Taboleiro do libro galego XXXV (xuño 2015), por Ramón Nicolás

Desde o blogue de Ramón Nicolás, Caderno da crítica:
“Última entrega do  “Taboleiro do libro galego”, correspondente ao mes de xuño 2015, que contou coa colaboración de dez librarías galegas:  Libros para Soñar de Vigo, O Pontillón de Moaña, Andel de Vigo, Miranda de Bueu,  Aira das Letras de Allariz, Lila de Lilith de Compostela, Biblos de Betanzos, Librouro de Vigo, Suévia da Coruña e mais Cartabón de Vigo. Grazas a todas elas e esta sección despídese até despois do verán..

NARRATIVA
1º-. Cabalos e lobos, de Fran P. Lorenzo, Xerais.
2º-. Un animal chamado néboa, de Ledicia Costas, Xerais.
3º-. A música dos seres vivos, de María Reimóndez, Xerais.
4º-. Antípodas, de Xosé Vázquez Pintor, Xerais.
5º-. Funambulistas, de Mercedes Leobalde, Xerais.
6º-. O ocaso da familia Portela, de Noa Pérez González, Barbantesa.
7º-. Instrucións para tomar café, de Manuel Núñez Singala, Galaxia.
8º-. O viaxeiro radical, de Xerardo Quintiá, Galaxia.

POESÍA
-. oso, mamá, si?, de María Lado, Xerais.
2º-. Celebración, de Gonzalo Hermo, Apiario.
3º-. Atravesar o fantasma, de Carlos Callón, Xerais.
4º-. Bazar de traidores, de Elías Portela, PEN Club.
5º-. Transfusión oceánica, de Xosé Iglesias, A. C. Caldeirón.
6º-. Palavras a Espártaco, de Vítor Vaqueiro, Através.

ENSAIO-TEATRO
-. O Piloto. O último guerrilleiro, de Afonso Eiré, Hércules de Edicións.
2º-. Historia de Galicia, de David Pérez, Edicións do Cumio.
3º-. Nacionalismo galego aquén e alén mar, de Uxío-Breogán Diéguez, Laiovento.
4º-. No tempo de Follas Novas, de Pilar García Negro (ed.), Alvarellos Editora.
5º-. Xosé Filgueira Valverde. Biografía intelectual, de Xesús Alonso Montero, Xerais.

XUVENIL
-. A neve interminable, de Agustín Fernández Paz, Xerais.
-. Dragal IV, de Elena Gallego, Xerais.
-. Como unha áncora, de Iria Collazo, Galaxia.
-. Tes ata as 10, de Francisco Castro, Galaxia.
-. O solpor dos deuses. As crónicas de Bran 3, de Xosé Duncan, Contos Estraños.
-. Non hai luz sen escuridade, de Andrea Barreira, Urco.
-. As palabras poden matar, de Marcos Calveiro, Xerais.

INFANTIL
-. O valente coello que quixo soñar, de Miguel Ángel Alonso Diz – Luz Beloso, Nova Galicia Edicións.
-. Os libros da merenda, VV. AA., Urco Editora.
-. Escarlatina, a cociñeira defunta, Ledicia Costas – Víctor Ribas, Xerais.
-. Amizades secretas, de Agustín Fernández Paz, Edebé.
-. Gatiño e as vacacións, Joel Franz Rosell e Constanze v. Kitzing, Kalandraka.
-. A historia de Parche, Concheiro, Os Biosbardos.

LIBROS CD-DVD
-. Alegría!, Sérgio Tannus – Luís Barbolla (ilustracións), Galaxia.
2º-. Non hai berce coma o colo, de Paulo Nogueira e Magoia Bodega (ilustracións de Mariona Cabassa), Kalandraka.
3º-. Brinca vai!, de Paco Nogueiras e David Pintor, Kalandraka.
4º-. Gatuxo, de Magín Blanco, Fol Música.
5º-. Té, chocolate, café, Golfiños, Gestión Cultural.

BANDA DESEÑADA
1º-. O bichero V, de Luís Davila, Edición do autor.
2º-. Marcopola e a illa remeira 3. Dragoneta!, de Jacobo Fernández Serrano, Xerais.

