Lalín: presentación de José Luis Sucasas. Un home de ideas para un país mellor
Vídeo do descubrimento da placa de homenaxe a Xabier P. DoCampo, o 29 de maio
Bases do XXXII Premio Nacional de Poesía Xosemaría Pérez Parallé 2019
Lóuzara: Roteiro Fiz Vergara Vilariño 2019, o sábado 15 de xuño
Pontevedra: presentación de Beleza vermella, de Arantza Portabales
Teresa Moure: “Sempre digo que não tenho vocação de linguista”
Entrevista de Valentim Fagim a Teresa Moure no Portal Galego da Língua:
“(…) – Portal Galego da Língua (PGL): No prólogo do livro [Linguística eco-], da autoria de Moreno Cabrera, ele começa a indicar que a autora está comprometida com a defesa da diversidade linguística sem esta inclinação afetar a fotografia da realidade que mostra. Foi uma dificuldade transitar por essa aparente corda frouxa?
– Teresa Moure (TM): Sempre digo que não tenho vocação de linguista. Em absoluto. Foram uma série de circunstâncias curiosas e o acaso que puxaram de mim para estudar filologia. Depois, já cometido o pecado, só ficava a hipótese de me afastar da literatura: estava convicta de que queria escrever e, portanto, convinha extremar a cautela com a dissecção literária e dirigi os meus passos para a linguística geral. Nesse contexto, um bocadinho de rebeldia como ingrediente psicológico, um contexto nacional construído sobre a ferida e sobre a negação de nós e o clima na faculdade nos ’90, mais abertamente político do que o atual, tornaram-me em ativista. Não tenho que balançar-me na corda bamba; as tensões fazem parte de nós, mas sou mais ativista do que fotógrafa da realidade, seguindo a imagem de Juan Carlos Moreno Cabrera.
Tenho a fortuna, porém, de que no momento atual só seja possível fazer uma fotografia digna de ser considerada realista mostrando a crua realidade que o ativismo denuncia: padecemos uma devastadora perda da diversidade linguística e cultural. Hoje é aceite o cálculo que prognosticava Michael Krauss em 1992: para o fim do século XXI, 90% das línguas da humanidade terão desaparecido. Às vezes, no âmbito dos estudos de género, indico que não sou feminista como consequência de ter nascido mulher; quero acreditar que seria igualmente feminista encapsulada em qualquer outro tipo de corpo porque para mim se trata dum assunto ético. Da mesma maneira, não sou ativista ecológica e ecolinguística movida pelo único interesse de defender a minha língua (o qual, aliás, seria perfeitamente legítimo). Acho que todas as línguas são património cultural da humanidade e a sua perda faz com que o mundo seja um lugar menos criativo e interessante; um lugar que corre o risco de ser morada do pensamento único. As pessoas que são falantes de línguas não ameaçadas também devem comprometer-se com a defesa da diversidade; é urgente que o façam.
– PGL: No livro desafias a pessoa leitora para tomar consciência da seu desempenho em geografia linguística. Somos assim tão eurocêntricas?
– TM: Acho que somos absolutamente eurocêntricas. Decidimos, por exemplo, estudar as línguas fortes dos estados próximos (inglês, francês, alemão ou italiano). Embora haja ascensões e descidas como resultado de modas, poucas vezes escolhemos línguas doutras áreas geográficas. Nas aulas peço ao estudantado para documentar as unidades ou fenómenos linguísticos que estuda em línguas não europeias porque, ao estudarmos línguas, tendemos a dar por universais os fonemas oclusivos, o género feminino ou os adjetivos qualificativos porque existem, precisamente, nas línguas europeias. Nisso não nos comportamos de maneira diferente do colonizador castelhano ou português do século XVI que, na versão erudita dos missionários, procurava as categorias do latim nas línguas aborígenes que aprendia com aquele esquisito objetivo de traduzir a Bíblia e fazer realidade o verdadeiro objetivo do imperialismo: colonizar mentalmente os povos ocupados. O corpus de dados da linguística geral ainda hoje não é ótimo. E se os fenómenos que consideramos universais só existissem nas línguas da Europa? A ideia de que o tempo é tripartito, por exemplo, materializado em passado, presente e futuro, à vista dos dados reais é bastante eurocêntrica, visto que nas famílias linguísticas não indo-europeias o tempo tem diferentes eixos ou mesmo é circular. Porém, esse suposto expande-se por via linguística e acaba assomando na filosofia ou na construção de hipóteses científicas; em lugares onde não era esperável.
