O programa é o seguinte:
– Intervención da Vicerreitora de Estudantes (María José Martínez), o Vicedecano de Filoloxía (Xoán López) e a presidenta do xurado do premio (María Reimóndez).
– Presentación do libro _XX In_éditos_, edición conmemorativa do XX aniversario do Premio de Creación Literaria e Ensaio da Facultade de Filoloxía, con vinte textos inéditos de diferentes autores que participaron como xurado nas vinte edicións do Premio.
– Resolución do premio.
– Recital de fragmentos dos textos gañadores.
– Cerra o acto María Reimóndez coa lectura do texto inédito que cedeu para o libro _XX In_éditos_.
Santiago: presentación de Antoloxía da literatura galega. Anthology of Galician Literature, de Jonathan Dunne
O xoves 30 de maio, ás 13:00 horas, na Biblioteca Pública Ánxel Casal de Santiago de Compostela (Avenida Xoán XXIII, s/n), preséntase a Anthology of galician literature / Antoloxía da literatura galega 1981-2011, de Jonathan Dunne, publicada conxuntamente por Xerais, Galaxia e a Xunta de Galicia. No acto intervirán, xunto ao seu autor e tradutor, Anxo Lorenzo, Víctor Freixanes, Manuel Bragado e Carina Fernández.
Santiago: presentación de Roberto Vidal Bolaño ou o xogo do teatro, de Afonso Becerra
Manuscritos: Beatriz Maceda Abeleira
Desde o blogue Caderno da crítica, de Ramón Nicolás.
Darío Xohán Cabana no Zig-zag diario
Santiago: presentación de A nena á que non deixaban ser feliz, de Miguel Ángel Alonso Diz
O xoves 30 de maio, ás 20:00 horas, na Libraría Lila de Lilith (Rúa Travesa, 7) de Santiago de Compostela, preséntase o libro A nena á quen non deixaban ser feliz, de Miguel Ángel Alonso Diz, publicado por A porta verde do sétimo andar. No acto, xunto ao autor, participan Montse Pena Presas, Iolanda Aldrei e Miguel Alonso.
Cesáreo Sánchez: “A nossa relação reintegradora com a Lusofonia permitirá-nos não ficar como náufragos no mar da espanholidade”
Entrevista a Cesáreo Sánchez no Portal Galego da Língua:
“Recentemente a Asociación de Escritoras e Escritores en Lingua Galega (AELG) distinguiu a escritora portuguesa Lídia Jorge como Escritora Galega Universal. No Portal quigemos entrevistar o presidente desta instituição, Cesáreo Sánchez Iglesias, que muito amavelmente respondeu as nossas perguntas.
– Portal Galego da Língua (PGL): Este ano coubo à escritora portuguesa Lídia Jorge recolher o prémio a escritora galega universal, evento patrocinado pola AELG. Poderias relatar-nos a experiência e a interação que se suscitou com a autora?
– Cesáreo Sánchez (CS): Nomear uma escritora portuguesa escritora galega universal foi para nós oferecer um abraço fraterno e é assim que foi recebido por ela. Fôrom uns dias cheios de comunicação emocionada. Foi um presente a conversa com Lídia Jorge, escritora cultíssima e sensível. É uma carícia para a alma a sua inteligência cheia de ternura, com um sentido ético do trabalho do escritor e dos caminhos polos quais tem que andar toda a sociedade para ser justa, que dá alento. Pola minha, banda pudem partilhar com ela e com o seu companheiro Carlos, tempos onde pessoas como o Zeca Afonso, ou Pedro Tamen nos fôrom e são tão próximas. Ao fim e ao cabo, somos de gerações comprometidas com os nossos presentes e com as nossas terras. Somos da geração dos que pensam que «o povo é quem mas ordena».
Estamos especialmente felizes, eu e mais os colegas e colegas da AELG, porque o prémio a comovesse e a fizesse feliz, que pudesse partilhar connosco um dia de celebração literária, apesar da situação tão dura que estamos a viver no nosso idioma e na nossa cultura.
Para nós, como o foi para ela, revelou-se muito importante a dimensão mediática que o nosso reconhecimento tivo em Portugal, em todas as televisões e na imprensa escrita. Neste momento tão destrutivo para a cultura e a sociedade portuguesa, fôrom conscientes de que as escritoras e os escritores galegos estamos a caminhar com eles, a cantarmos com eles também o Grândola Vila Morena.