Mário Herrero Valeiro: “O galego ILG-RAG foi concebido, desenhado e implementado para que nada mudasse, aparentando que tudo estava a mudar”

Entrevista A-normalização-linguística-uma-ilusão-necessária-capa-Mário-Herrero a Mário Herrero Valeiro no Portal Galego da Língua:
A Normalização Linguística. Uma Ilusão Necessária, é a última edição da Através, chancela editorial da AGAL. Conversamos com o autor, Mário Herrero, responsável autorial de Guerra de Grafias, Conflito de Elites, editado em 2011, obra intimamente ligada à atual.
– Portal Galego da Língua: Que vai encontrar o leitor de Guerra de Grafias neste segundo volume?
– Mário Herrero: Neste mundo curioso em que vivemos, as primeiras partes das obras acabam vendo a luz depois das segundas partes. É engraçado. Mas também é índice de precariedade. Contudo, a precariedade encoraja mais o pensamento do que superabundância. Neste segundo volume, o leitor de Guerra de Grafias vai encontrar, primeiro, a fundamentação teórica e a contextualização global desse velho livro e deste novo livro. O percurso lógico é ler primeiro o novo livro, Ilusões Necessárias, e depois Guerra de Grafias. Talvez alguém tenha a vontade de fazê-lo e, assim, acho que compreenderá muito melhor o que quis dizer em Guerra de Grafias. E o que quis dizer vai muito mais além da simplicidade que é estabelecer o axioma de a ortografia agir como índice ideológico e identitário. O controlo sobre as línguas, neste caso sobre a construção formal das línguas, cria realidades, muda o mundo das pessoas, condiciona as suas vidas. Não inventa apenas significados, mas também significantes. Visões do mundo profundamente ósseas mas, para o que agora me interessa, também puramente epidérmicas. E vivemos cada vez mais num mundo epidérmico, em que a primeira olhada pode chegar a definir a verdade, a compreensão das cousas, mesmo a sua eventual evolução ou transformação. O instantâneo, a pulsão inicial, o prazer banal do início das cousas, rege o mundo de muitas pessoas. É um mundo de visões primárias que não aprofundam porque aprofundar desconforta. Porque aprofundar dá medo. Sempre deu medo. Mas agora talvez mais do que nunca porque a tecnologia nos permite viver apenas num universo de imagens. A língua torna-se imagem e o controlo sobre essa imagem, que é apenas a epiderme da língua, torna-se essencial. Posso escrever um texto em norma ILG-RAG profundamente português, no sentido estrutural e simbólico, e nada ocorre, nada é subvertido, apenas talvez em pequenos cenáculos de poetas amantes da censura e de outros tipos de hibridação mais cool. Mas se escrevo um texto em Acordo de 1990 profundamente castelhanizado, tanto no estrutural como no simbólico, entram em cena imediatamente os mecanismos da censura global. O visual imediato como definidor da realidade, da normalidade, do desejável ou do permissível. A pós-modernidade ultrapassada. (…)”

Ourense: actos destacados do sábado 6 e domingo 7 na Feira do Libro

O11351139_1099085193438644_2895588946783956781_n domingo 7 de xuño finaliza a Feira do Libro de Ourense (na Rúa do Paseo), organizada pola Federación de Librarías de Galicia, con horarios de 11:00 a 14:00 h. e de 18:00 a 22:00 h., cos seguintes actos literarios destacados para os dous últimos días:

Sábado 6
19:30 h. Joel Gômez presenta Ernesto Guerra Da Cal, do exílio a galego universal, publicado por Através, acompañado de Carlos Garrido.
20:30 h. Manuel Blanco Desar presenta Galicia: Un pobo con futuro? O noso devalo demográfico, publicado por Xerais.

Domingo 7
13:00 h. Contacontos a cargo de Miguel Ángel Alonso, por Nova Galicia Edicións.
19:30 h. David Pérez López presenta Historia de Galicia, publicado por Edicións do Cumio. Participará no acto, xunto ao autor, Cándido Meixide Figueiras.

