Arquivo da categoría: Ensaio
Taboleiro do libro galego (XVIII), por Ramón Nicolás
Desde o blogue de Ramón Nicolás, Caderno da crítica:
“Derradeira entrega deste ano do Taboleiro do libro galego que recolle, segundo os datos obtidos dalgunhas librarías galegas, as novidades editoriais máis vendidas en lingua galega ao longo do mes decembro. O meu agradecemento, nesta ocasión, ás seguintes librarías: Biblos, Casa do Libro de Vigo, Torga, Couceiro, Andel, Aira das Letras, Pedreira, Á lus do candil, Carricanta e Libros para Soñar.”
NARRATIVA
1º-. A memoria da choiva, de Pedro Feijoo, Edicións Xerais.
2º-. Vento e chuvia. Mitoloxia da antiga Gallaecia, de Manuel Gago e Manel Cráneo, Edicións Xerais.
3º-. Matarte lentamente, de Diego Ameixeiras, Edicións Xerais.
4º-. A lúa da colleita, de Anxos Sumai, Editorial Galaxia.
5º-. Acordes náufragos, de Antón Riveiro Coello, Editorial Galaxia.
6º-. Cadeas, de Xabier López López, Edicións Xerais.
POESÍA
1º-. Eu violei o lobo feroz, de Teresa Moure, Através.
2º-. Dos tempos sombrizos, Daniel Salgado, Xerais.
3º-. Caderno do Nilo, Cesáreo Sánchez Iglesias, Xerais.
4º-. Ningún precipicio, de Olalla Cociña, Toxosoutos.
5º-. Presente continuo, de María Reimóndez, Xerais.
ENSAIO-TEATRO
1º-. Historia de Galicia, Anselmo López Carreira, Edicións Xerais.
2º-. Exhortación á desobediencia, Xosé Manuel Beiras, Laiovento.
3º-. O valego, de Xosé-Henrique Costas, Edicións Xerais.
4º-. Outra idea de Galicia, de Miguel Anxo Murado, Debate.
INFANTIL-XUVENIL
1º-. Ámote, Leo A., Rosa Aneiros, Edicións Xerais.
2º-. Caídos do mapa 1. O comezo, de María Inés Falconi (tradución de Rafael Salgueiro), Sushi Books.
3º-. O cullarapo Croque, de Miguel Ángel Alonso Diz e Luz Beloso, Nova Galicia Edicións-A porta verde do sétimo andar.
4º-. O elefante branco, de Xesús Fraga, Tambre.
ÁLBUM ILUSTRADO
1º-. Pan de millo, de Migallas, Kalandraka.
2º-. Toc Toc, de Pablo Díaz, ilustracións de Nuria Díaz, Galaxia.
3º-. A pantasma da casa da Matanza, de Miro Villar, ilustracións de Xosé Cobas, Biblos.
4º-. A nena e o grilo nun barquiño, de Magín Blanco, Fol Música.
5º-. Os Bolechas fan unha banda, de Pepe Carreiro.
BANDA DESEÑADA
1º-. Astérix e os Pictos, René Goscinny (autor), Albert Uderzo (ilustrador), Jean-Yves Ferri (autor), Didier Conrad (ilustrador), Xavier Senín e Isabel Soto López (tradutores), Edicións Xerais.
2º-. Ardalén, de Miguelanxo Prado, El Patito Editorial.
3º-. Historias de Icía e avoa, de Sabela Arias, Asociación Cultural Eira Vella.
OUTROS
1º-. CoraSons, colectivo CoraSons, Kalandraka.
2º-. Cartas que veñen e van, Susa Herrera/Mamá Cabra, Primerapersona.
Isaac Alonso Estraviz: “O objetivo da AGAL era fazer realidade o que todo o nacionalismo vinha defendendo: aproximar, até identificar, o galego na escrita ao português”
Entrevista de Montse Dopico a Isaac Alonso Estraviz en Praza:
“- Praza (P): Um livro [Conversas com Isaac Alonso Estraviz] que percorre tantos anos de uma vida não se faz em dois dias. Como foi o processo, como foram as conversas com Bernardo?
– Isaac Alonso Estraviz (IAE): Tiveram lugar em 2005. Naquela altura Bernardo era presidente da AGAL e eu secretário. Decidiu fazer-me umas entrevistas. Escolheu umas etapas da minha vida e elaborou umas perguntas que depois nalguns momentos iria mudando. Pegou numa gravadora e ia-me fazendo as perguntas e gravando o que eu lhe dizia. Foram bastantes horas. Terminou o grosso do trabalho no verão desse ano na sua casa de Burela. Segundo ele perguntava eu respondia sem prévia preparação. Como nalgumas respostas não estava seguro, andando o tempo foram esclarecidas e ampliadas. (…)
– P: Também participou, em Madrid, do associacionismo cultural galego. Teve relação com a gente de Brais Pinto, foi um dos impulsores de Lóstrego e participou da Irmandade Galega. Como o condicionaram as crises do nacionalismo galego o seu trabalho e ativismo naqueles grupos?
