As persoas interesadas poden inscribirse aquí para participar na lectura.
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Lugo: presentación de Dez anos na Porta. Antoloxía poética 2005-2015
Compostela: obradoiro de creación literaria co brasileiro Michel Yakini, no sábado 30 de xaneiro
O
sábado 30 de xaneiro, de 11:00 a 13:00 horas, na Ciranda de Compostela (Rúa Travesa, 7), terá lugar o obradoiro de creación literaria Com cheiro de palavras, dirixido polo escritor, arte-educador e produtor cultural brasileiro Michel Yakini.
“A partir de um breve histórico sobre a presença das matrizes africanas na cultura brasileira, serão trançadas palavras e elementos naturais (água, folhas, pedras, sons, etc.), visitando a imaginação, a criatividade e a memória. A leitura de mitologias africanas (em português), poemas afro-brasileiros e expressões idiomáticas serão um convite à criação poética e a reflexão sobre o tema, em que se tratará a presença da cosmovisão africana e sua influência cultural e linguística no Brasil.
Inscrições: É preciso inscrever-se no mail ciranda@ciranda.pt. A atividade será no sábado, dia 30, das 11:00 às 13:00 h. O preço da inscrição são 10 €.”
Bases do VII Premio de Erotismo Narrativas Quentes
“Convocado o VII Premio de erotismo Narrativas Quentes, coas seguintes
BASES
1. Poderá concorrer a este premio calquera obra narrativa inédita, sexa novela ou relatos, cunha extensión mínima de 60 folios mecanografados a dobre espazo e máxima de 150, que estea escrita en lingua galega, e que a temática sexa o erotismo.
2. Os traballos presentaranse por triplicado. Deberanse incluír nun sobre á parte o nome, enderezo, teléfono e email, e unha fotocopia do DNI. As obras irán con pseudónimo ou lema.
3. Prazo de presentación: 31 de marzo de 2016.
4. Haberá un único premio que consistirá na publicación do texto premiado. Dito premio pode quedar deserto.
5. O fallo do xurado farase público o 20 de abril de 2016.
6. A obra será publicada no mes de maio de 2016.
7. Os orixinais non premiados non serán devoltos.
8. As obras a concurso e a documentación relativa enviaranse ao seguinte enderezo:
POSiTiVAS
VII PREMIO NARRATIVAS QUENTES
Rúa das Carretas, 18, baixo
15705 SANTIAGO DE COMPOSTELA”
Carballo: lectura, presentación e coloquio arredor de O último día de Terranova, de Manuel Rivas
O
xoves 28 de xaneiro, ás 20:00 horas, na Biblioteca Rego da Balsa de Carballo (Rúa Bos Aires, s/n), terá lugar a lectura, presentación e coloquio arredor da novela O último día de Terranova, de Manuel Rivas, publicada en Xerais. No acto, xunto ao autor, participa Manuel Bragado.
Feira do Libro de Bos Aires, capital Compostela
Desde
Sermos Galiza:
“Outro dos acontecementos literarios do ano é a Feira do Libro de Bos Aires, que terá como cidade convidada a Santiago de Compostela. A representación galega inclúe 25 escritores do país.
Manuel Rivas, Domingo Villar, Xavier Queipo, María Solar, Yolanda Castaño, Miguel Anxo Fernán-Vello, Miguel Anxo Murado, Pedro Feijoo, Ledicia Costas, Xaquín del Valle-Inclán, Diego Ameixeiras, Cesáreo Sánchez, Chus Pato, Xesús Alonso Montero, Víctor F. Freixanes, Ramón Villares, María Meijide, Xavier Alcalá, Luís G. Tosar, Elena Gallego, Clara Gayo, Antón Lopo, Benigno Campos, Ángel Carracedo e Jorge Mira participarán nas actividades programadas na capital arxentina para promover a nosa cultura neste espazo de intercambio entre os diferentes actores da industria editorial internacional.
A Feira Internacional do Libro (FIL) de Buenos Aires 2016, que se celebrará na cidade arxentina do 21 de abril ao 9 de maio, tamén acollerá a participación de editoriais e outros axentes da cadea de valor do libro, así como institucións como a propia Xunta de Galicia, o Consello da Cultura ou o Concello de Santiago, converténdose no grande escaparate da produción literaria galega actual. Durante tres semanas, Galicia será protagonista da axenda bonaerense con exposicións, charlas, espectáculos escénicos e proxeccións audiovisuais.”
Tolerância gráfica no Certame Manuel Murguía, por Alfredo Ferreiro
Desde
O levantador de minas, de Alfredo Ferreiro:
“Na próxima edição, a celebrar em 13 de maio de 2016, o Certame de Narracións Breves Manuel Murguia de Arteijo atingirá os vinte e cinco anos. Nasceu em 1992, numa época em que a cultura galega experimentava uma rápida institucionalização. Os prémios literários surgiam e diversas instituições e agentes culturais alicerçavam, por toda a parte, o que deveria ser, enfim, um incipiente sistema literário.
Naquele tempo, Henrique Rabunhal Corgo era um ativo professor e escritor arteijão que conseguiu instituir e consolidar, à par da prévia promoção da escrita entre os alunos do município, um prémio de narrativa breve com o nome do patriarca dos estudos galegos, Manuel Murguia, que por acaso teria nascido na paróquia arteijã de Pastoriça. São anos de grande efervescência cultural, e uma etapa em que as escritoras e os escritores da geração de 80 atingem a maturidade — assim como acontece com a CRTVG, com a AELG, com o ensino do galego, com os apoios das fundações à arte e à literatura, etc.― e uma parte muito relevante das plumas do país aderem o movimento reintegracionista em graus diversos, na sequência das teorias do professor Ricardo Carvalho Calero. Não se produziu ainda, portanto, o grande acordo político de fim de século para impor uma norma unificada.
Graças a que nasceu antes da rija e vigente institucionalização ortográfica, um espírito eminentemente criativo, essencialmente artístico assoprou na orelha do recém-nascido certame o alento da liberdade, e deste modo chegou aos nossos dias, mantendo esta coerência inicial, como um espaço para a inspiração sem censura. Presentemente, encetado o quarto lustro do século XXI, muitas dúvidas sobre o sucesso das políticas culturais assaltam os preocupados com a língua; porém, a atitude fundamental do certame de Arteijo, em contraste com os vaivéns do sistema literário, revela-se estável e proveitoso. E isto obedece a que o prémio nunca esqueceu o seu alvo, a criação literária, deixando às escritoras a máxima liberdade e não se constituindo em baluarte de uma concreta política linguística, mais ou menos duradoura. Hoje, este prémio pode afirmar não ter marginalizado nenhuma obra em razão do modo gráfico em que nasceu, facto que inocula no âmbito literário, e por extensão na sociedade toda, um sentimento de irmandade de que todos os galeguistas nos devemos orgulhar, e que mesmo podemos tomar como exemplo de gestão cultural. (…)”