Em geral, somos absolutamente eurocêntricas: temos referências claras para cidades, comidas ou símbolos culturais europeus e só numa ínfima medida para os doutras latitudes. Aliás, à medida que a globalização avança, incorporamos o outro sob a envoltura do “exótico”: viagens de turismo ao Japão, fajitas mexicanas ou pirâmides do Egito. Mas o exótico tem um ar burguês de distopia e discronia; não implica uma condição de igualdade entre os diversos espaços. Acho que continuamos temendo o outro. Doutra maneira não se explicaria que nos programas de história da arte ou de filosofia não apareçam as formas artísticas do Magrebe ou do Vietname, nem se formulem as grandes perguntas doutras civilizações, nem sejam citados pensador@s pret@s ou que escrevam em suaíli. Por acaso só interessam as catedrais ou as pinacotecas da Europa? Por acaso só o povo alemão e a Grécia clássica pensaram? Porque até poderia ser que também, como insinua com ironia Hamid Dabashi, os não europeus pensem. (…)”
“O presidente da RAG salienta que o galego non é unha lingua local e defende a irmandade co portugués para gañar proxección exterior”
Desde a Real Academia Galega (foto da entidade):
“O galego é “unha marca de modernidade que nos sitúa no mundo e nos dá algo fundamental: identidade de noso”. Pero a esta utilidade interior súmaselle en plena globalización a “utilidade na dimensión exterior, na capacidade de relacionarse con outros espazos e culturas”, salientou o presidente da Real Academia Galega desde o Brasil, no relatorio que pronunciou na Universidade Federal Fluminense (Niterói). Víctor F. Freixanes defendeu así que o galego “non é un idioma local” e reivindicou, sen renunciar á lingua propia, a irmandade co portugués para potenciar a proxección exterior de Galicia e da súa cultura. O presidente participou con esta mensaxe na xornada inaugural do “I Seminário Internacional para Estudos Lingüísticos. Galego e Português: o passado presente”, dentro da axenda da viaxe institucional a Brasil que continuou cun encontro cos membros da Academia Brasileira de Letras.
O seminario, organizado polo Núcleo de Estudos Galegos da Universidade Federal Fluminense, xuntou expertos en lingua galega e portuguesa de institucións ás dúas beiras do Atlántico. Víctor F. Freixanes interveu no acto inaugural -ao que lle puxeron música Uxía e Sérgio Tannus- e pronunciou unha conferencia na que, tras unha breve presentación da RAG e a súas funcións, analizou a situación do galego ante o espazo da comunicación en lingua portuguesa, nun contexto marcado polos desafíos da globalización.
A cultura galega, cun mercado interior pequeno, non debe apoiar a súa estratexia no cuantitativo, senón na excelencia e na “creatividade e a capacidade de comunicación” para incrementar a súa proxección exterior. Neste reto conta co apoio da proximidade do galego ao portugués, que debe ser aproveitada, defendeu o presidente da Academia. “A lingua dános un sitio no mundo. Dende a lingua galega, con ben pouco esforzo, eses rapaces e rapazas do novo século, os novos creadores, póñense en comunicación con centos de millóns de persoas en diversos continentes da man da gran familia galego-portuguesa. Neste punto é onde temos a obriga de profundar para non perder as oportunidades, mesmo facendo pedagoxía social entre nós, porque non todos os galegos e galegas son conscientes desta riqueza”, valorou.
