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A AGAL honra José Luís Rodríguez, Montero Santalha e Alonso Estravis
Desde Nós Diario:
“A Associaçom Galega da Língua (AGAL) nomeou en asemblea este domingo 19 de decembro como socios de honra os profesores José Luís Rodríguez, José-Martinho Montero Santalha e Isaac Alonso Estravis, fundadores e aínda membros activos da AGAL.
Pola mañá inaugurouse na presenza de representantes de diferentes colectivos e institucións unha placa conmemorativa para lembrar o acto fundacional cos nomes das 40 persoas que promoveron en 1981 a entidade. Foi no mesmo lugar en que naceu a AGAL hai catro décadas: o Centro Don Bosco de Santiago de Compostela. Alí se realizou en 1981 a primeira asemblea da Associaçom. Naquela data, sinala a entidade nun comunicado, 50 persoas botaban a andar un proxecto chamado a mudar o rumbo da lingua no que supuxo o comezo do movemento reintegracionista moderno e do desenvolvemento sistemático desta escrita.
Aliás, no interior do recinto enterraron unha cápsula do tempo con as avaliacións das persoas participantes sobre a situación actual da lingua galega e mais unha previsión da mesma en 2081. Ese é o ano no que se prevé abrir esta cápsula, a coincidir co centenario da AGAL. O contedor acolle así textos inéditos que só se darán a coñecer dentro de 60 anos.
A xornada continuou cun xantar en que interviron diferentes socias e socios fundadores para lembrar aquel momento fundacional e recoñecer o traballo de toda unha vida desenvolvido por José Luís Rodríguez, José-Martinho Montero Santalha e Isaac Alonso Estravis no seo do reintegracionismo. O proceso de fundación da AGAL foi impulsionado por un numeroso grupo de persoas, moitas delas discípulas de Ricardo Carvalho Calero. Xavier Alcalá, José Luís Rodrigues, Aracéli Herrero, Xosé Ramón Pena, José Martinho Montero Santalha, Maria do Carmo Henríquez Salido, Joám Trilho, X. Rodríguez Baixeras, António Gil, José Maria Monterroso Devesa, Joám Carlos Rábade Castinheira, Joaquim Campo Freire ou Manuel Miragaia Doldám aparecen como algúns dos nomes máis destacados daquel proceso, sinala a AGAL nun comunicado enviado aos medios.
Destacan desde a entidade que, “aínda que algúns deles se desvincularon do colectivo co tempo, sorprende como, logo de 40 anos de traxectoria, moitos continúan vencellados ao proxecto e á causa lusista, ademais de ser fundamentais no desenvolvemento doutros proxectos do movemento reintegracionista”.”
Compostela: presentación de O portugués esquecido, de Xosé Manuel Sánchez Rei
“Propostas conjuntas da AGAL e a Xunta para o ano Carvalho Calero 2020”
Desde o Portal Galego da Língua:
“Na manhá do dia 14 de maio, derom-se a conhecer em conferência de imprensa as propostas do convénio entra a AGAL e o governo galego, nomeadamente através da Dirección Xeral de Políticas Culturais e pola Secretaría Xeral de Política Lingüística para a celebraçom do ano Carvalho Calero. Na linha de funcionamento habitual, o trabalho institucional para a homenagem do Dia das Letras Galegas fai-se em coordenaçom com umha instituçom ou familiar representante da pessoa homenageada, que para o caso de Ricardo Carvalho Calero, foi a AGAL.
No ato, guiado pola diretora deste meio, Charo Lopes, participarom Eduardo Maragoto, presidente da AGAL; Anxo Lorenzo, Director Xeral de Políticas Culturais da Xunta da Galiza; José Manuel Aldea, director de Ouvirmos, -empresa encarregada da exposiçom monográfica sobre Carvalho- e Valentín García, Secretario Xeral de Política Lingüística. Desculpou a sua ausencia por problemas técnicos Víctor Freixanes, presidente da Real Academia Galega.
Eduardo Maragoto começou agradecendo a disponibilidade para o trabalho comum: “Este convénio é um marco no relacionamento entre as pessoas que desejamos o melhor para a nossa língua, e nom há mada melhor para celebrar neste ano Carvalho Calero. E nesta fisolofia é que estám pensadas as atividades.” Para conseguir esta confluência Maragoto salientou o esforçom ativo em “abster-se de reinterpretar Carvalho desde posiçons de parte atuais: o que ides encontrar é um Carvalho que se explica a si mesmo desde os seus próprios textos”. Para o presidente da AGAL, as atividades estám pensadas para unir à cidadania en torno da figura de Carvalho, tanto na exposiçom, A Voz Presente, no documentário De Carballo a Carvalho, como nas seis unidades didáticas lançadas para o ensino. Por outra parte, fixo fincapé nos três eventos que ficarom adiados por causa da crise sanitária, o concurso literário Scórpio, o concurso musical “musicando a Carvalho Calero” e a leitura continuada de Scórpio. Fechou a sua intervençom fazendo um repasso virtual polos recursos da web carvalho2020.org que definiu como umha das melhores webs das pessoas homenageadas na história do dia das Letras.
