Arquivos do autor: asociacionescritoras-es
Compostela: presentación de Galegocalantes e galegofalantes, de Carlos Callón e debate posterior sobre a lingua galega
O martes 16 de maio, ás 20:30 horas, na Libraría Pedreira (Rúa do Home Santo, 55), en Santiago de Compostela, preśentase Galegocalantes e galegofalantes, de Carlos Callón, publicado por Xerais. Posteriormente haberá un debate sobre “Actualidade e porvir da lingua galega”.
A Coruña: presentación de Bibliópatas e fobólogos, con Emma Pedreira
Ramón Loureiro: “Os libros de Casares son mellores en cada nova lectura. É un clásico”
Entrevista a Ramón Loureiro na Real Academia Galega:
“(…) – Real Academia Galega (RAG): Que características pensa que definen mellor o legado de Carlos Casares?
– Ramón Loureiro (RL): Casares foi, na miña opinión, unha das figuras centrais da Galicia do século XX. Creo que non esaxero se digo, e en voz ben alta, que sen Casares Galicia sería hoxe completamente distinta. El fixo que o noso país acabase por ser infinitamente máis grande nos corazóns que nos mapas. Non traballou para si, senón para que existise un futuro. Homes coma Carlos, eses homes que fan posible o milagre, dan a medida da verdadeira grandeza dun país.
– RAG: Cales son, ao seu xuízo, as súas achegas de maior interese?
– RL: Casares, como todo o mundo sabe, traballou en ámbitos moi diversos. Estivo sempre, sen pedir nada a cambio, alí onde o necesitaban. Particularmente, eu valoro sobre todo o seu legado literario, o seu labor como escritor, pero non se pode obviar tampouco a importancia de todo canto fixo á fronte da editorial Galaxia, na presidencia do Consello da Cultura, como mestre, no Parlamento -onde tanto traballou para normalizar a situación do galego- e, por suposto, como firme defensor da liberdade.
– RAG: Que pegada coida que deixou na cultura galega?
– RL: A min paréceme que a pegada que Carlos deixou na cultura galega é tan grande que aínda nos falta perspectiva para vela na súa verdadeira dimensión. Resúltame prácticamente imposible imaxinar a cultura galega do pasado século sen Casares. El foi unha auténtica ponte, en si mesmo, entre a tradición e a modernidade. E sempre será un clásico. (…)”
Entrevista a Vítor Vaqueiro
Entrevista a Vítor Vaqueiro en Palavra Comum:
“(…) – Palavra Comum (P): Como entendes o processo de criação artística, em geral?
– Vítor Vaqueiro (VV): Pergunta complexa esta. Penso que, em qualquer processo de produção Poética (e, ao dizer Poética, com maiúscula, refiro-me a processos que vaiam além da estrita poesia), o desejável é enunciar o Novo, para o qual seria, por sua vez, preciso estabelecer um discurso poético, artístico, que fosse quem de romper os registros simbólico e imaginário atuais. Ou o que é o mesmo, elaborar um novo paradigma artístico. Isto, que, ao dizê-lo, fica muito bem, não é fácil ou, séndomos mais precisos, é muito difícil, em primeiro lugar pola própria dificuldade em enunciar o novo e, em segundo, polo rejeitamento que qualquer proposta nova gera por parte da estética dominante. Ora, que seja difícil não quer dizer que não se deva procurar. Essa novidade deveria atingir quer a forma (não é precisamente maravilhoso seguir a escrever romances ignorando as novas achegas produzidas, por exemplo, no século XX, ponhamos Rayuela, A Morte de Vergílio, Paradiso ou Correção, por dizer os primeiros exemplos que chegam à minha lembrança), quer os conteúdos, nomeando o que por costume não se nomeia.
– P: Qual consideras que é a relação -ou qual deveria ser- entre as diversas artes (literatura, música, artes plásticas, teatro, audiovisual, etc.)? Que experiências tens, neste sentido?
– VV: Penso que a relação entre as artes assenta em grande medida na subjetividade da pessoa que desenvolve cada uma delas. Haverá pessoas partidárias de ações de tendência unidisciplinar e haverá quem seja partidária de visões mais multidisciplinares. Suponho que a perspectiva que cada quem adote tem muito a ver com a sua própria visão do mundo, com considerar que o que compre é a análise dos fatores que se acham arredor duma determinada disciplina ou que, às avessas, resulta de interesse explorar os pontos de contato entre diferentes artes, a maneira de levar a cabo “traduções” duma arte a outra, de, em resumo, explorar a transversalidade, se existir, no campo das artes. Se calhar pola minha formação, devedora da ciência, sou partidário da segunda via, da exploração de possibilidades de diferentes modos de expressão, não só dentro do âmbito das artes, mas também, e isso acho-o fundamental, na pesquisa das relações entre a ciência e o que normalmente chamamos as humanidades, como tem acontecido nos encontros levados a cabo no CGAC há quase duas décadas, Conectando criações. Ciência-Tecnologia-Literatura-Arte, ou, mais recentemente no projeto Neuston. Ciência & Arte. (…)”
Redondela: conferencia de Henrique Monteagudo sobre Carlos Casares
Compostela: sinatura de libros por Héctor Cajaraville
O martes 16 de maio, a partir das 19:30 horas, no Corte Inglés de Santiago de Compostela, e con motivo da celebración do Día das Letras Galegas, Héctor Cajaraville asinará exemplares dos seus libros máis recentes: Once portas, A caixiña dos rancores e Quen dá a quenda?, publicados por Xerais.