Cómpre tamén unha maior colaboración desde o ámbito educativo e unha “estratexia ambiciosa” por parte dos responsables da realidade política, cultural e institucional, engadiu Víctor F. Freixanes. “Temos que reivindicar o portugués nas escolas como lingua irmá. Non para substituír o galego, senón para apoiarnos nel cara á proxección exterior á que fago referencia”, detallou o responsable da RAG, que lamentou a escasa implantación do portugués nas escolas e institutos, malia a aprobación por unanimidade no Parlamento de Galicia, en 2014, da denominada Lei Paz Andrade.
Víctor F. Freixanes defendeu igualmente a necesidade de desenvolver “maiores e mellores comunicacións de todo tipo” cos territorios de fala portuguesa, desde Portugal ou Angola ata o Brasil. Este último foi o país que acolleu a finais do século XIX e comezos do XX a tantos galegos que construíron as súas vidas á outra beira do Atlántico “sen deixar de falar nunca galego”. Foi o caso, lembrou, dos pais da escritora galego-portuguesa Nélida Piñon ou do proxenitor do protagonista do Día das Letras Galegas 2019, todos eles naturais de Cotobade.
O pai de Antonio Fraguas traballou como canteiro precisamente en Niterói, sede do foro sobre o pasado, o presente e o futuro da relación entre o galego e o portugués no que tamén participaron os académicos e catedráticos da Universidade de Santiago de Compostela Henrique Monteagudo e Rosario Álvarez. O coordinador do Seminario de Sociolingüística da RAG impartiu onte unha conferencia sobre o proceso de individuación do galego e compartiu coa coordinadora da Sección de Lingua un seminario sobe dialectoloxía histórica do galego.
A axenda de actos dos membros da Academia arrincou cun coloquio sobre a lingua e a cultura galegas na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Víctor F. Freixanes, Rosario Álvarez e Henrique Monteagudo foron presentados polo presidente da Academia Brasileira de Letras (ABL), Marco Lucchesi, quen os recibirá no tradicional “chá dos académicos” que esta institución celebra todos os xoves. A xuntanza tivo lugar cinco meses despois de que a RAG e a ABL asinasen na Coruña un acordo de amizade e colaboración para estreitaren a relación entre a área cultural e lingüística galega e a brasileira.”
Amador Castro, Emma Pedreira e Rosa Aneiros, Premios Xerais 2019
“En Vigo, o sábado, 8 de xuño, anúnciase o ditame da XXXVIª edición do Premio Xerais de Novela, a XIª edición do Premio Jules Verne de Literatura Xuvenil e a XXXIVª edición do Premio Merlín de Literatura Infantil, os tres premios dotados con 10.000 euros cada un.
Xelís, o guieiro das botellas de mar, de Rosa Aneiros, Premio Merlín de Literatura Infantil, 2019
O xurado da XXXIV edición do Premio Merlín de Literatura Infantil, dotado con 10.000 euros e no que concorren 28 obras, está formado por: Sabela Fernández Trelles (profesora e asesora en Educación Infantil e Primaria), Sira González Rodríguez (bibliotecaria), María Jesús Iglesias García (profesora de Educación Infantil e Primaria), Ángel Iglesias Mariño (profesor e membro de Espazo Lectura), Andrés Meixide Gayoso (deseñador gráfico e ilustrador) e o crítico e escritor Miguel Vázquez Freire que actuou como secretario, en representación de Xerais, con voz e sen voto, acordou declarar finalistas as obras presentadas baixo os lemas: Berta Spencer, Efebeí e Nimbostrato.
Despois da súa última deliberación, acordou por maioría declarar como gañadora a obra presentada baixo o lema Nimbostrato, que, despois de aberta a plica, resultou ser de Rosa Aneiros e corresponde ao título Xelís, o guieiro das botellas de mar.
Xelís, o guieiro das botellas de mar
O xurado destaca a excepcional construción dun universo propio, habitado por unha rica galería de personaxes que se sitúan entre o fantástico e o real, para tratar a problemática actual da crise ecolóxica e da contaminación do plástico. Salienta tamén a presentación do conflito entre tradición e cambio, así como a defensa do pensamento crítico e autónomo e a unión solidaria como medios para solucionar os problemas aos que se enfronta a humanidade. A historia está tecida mediante o uso dun galego de gran riqueza léxica que, con todo, non dificulta a perfecta accesibilidade da lectura.
Rosa Aneiros ao coñecer o fallo dixo:
“Agradezo moito ao xurado que escollese a Xelís, o guieiro das botellas de mar como gañadora do Merlín porque é unha obra de denuncia do deterioro do planeta, en particular dos océanos pola contaminación dos plásticos, pero tamén unha obra de esperanza sobre o poder da amizade e da forza do nós. Sempre hai unha botella ao mar para bisbarnos á orella. Ademais, no mes de xuño de hai dez anos recibía o premio Xerais e o agora chamado Jules Verne de literatura xuvenil, así que este premio é unha gran maneira de conmemoralo. Estou desexando que Colérica, Estrafalaria, Mult, Ilva, os sete guieiros da illa de Otlic e Jonàs cheguen ás mans das nenas e nenos para compartir a súa grande aventura a través do mar.
Os corpos invisibles de Emma Pedreira
Premio Jules Verne de Literatura Infantil, 2019
O xurado da XI edición do Premio Jules Verne de Literatura Xuvenil, dotado con 10.000 euros e no que concorren 20 obras, está formado por: Javier Balea (divulgador científico, creador de “Moléculas en galego”), María Cerdeira González (estudante de Ciencias da Educación), David Díaz Díaz (profesor de Lingua galega e literatura, coautor de “Bolboretas no bandullo”), Tensi Gesteira Estévez (responsable do blog “Lecturafilia”), Olga Nogueira (profesora de Lingua galega e literatura) e a profesora da Facultade de Ciencias da Educación da UVigo e crítica Isabel Mociño González, que actuou como secretaria do xurado, en representación de Xerais, con voz e sen voto, acordou declarar finalistas as obras presentadas baixo os lemas: Prometea, Dunas, Todo é fume? e Ada Lovelace.
Despois da súa última deliberación, acordou por unanimidade declarar como gañadora a obra presentada baixo o lema Prometea, que, despois de aberta a plica, resultou ser de Emma Pedreira e corresponde ao título Os corpos invisibles.
Os corpos invisibles
No seu ditame, o xurado Premio Jules Verne de Literatura Xuvenil sinalou o seguinte:
“A orixinalidade da perspectiva adoptada para o desenvolvemento da trama; a innovación no seu achegamento a un clásico universal e ás autoras inglesas da época vitoriana; o firme feminismo da obra; o retrato social focalizado en problemáticas femininas e a visibilización do papel das mulleres. Tamén destacan o tratamento da violencia económica e a loita por ver recoñecidos os logros científicos e intelectuais das mulleres fronte á apropiación que deles fixo o patriarcado ao longo da historia.”
Emma Pedreira explicou que:
“Gañar o Jules Verne é unha absoluta sorpresa. Téñolle moitísimo respecto á literatura escrita para ese que é o público máis esixente, natural, curioso pero tamén o máis agradecido, o infanto-xuvenil. Tardei en chegar ate aquí e decidirme a escribir unha historia que me levase a dialogar coa xente máis nova ou, mellor aínda na que eu puidese facer de medium para que a historia fale coa rapazada a través de Os corpos invisibles. Todas as propostas que se artellan nesta novela entre histórica, metaliteraria e extravagante conflúen nun punto coñecido: as mulleres. As escritoras, as científicas, as traballadoras, as nais, as nenas esclavas, as rapazas que están a descubrir a súa sexualidade ou de que vai o mundo. Todo desde a ollada de L.C, unha rapaza de hai case dous séculos, traballadora dunha fábrica téxtil en plena revolución industrial e a dunha muller de clase alta, Prometea Stoner, unha vella amiga daquela escritora que a principios do XIX escribiu a primeira novela de terror da modernidade, Frankenstein.