Tabela dos Libros de xuño de 2015, por Armando Requeixo

Desde o blogue Criticalia, de Armando Requeixo:
“Velaquí a última Tabela dos Libros deste curso. Nela danse a coñecer os volumes que Manuel Rodríguez Alonso, Inmaculada Otero Varela, Francisco Martínez Bouzas, Montse Pena Presas e Armando Requeixo estimamos como os máis recomendables entre os publicados nas últimas semanas. Retomarase a andaina nos primeiros do mes de setembro. Boas vacacións e felices lecturas!”

2015_xuño_tabela

Compostela: lanzamento de DdoOLer (2007-2014), con Susana Sánchez Arins

ASusana Sánchez Arins segunda feira 25 de maio, de 20:00 a 21:30 horas, na Ciranda (Rúa Travesa, 7) de Santiago de Compostela, terá lugar a presentación do libro DdoOLeR (2007-2014). 8 anos celebrando o Dia da toalha na Galiza, publicado por Através Editora, coa presenza da madrinha do DdoOleR 2015, Susana Sánchez Arins.

Joel R. Gômez: “Guerra da Cal é um dos valores mais desaproveitados da cultura galega”

EntrevistaJoel Gômez Ernesto Guerra Da Cal a Joel R. Gômez no Portal Galego da Língua:
“No livro Ernesto Guerra Da Cal. Do exílio a galego universal, o jornalista e investigador Joel R. Gômez, estuda «uma personalidade muito valiosa e atrativa» do século XX. Ao valorizarem a sua produção, Otero Pedrayo assinalou-o de «mestre da nova galeguidade» (página 114); Antônio Houaiss de «gramático, lexicógrafo, filólogo, erudito do campo ibero-românico, professor sem jaça, Ernesto é homem múltiplo, que no fazer completa seu saber» (p.119); o ensaísta e diplomata português Eugénio Lisboa referiu-se a ele como «grande trabalhador e dinamizador da cultura, galaico-português de dimensões universais, mestre supremo de língua e literatura, sage sedutor, grande civilizado que é também um invulgar mestre de viver»v(p. 251); e o académico norte-americano Odón Betanzos Palacios frisou «su decidida voluntad y acción en defensa de la libertad» (p. 290). Publicado sob a chancela da editora Através, já teve lançamento a 10 de maio na Feira do Livro de Compostela e repetirá a 6 de junho na de Ourense. (…)
– Portal Galego da Língua: Guerra Da Cal é muito pouco conhecido na Galiza, embora a sua figura adquiriu uma grande importância em Portugal, no Brasil e mais nos EUA, todos eles lugares onde foi oficialmente reconhecido. A que achas que se deve isto?
– Joel Gômez: No livro referencio mais de 50 trabalhos muito valiosos sobre Da Cal publicados no nosso país entre 1959 e 1999, assinados por Fole, Otero, Piñeiro, Risco, Del Riego, Aquilino, Manuel Maria, Franco Grande, Ferrín, Alonso, Bodaño, Casanova, Xosé Estévez, Célia Díaz, Maceira, Durão, Alcalá, Montero Santalha, Henríquez, Posada, Rabunhal, Dacosta, Salinas, Guisán, Gil, Fontenla, Estraviz ou Carvalho, por citar alguns; os portugueses Jacinto Coelho, Lapa, Montezuma e Elsie Da Cal; e de historiadores e especialistas diversos; para além de volumes de homenagem das Irmandades da Fala de Galiza e Portugal e da Associaçom Galega da Língua, e citações em diferentes repositórios e estudos. E o reconhecimento acrescentou-se após 1999, com muitos outros trabalhos, mesmo com alguma distinção oficial, como dedicarem-lhe uma rua e homenagens que patrocinou o Concelho de Ferrol. E ele emerge frequentemente na atualidade galega. É, pois, valorizado, sobretudo como nome principal do exílio galego, como perdedor da Guerra da Espanha de 1936. (…)”

Vítor Vaqueiro: “A miña preocupación polo galego é un combate político contra a lingua que nos intenta eliminar”

