Vídeos da Gala das Letras 2013 (VI): discurso de Lídia Jorge e entrega dos Premios da Crítica

A Asociación de Escritoras e Escritores en Lingua Galega celebrou o 4 de maio, no Centro Ágora da Coruña, a Gala das Letras 2013.
Seguimos dando a coñecer nesta Axenda os vídeos onde se recollen as intervencións que tiveron lugar ese día. Pódense consultar todos aquí.

– Discurso de Lídia Jorge ao recoller o Premio Escritora Galega Universal. Pódese ver nesta ligazón.
– Intervencións de Manuel Álvarez Torneiro, e Ana Romaní en nome de Begoña Caamaño, gañadores dos Premios da Crítica. Pode verse aquí.

Vídeos da Gala das Letras 2013 (V): entrega dos premios ás mellores obras de Narrativa e Poesía

A Asociación de Escritoras e Escritores en Lingua Galega celebrou o 4 de maio, no Centro Ágora da Coruña, a Gala das Letras 2013.
Seguimos dando a coñecer nesta Axenda os vídeos onde se recollen as intervencións que tiveron lugar ese día. Pódense consultar todos aquí.

– Intervención de Francisco Castro en nome de Begoña Caamaño, gañadora do Premio á mellor obra de Narrativa. Pódese ver nesta ligazón.
– Intervencións de Manuel Álvarez Torneiro, e Marica Campo en nome de Francisco Salinas Portugal, gañadores do Premio á mellor obra de Poesía. Pode verse aquí.

Vídeos da Gala das Letras 2013 (IV): entrega dos premios á mellor obra de Teatro e Ensaio

A Asociación de Escritoras e Escritores en Lingua Galega celebrou o 4 de maio, no Centro Ágora da Coruña, a Gala das Letras 2013.
Seguimos dando a coñecer nesta Axenda os vídeos onde se recollen as intervencións que tiveron lugar ese día. Pódense consultar todos aquí.

– Intervención de Francisco Pillado, como gañador do Premio á mellor obra de Teatro. Pódese ver nesta ligazón.
– Intervención de Ramón Nicolás, gañador do Premio á mellor obra de Ensaio, pode verse aquí.

Vídeos da Gala das Letras 2013 (III): entrega dos premios de mellor Blog Literario e á mellor Tradución

A Asociación de Escritoras e Escritores en Lingua Galega celebrou o 4 de maio, no Centro Ágora da Coruña, a Gala das Letras 2013.
Seguimos dando a coñecer nesta Axenda os vídeos onde se recollen as intervencións que tiveron lugar ese día. Pódense consultar todos aquí.

– Intervención de Ramón Nicolás, como gañador do Premio ao Blog Literario. Pódese ver nesta ligazón.
– Intervención de Antonio Reigosa en nome de Darío Xohán Cabana, que recibiu o Premio de Tradución, aquí.

Vídeos da Gala das Letras 2013 (II): entrega dos premios de Literatura Infantil e Xuvenil a Ledicia Costas e Xornalismo Cultural a Ana Romaní

A Asociación de Escritoras e Escritores en Lingua Galega celebrou o 4 de maio, no Centro Ágora da Coruña, a Gala das Letras 2013.
Seguimos dando a coñecer nesta Axenda os vídeos onde se recollen as intervencións que tiveron lugar ese día. Pódense consultar todos aquí.

– Intervención de Ledicia Costas, como gañadora do Premio de Literatura Infantil e Xuvenil. Pódese ver nesta ligazón.
– Intervención de Ana Romaní, que recibiu o Premio de Xornalismo Cultural, desde aquí.

Vídeos da Gala das Letras 2013 (I): Presentación de Antía Otero e Discurso da Presidencia da AELG

A Asociación de Escritoras e Escritores en Lingua Galega celebrou o 4 de maio, no Centro Ágora da Coruña, a Gala das Letras 2013.
Desde hoxe damos a coñecer nesta Axenda os vídeos onde se recollen as intervencións que tiveron lugar ese día. Pódense consultar todos aquí.

