, o ato comemorativo do 30º aniversário da entidade reintegracionista. A receçom aos assistentes será às 11:00 horas, e a partir das 11:30 invervirám diferentes pessoas que explicarám nas suas próprias palavras diferentes aspetos da história da associaçom e da atividade realizada nas últimas três décadas. O ato encerrará contra as 13:00 horas com degustaçom de aperitivos e bebidas. Por enquanto, já confirmárom a participaçom no ato perto de um cento de pessoas. Além disso, representantes de diferentes entidades também anunciárom a presença de representantes institucionais.
Na mesma data, mas já ao meio-dia, haverá umha homenagem aos sócios da AGAL e membros da Academia Galega Isaac Alonso Estraviz e José-Martinho Montero Santalha. Decorrerá a partir das 14:15 h. no Restaurante O 16, mesmo ao pé do Museu do Povo Galego. Devido à lotaçom limitada, já nom é possível reservar vaga, e mesmo foi estabelecida umha lista de espera. Ao redor de meio cento de pessoas tributarám-lhes a sua admiraçom e afeto a estes dous vultos do reintegracionismo.
Também como parte das atividades do 30º aniversário da associaçom, o Conselho da AGAL promove um concurso para eleger o novo logótipo de entidade reintegracionista. As pessoas interessadas em participar têm até 17 de novembro para enviar as suas propostas. (…)” Vía Portal Galego da Língua.

Isaac Alonso Estraviz: “Os inimigos da Galiza são, infelizmente, os próprios galegos”

Entrevista a Isaac Alonso Estraviz en Galiza Livre:
“(…) – Galiza Livre (GL): Como membro da AGLP, que supom para a Galiza a inclusom do seu léxico nos dicionários comuns? Dá a impressom de que todo o trabalho militante da AGLP está a deixar nas últimas datas um cúmulo de fitos históricos dos que nem somos conscientes.
– Isaac Alonso Estraviz (IAS): Esse léxico galego que se está a introduzir nos dicionários portugueses e brasileiros, ainda que pareça estranho, existe também em Portugal e no Brasil. Só muito poucas palavras parecem exclusivas da nossa zona.
– GL: Viajando no tempo, você participou na reuniom do Acordo Ortográfico do Rio de Janeiro em 1986, graças às gestons de Guerra da Cal. Como lembra aquele acontecimento? Vê mais cumplicidade por parte do Brasil para a entrada da Galiza na lusofonia do que de Portugal?
– IAL: Aquele acontecimento teve muita mais importância da que se pensa. E a nós, os galegos de Irmandades da Fala, deve-se-nos muito. O Acordo era entre Portugal e Brasil. Os portugueses prescindiam dos países africanos de língua portuguesa. Nós fomos os que prisionamos para que fossem convidados todos os países de língua portuguesa conhecendo as consequências que de não os convidar iam seguir-se. Além disso, eu mesmo lhe recordei ao representante português de como um africano falara no Congresso da Língua Portuguesa no mundo, celebrado em Lisboa no ano 1983, depois de uma hora falando, foi aplaudido por todos durante quinze minutos e de como depois ainda continuou por mais de meia hora. Em princípio e como convidados, parecia que nós o íamos ter fácil. Mas não foi assim. A Galiza esteve presente polos brasileiros que aceitaram a nossa Comissão pagando todas as despesas que o tal evento provocava. Numa das primeiras reuniões na sala da Academia de Letras do Rio eu disse que me explicassem por que, sendo nós originários do território onde nasceu a língua cuja normativa estávamos a elaborar não estávamos como eles com pleno direito. Os portugueses ficaram com a boca aberta e os brasileiros assumiram a realidade ali levantada. Intervimos em todo momento e votamos como todos eles. O de convidados ficou esquecido. Por parte do Brasil nunca houve problemas em nenhum momento. Mesmo há intelectuais brasileiros que prefirem falar em galegofonia em vez de lusofonia. Mas isso não tem a mínima importância e nesta altura seria embaraçoso andar mudando de nomenclaturas. Acho que todo o mundo conhece como são recebidos Carlos Núñez, Uxia Senlle, etc. Uma língua não tem proprietários individuais, ela é de todos os que a falam. (…)”.

Santiago: I Colóquio Guerra da Cal

A Academia Galega da Língua Portuguesa organiza o I Colóquio Guerra da Cal dentro dos atos do centenário do nascimento do professor ferrolano. O evento terá lugar os dias 11 e 12 de outubro em Santiago de Compostela, na Fundação Caixa Galicia com a participação de 20 oradores da Galiza, Portugal e Brasil. O Colóquio inclui-se no programa do centenário de homenagem ao professor ferrolano. As inscrições, gratuítas, podem realizar-se no endereço secretaria@academiagalega.org indicando nome, profissão, correio-e, endereço de contato e telefone. O programa é o seguinte:

3ª feira, 11 de outubro

1ª Sessão
10:00 h. Abertura do secretariado e entrega de materiais
10:30 h. Abertura do colóquio. José-Martinho Montero Santalha, Presidente da Academia Galega da Língua Portuguesa.
10:30-11:15 h. Orador 1: Joel Gomes: A amizade de Ernesto Guerra da Cal com Federico Garcia Lorca e os Seis Poemas Galegos. Debate posterior.
11:30-12:15 h. Orador 2: Carlos Durão: Guerra da Cal entre nós. Debate posterior.
13:00-13:45 h. Orador 3: Enric Ucelay-Da Cal: Uma lembrança em três episódios. Debate posterior.
2ª Sessão
17:00-17:45 h. Orador 4: Maria do Carmo Henríquez Salido: Ernesto Guerra da Cal ao longe. Debate posterior.
18:00-18:45 h. Orador 5: Xosé Luís Franco Grande: A poesia de Guerra da Cal. Debate posterior.
19:00-19:45 h. Orador 6: José Luís Do Pico Orjais: Ernesto Guerra da Cal e a Música. Debate posterior.
20:00 h. Encerramento da Sessão.

4ª feira, 12 de outubro

3ª Sessão (III Seminário de Lexicologia)
10:00 h. Abertura do secretariado.
10:30-11:45 h. Orador 7: José-Martinho Montero Santalha: Problemática do léxico galego. Debate posterior.
11:30-12:15 h. Orador 8: Evanildo Bechara: Acordo Ortográfico: O interior e o exterior. Debate posterior.
13:00-13:45 h. Orador 9: João Malaca Casteleiro: A norma galega do português e a Lusofonia. Debate posterior.
4ª Sessão (III Seminário de Lexicologia)
16:15-17:00 h. Orador 10: José Pedro Ferreira: O Vocabulário Ortográfico do Português: critérios, ferramentas e resultados. Debate posterior.
17:15-18:00 h. Mesa redonda 1: Léxico da Galiza, Dicionário Estraviz, Perspetivas da Norma Galega do Português. Participantes: Isaac Alonso Estraviz, Carlos Durão, António Gil Hernández. Debate posterior.
18:15-19:15 h. Mesa redonda 2: Apresentação do Arquivo Digital da AGLP. Lançamento de publicações da Coleção Clássicos da Galiza: Queixumes dos Pinhos, edição de Ângelo Brea e Cantos Lusófonos, edição de José Luís do Pico Orjais; Boletim da AGLP, n.º 4. Participantes: Ângelo Brea, Ernesto V. Souza, Vítor Lourenço, Celso Álvarez Cáccamo. Debate posterior.
19:30 h. Encerramento do colóquio.

Reseña posterior de Carlos Durão aquí (agradecemos ao autor o envío da información).