Vigo: actividades do fin de semana no éMundial

O sábado 2 de xuño bota a andar unha nova edición do éMundial, organizado pola AGAL. Dentro do amplo programa de actividades, destacamos as seguintes:

Sábado, 2 de xuño:
11:00-12:00 h. Abertura do éMundial no Hotel Bahía (Rúa Cánovas del Castillo, 24). Presenta Xurxo Souto. Recibimento dos convidados/as, do público e dos participantes no Encontro de Escritores: Ondjaki (Angola), Fernanda Angius (Portugal), Amílcar Bettega (Brasil), Carlos Quiroga, Séchu Sende, María Lado, Carlos Taibo, Iolanda Gomis, Ledicia Costas e Raquel Miragaia (Galiza).
12:30-14:00 h. Abertura do Encontro de Escritores da Lusofonia, que decorrerá na Casa Galega da Cultura e estará aberto ao público. Presenta: Xurxo Nóvoa Martins. Temática: Lusofonías – cores, sons e sabores das literaturas escritas nas marxes. Con Fernanda Angius, Séchu Sende e Ledicia Costas.
17:00-19:30 h. Encontro de Escritores da Lusofonia. Con Ondjaki e Carlos Quiroga.

Domingo, 3 de xuño:
12:00-14:00 h. Encontro de Escritores da Lusofonia. Temática: As literaturas, as crises, as oportunidades. Con Amílcar Bettega, María Lado e Raquel Miragaia.
17:00-18:30 h. Encontro de Escritores da Lusofonia. Con Carlos Taibo e Iolanda Gomis.
19:00-20:00 h. Clausura do Encontro de Escritores da Lusofonia.

De Navia ata o Brasil: o mapa do idioma segundo Paz-Andrade

Artigo en Dioivo:
“”O mapa do idioma de Camões e Rosalía exténdese a catro continentes. É a terceira en importancia entre as linguas neo-latinas. Despois do inglés e do castelán, é a falada por maior número de persoas no hemisferio austral. Pero os datos reveladores da expansión que alcanzou palidecen ante os que permiten deducir o desenvolvemento futuro do mesmo fenómeno. Abonda ter presente o índice de acelerado crecemento demográfico e económico de Brasil, e valorar o seu porvir como potencia mundial, para comprender que un auxe paralelo experimentará o censo dos que falan o idioma galego-portugués en América. E non só o censo directo. Imperativos de orde económica e cultural abriranlle cada día maiores cauces para o intercambio, nos países anglosaxóns. Ten, por tanto, brillantemente asegurado o seu destino entre os grandes idiomas atlánticos”. Son palabras de Valentín Paz-Andrade, recollidas no seu libro Galicia como tarea (1959). O homenaxeado neste 17 de maio concibía o galego e o portugués como dúas variantes dunha mesma lingua.
As citas son claras, ao respecto, na súa obra ensaística. En La marginación de Galicia, (1970), que amplía e complementa as reflexións de Galicia como tarea, asegura que “se quixeramos poñer lindes ao territorio lingüístico, básicamente uniforme, do galego-portugués, teriamos que situar o do Norte en Navia e o do Oeste en Corumbá, co Atlántico polo medio”. Por iso, pregunta máis adiante no mesmo texto, “O galego debe manter unha línea autónoma na súa evolución como idioma, ou debe ter a máis estreita similaridade coa lingua falada, e sobre todo escrita, de Portugal e de Brasil?”. (…)”

Bruxelas: Dias das nossas letras e das nossas culturas

A Asociación Couto Mixto de Bruxelas e a Livraria Orfeu de celebran os Dias das nossas letras e das nossas culturas, co seguinte programa:
Sexta feira, 25 de maio, ás 18:30 horas, na Livraria Orfeu: presentación de Noente Paradise, de Ugia Pedreira, presentada por Ramón Neto.
Sábado, 26 de Maio, ás 17:30 horas, na Livraria Orfeu. Encontro debate moderado por Xavier Queipo sobre as literaturas e as culturas da lusofonía (Galiza, Portugal, Brasil, …), con Ugia Pedreira e Ramón Neto (Galiza), Fred Martins (Brasil), J. Pinto da Silva (Portugal) e outras intervencións libres mediante inscrición. Ás 22:00 horas, concerto de Acrobata no LR6 (204, rue Haute, 1000, da mesma cidade, con Ugia Pedreira e Fred Martins. As reservas pódense conseguir aquí: coutomixtobruxelas@gmail.com. Venda antecipada de billetes na Livraria Orfeu (Rue du Taciturne 43, 1000).