– Presentación de Antía Otero. O vídeo pode verse nesta ligazón.
– Discurso de Cesáreo Sánchez, presidente da AELG. O vídeo pódese visualizar aquí.

Cesáreo Sánchez: “A nossa relação reintegradora com a Lusofonia permitirá-nos não ficar como náufragos no mar da espanholidade”

Entrevista a Cesáreo Sánchez no Portal Galego da Língua:
“Recentemente a Asociación de Escritoras e Escritores en Lingua Galega (AELG) distinguiu a escritora portuguesa Lídia Jorge como Escritora Galega Universal. No Portal quigemos entrevistar o presidente desta instituição, Cesáreo Sánchez Iglesias, que muito amavelmente respondeu as nossas perguntas.
– Portal Galego da Língua (PGL): Este ano coubo à escritora portuguesa Lídia Jorge recolher o prémio a escritora galega universal, evento patrocinado pola AELG. Poderias relatar-nos a experiência e a interação que se suscitou com a autora?
– Cesáreo Sánchez (CS): Nomear uma escritora portuguesa escritora galega universal foi para nós oferecer um abraço fraterno e é assim que foi recebido por ela. Fôrom uns dias cheios de comunicação emocionada. Foi um presente a conversa com Lídia Jorge, escritora cultíssima e sensível. É uma carícia para a alma a sua inteligência cheia de ternura, com um sentido ético do trabalho do escritor e dos caminhos polos quais tem que andar toda a sociedade para ser justa, que dá alento. Pola minha, banda pudem partilhar com ela e com o seu companheiro Carlos, tempos onde pessoas como o Zeca Afonso, ou Pedro Tamen nos fôrom e são tão próximas. Ao fim e ao cabo, somos de gerações comprometidas com os nossos presentes e com as nossas terras. Somos da geração dos que pensam que «o povo é quem mas ordena».
Estamos especialmente felizes, eu e mais os colegas e colegas da AELG, porque o prémio a comovesse e a fizesse feliz, que pudesse partilhar connosco um dia de celebração literária, apesar da situação tão dura que estamos a viver no nosso idioma e na nossa cultura.
Para nós, como o foi para ela, revelou-se muito importante a dimensão mediática que o nosso reconhecimento tivo em Portugal, em todas as televisões e na imprensa escrita. Neste momento tão destrutivo para a cultura e a sociedade portuguesa, fôrom conscientes de que as escritoras e os escritores galegos estamos a caminhar com eles, a cantarmos com eles também o Grândola Vila Morena.
– PGL: No passado tem sido o grande autor angolano, Pepetela, o escritor que recolheu o galardão. Estão Angola e a Galiza unidos pola língua?
– CS: Para a AELG foi abrir aos nossos compatriotas uma janela à Lusofonia mais desconhecida. Os estudantes que estivérom no auditório da Universidade de Compostela a escuitar a sua palestra ou colóquio, acho que nunca o esquecerão, como não o esquecerei eu. Para mim, também foi importante conhecer os processos das línguas nacionais que há na  Angola e os debates que está a haver.
Evidentemente, estamos unidos pola mesma língua, que dá a luz a realidades tão diversas como a angolana, moçambicana ou brasileira. É um tesouro que temos e não de passado, mas de futuro para a nossa língua. A nossa capacidade de manter cada vez mas forte a nossa relação reintegradora com a Lusofonia permitirá-nos não ficar como náufragos no mar da espanholidade. Vai-nos a vida como idioma e como povo ter capacidade para desenvolver cada vez mais um reintegracionismo normalizador.
– PGL: É habitual e muito antigo o discurso da “irmandade” entre a Galiza, o Brasil, Portugal… são tempos para passar dos discursos às práticas?
– CS: Acho que só se trabalhamos em mudar as escassas relações com a cultura em português, esta realidade mudará, para o nosso bem. Pessoalmente, mantivem desde sempre uma relação enriquecedora com a cultura portuguesa, com os seus poetas (como Carlos de Oliveira), que são alicerce da minha obra. Quando presidia A Nosa Terra ou Edicións A Nosa Terra, nunca nos esquecemos de olhar para os irmãos do sul. Na atualidade, e desde que esta equipa diretiva está à frente da AELG, há uma secção da Lusofonia que coordena Carlos Quiroga e com que levamos adiante jornadas importantíssimas como Letras na Raia, onde escritoras e escritores galegos e portugueses, fundamentalmente os mais novos, partilhávamos conhecimento e relações pessoais.
Acho que este é o caminho, e foi determinante o apoio de Carlos: ele abriu-os todos as portas com o seu conhecimento das suas literaturas e a sua relação com todos os escritores da Angola, Moçambique ou o Brasil. Julgo que se fizo muito, tendo em conta os poucos meios de que dispomos hoje.
Ali onde tenhamos alguma responsabilidade cultural ou literária, é importante que a exerçamos pensando que o galego não acaba no Minho, que só é uma fronteira simbólica que colocárom e continuam a colocar para nos afastar de nós próprios e assim nos negar a nós mesmos como povo e idioma.
– PGL: Na atualidade, não existe uma grande interação entre literatos e literatas da Galiza com os seus homólogos brasileiros, portugueses, angolanos… Que medidas se poderiam tomar para paliar este défice?
– CS: Certamente, existem poucas relações pessoais ou diminuírom muitíssimo as que havia. Para mudar isso é que fizemos diversas jornadas e encontros como os que citei antes. Sempre me guiou o pensamento de que não podia haver menos relações na atualidade das que havia aquando a minha geração tinha amizades com Eugénio de Andrade, com Ramos Rosa, com Pedro Tamen ou com Viale Moutinho, entre outros. Ramos Rosa seguiu sempre a poesia dos mas novos na Galiza, adorava a poesia de Eusebio Lorenzo Baleirón, por citar um caso.
Acho que é responsabilidade de todos, cada um no seu âmbito de trabalho, manter uma relação mais intensa com os nossos homólogos na Galeguia.
À falta das inexistentes relações institucionais, são necessárias as relações no âmbito da universidade, nas organizações políticas e sociais, em todas as plataformas culturais que tenham possibilidade de relação. E, se se me permitir a nível pessoal, eu aconselho visitar Portugal como mínimo uma vez ao ano, para curarmos a alma de tanta espanholidade que nos abafa e quer colonizar.”

