Coimbra: a AELG participa no II Encontro Literário Cidades Invisíveis

A AELG foi convidada a participar nunha das mesas redondas deste Encontro, onde Cesáreo Sánchez Iglesias presidente, conversan o 6 de xuño sobre Cidades e Fronteiras.

“Coimbra tem, desde sempre, uma ligação privilegiada ao universo literário, como ponto de partida da formação de várias gerações de escritores e intelectuais do mundo lusófono, estando na origem de movimentos que marcaram a visão da literatura em Portugal. Com o objetivo de perpetuar e reforçar este vínculo, a cidade prepara-se para receber o II Encontro Literário Internacional “Cidades Invisíveis”, promovido pela Câmara Municipal e pela Alliance Française de Coimbra.
De 6 a 9 de junho, a iniciativa – que conta com um notável e diversificado conjunto de atividades a decorrer no Convento São Francisco e na Casa da Escrita – convida os participantes a mergulhar nos imaginários urbanos presentes em diversas práticas artísticas.
Centrado nas relações existentes entre Cidade e Literatura, o encontro vai receber escritores franceses, portugueses e galegos que visam interagir com todos os participantes em mesas-redondas (“Cidades e Fronteiras”, “Literaturas, Línguas e Linguagens”, “Quem lê o quê? Best-sellers, memória e esquecimento”), tertúlias, conversas informais, performances e momentos de leitura, protagonizados por escritores e atores.
Vão participar neste encontro os escritores galegos Carlos Quiroga, Teresa Moure e Cesáreo Sánchez Iglesias, Presidente da Associação galega de Escritoras e Escritores, os escritores franceses François Beaune, Marie Cosnay e Thomas Dupuis, ilustrador, e os escritores portugueses: João Rasteiro, Vasco Pereira da Costa, Julieta Monginho e João Tordo.
A escritora francesa de origem marroquina, Leïla Slimani, galardoada com o Prémio Goncourt em 2016 com o romance Chanson Douce, vai estar presente no dia 6 de junho, no Convento São Francisco.
Um momento do encontro será consagrado à reflexão e debate sobre as Casas de Escritor e as Residências Literárias, contando com a presença de Marlene Oliveira, diretora da Fundação Cupertino de Miranda em Famalicão e de Sandra Beucher, Directora da Casa Bloch, em Poitiers.
Durante o encontro serão visitadas as seguintes exposições: “Os sons das nossas histórias”, de Coimbra ao Mediterrâneo, a partir da obra do escritor francês convidado François Beaune, “La lune et le puits” (“A Lua e o poço”), “Pontos de Fuga” (ensaios foto-poéticos de Elsa Margarida Rodrigues e João Maria André) e “O Portugal de José Saramago em fotografia”.
Nos dias 8 e 9 de junho decorrem também ateliers de escrita e de desenho, animados pelo escritor e ilustrador Thomas Dupuis, para crianças (Flip-Books), adolescentes e jovens universitários (atelier bande dessinée), no Convento São Francisco e na Alliance Française de Coimbra.

Programa completo do II Encontro Literário Internacional:

6 de junho
14h00: Sessão de Abertura no Convento São Francisco
14h30: Mesa-redonda de escritores I
Cidades e Fronteiras (Marie Cosnay, Cesáreo Sánchez Iglesias, Julieta Monginho).
Moderadora: Ana Filomena Amaral
16h00: Mesa-Redonda de escritores II
Casas de Escritor e Residência de Artistas: Francisco Paz (Casa da Escrita, Casa-Museu Miguel Torga), Sandra Beucher (Casa Bloch, Poitiers), Marlene Oliveira, diretora da Fundação Cupertino de Miranda em Famalicão e Vice-Presidente da ACAMFE (Associación de Casas-Museu e Fundaçiones de Escritores de Espanha).
Moderador: Fernando Madaíl
18h00: Inauguração da exposição: “Os sons das nossas histórias” (de Coimbra ao Mediterrâneo)
19h00: Visita a exposição: “Pontos de Fuga” (ensaios foto-poéticos de Elsa Margarida Rodrigues e João Maria André), com a presença dos autores e leitura de poemas por atores da Cooperativa Bonifrates.

