2º Concurso Trapiche de Contos e Poemas, desde Brasil

Desde a Editora Nordeste Cartonero:
“A Editora Nordeste Cartonero convida poetas e escritores de toda a aldeia global que escrevem em Língua Portuguesa ou em galego, a participarem de sua convocatória literária 2º Concurso TRAPICHE de contos e poemas. Este ano, serão aceitas inscrições de poemas e narrativas visuais, além dos gêneros escritos. O regulamento se encontra na página da Editora Nordeste Cartonero no Facebook, em postagem no endereço seguinte:
Regulamento
1 – Participantes
Escritores e poetas com idade a partir de dezoito anos de idade, residentes de qualquer parte. Só serão aceitas produções cujos textos escritos estejam no idioma português ou galego.
2 – Inscrições
O livro de versos ou contos deverá ser produzido em língua portuguesa ou em galego, salvo expressões ou palavras de outras línguas justificadas literariamente e com contexto possível de ser compreendido nessas línguas. Também poderão ser inscritos poemas visuais, fotomontagens, a técnica da collage e pequenas narrativas sem palavras (tirinhas/ faixas horizontais de banda desenhada). Usamos a definição de Hugo Pontes para o termo “poema visual”: “O poema visual caracteriza-se por valorizar a imagem como entidade universal. A palavra, no caso, é muito bem explorada e colocada, compondo um todo harmônico capaz de permitir ao ‘leitor’ – aquele que lê e vê ou só vê – uma infinidade de leituras, de acordo com o nível do seu conhecimento, experiência de mundo, cultura e escolaridade.” (Fonte: goo.gl/ada21t). Usamos a definição de Antônio Miranda para collage: “O material colado é a palavra em diferentes tipos de letra. Se o uso desse procedimento composicional é emprestado para sublinhar os aspectos visual-plásticos submergidos em materiais considerados antiestéticos para a arte, na poesia futurista e dadaísta como em todo o resto da poesia que usa esse mesmo procedimento, o mesmo efeito faz o poema abordar preocupações visuais, esvaziando o aspecto semântico do sinal verbal ao submetê-lo a uma dominante visual” (Fonte: goo.gl/rBCBGf). Usamos a definição de Paulo Ramos para “tirinhas”: “A expressão é uma tradução de “comic strip”, importada dos Estados Unidos nas primeiras décadas do século passado [dezenove] junto com as produções em quadrinhos que vinham de lá. De forma bastante resumida, seriam produções marcadas por um desfecho inesperado, tal qual uma piada” (Fonte: RAMOS, Paulo. Tira ou tirinha? Um gênero com nome relativamente instável. goo.gl/Vpfum1). Para participar do concurso, cada candidato deve seguir os seguintes critérios:
a) curtir a página da Editora Nordeste Cartonero no Facebook, compartilhando a postagem de nossa convocatória literária em modo público;
b) as inscrições serão realizadas através do envio de mensagem eletrônica (e-mail) para nordestecartonero@bol.com.br, com o título da mensagem: “Inscrição para o 2º Concurso Trapiche de Contos e Poemas”. Os textos concorrentes deverão estar em documento anexo à mensagem, e não copiados e colados no corpo dela, sob pena de exclusão do autor inscrito. Os concorrentes participarão com apenas um livro de versos ou narrativas curtas. Serão excluídos os autores que inscreverem mais de um livro;
c) para os participantes com livro de versos (gêneros diversos/ poemas visuais/ fotomontagem/ collage), o livro não deverá exceder vinte composições, sendo que para os versos escritos, cada um contendo uma extensão entre dez e cinquenta versos, digitados em formato A4, Times New Roman, tamanho 12 e espaço 1,5 (escrito no editor de texto Word 2010 ou anterior, ou editor LibreOffice);
d) para os participantes com livro de contos (narrativas breves), o livro não deverá exceder dez contos, cada conto com até cinco páginas em A4, Times New Roman, tamanho 12 e espaço 1,5 (escrito no editor de texto Word 2010 ou anterior, ou editor LibreOffice). Para livros no gênero “tirinhas”, serão admitidas narrativas na quantidade de cinco tirinhas por página, cada quadro das tirinhas com 5 (cinco) centímetros quadrados;
e) os textos deverão ser originais e inéditos em quaisquer meios, sejam impressos, eletrônicos ou em outros formatos;
f) na segunda edição do Concurso Trapiche de Contos e Poemas, a Editora Nordeste Cartonero privilegia “a cidade e o território” como tema, lugar de pertencimento, de identidade cultural, de conflitos e diálogos, de naturais e estrangeiros que a elegeram para viver, de exclusão e inclusão, de dentro e fora. Utilizamos as palavras do geógrafo brasileiro Milton Santos (no livro O Brasil: território e sociedade no início do século XXI), para definir o conceito de “território”: “O território, tanto quanto o lugar, são esquizofrênicos, porque de um lado acolhem os vetores da globalização, que neles se instalam para impor sua nova ordem, e, de outro lado, neles se produz uma contraordem, porque há uma produção acelerada de pobres, excluídos, marginalizados”.
g) os autores deverão ficar atentos à correção e revisão estilística e gramatical de seus textos, sendo avaliados os critérios de liberdade artística quando se desviarem propositalmente da modalidade escrita padrão da língua, quanto à presença de textos escritos;
h) O arquivo com os textos a ser enviado anexo à mensagem por e-mail (Endereço Eletrônico) deverá ser inscrito sob pseudônimo, com o título da obra. No corpo da mensagem de e-mail, o concorrente deverá digitar: nome completo; lugar e data de nascimento; número de cédula/bilhete de identidade (documento nacional de identificação civil); pseudônimo (nome fictício); nome da cidade e país onde reside; número de telefone para contato via WhatsApp [somente nos comunicaremos em língua portuguesa]; e-mail pessoal; pequena biografia com informações sobre o autor; fotografia do autor em arquivo no formato JPEG anexa à mensagem;
3 – DATAS DE INÍCIO E ENCERRAMENTO
Cada participante poderá inscrever seu livro de poemas/ poemas visuais/ fotomontagem/ collage ou de contos/ tirinhas a partir do dia 1º de agosto de 2018. A data de término do concurso ocorrerá no dia 30 de novembro de 2018, sendo aceitas postagens por e-mail até às 23h59 (horário de Brasília).
4 – SELEÇÃO
Os livros inscritos serão submetidos a uma seleção interna da Editora Nordeste Cartonero, que analisará, além dos critérios estilísticos e gramaticais acima mencionados, a criatividade, originalidade e respeito aos direitos humanos, ainda que os autores se valham da ironia e de linguagem metafórica ampla como expediente da denúncia contra abusos a quaisquer minorias políticas e de outros tipos. Apenas uma obra será selecionada como vencedora do 2º Concurso TRAPICHE de contos e poemas. O autor será avisado pelo e-mail de sua inscrição sobre a seleção de sua obra.
A Editora Nordeste Cartonero poderá publicar outras obras não selecionadas no concurso em momento posterior, pelas quais procurará os respectivos autores para solicitar sua autorização, sob as mesmas condições de respeito à autoria e demais cláusulas apontadas acima sobre publicação.
5 – DA NÃO PUBLICAÇÃO
A Editora Nordeste Cartonero pode decidir não selecionar nenhum dos textos, por ausência de critérios de qualidade suficientes.
6 – PUBLICAÇÃO DA OBRA SELECIONADA
A obra selecionada como vencedora do 2º Concurso TRAPICHE de contos e poemas será editada e impressa no primeiro semestre de 2019, a qual serão entregues 10 (dez) exemplares ao autor na cidade/país onde reside, através da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos. A Editora Nordeste Cartonero será responsável pela edição, diagramação e capas dos exemplares do livro selecionado. O autor deverá copiar em novo arquivo em Word ou OpenOffice nas versões acima mencionadas, a seguinte autorização para publicação do livro:
“Eu,_________________________________________________, identidade/ documento nacional de identificação civil número________________, em caso de ser selecionado no 2º Concurso TRAPICHE de contos e poemas, autorizo a Editora Nordeste Cartonero a diagramar, editar e publicar meu livro intitulado________________________________.”