O Incio e Val do Mao: Homenaxe A Escritora na súa Terra a Marica Campo, o sábado 15 de xuño

A Homenaxe A/O Escritor/a na súa Terra que cada ano impulsa a AELG chega neste 2013 á súa XIX edición, recaendo en decisión por unanimidade da Asemblea de Socias e Socios na figura de Marica Campo.
Terá lugar o sábado 15 de xuño no Concello do Incio, a partir das 11:30 horas.
Como é habitual, remataremos a homenaxe cun xantar de confraternidade que celebraremos no Restaurante “A Veiga” e cuxo prezo por persoa é de 30€, que se pagarán no propio restaurante nunha mesa habilitada ao efecto. As persoas interesadas en asistir ao xantar deben confirmalo chamando, até o luns 10 de xuño -inclusive-, ao teléfono 981 133 233, ou enviando un correo electrónico a: oficina@aelg.org.

PROGRAMA

11:30 h. Praza da Casa do Concello do Incio (A Cruz do Incio).
Acto de entrega da letra E.
Interveñen:
• Laura Celeiro García, Alcaldesa do Incio.
Mercedes Queixas Zas, Secretaria Xeral da AELG.
Cesáreo Sánchez Iglesias, Presidente da AELG.
Xosé Ramón Freixeiro Mato. Laudatio.
Entrega da peza escultórica de Silverio Rivas.
• Intervención da homenaxeada: resposta á laudatio por parte de Marica Campo.