7 de junho
10h30: Visita à Universidade de Coimbra, Património da Humanidade
13h00: Almoço no Museu de Machado de Castro
15h00, Casa da Escrita: A literatura portuguesa em França: tradução e edição. Conversa com Michel Chandeigne
Mesa-redonda de escritores III
Literaturas, Línguas e Linguagens – Teresa Moure, João Tordo, Thomas Dupuis. Moderador: Stéphane Bikialo
17h00: À conversa com Vasco Pereira da Costa, António Pedro Pita (50 anos de vida literária)
Espaço de encontro – Café Biblioteca Cochofel

8 de junho
9h30: Visita Casa-Museu Miguel Torga
11h30: Roteiro Literário: Coimbra e os seus escritores
13h30: Almoço no Museu Machado de Castro
15h00 – Casa da Escrita
Conversa com a escritora Leïla Slimani (Prémio Goncourt 2016)
16h00: Mesa-redonda de escritores IV
Quem lê o quê? Best-sellers, memória e esquecimento (João Rasteiro, Carlos Quiroga, François Beaune).
Moderadora: Susana João Carvalho
18h00: Leituras / Histórias verdadeiras (François Beaune)
Espaço de encontro – Café Biblioteca Cochofel
21h45 – Espetáculo “Quero dançar o poente”, pelo grupo de teatro Bonifrates

9 de junho
11h00: Visita à Bienal Anozero, Santa Clara-a-Nova
13h00: Almoço na Praxis
15h00 – Casa da Escrita
Em jeito de celebração: O Portugal de José Saramago, Rui Jacinto e António Pedro Pita
16h00: Encerramento
19h00: Sarau Literário com a SESLA – Ave Casa

Coimbra: a AELG participa no I Encontro Literário Cidades Invisíveis

A AELG foi convidada a participar nunha das mesas redondas deste Encontro, onde Cesáreo Sánchez Iglesias e José Manuel Mendes, presidentes, respectivamente, da AELG e da Associação Portuguesa de Escritores, conversarán o 27 de Maio sobre o papel destas entidades no mundo de hoxe, xunto a Francisco Duarte Mangas, moderados por António Pedro Pita.

“O I Encontro Literário Internacional Cidades Invisíveis vai decorrer em diversos espaços de Coimbra, do Convento São Francisco à Quinta das Lágrimas, passando pela Casa-Museu Miguel Torga, com algumas iniciativas a terem lugar ao ar livre, nas ruas do concelho. O objetivo principal do evento, que decorrerá anualmente e contará com uma cidade convidada por edição, é percorrer as relações múltiplas entre a cidade e a literatura, de acordo com a convicção de Italo Calvino: “a cidade não conta o seu passado, contém-no como as linhas da mão”.
Santiago de Compostela, cidade geminada e com uma ligação histórica a Coimbra, foi a escolhida para o ano de lançamento do encontro. Entre os autores convidados estão os portugueses Francisco Duarte Mangas, José Manuel Mendes, Marlene Ferraz, Vasco Pereira da Costa, Viale Moutinho e, ainda, Teolinda Gersão, a quem será prestada uma homenagem pelos 40 anos de carreira.
A Câmara Municipal de Coimbra vai atribuir a Medalha de Mérito Cultural Grau Ouro à escritora Teolinda Gersão, escritora com enorme relevância cultural no panorama literário nacional e que nasceu em Coimbra, em 1940.
De Santiago de Compostela, participarão os/as escritores/as galegos/as Cesáreo Sánchez Iglesias, presidente da Associação Galega de Escritoras e Escritores, Elias Torres Feijó, Susana Sánchez Arins, Teresa Moure e, ainda, Carlos Quiroga, que realizará uma residência literária na Casa da Escrita, dedicando-se a um projeto literário, e participará nas atividades regulares da cidade.

Programa:
26 de maio
15h00, Antiga Igreja do Convento São Francisco – Sessão de Abertura.
15h30, Antiga Igreja do Convento São Francisco – Conferência “Solitário andar por entre a gente (de Sá de Miranda a Miguel Torga)”, por José Augusto Cardoso Bernardes.
16h00, Antiga Igreja do Convento São Francisco – Mesa-redonda: “Escrever na cidade”, com Vasco Pereira da Costa, Carlos Quiroga, Teresa Moure. Moderador: Elias Torres Feijó.
17h30, Antiga Igreja do Convento São Francisco – Leituras no Convento.
18h00, Convento São Francisco – Visita à exposição “O Livro Transformado”.

27 de maio
10h00, Casa-Museu Miguel Torga – Visita à exposição “Diário de um Orfeu Rebelde. 80 anos da publicação do 1.º volume do Diário de Miguel Torga”.
11h30, Quinta das Lágrimas – Instalação literária. A propósito de Pedro e Inês: Reminiscências da Luz, texto de Cristina Robalo Cordeiro, fotografias de Bruno Sacadura.
14h30, Quinta das Lágrimas – Mesa-redonda: “Uma Associação de Escritores: solidários / solitários?”, com José Manuel Mendes, Cesáreo Sánchez Iglesias e Francisco Duarte Mangas. Moderação: António Pedro Pita.
16h00, Quinta das Lágrimas – Conversa com a escritora Teolinda Gersão – Quarenta Anos de Carreira
18h00, Paços do Município – Homenagem a Teolinda Gersão.

28 de maio
14h30, Convento São Francisco
– Mesa-redonda de escritores I: “A escrita em tempo de epidemia”. Marlene Ferraz, Carlos Quiroga, Viale Moutinho. Moderação: Cristina Robalo Cordeiro.
– Mesa-redonda de escritores II: “A máquina de escrever”. Susana Arins, Francisco Duarte Mangas, Elias Torres Feijó. Moderação: Fernando Madaíl.
18h30, Casa da Escrita – Ocupações literárias e Poetry Slam (SESLA-Associação Académica de Coimbra).

29 de maio
10h30, Alta de Coimbra – Percurso “Re-habitar” (roteiro de escritores, pela Cooperativa Bonifrates).
11h30, Grémio Operário – Leituras e Sessão de Encerramento.”

Cuestionario Proust: Lois Diéguez

Desde Lois Dieguezo blogue de Ramón Nicolás, Caderno da crítica, este Cuestionario Proust a Lois Diéguez:

“1.– Principal trazo do seu carácter?
– Aberto.
2.– Que calidade aprecia máis nas persoas?
– Humildade.
3.– Que agarda das súas amizades?
– Crítica e sinceridade.
4.– A súa principal eiva?
– Sóbrame paixón.
5.– A súa ocupación favorita?
– Ler.
6.– O seu ideal de felicidade?
– Ser un mesmo.
7.– Cal sería a súa maior desgraza?
– O silencio.
8.– Que lle gustaría ser?
– O que son.
9.– En que país desexaría vivir?
– Portugal.
10.– A súa cor favorita?
– Azul.
11.– A flor que máis lle gusta?
– Magnolia.
12.– O paxaro que prefire?
– Ouriolo.
13.– A súa devoción na prosa?
– Blanco Amor, Marcel Proust.
14.– E na poesía?
– Rosalía de Castro, Miguel Torga.
15.– Un libro?
Peregrinos apaixonados-Viaxeiros polo mundo dos desertos árabes, de James C. Simmons.
16.– Un heroe de ficción?
– Ulises.
17.– Unha heroína?
– Penélope.
18.– A súa música favorita?
– Música folk.
19.– Na pintura?
– Impresionismo.
20.– Un heroe ou heroína na vida real?
– Miña nai.
21.– O seu nome favorito?
– Estevo.
22.– Que hábito alleo non soporta?
– O abuso.
23.– O que máis odia?
– A vaidade.
24.– A figura histórica que máis despreza?
– Os presidentes dos EE.UU.
25.– Un feito militar que admire?
– Nengún.
26.– Que don natural lle gustaría ter?
– Poder facer milagros.
27.– De que maneira lle gustaría morrer?
– Sen dor.
28.– Cal é o seu estado de ánimo máis habitual?
– Vitalidade.
29.– Que defectos lle inspiran máis indulxencia?
– As arroutadas sen maldade.
30.– Un lema na súa vida?
– Saber vivir.”

Cuestionario Proust: Alfonso Láuzara

DesdeAlfonso Láuzara o blogue de Ramón Nicolás, Caderno da crítica, este Cuestionario Proust a Alfonso Láuzara:

“1.– Principal trazo do seu carácter?
– Nobreza plebea!
2.– Que calidade aprecia máis nas persoas?
– Que sexan boas persoas. Ou polo menos que sexan persoas!
3.– Que agarda das súas amizades?
– Que sexan auténticas e leais. Son esixente mais tamén o dou todo!
4.– A súa principal eiva?
– Quizais algo teimudo. E algunhas cualidades en exceso tampouco son boas.
5.– A súa ocupación favorita?
– A escrita e tamén a conversa oral, moito.
6.– O seu ideal de felicidade?
– Vivir en sintonía cos sentimentos.
7.– Cal sería a súa maior desgraza?
– O sufrimento extremo e caer no total desacougo, en especial polos seres queridos. A saúde e a dignidade son vitais.
8.– Que lle gustaría ser?
– Ser feliz sen deixar nunca de ser eu mesmo. Eu nunca serei yo! hehe.
9.– En que país desexaría vivir?
– Na Galiza soñada. A matria arelada dende o barrio de Teis sempre perto do mar.
10.– A súa cor favorita?
– Sempre foi a vermella. Hogano tamén a azul celeste e a violeta.
11.– A flor que máis lle gusta?
– Pois… non sei, quizais as rosas vermellas, as mapoulas, a herba de namorar…, se cadra moitas que nin coñezo! ha ha ha.
12.– O paxaro que prefire?
– O pardal na rúa e o corvo mariño na ría.
13.– A súa devoción na prosa?
– Buf!, moit@s! Cortázar, Kafka, García Márquez, Saramago, Blanco-Amor, Dieste, Castelao…
14.– E na poesía?
– Buf!, moitísim@s! Por varrer para casa: Ferrín, Novoneyra, Celso Emilio, Manuel Antonio, Manuel María… Rosalía naturalmente, ata poetas do meu tempo! E no plano internacional: Baudelaire, Walt Whitman, Lorca, Alberti, Eugénio de Andrade, Torga, Benedetti…
15.– Un libro?
– Complicada escolla. Direi O crepúsculo… ou calquera de contos de Ferrín.
16.– Un heroe de ficción?
– Eu son de realidades.
17.– Unha heroína?
– Da heroína paso! Xa teño dabondo co licor-café!
18.– A súa música favorita?
– Rock, cantautores/as de sempre, folk, jazz, blues…
19.– Na pintura?
– Urbano Lugrís, Chagall, Klimt, Picasso…
20.– Un heroe ou heroína na vida real?
– Calquera nai-coraxe anónima ou loitadores/as silenciad@s.
21.– O seu nome favorito?
– Loaira, p. e., que é a miña sobriña. Gústame que teñan musicalidade, así moitos soen levar sons en “s” como sonia sara ou susana.
22.– Que hábito alleo non soporta?
– A desconsideración total polos demais.
23.– O que máis odia?
– A ruindade, a hipocrisía e falsidade, a incoherencia. A traizón!
24.– A figura histórica que máis despreza?
– Direi Hitler a xeito de metáfora de tantos inhumanos repugnantes que a Humanidade ten padecido.
25.– Un feito militar que admire?
– A Revolução dos Cravos Vermelhos. E a Revolución Cubana.
26.– Que don natural lle gustaría ter?
– Saber facer feliz sempre a quen se quere, sobre todo a quen o merece.
27. – De que maneira lle gustaría morrer?
– Feliz, con amor e a conciencia tranquila.
28.– Cal é o seu estado de ánimo máis habitual?
– Bo humor con ese punto necesario de mala hostia.
29.– Que defectos lle inspiran máis indulxencia?
– A inocencia. E o medo: quen ten cu, ten medo!, non? Malia que non gusto de covardes. Pasa o mesmo coa ignorancia.
30.– Un lema na súa vida?
– Non fagas aos demais o que non queiras que che fagan a ti. Tenta non facer dano gratuíto e loita sempre polo que queres.”

Cuestionario Proust: María Xosé Lamas

DesdeMaría Xosé Lamas o blogue de Ramón Nicolás, Caderno da crítica, este Cuestionario Proust a María Xosé Lamas:

“1.– Principal trazo do seu carácter?
– Decidida.
2.– Que calidade aprecia máis nas persoas?
– A sinceridade e a tolerancia.
3.– Que agarda das súas amizades?
– A correspondencia no afecto.
4.– A súa principal eiva?
– A saúde, que me impide facer moitas actividades que desexo.
5.– A súa ocupación favorita?
– Escribir, facer teatro (en todos os seus aspectos), cociñar…
6.– O seu ideal de felicidade?
– Sentir que a miña xente (fillos, compañeiro, país…) é feliz na vida.
7.– Cal sería a súa maior desgraza?
– A perda dos meus fillos.
8.– Que lle gustaría ser?
– O que son…
9.– En que país desexaría vivir?
– Realistamente, en Galiza; fantasticamente –e por veces- nunha illa do Índico, por exemplo.
10.– A súa cor favorita?
– O vermello.
11.– A flor que máis lle gusta?
– Esa rosa vermella coa que me agasalla cada 23 o meu amor.
12.– O paxaro que prefire?
– O paporroibo.
13.– A súa devoción na prosa?
– José Saramago
14.– E na poesía?
– Sophia de Mello Breyner Andersen, Rosalía, Martiño Maseda, Miguel Hernández, Miguel Torga….
15.– Un libro?
A Caverna, de Saramago.
16.– Un heroe de ficción?
– Ningún.
17.– Unha heroína?
– Todas.
18.– A súa música favorita?
– A ópera e a música culta de todas as épocas, o rock e todas as súas derivas.
19.– Na pintura?
– Giuseppe Arcimboldo, Goya, Barceló, Antonio López….
20.– Un heroe ou heroína na vida real?
– Gandhi, Luther King. Todas as mulleres do mundo.
21.– O seu nome favorito?
– Sophia.
22.– Que hábito alleo non soporta?
– A excesiva vehemencia.
23.– O que máis odia?
– A mentira e a hipocrisía.
24.– A figura histórica que máis despreza?
– Calquera ditador que houbera ao longo da historia da humanidade.
25.– Un feito militar que admire?
– Ningún.
26.– Que don natural lle gustaría ter?
– Un timbre de voz fermoso.
27.– De que maneira lle gustaría morrer?
– Só desexaría morrer de repente, sen causar peso a ninguén.
28.– Cal é o seu estado de ánimo máis habitual?
– Loitadora, mais condescendente, tolerante… Iso din!
29.– Que defectos lle inspiran máis indulxencia?
– A rebeldía con causa.
30.– Un lema na súa vida?
– Vivir en presente.”

Actividades da A. C. Alexandre Bóveda

A Asociación Cultural Alexandre Bóveda informa das próximas actividades previstas:

ABRIL
Martes 10: Presentación do libro de poesía Hoxe que vén o vento do sur, de Miguel Sande, coa participación do autor, de Pilar Pallarés e do editor Miguel Anxo Fernán-Vello, ás 20:30 h., no salón de actos da Asociación.

Luns 16: Curso de Recursos informáticos en galego, que se desenvolverá os días 16, 18, 23, 25 de abril e 2 de maio, de 20:30 a 22:30 hs., coa colaboración de “Net Informática”. Aberto prazo de inscrición.

Martes 17: Curso de Recursos informáticos en galego, que se desenvolverá os días 17, 19, 24, 26 de abril e 3 de maio, de 20:30 a 22:30 hs., coa colaboración de “Net Informática”. Aberto prazo de inscrición.

Martes 24: Conferencia con motivo do Día das Letras Galegas sobre a figura de María Mariño, a cargo de María Pilar García Negro, ás 20:30 hs., no local da asociación.

Mércores 25: Mesa redonda Enerxías renovábeis e desenvolvemento sustentábel, con Anxo Calvo (Director Xeral de Industria), Alexandre García (representante de ADEGA) e Xosé Antonio Diéguez (representante da Asociación de propietarios de terreos VENTONOSO), ás 20:00 h. na Aula de cultura de Caixa Galiza, situada na rúa Médico Rodríguez.

Domingo 29: Excursión para participar na Iª xuntanza de sendeirismo As Mariñas-Culleredo 2007. A ruta partirá dende Orro e inclúe xantar en común co resto de grupos participantes e un percorrido de 15 Km. O prezo é de 10 €. Aberta a inscripción.

AVANCE DO MES DE MAIO

Martes 8 e xoves 10: Curso intensivo de galego, intitulado “Por un modelo digno de lingua”, das 20:00 h. até ás 22:00 hs., no salón de actos da asociación, a cargo dos profesores Xosé Ramón Freixeiro Mato e Xosé Manuel Sánchez Rei. Inscrición gratuíta.

Martes 22: Conferencia a cargo do escritor portugués José Braga-Amaral, que falará sobre a “A Visión da Galiza na literatura dos escritores do Douro: Miguel Torga, Camilo Castelo Branco e João Araujo-Correia”, ás 20:30 h., no salón de actos da Asociación.

Venres 25: Concerto do grupo Na virada, a presentar o seu último traballo, “Solaina”, ás 21:00 hs., no Fórum Metropolitano do Parque Europa.