– PGL: No passado tem sido o grande autor angolano, Pepetela, o escritor que recolheu o galardão. Estão Angola e a Galiza unidos pola língua?
– CS: Para a AELG foi abrir aos nossos compatriotas uma janela à Lusofonia mais desconhecida. Os estudantes que estivérom no auditório da Universidade de Compostela a escuitar a sua palestra ou colóquio, acho que nunca o esquecerão, como não o esquecerei eu. Para mim, também foi importante conhecer os processos das línguas nacionais que há na Angola e os debates que está a haver.
Evidentemente, estamos unidos pola mesma língua, que dá a luz a realidades tão diversas como a angolana, moçambicana ou brasileira. É um tesouro que temos e não de passado, mas de futuro para a nossa língua. A nossa capacidade de manter cada vez mas forte a nossa relação reintegradora com a Lusofonia permitirá-nos não ficar como náufragos no mar da espanholidade. Vai-nos a vida como idioma e como povo ter capacidade para desenvolver cada vez mais um reintegracionismo normalizador.
– PGL: É habitual e muito antigo o discurso da “irmandade” entre a Galiza, o Brasil, Portugal… são tempos para passar dos discursos às práticas?
– CS: Acho que só se trabalhamos em mudar as escassas relações com a cultura em português, esta realidade mudará, para o nosso bem. Pessoalmente, mantivem desde sempre uma relação enriquecedora com a cultura portuguesa, com os seus poetas (como Carlos de Oliveira), que são alicerce da minha obra. Quando presidia A Nosa Terra ou Edicións A Nosa Terra, nunca nos esquecemos de olhar para os irmãos do sul. Na atualidade, e desde que esta equipa diretiva está à frente da AELG, há uma secção da Lusofonia que coordena Carlos Quiroga e com que levamos adiante jornadas importantíssimas como Letras na Raia, onde escritoras e escritores galegos e portugueses, fundamentalmente os mais novos, partilhávamos conhecimento e relações pessoais.
Acho que este é o caminho, e foi determinante o apoio de Carlos: ele abriu-os todos as portas com o seu conhecimento das suas literaturas e a sua relação com todos os escritores da Angola, Moçambique ou o Brasil. Julgo que se fizo muito, tendo em conta os poucos meios de que dispomos hoje.
Ali onde tenhamos alguma responsabilidade cultural ou literária, é importante que a exerçamos pensando que o galego não acaba no Minho, que só é uma fronteira simbólica que colocárom e continuam a colocar para nos afastar de nós próprios e assim nos negar a nós mesmos como povo e idioma.
– PGL: Na atualidade, não existe uma grande interação entre literatos e literatas da Galiza com os seus homólogos brasileiros, portugueses, angolanos… Que medidas se poderiam tomar para paliar este défice?
– CS: Certamente, existem poucas relações pessoais ou diminuírom muitíssimo as que havia. Para mudar isso é que fizemos diversas jornadas e encontros como os que citei antes. Sempre me guiou o pensamento de que não podia haver menos relações na atualidade das que havia aquando a minha geração tinha amizades com Eugénio de Andrade, com Ramos Rosa, com Pedro Tamen ou com Viale Moutinho, entre outros. Ramos Rosa seguiu sempre a poesia dos mas novos na Galiza, adorava a poesia de Eusebio Lorenzo Baleirón, por citar um caso.
Acho que é responsabilidade de todos, cada um no seu âmbito de trabalho, manter uma relação mais intensa com os nossos homólogos na Galeguia.
À falta das inexistentes relações institucionais, são necessárias as relações no âmbito da universidade, nas organizações políticas e sociais, em todas as plataformas culturais que tenham possibilidade de relação. E, se se me permitir a nível pessoal, eu aconselho visitar Portugal como mínimo uma vez ao ano, para curarmos a alma de tanta espanholidade que nos abafa e quer colonizar.”
A Coruña: Barco das Letras 2013, Mar Revolto Vidal Bolaño, o 1 de xuño
Santiago: presentación de Tastarabás, de Antón Cortizas
O mércores 29 de maio, ás 19:00 horas, no Museo Pedagóxico de Galicia (San Lázaro, 107) de Santiago de Compostela, preséntase Tastarabás. Enciclopedia de brinquedos tradicionais, de Antón Cortizas, publicado en Xerais. No acto, xunto ao autor, participan Valentín García Gómez e Manuel Bragado.
Manuscritos: Rosa Enríquez
Desde o blogue Caderno da crítica, de Ramón Nicolás.