13:00 h. Campo da Festa-Souto Marica Campo (Val do Mao).
Plantación da camelia (árbore simbólica da escritora) e descubrimento do Monólito conmemorativo e da placa que atribúe o nome da homenaxeada ao Souto.
Interveñen:
Cesáreo Sánchez Iglesias, Presidente da AELG.
Marica Campo.

14:30 h. Hotel-restaurante “A Veiga”, Samos (Estrada Samos-Sarria).
Xantar de Confraternidade. Aberto a Socios/as da AELG, á veciñanza do Incio e demais persoas interesadas.

LAUDATIO

Ferrol: Carga de dignidade. Acción artística popular, o domingo 2 de xuño

CARGA DE DIGNIDADE

Trae a túa peza de roupa para pendurar na reixa de Navantia e participa nesta acción artística popular.

A crise é a escusa perfecta. A construción naval sábeo ben, foi a primeira asoballada. Pero agora veñen contra todos, sector por sector, empresa a empresa, veñen casa por casa. A crise económica é a gran burla negra contra toda a cidadanía. E en Ferrol hai ben tempo que se sabe, que se sufre, que se engule a negra sombra. Abonda!
Artistas e creadores agrupados en Radio Buguina chamamos a toda a poboación de Galicia a unha acción artística popular en Ferrol. Chamamos a seguir o exemplo daqueles traballadores e traballadoras do sector naval que nun arrouto de dignidade penduraron os seus buzos de traballo na reixa da factoría de Navantia. Chamamos a continuar este monumento á dignidade, cada quen coa súa peza de roupa, batas da sanidade, batas da limpeza, batas de laboratorio ou batas de casa, xerseis, pantalóns, togas, camisolas, fundas, buzos, saias, vestidos, camisas, blusas, uniformes, chaquetas, cazadoras, traxes, mesmo a roupa das nosas crianzas, todo aquelo ao fín que pola súa forma e colorido é digno de ser pendurado, todo o que tivo un eco, unha voz, un runxido por leve que fose, con tal que chegue a conmovernos.
Chamamos a construír un monumento, pero tamén a vivir un acontecemento, con músicas, palabras e radio ao vivo. Homes e mulleres equipados con escadas e bridas van axudar a cinxir, espetar ou pendurar as vosas pezas de roupa. Será unha obra efémera, pero durante un tempo mostrará a reixa de Navantia cargada coa roupade toda a xente, cargada de dignidade!

Domingo 2 de xuño, das 11:00 ás 14:00 horas, na Porta do Estaleiro, no barrio de Esteiro de Ferrol.

Para difundir, vexa aquí o cartel e o panfleto.

Unha acción de Radio Buguina organizada por:
Comités de Empresa de Navantia e delegados/as da Industria Auxiliar.
Sindicatos: Comisións Obreiras (CC.OO), Confederación Intersindical Galega (CIG), Unión Sindical de Traballadores de Galicia (USTG), Unión Xeral de Traballadores de Galicia (UXT-UGT).
Partidos políticos: ANOVA, Bloque Nacionalista Galego (BNG), Compromiso por Galicia (CxG), eQuo, Espazo Ecosocialista Galego (EcoSoGal), Esquerda Unida (EU-IU), Partido dos Socialistas de Galicia (PSdeG-PSOE).
Colectivos sindicais e movementos políticos: Asociación Unificada de Militares Españois (AUME), Mocidade Nacionalista Galega (MNG), Sindicato de Estudantes, Sindicato de Traballadores do Ensino de Galiza (STEG).
Asociacións e colectivos: A. C. Fuco Buxán, A. C. Lefre de Caldereta, A. C. Lendo Poesía, Asociación de Escritoras e Escritores en Lingua Galega (AELG), Asociación Galega de Vitimas do Amianto (AGAVIDA), Asociación Memoria Histórica Democrática, Ateneo Ferrolán, Colectivo Acción Directa de Recuperación de Espazos Públicos, Colectivo Ártabra 21, Colectivo Sociocultural A Revolta de Trasancos, Marcha Mundial das Mulleres, Plataforma pola Defensa da Sanidade Pública Ferrol, Federación Veciñal de Ferrol (Roi Xordo).