Poematiza IV: Conferencia-performance de Márcio André

O día 24 de maio, ás 11:00 horas, no Salón de Actos da Facultade de Filoloxía e Tradución da Universidade de Vigo, terá lugar unha conferencia-performance do poeta e músico brasileiro Márcio-André de Sousa co título Ensaios radioactivos, onde lerá o seu libro recentemente publicado e falará da poesía sonora e visual da actualidade no Brasil. O acto está organizado polo Grupo de Análise e Estudo da Literatura e de Tradutoloxía (GAELT, FG3) e Discursos non líricos na poesía contemporánea (DINOLIPOE, proxecto financiado polo MCI)

Santiago: Jorge Amado, no ciclo Galicia, ceo das letras

O sábado 12 de maio, dentro do Ciclo Galicia, ceo das letras. Sábados de autor, que se desenvolven na Biblioteca da Cidade da Cultura, o protagonista será Jorge Amado. O programa é o seguinte:

12:00 h. Relatorio, por Basilio Losada.
13:00 h. Jorge Amado no cinema. O iconoclasta cineasta brasileiro Glauber Rocha realizou en 1979 este documental onde plasma a súa particular mirada sobre a vida cotiá de Jorge Amado e a súa dona, Zélia Gattai.

Presenta: José Manuel Sande, responsable de programación do Centro Galego de Artes da Imaxe (CGAI).
Para acceder á actividade é preciso reservar previamente aquí.

Montalegre: Jornadas das Letras (convívio de irmandade galaico-portuguesa)

O grupo Desperta do teu sono tem a bem organizar para os próximos dias 5 e 6 de maio umas jornadas convívio das letras galego-portuguesas. O programa inclui umas conferências, comidas de irmandade, um recital de poesia e visita a alguns dos lugares mais emblemáticos do Concelho de Montalegre.
As vagas são limitadas e a inscrição acaba o dia 3 de maio.
https://www.facebook.com/events/419517028059370/
http://www.cm-montalegre.pt/
http://www.pitoesdasjunias.com/

O plano é:
* Sábado 5:
– Por volta das 12:00 hora portuguesa concentração na casa de Turismo Rural do Padre Fontes em Mourilhe.
13:00 h. Jantar de confraternização e posterior recital de poesia.
16:00 h. Sala da Junta de Freguesia de Pitões das Júnias. Apertura das palestras sobre os Vínculos entre a tradição celta e a tradição galego-portuguesa.
16:00 h. 1ª Conferência. António Lourenço Fontes Monumentos arqueológicos de Vilar de Perdizes e Pitões das Júnias.
17:00 h. 2ª Conferência: Fátima Figueiredo Tradição celta e literatura medieval galaico-portuguesa.
18:00 h. Visita ao Eco-museu e à cascata de Montalegre.
20:00 h. hora portuguesa ceia-convívio de irmandade.

* Domingo 6:
10:00 h. Sala da Junta de Freguesia de Pitões das Júnias.
10:00 h. 3ª Conferência: David Outeiro Pervivência das divindades celtas na mitologia e hagiografia galegas.
11:00 h. 4ª Conferência: Blanca Garcia Fernández-Albalat: A Soberania indoeuropeia, celta e galaico-portuguesa: a perduração no folclore.
12:00 h. Em Pitões das Júnias mesa redonda, debate e conclusões.
14:00 h. Comida de confraternização.

Vagas limitadas. