Coñécense os finalistas do XX Premio Arcebispo San Clemente
Desde La Voz de Galicia:
“Matarte lentamente, de Diego Ameixeiras; A vitoria do perdedor, de Carlos G. Reigosa; e Costa do Solpor, de Xosé María Lema, son as tres obras finalistas en lingua galega da vixésima edición do premio Arcebispo San Clemente, convocado polo IES Rosalía de Castro de Santiago. (…)
O fallo será decidido por un xurado integrado por estudantes do IES Rosalía de Castro de Santiago, e doutros catro institutos galegos (un por provincia), que se elixirán por sorteo, segundo anunciouse na presentación das narrativas finalistas. O fallo prevese que se dará a coñecer en xuño, no instituto compostelán.”
Ourense: presentación do libro colectivo Alén do silencio
O sábado 15 de marzo, ás 19:30 horas, no Café-Pub Jam Session (Rúa Ramón Cabanillas, 18) de Ourense, preséntase o libro colectivo Alén do silencio. No acto participan, entre outras/os, Sofía Carril, Natalia Concheiro, Estela Dopazo, Asun Estévez, José Estévez, Toño Iglesias, Catarina Laxe, Iria López, Rochi Nóvoa, Carme Simo e Eva Xanín.
Día de Rosalía 2014 nos centros de ensino (X)
O Día de Rosalía 2014 celebrouse no IES de Rodeira, Cangas, do seguinte xeito:
“Colocáronse paneis no enreixado exterior do instituto. Un alumno de Bacharelato que é grafiteiro pintou con sprais o nome de Rosalía a primeira hora do 24 de febreiro e logo foi baixando o alumnado de todas as aulas da ESO para pintar con ceras un par de versos dun poema (distinto en cada aula) que previamente traballaron na aula e que recitaron completo.”
Vigo: presentación de A illa de todas as illas, de Xabier P. DoCampo
O venres 14 de marzo, ás 20:00 horas, na Libraría Librouro (Rúa Eduardo Iglesias, 12) de Vigo, preséntase A illa de todas as illas, de Xabier P. DoCampo, con ilustracións de Xosé Cobas, publicada por Xerais. No acto, xunto aos autores, participan Ramón Nicolás e Helena Pérez.
Lugo: presentación do Grupo Literario Leiras Pulpeiro
Reseña sobre os actos sobre O Crânio de Castelao en Portugal
Por Montse Dopico en Magazine Cultural Galego:
“(…) Foi na apresentação em Lisboa deste folhetim policial, publicado pela Através. Lá estavam, além do Quico e de Ricardo Duarte, o representante da editora, Miguel R. Penas, e o coordenador do livro, Carlos Quiroga. Depois, o tour do Crânio de Castelao, -que Quiroga leva com ele num saquinho de veludo- continuou em Braga. E o dia 12 de março tem ainda mais uma viagem até a cooperativa livraria UNICEPE no Porto.
O custódio do caveira, Carlos Quiroga, foi o pai da ideia do folhetim. Há já muitos anos, em 1999, o então vereador em Compostela, Manuel Portas, solicitou ao departamento de português da Universidade de Santiago que elaborasse um evento cultural para a Capitalidade Europea da cultura de Santiago no ano 2000. Assim nasceu o Encontro Galego no Mundo Latim em Pó que, apesar das tentativas de boicote iniciais, chegou a celebrar-se e levou até a capital galega mais de 200 criadores e criadoras desde diferentes pontos da geografia da língua galego-portuguesa.
O entendimento e a amizade assim surgidos logo deu frutos. Os músicos programaram fazer um grande concerto juntos -antecipo do que depois foi o Cantos na Maré-. Os do teatro conceberam uma representação compartilhada. E Carlos estava ciumento. Por isso começou a pensar num livro colectivo. Naqueles meses, nos meios de comunicação social havia muitas notícias que faziam referência a um crescente mercado negro de ‘memorabilia corporea’, de contrabando de restos de pessoas que tinham sido famosas ou relevantes em vida. E qual o morto mais importante para os galegos e galegas que Afonso Daniel Castelao? E assim que começou a escrever uma história, a do roubo da caveira do próprio Castelao. (…)
O objectivo era que o folhetim se publicasse por entregas num jornal da Galiza, outro de Brasil e outro de Portugal. Mas volveram as censuras pela questão normativa e foi impossível. O projeto ficou na gaveta. Até que Bernardo Ajzenberg publicou um artigo na Folha de São Paulo em que reclamava a publicação do livro. Quiroga retomou o tema, e enviou um original com os relatos a Miguel Penas para testar se a AGAL e a Através teriam interesse em editar a obra. Entre ambos coordenaram o volume com a cumplicidade Marta Macias -também da editora- para transformar em livro os textos dos próprios Carlos Quiroga, Quico Cadaval, Miguel Miranda e Bernardo Ajzenberg, e também dos galegos Antón Lopo, Suso de Toro, Xavier Queipo e Xurxo Souto, do português Possidónio Cachapa, do cabo-verdiano Germano Almeida e do timorense Luís Cardoso. (…)”