Editora Nordeste Cartonero”

Compostela: “Castelao maxistral. A boa obra ao mestre honra”

Desde a Cidade da Cultura:
“O 5 de outubro inauguramos no Museo Centro Gaiás da Cidade da Cultura Castelao maxistral, unha homenaxe ao papel dos mestres e mestras de Galicia e ao importante labor que fixeron —nunha época (1900-1936) de gran precariedade de medios no ensino e sen material pedagóxico— para intentar mudar esta situación e acadar unha maior alfabetización da poboación e, sobre todo, que as clases sociais máis desfavorecidas tiveran tamén acceso á educación, e en galego.
Deste xeito, este proxecto expositivo — comisariado polo historiador e vicepresidente da Fundación Castelao, Miguel Anxo Seixas Seoane— céntrase, por unha banda, en recrear a situación do ensino en Galicia nesa época —principios do século XX ata 1936— e por outra, en pór en valor os avances que se realizaron grazas ao esforzo e implicación persoal enorme destes docentes para asentar as bases da educación pública tal e como hoxe a coñecemos, cunha transformación con ideas pedagóxicas renovadoras que se viu truncada co estoupido da Guerra Civil.
O eixe desta exposición é a primeira mostra en Galicia da simbólica pintura de Alfonso Daniel Rodríguez Castelao, A derradeira leición do mestre (1945), e elixiuse a Cidade da Cultura de Galicia como sede. Esta obra consérvase no Centro Galicia de Buenos Aires, cidade na que foi realizada polo autor, e nunca ata agora tiña saído desta institución. A pintura, de dous metros de altura, baséase na estampa n.º 6 do libro Galicia mártir publicado por Castelao en 1937. O tema é o do mestre asasinado na Guerra Civil española ante uns nenos que se laian conmocionados. Unha escena tráxica chea de tristeza e denuncia. As descricións desta obra apuntaron o paralelismo entre o fusilamento do mestre e o do seu amigo, o intelectual Alexandre Bóveda, o 17 de agosto de 1936.
Castelao maxistral recolle este testemuño e contextualiza a situación do ensino en Galicia en tempos da República e incide na importante tarefa e o grande interese de Castelao a prol dunha educación en Galicia: libre, universal e en galego, da que foi un acérrimo defensor. Precisamente, débese salientar que Castelao maxistral é o primeiro proxecto expositivo que recolle todos os debuxos (40) que o artista de Rianxo lle dedicou ao ensino obrigatorio, que na época era ata os 9 anos de idade.”