EntrevistaVítor Vaqueiro de Carme Vidal a Vítor Vaqueiro en Sermos Galiza:
“(…) – Sermos Galiza (SG): Vinteseis anos despois de A cámara da névoa e doce desde o compilatorio Traxectorias. Obra poética (1977-2002) no que inclúe poemas inéditos aparece un novo libro seu de poesía, xénero no que se iniciou na escrita.
– Vítor Vaqueiro (VV): Efectivamente. Estou sen escribir poemas uns anos desde 1989. Despois de A cámara da névoa comezo a escrita do que se ía chamar A fenda no horizonte, un único poema que tiña como fío condutor a volta dos exiliados despois da semicaída da ditadura. Tiña concibido ese libro como un poema único duns mil versos dividido en tres partes mais, cando remato a primeira, duns 350 versos, acontece que non consigo seguir escribindo. Entendo que non teño máis que dicir e comezo a navegar cara a narrativa e veñen entón dous libros de relatos breves. En realidade o silencio non é tan longo xa que desde o 89 recomezo a escribir poesia o 15 de marzo de 1997, en realidade é unha parada poética duns oito anos. Que pasa desde entón? Que non teño urxencia de publicar. Ese 15 de marzo comezo Teoría do coñecemento, poemas en prosa que continúo a escribir e que agora deben ser por volta de corenta que relacionan poesía, ciencia e filosofía. O que acontece é que aínda non o dou por rematado. Palavras a Espártaco meteuse no medio e Teoría … ficou aparcado, ao igual que un libro de relatos brevísimos. O silencio é de 89 a 97 e tampouco ten tanta relevancia. Cavafis non publicou nada en vida e repartía os poemas entre os seus amigos. Cando morre as carpetas estaban todas ordenadas, prontas para a sua publicación. (…)
– SG: Cómpre, entón, desde a literatura, un esforzo por coidar a lingua e traballar coas palabras?
– VV: Con ese fin darei todas as voltas que haxa que dar. Xa o dicía Ferrín no seu prólogo ao meu libro Informe da gavilla, no que falaba da morte ao castrapo, de laborar polo idioma. Concibo a miña preocupación polo galego como un combate político contra a lingua que nos intenta eliminar.
– SG: Cando parte desa idea, que en principio tiña que ser natural, está a dicir que no ámbito literario hai quen non coida a lingua?
– VV: Digamos que hai xente cun idioma escrito extraordinário, pouca, e outra que non ten ese coidado e prefire tirar para adiante. Nomes coñecidos temos nos dous grupos. O que acontece é que cando tiras para adiante estaste subordinando ao español. A inmensa cantidade de información chega a través do español e cómpre ter unha actitude vixiante porque aínda que, como no meu caso, teña abandonado esa lingua hai corenta anos, percibes que está acazapada e compre esa actitude vixiante. Son dos que pensa que ese é o meu labor, do punto de vista literario, volver as palabras á tribo.
– SG: Por que tira da figura de Espártaco para traela ao presente de maneira poética neste novo libro?
– VV: Trátase dunha figura que adquiriu unha sona extraordinaria. Arredor del fixéronse películas, libros e obras de artes. Simboliza a loita pola xustiza e tamén a capacidade, do punto de vista máis progresista, de vencer fronte ao poder. David e Goliat. É a metáfora da confianza nas propias forzas, de como un conxunto de persoas, sen exército nin armas, son quen de se enfrontar a maior maquinaria bélica do momento, con disciplina. Un exército de escravos vence ao imperio romano. É a metáfora do Vietcong, que derrota á maior máquina de matar, da loita dos tupamaros ou dos nosos compatriotas que derrotan o exército de Napoleón. É a posta en marcha do desexo de xustiza. A loita pola xustiza só rematará cando o mundo desapareza. (…)”

Obras gañadoras dos Premios AELG 2015

EstasAELG Logo 1-2015 son as obras gañadoras dos Premios AELG 2015, que premian as mellores obras editadas en 2014, e que se veñen de fallar na Gala das Letras da Asociación de Escritoras e Escritores en Lingua Galega:

Blog literario
Caderno da crítica, de Ramón Nicolás [https://cadernodacritica.wordpress.com/]

Ensaio
Galiza, um povo sentimental? Género, política e cultura no imaginário nacional galego, de Helena Miguélez-Carballeira (Através Editora)

