O martes 7 de maio terá lugar un encontro na Universidade de Pisa onde se presentarán as tres obras que desde os Centros de Estudos Galegos de Italia se publicaron no ano 2018. A esta cita acudirán os directores dos tres centros que existen neste momento en Italia: Giovanni Borriero da Universidade de Padova, Attilio Castellucci da Universidade La Sapienza de Roma e Carlo Pulsoni e Marco Paone da Universidade de Perugia. Con eles conversarán Fabrizio Cigni e Valeria Tocco en representación da Universidade de Pisa.
Organiza o encontro a cátedra Antero de Quental–Camões integrada no Departamento de Filoloxía, Literatura e Lingüística da Universidade de Pisa. Cómpre destacar a vitalidade dos Centros de Estudos Galegos de Italia xa que no ano pasado deron ao prelo os volumes Lois Pereiro. Poesia ultima di amore e malattia a cargo de Marco Paone e publicada pola editorial Aguaplano, unha tradución do célebre libro do autor monfortino; La letteratura galega. Autori e testi, a cargo de Giovanni Borriero e Gemma Álvarez Maneiro publicada pola editorial Carocci, e La lingua delle cantigas. Grammatica del galego-portoghese, a cargo de Pär Larson e publicada tamén por Carocci.
De feito, esta última editorial, de grande prestixio no ámbito universitario italiano, habilitou a colección Finisterrae coa finalidade de dar a coñecer textos relacionados co ámbito cultural galego. A selección e edición dos volumes da serie Finisterrae corre a cargo dos tres directores dos centros de Estudos Galegos en Italia.
Arquivo da categoría: Lingua
Compostela: actividades destacadas do 4 e 5 de maio na Feira do Libro 2019
O 5 de maio finaliza a Feira do Libro de Santiago de Compostela (no Paseo Central da Alameda), organizada pola Federación de Librarías de Galicia, con horarios de 11:30 a 14:30 h. e de 17:30 a 21:00 h., cos seguintes actos literarios destacados dentro do seu programa:
Sábado 4
– 13:00 h. Presentación de O galego mola. Palabras da miña vida, de Isabel Villanueva (Isashopaholic), de Hércules de Edicións. Posterior sinatura na caseta de Secretaría.
– 18:00 h. Ledicia Costas asina na caseta da Libraría Numax.
– 18:00 h. Presentación-concerto de A nena e o grilo máis aló, de Magín Blanco, publicado por Galaxia.
– 19:45 h. Presentación de Mitos e lendas na Galicia máxica, de José Luis Casteleiro (escritor) e Carlos Sardiña (ilustrador), publicado por Hércules de Edicións. Posterior sinatura na caseta da Secretaría.
– 20:00 h. Manuel Portas estará asinando exemplares de Por puntos (Premio Blanco Amor 2018) na caseta da Libraría Cartabón.
– 20:00 h. Raquel Senra asina Conto da Travesía das Musas, na caseta da Libraría Pedreira.
– 20:00 h. Presentación da colección Vitamina N (Kalandraka) co seu coordinador, Antonio Sandoval, que guiará unha ruta de natureza pola Alameda de Santiago.
Domingo 5
– 13:00 h. Anxo Tarrío asina O mundo en que vivín, de Ilse Losa, na caseta da Libraría Pedreira.
– 19:00 h. Concerto-presentación de Cantamos, de Luís Vallecillo, por Guindastre Edicións. Posterior sinatura na caseta de Secretaría.
A Coruña: palestra de Xesús Torres Regueiro sobre J. Vicente Viqueira
A Coruña: Vicente Feijóo Ares falará sobre Os nomes dos penedos na Galiza
A Coruña: Xornadas Patrimonio e memoria
Braga: presentación de Sobre conflito linguístico e planificação cultural na Galiza contemporânea
Xose Manuel Sánchez Rei: “Cada vez é maior a proximidade com o espanhol das falas galegas”
Entrevista a Xosé Manuel Sánchez Rei no Portal Galego da Língua:
“(…) – Portal Galego da Língua (PGL): Na área linguística, és especialista nos pronomes átonos. Em que direção estão a mudar as falas galegas?
– Xosé Manuel Sánchez Rei (XMSR): Bem, é certo dediquei uma parte das minhas investigações aos pronomes pessoais átonos, mas também me tenho ocupado dos demonstrativos, de questões de sintaxe, da linguagem literária e da variação linguística, neste último âmbito com uma monografia que foi dada a lume por Laiovento há um tempo. Em todos estes anos, a minha sensação à volta dos caminhos que enveredam as falas galegas é que cada vez é maior a proximidade com o espanhol, quando menos em determinadas esferas da reflexão gramatical (fonética, sintaxe, etc.) e em certos ambientes geossociais, como os citadinos. Em confronto, ao mesmo tempo, continua a subsistir um tipo de galego elementarmente oral, popular, vinculado aos falares de gente idosa e ao mundo rural, em que (junto a fenómenos de perigosa hibridação com o espanhol) ainda se podem achar os traços idiossincráticos do domínio galego-português. Mas, infelizmente, esses falares galaicos, que fonética e sintaticamente mantêm as tais essências, não contam com qualquer prestígio social e são normalmente preteridos.
– PGL: Recentemente o presidente da AGAL, Eduardo Maragoto, e o teu colega Freixeiro Mato conferenciaram sobre binormativismo na tua faculdade. Qual a tua opinião ao respeito?
– XMSR: Com efeito, aconteceu há uns meses. Pareceu-me uma atividade muito interessante, até porque surgiu das inquietações do alunado sobre esses particulares e foi organizada por um grupo de estudantes muito sensíveis ao universo das línguas e em particular à galego-portuguesa. Ainda não tive tempo para refletir à vontade nestes temas, mas, inicialmente, a minha impressão do binormativismo é positiva e concorda com as principais ideias expostas pelos dois conferencistas. Com independência da ortografia escolhida, a presentemente oficial na Galiza ou a internacional, achamo-nos numa época em que todas as pessoas que queremos viver em galego devemos poder achar caminhos de confluência que nos permitam avançarmos nesse desejo e na normalização dele. Por outra parte, o mundo conhece casos em que uma mesma língua é escrita de modos diferentes e, nestes meios, a nossa não seria uma exceção. (…)”