Anxo Lorenzo, Director Xeral de Políticas Culturais da Xunta da Galiza, celebrou “poder apresentar com a AGAL a exposiçom itinerante, que de momento, se adianta em formato digital”. E ainda lamentando as dificulades do momento devido à crise do coronavirus, sinalou que: “A insuficiência deste momento, tem a fortaleza de fazer de Carvalho Calero 2020 o ano das letras galegas mais digital até hoje na história das letras galegas”. Esta condiçom, é para o Director Xeral de Políticas Culturais: “fazer da necessidade virtude, mais vai converter a Carvalho em pioneiro da necessária transformaçom digital”. Por outra parte, afirmou que “todas as atividades físicas serám reprogramadas a medida que as condiçons sanitárias e as restriçons públicas vaiam relaxando-se.” Também parabenizou os comisários da exposiçom: “pola condensaçom de conteúdos e por dar essa reflexom sobre a vida, obra e os aspectos fundamentais que Carvalho Calero aportou ao ámbito académico, de divulgaçom, linguístico, literário e também no debate sobre a normativa e qual deve ser a forma culta do galego”.
José Manuel Aldea, responsável de Ouvirmos, a empresa encarregada da produçom da exposiçom interviu para falar mais polo miúdo os detalhes de A voz presente que descreveu como “transparente”, por ter como ponto de partida a intençom de “dar-lhe voz ao próprio Carvalho, nom apenas através dos seus textos, mas também acompanhado com vídeos e audios”, destacando que “é a primeira vez que temos imagem e audio de calidade do homenageado”. E deu protagonismo neste logro ao labor dos comisários, “José Luís Rodríguez e Carlos Quiroga, professores da Universidade de Santiago de Compostela, quem figerom a seleçom dos materiais revisando toda a obra criativa e filológica de Carvalho”. Também comentou a estrutura do conteúdo: “há um bloco com a sua linha de vida, conformato por 6 paineis cronológicos com a sua linha de vida, que fai um paralelismo da sua vida física, intelectual e com a interaçom política e social do seu tempo, outro painel está focado no Carvalho filólogo e divulgador, outro dedicado à sua obra, mais um dedicado aos seus espaços vitais -com citas alusivas a Ferrol, Lugo e Compostela principalmente-, um outro painel exclusivo sobre o Carvalho reintegracionista, e finalmente um painel final intitulado “Carvalho, o intelectual honesto”, onde se descreve a sua participaçom na vida cultural, social e política do seu tempo.
Valentín García, Secretario Xeral de Política Lingüística, fechou as intervençons agradecendo a atitude da AGAL “por chegar a pontos de encontro e de entendemento para poder levar a cabo umha mui rica programaçom no ámbito deste convénio”. E acrescentou que “Por primeira vez na história a exposiçom de Carvalho vai estar presente fora da Galiza, em concreto em Portugal, dentro do ámbito da lusofonia”. E ainda, quixo reiterar a qualidade e interesse do material didático: “É um esforço tremendo, as unidades didáticas desenhadas pola AGAL, e a sua disponibilidade em formato digital, que se quadra neste momento som mais necessários que nunca para o professorado.” Ademais, rematou sinalando a importancia de Carvalho “nom só como autor das nossas letras, mas também estruturando-as, estabelecendo o cánone da nossa literatura.” Ainda, Valentín García considera que esta homenagem serve para achegar a figura de Carvalho a “ao público geral e também nos Centros de Estudos Galegos em mais de trinta cinco universidades de todo o mundo, aos centros galegos de todo o mundo, etc. que a partir de agora terám mais perto a Carvalho, às Letras Galegas e à língua galega”.
A conferência finalizou com umha única pergunta, formulada por um jornalista de El Correo Gallego, que consultou se “compartem a demanda de que a homenagem a Carvalho Calero tenha continuidade no 2021?”
Sobre esta questom Eduardo Maragoto comentou que os argumentos que que já manifestou publicamente pondo sobre a mesa as dificuldades do ensino para difundir e popularizar o homenageado, e acrescenta que a “extensom da homenagem a 2021 seria um gesto de apoio ao mundo cultural”. E até remarcou que “Carvalho Calero nom é um autor qualquer, os debates e os efeitos das suas propostas ainda se prolongam na atualidade, por isso ainda precisa mais calma e mais sossego para ser debatido.”
Finalmente, Anxo Lorenzo, Director Xeral de Políticas Culturais da Xunta da Galiza respondendo à pergunta comentou que: “os argumentos do presidente da AGAL som bastante claros e nesse sentido estamos vendo muitíssimos projetos culturais que se estám prolongando para o 2021”. E rematou declarando que “na minha opiniom, nom se estranharia nada que a RAG decidisse prolongar o ano Carvalho”.”