Literatura Infanto-Xuvenil
Penúltimas tendencias, de Carlos Negro (Edicións Xerais de Galicia)

Xornalismo Cultural
Montse Dopico

Narrativa
A viaxe de Gagarin, de Agustín Fernández Paz (Edicións Xerais de Galicia)

Poesía
A distancia do tambor, de Eva Veiga (Espiral Maior)

Teatro
Obras completas. Volume IV, de Roberto Vidal Bolaño (Edicións Positivas)

Tradución
A Divina Comedia, de Dante Alighieri, en tradución de Darío Xohán Cabana (Edicións da Curuxa)

Alén destas categorías, os Premios AELG constan doutros tres galardóns outorgados pola Asemblea de Socios e Socias da AELG, que tamén se entregaron na Gala das Letras:

– O premio Mestres e Mestras da Memoria, que chegou á súa terceira edición, que se concedeu a Josefa Arias Castelo, de Vilalba, e a Emilio Pérez Álvarez, “Emilio do Pando”, do concello da Fonsagrada, por toda unha  vida de dedicación exemplar á transmisión oral de saberes e valores da nosa cultura popular tradicional.

– O Premio AELG Institucións 2015, que se concede a aquelas entidades que contribuísen á divulgación da lingua e cultura galega e que este ano, pola súa defensa dos dereitos profesionais dos/as xornalistas, por ter o idioma galego e o xornalismo cultural como prioridade, e por promover os valores éticos na escrita xornalística, foi concedido ao Colexio Profesional de Xornalistas de Galicia; e polo seu empeño en que Galiza teña uns medios de comunicación galegos e en galego e, por tanto, pola súa contribución ao proceso de normalización lingüística e cultural, á Asociación de Medios en Galego. Recolleron o premio Xosé Manuel Pereiro, decano do Colexio Profesional de Xornalistas de Galicia e Henrique Sanfiz, presidente da Asociación de Medios en Galego.

– E máis o Premio AELG 2015 Escritor Galego Universal, que na súa décima edición recolleu o escritor brasileiro Luiz Ruffato; este galardón que xa recibiron Mahmud Darwix, Pepetela, Nancy Morejón, Elena Poniatowska, Juan Gelman, Antonio Gamoneda, José Luis Sampedro, Lídia Jorge e Bernardo Atxaga, e co que a Asociación de Escritoras e Escritores en Lingua Galega destaca aqueles autores e autoras que unen á excelencia literaria o compromiso  ético que os converte en referentes na defensa da dignidade nacional e humana.

No transcurso da Gala das Letras a Asociación de Escritoras e Escritores en Lingua Galega entregou tamén o  seu recoñecemento anual “Os Bos e Xenerosos”, que chegou este ano á súa duodécima edición e que supón un acto de recoñecemento dunha figura ou colectivo que, pola súa dilatada actividade de intervención social, contribuíse á difusión da nosa cultura. Neste caso, pola súa contribución en diversos eidos do Xornalismo, sempre á altura das necesidades do seu tempo e, particularmente, por poñer os alicerces para termos uns medios de comunicación galegos e en galego, foron nomeados Bos/Boas e Xenerosos/as Xosé María García Palmeiro, Margarita Ledo Andión, Manuel Lombao e Tareixa Navaza.

A Gala das Letras contou coa actuación musical “Os sons esquecidos”, a cargo de Abraham Cupeiro e Iago González.

O Consello Directivo da AELG fixo constar os parabéns máis sinceros aos compañeiros e compañeiras de oficio hoxe premiados nesta Gala das Letras, felicitación e aplauso que fai extensivo a todos os autores e autoras finalistas, e mais os propostos na primeira quenda de votacións, cuxo labor creativo conxunto merece tamén o público recoñecemento, pois todo el se converte nunha globalidade creadora, copartícipe testemuño necesario, ano a ano, dunha sementeira literaria que agroma para orgullo da sociedade galega desde a vindicación irrenunciábel da súa ferramenta máis prezada: a lingua galega en perpetua construción de futuro lexítimo.

Co apoio da área de Cultura da Deputación Provincial de Lugo, Consellaría de Cultura, Educación e Ordenación Universitaria e Concello de Lugo e a colaboración do Círculo de las Artes.