Verónica M. Delgado: “O reintegracionismo foi quem de construir um nicho de mercado para os pequenos projetos de edição independente”

EntrevistaVerónica Martínez Delgado 2 a Verónica Martínez Delgado no Portal Galego da Língua:
“(…) – Portal Galego da Língua (PGL): Obra individual, mas também muita obra coletiva. Com observas a participação em obras coletivas? É apenas contextual ou também é uma necessidade de pertencer a um grupo, geração…?
– Verónica Martínez Delgado (VMD): As gerações são um invento para simplificar até ao extremo o que não pode e não deve ser simples. Embora a vida humana não possa ser resumida com um recurso tão pobre, é bem certo que, durante a existência duma pessoa, os relacionamentos que se vão produzindo são muito importantes. É esse um motivo das obras coletivas, deixarem pegada desses relacionamentos. Foram esses grupos de amigas e de amigos, de colegas, que propiciaram a minha participação nestas pequenas obras coletivas. Por outra parte, os grupos são importantes para aumentar a dimensão do trabalho criativo, num processo de criação coletiva. A obra individual vê-se em muitas ocasiões inserida num contexto, a recriação dum ambiente concreto enquanto se mexe com a obra parcial de outras autoras. Finalmente são pequenos testemunhos dum momento concreto, pequenas pegadas. (…)
– PGL: No teu caso, poesia feita por mulheres, poesia feminista ou simplesmente poesia numa sociedade que discrimina polo género, pola idade, pola língua, pola cor da pele, pola ortografia, polo capital económico…?
– VMD: Não existe uma ideologia única na qual incluir todo o feminismo, igualmente não existe uma única mulher a escrever poesia, nem uma ideia única que inclua o pensamento de todas as mulheres.
O que eu faço é poesia que fala dum contexto, dum tempo e dum lugar, em que o pensamento livre está a ser absolutamente aniquilado. Esse tempo e esse lugar em que o cristianismo pós-franquista continua a ser uma máxima inquestionável dentro da sociedade. A poesia deve fazer pequenos buracos para abrir um pouco de luz. Como mulher, o padecimento pessoal é enorme e, consequentemente, deve ser manifestado de forma contundente. (…)
– PGL: Finalmente, depois de uns anos tão prolíficos quanto a publicações e presença pública, de que falará a tua escrita no futuro? Aprofundar caminhos já abertos? Abrir novos caminhos?
– VMD: A criação é sempre um caminho aberto. A escrita foi sempre uma necessidade, pelo qual continuarei a me expressar desse jeito, mas creio que devo começar um tempo de descanso, de silêncio. Dar saída a outros projetos profissionais que têm ficado parados durante muito tempo, demasiado já.
Acho que escreverei sempre do que me despraz, do que me dói, continuarei a denunciar as situações injustas, também do gozo, das minhas pequenas coisas, mas nem sei se continuarei a publicar. Contudo, é difícil dizer por que percurso vai avançar a minha escrita nesta altura.”

O Premio Fiz Vergara Vilariño descobre a poeta Charo Lopes

DesdeCharo Lopes Sermos Galiza:
“Ao abrir a plica da XV edición do Premio de Poesía Fiz Vergara Vilariño ía aparecer un nome até o momento non vinculado á escrita literaria. O xurado composto por Marta Dacosta, Verónica Martínez e Miguel Anxo Fernán-Vello ademais da alcaldesa de Sarria, Pilar López, con voz e sen voto e a presidenta da Asociación Ergueitos -convocante- María Casar, en calidade de secretaria, escolleu por unanimidade o poemario de Charo Lopes como gañador dunha nova edición do premio que se fallou esta segunda feira.
“Vinme vivir para o rural e estou a ter unha vida máis saudábel que me permite escribir e ter unha vida mellor. O feito de ser premio con dotación económica tamén é importante xa que, malia ter horta e moitas actividades relacionados co agro, a miña situación é precaria”, explica a gañadora, Charo Lopes, licenciada en Xornalismo e con formación como fotógrafa mais asentada na comarca de Arzúa dedicándose á vida no agro. “Optei por esta vida por non querer emigrar e ter unha profesión que conta con poucas saídas de traballo”, explica ao tempo que considera un “luxo” poder dedicarse á escrita, agora de forma individual xa que, como explica, son moitos os textos nacidos en coautoría e sen sinatura. “Escribín moito desde o anonimato colectivo. Militei moitos anos en Ami mais aquel traballo de escrita non tiña o protagonismo que ten o ambiente literario”, anota. (…)”

Charo López Sánchez gaña o XV Premio de poesía Fiz Vergara Vilariño

Desdefiz vergara 15 a A. C. Ergueitos:
“En Sarria a 22 de maio de 2015.
Reuniuse o xuri do XV Premio de Poesía Fiz Vergara Vilariño, composto por Marta Dacosta, Verónica Martínez e Miguel Anxo Fernán-Vello, actuando con voz e sen voto como Presidenta a alcaldesa de Sarria, Pilar López Yáñez e como Secretaria a Presidenta de Ergueitos, María Casar.
Por unanimidade acordouse conceder o XV Premio de Poesía Fiz Vergara Vilariño á obra presentada baixo o lema De como acontece a fin do mundo, co seudónimo Morgana de Camelot. O xurado valorou especialmente o discurso e o carácter unitario do libro, que constitúe una “crónica vital”, na que se entrelazan a experiencia existencial e a tensión social, unido isto a unha linguaxe poética de gran efectividade expresiva.
Aberta a plica en acto público ás 18:00 horas a obra presentada baixo o lema De como acontece a fin do mundo resultou ser da autoría de Charo López Sánchez.”

A Coruña: presentación de Ode à Madison Ivy e outras coisas de meter, de Verónica Martínez Delgado

OVerónica Martínez Delgado 2 venres 12 de xuño, ás 20:00 horas, na Librería Sisargas (Rúa San Roque, 7, baixo) da Coruña, preséntase Ode à Madison Ivy e outras coisas de meter, de Verónica Martínez Delgado, publicado pola Asociación Cultural Caldeirón. No acto participa, xunto á autora, Paco Souto.

Lara Dopazo gaña o Certame Francisco Añón de Poesía 2015 con Ovella

DesdeFrancisco Añón o Portal Galego da Língua:
“Lara Dopazo Ruibal, natural de Marim, foi a ganhadora do certame Francisco Anhom de Poesia na ediçom de 2015, dotado com 1.200 €. Segundo o júri, o poemário ganhador, Ovella, salienta polo «trabalho de precisom» da autora, numha «esturtura longa, nada fácil de trabalhar» em que também «destaca o trabalho com as imagens».
O júri também concedeu dous accesit para os poemários Ani(vers)ario, de Vicente Vázquez Vidal (Melide) e Nomearte é morrer un pouco menos, de Manuel Otero Boquete (Ames).
Na seqüência do ato de entrega dos prémios participárom, entre outras pessoas, Verónica Martínez Delgado, autora do prefácio de Doe tanto a túa ausencia, de Eli Ríos, obra ganhadora em 2014. Também foi apresentada uma coletânea dos trabalhos apresentados em 2014.”

Lugo: presentación de Triloxía Vattene! / O legado extraterrestre, de Alberte Momán

OAlberte Momán martes 5 de maio, ás 20:00 horas, na Libraría Trama (Avenida da Coruña, 21) de Lugo, preséntase Triloxía Vattene! / O legado extraterrestre, de Alberte Momán, publicado en Círculo Rojo. No acto, xunto ao autor, participa Verónica Martínez Delgado.

Compostela: XXIV Xornadas de Lingua e Literatura

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