Os corpos invisibles é, en clave ás veces de humor e outras veces de crítica social, unha crónica da desigualdade de clases mais tamén das discriminacións e violencias que, por xénero, viviron as mulleres que non puideron crear asinando cos seus nomes e deixaron os seus corpos invisibilizados para a historia.”
Shanghai a Barcelona, de Amador Castro
Premio Xerais de Novela 2019
O xurado da XXXVI edición do Premio Xerais de Novela, dotado con 10.000 euros e no que concorren 44 obras, está formado por: Ana Belén Moreda (profesora), Carlos Feijoo (avogado), Helena Torres (xestora cultural), Nuria Vil (poeta), Ana Abelenda (xornalista) e o profesor, crítico e escritor Ramón Nicolás que actuou como secretario do xurado, en representación de Xerais, con voz e sen voto, acordou declarar finalistas as obras presentadas baixo os lemas: Tras de min a terra queimada, peixe globo e Karolina.
Despois da súa última deliberación, acordou por maioría declarar como gañadora a presentada baixo o lema Tras de min a terra queimada, que, despois de aberta a plica, resultou ser de Amador Castro e corresponde ao título Shanghai a Barcelona.
Shanghai a Barcelona:
Unha novela sobre a emigración galega a Barcelona.
O xurado do premio Xerais de novela 2019 estima que Shanghai a Barcelona presenta un orixinal emprego das voces narrativas, fiadas unhas con outras con afán de continuidade; destacamos a viveza e naturalidade dos diálogos e a efectiva creación dunha atmosfera abafante ao longo de toda a novela, alén da fusión dun rexistro coloquial nos personaxes cunha linguaxe lírica presente en forma de haikus.
Valoramos especialmente o contraste de espazos urbanos -nomeadamente a cidade de Barcelona- e outros situados no rural galego, sen esquecer o retrato singular da migración galega a Barcelona.
A xuízo do xurado esta é unha novela situada nun non-lugar literario, de difícil clasificación e, polo mesmo, de elevada orixinalidade.
Amador Castro declarou:
“Comecei tarde nisto da novela. Non na literatura. Os poemas da adolescencia quedaron alí, agás os que publicou Xosé Lois García na súa escolma de poesía galega. Quedou a revista de poesía que editabamos entre catro amigos da man de José Carlos Menéndez, Isabel Clara-Simó e Àlex Broch. Cada un dos catro foi ao del. Un a Saint Louis University. Outro ao negocio familiar. O terceiro profesor de instituto. Eu atopei na informática o máis parecido a un proceso creativo. E os anos pasaron a ritmo vertixinoso sen sequera darme tempo de aprender o retrouso. Para máis eses anos non foron quen de matar o verme literario que seguía a roer por dentro.
Un día atópaste con tres novelas no peto. Andas xa dándolle voltas á seguinte. A que absorberá os teus miolos durante uns meses. Soa o teléfono. Número descoñecido. Oes un rebumbio de xente do outro lado. “Ola son Fran Alonso”. E ti non sabes quen é Fran Alonso pero semella moi ledo de falar contigo. Ese home que non coñeces, dáche unha nova que, de non te coller sentado, sería para caer de cu: “Parabéns, es o gañador do Xerais 2019”. E non o podes crer. Van pasando o móbil de man en man, todas as persoas do Xurado. Parabenízante todas. Mentres ti vas sentado no “Dragonchain” a toda velocidade, subindo e baixando costas e espirais, incapaz de pechar a boca e cun nó no estómago. Do doutro lado da liña todo é ledicia e amabilidade. Do teu lado un trebón que te abanea de lado a lado, unha cicloxénese explosiva que arrasa coa tranquilidade que estabas a vivir nas praias de Menorca.
Agora, éncheme o corpo todo un enorme sentimento de agradecemento para toda a xente que sempre creu en min.”
A festa de entrega dos galardóns terá lugar no mes de outubro coincidindo coa aparición dos libros editados das obras gañadoras.
Vigo, 8 de xuño de 2019″