– IAE: Em Madrid os galegos só nos distinguíamos se defendíamos ou não a nossa língua e cultura. Tu eras galego e ninguém che perguntava pola ideologia política. Aí radicava o de poder entrar ou não em certos círculos. Sim que me condicionou, como me segue a condicionar atualmente. O que não sei é o quanto. Sou otimista hoje como quando tinha vinte anos. Mas nunca compreendi nem compreenderei jamais a capacidade dos galegos para se dividirem, subdividirem e estarem sempre nessa atitude. Enquanto não assumamos que só unidos podemos salvar Galiza, estamos a perder o tempo e atraiçoar a nossa pátria. (…)”
Alva Martínez Teixeiro: “No âmbito português e brasileiro, quando sabem que sou galega, o comentário mais habitual é mas és quase portuguesa“
Entrevista a Alva Martínez Teixeiro no Portal Galego da Língua:
“(…) – Portal Galego da Língua (PGL): Vens de publicar na Laiovento o ensaio Nenhum vestígio de impureza. Que vai encontrar o leitor nesta tua última obra?
– Alva Martínez Teixeiro (AMT): Nos últimos tempos, está a produzir-se, por um lado, uma intensificação no processo de divulgação e/ou no conhecimento da obra andreseniana, tanto no âmbito dos países de língua portuguesa, quanto no alargamento da difusão internacional da mesma segundo uma nova conceção. Nesta linha de pensamento, o objetivo geral que persegui neste ensaio foi o de dar a conhecer (de maneira mais aprofundada) a escrita de Sophia de Mello Breyner Andresen, figura central e basilar na poesia portuguesa do século XX.
Neste sentido de (re)descoberta plena da sua escrita complexa e plural, o leitor vai encontrar no ensaio a consensual admiração perante a palavra e o retorno poéticos à pura necessidade intelectual de beleza, verdade e sabedoria, absolutamente diferentes dos standards estéticos da sua época. Porém, encontrará também –e isto é relativamente novidoso– o espanto perante a obscuridade que se percebe sob a superfície luminosa da sua obra, ligada aos temas da consciência da quebra da unidade com o ideal ou da superficialidade e da pobreza espiritual do mundo contemporâneo.
Enfim, nas páginas do livro procurei explorar as diferentes possibilidades de interpretação desta obra paradoxal, com base no claro-escuro, para demonstrar a verdadeira dimensão da sua exigência de esclarecimento, a partir da oposição contra qualquer forma de mistificação ontológica e/ou moral, como a indiferença, a alienação, a mentira ou a injustiça. (…)
– PGL: E da ótica oposta, como é que vem a Galiza nesse âmbito [mundo académico portugués e brasileiro]?
– AMT: De modo geral, não existe um conhecimento muito aprofundado quanto à Galiza, mas há um certo sentido de proximidade, de facto, quando as pessoas sabem que sou galega, o comentário mais habitual que ouço é “Ah! Mas és quase portuguesa”…
Desde este ponto de vista, procuro aproveitar todas as oportunidades possíveis –e escassas– de divulgação da cultura galega entre os alunos de literatura e cultura brasileira, por exemplo, estabelecendo comparações entre o processo de formação da identidade brasileira e o processo de (re)construção da nossa identidade nacional nas aulas de Literatura do Século XIX ou, ao falar do ‘Orientalismo’ na literatura ocidental, referindo a figura de Cunqueiro ao lado de Borges, pois, se um dos alunos procura um livro de Cunqueiro na biblioteca da faculdade –aliás, uma biblioteca razoavelmente bem dotada de bibliografia galega–, já terá valido a pena. (…)”
A Coruña: presentación de Historia de Galicia, de Anselmo López Carreira
O venres 20 de decembro, ás 20:00 horas, na Livraria Suévia (Rúa Vila de Negreira, 32, baixo) da Coruña, preséntase Historia de Galicia, de Anselmo López Carreira, publicado en Xerais, nun acto que contará coa presenza do autor.
Cangas: presentación de Historia de Galicia, de Anselmo López Carreira
O xoves 19 de decembro, ás 20:30 horas, na Libraría Maraxe (Avenida de Marín, 9), de Cangas, preséntase Historia de Galicia, de Anselmo López Carreira, publicado en Xerais, nun acto que contará coa presenza do autor.
Compostela: presentación de Emigrantes, exilados e perseguidos, de Dionísio Pereira
A cuarta feira 18 de decembro, ás 20:00 horas, na Ciranda (Rúa Travesa, 7), de Santiago de Compostela, preséntase Emigrantes, exilados e perseguidos. A comunidade portuguesa na Galiza (1890-1940), de Dionísio Pereira, publicado por Através Editora. No acto, xunto ao autor, participan Lourenzo Fernández Prieto e Miguel R. Penas.
Vigo: presentación de Como falar e escribir en galego con corrección e fluidez, de Carlos Callón
No acto participarán, xunto ao autor, Marta da Costa, Ramón Anxo Martínez Seixo e Xosé Manuel Moo.