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Entrevista a Igor Lugris
Entrevista a Igor Lugris en Palavra Comum:
“(…) – Palavra Comum (P): Que é para ti a literatura?
– Igor Lugris (IL): Fundamentalmente, para mim a literatura é uma ferramenta para, no mínimo, intentar descobrir, compreender e entender a realidade. Tanto quando escrevo como quando leio, essa é a finalidade que procuro. A literatura é linguagem, e essa é a finalidade principal da linguagem: não comunicar-se, mas, antes de tudo, compreender(-se).
Entendo a literatura como um elemento imprescindível não só para compreender o mundo, mas para compreendermo-nos a nós própri@s. Com certeza, quando um@ autor@ escreve a sua motivação principal é explicar e explicar-se, refletir sobre algum fato, alguma ideia, algum assunto que lhe parece necessário entender e, ao mesmo tempo, clarificar. Mas também quando lemos qualquer leitor@ está a procurar o mesmo: as motivações podem não ser tão evidentes, mesmo muitas vezes podemos querer negar que exista essa motivação, mas tod@s abrimos um livro (qualquer livro, seja literário, científico, divulgativo, escolar,…) para procurar respostas, para que nos ajude a entender-nos, a compreender o mundo e a realidade na que vivemos. Estou convencido disto.
Não concebo que poda existir outra explicação para que sigam a existir leitor@s, e para que sigam a existir escritor@s. Lembro que quando estava no liceu tinha um professor de literatura que nos insistia na ideia de que já “os gregos” (os clássicos) escreveram tudo e sobre todas as coisas, e que a partir deles o único que existe é uma reescrita continua e infinita. Acredito em que isso tenha parte de verdade, e por isso mesmo entendo que a única explicação de que a literatura exista e persista ao longo dos séculos, nas diferentes culturas e realidade, nas mais variadas condições políticas, sociais, culturais, demográficas… , em todas as geografias reais e imaginarias, é essa necessidade de procurar respostas para as perguntas que nos acompanham e, ao mesmo tempo, perguntas para as respostas que já temos.
A literatura acompanha-nos, como seres humanos, desde o primeiro momento de aparição da linguagem, e tem evoluido com ela. Faz parte de nós mesm@s. Não é só que não exista nenhuma civilização conhecida na que não tenha existido, duma maneira ou outra, a literatura (e outras muitas artes), é que também não existem exemplos de civilizações ou culturas imaginadas, inventadas, ficcionalizadas, onde a literatura não esteja presente, mesmo que seja para persegui-la ou proibi-la. (…)
– P: Que opinião tens sobre o a língua e literatura galegas a dia de hoje?
. IL: (…) Quanto à literatura galega, a dia de hoje é uma realidade ampla, plural e diversa. Devo reconhecer que há autor@s que me interessam, e muito, junto a outr@s pelos que não sinto o mais mínimo interesse. Podo sentir-me mais perto de autor@s portugues@s, brasileir@s, ou angolan@s, mas também catalães, basc@s, argentin@s, frances@s, ou mesmo espanhóis, que de algum@s autor@s galeg@s.
Também na literatura, considero que um dos grandes debates pendentes é a questão normativa, e a aceitação da pluralidade e diversidade neste terreno. Não compreendo que ainda a dia de hoje haja autor@s que não podamos participar em determinadas atividades (atos, certames, jornadas,…) devido à nossa escolha ortográfica, tendo mesmo pechadas as portas duma grande parte das editoras e das publicações existentes. Há quem pensa que negando a realidade esta se modifica ou deixa de existir. Mas, por sorte, existem cada vez mais pessoas, organizações de todo o tipo e coletivos que apostam pela democracia e a liberdade, permitindo que exista um debate aberto, sincero e plural sobre a ainda nunca solucionada “questione della lingua”.”
Entrevista sobre Curso de Linguística Geral, de Igor Lugris
Desde o Diario Cultural da Radio Galega:
“O novo libro de poemas de Igor Lugrís publicado por Através Editora. A entrevista completa pode escoitarse aquí.”
Noia: lanzamento de seique, de Susana Sánchez Arins
Vilar de Santos: presentación de seique, de Susana Sánchez Arins
A sexta feira 19 de febreiro, ás 20:30 horas, na Arca da Noe (Rúa do Forno, 13), en Vilar de Santos, Susana Sánchez Arins presenta o seu último libro, seique, publicado por Através Editora. No acto, a autora estará acompañada por José Calleja.
Compostela: presentación de Curso de Linguística Geral, de Ígor Lugris
Ferrol: presentación de seique, de Susana Sánchez Arins
Taboleiro do libro galego XL (xaneiro de 2016), por Ramón Nicolás
Desde o blogue de Ramón Nicolás, Caderno da crítica:
“Retoma o Caderno da crítica as entregas do Taboleiro do libro galego. Grazas, nesta ocasión, ás catorce librarías colaboradoras: Libros para Soñar, Andel, Casa do Libro, Librouro e Cartabón de Vigo; Paz de Pontevedra; Miranda de Bueu, Biblos de Betanzos, Trama de Lugo, Suévia e Sisargas da Coruña, Lila de Lilith e Couceiro de Compostela e, finalmente, Cronopios (Santiago e Pontevedra).
NARRATIVA
1º-. Manuel Rivas, O último día de Terranova, Xerais.
2º-. Marcos Calveiro, Fontán, Galaxia.
3º-. Xosé Neira Vilas, Memorias dun neno labrego, Galaxia.
4º-. Antón Riveiro Coello, Os elefantes de Sokúrov, Galaxia.
5º-. Pedro Feijoo, Morena, perigosa e románica, Xerais.
6º-. Xabier Quiroga, Izan o da saca, Xerais.
7º-. Manuel Portas, Lourenço, xograr, Galaxia.
8º-. Susana Sánchez Arins, Seique, Através.
9º-. Fran P. Lorenzo, Cabalos e lobos, Xerais.
10º-. Domingo Villar, A praia dos afogados, Galaxia.
11º-. Teresa Moure, Ostrácia, Através.
12º-. Pablo Rubén Eyré, A verdade nos espellos, Sotelo Blanco.
POESÍA
1º-. Manuel María, Terra chá, Casa-Museo Manuel María.
2º-. Gonzalo Hermo, Celebración, Apiario.
3º-. Manuel María, Os soños na gaiola, Xerais.
4º-. María do Cebreiro, O deserto, Apiario.
5º-. VV.AA., Dez anos na Porta, A porta verde do sétimo andar.
6º-. VV.AA., 6 poemas 6. Homenaxe a Federico García Lorca, Biblos.
7º-. Ramón Neto, Zonas de tránsito, Sotelo Blanco.
ENSAIO-TEATRO
1º-. Montse Fajardo, Un cesto de mazás, autoedición.
2º-. VV.AA., Poesía hexágono, Apiario.
3º-. J. A. Gurriarán, As mulleres do monte, Galaxia.
4º-. Grupo Fiadeiras, Machismos: de micro nada, Embora.
5º-. VV.AA., José Suárez, Xunta de Galicia.
XUVENIL
1º-. Andrea Maceiras, Europa Express, Xerais.
2º-. Pere Tobaruela, Formig4s. Misión Barcelona, Xerais.
3º-. Carlos Meixide, Ons, autoedición.
4º-. Manuel Rivas, Madonna e outros contos de inverno, Xerais.
5º-. Agustín Fernández Paz, A neve interminable, Xerais.
6º-. Francisco Castro, Tes ata as 10, Galaxia.
INFANTIL
1º-. Ledicia Costas – Víctor Rivas, Escarlatina, a cociñeira defunta, Xerais.
2º-. Estíbaliz Espinosa, Caer de cu polo universo, Apiario.
3º-. Érica Esmorís, Nena e o mar, Xerais.
4º-. María Solar, Teño uns pés perfectos, Kalandraka.
5º-. Miguel Ángel Alonso Diz – Luz Beloso, O valente coello que quixo soñar, Nova Galicia Edicións.
6º-. Marisa Núñez, Cocorico, OQO.
LIBROS CD-DVD
1º-. Uxía, Uxía canta a Manuel María, Casa-Museo Manuel María.C
2º-. Troula Animación, Uxía Lambona e a Banda Molona.
3º-. Uxía e Magín Blanco, Canta o cuco, Galaxia.
4º-. Carmen Gil/Mamá Cabra, A bruxa Discordia, Galaxia.
5º-. As Maimiñas, Unha viaxe polo mundo, Galaxia.
BANDA DESEÑADA
1º-. René Goscinny, Albert Uderzo, Jean-Yves Ferri e Didier Conrad, (trad. de Xavier Senín e Isabel Soto), O papiro do César, Xerais.
2º-. Luís Davila, O bichero V, Edición do autor.
3º-. Castelao, Cousas da vida. Nenos, Galaxia.
4º-. María e Miguel Gallardo, María e mais eu, El Patito Editorial.”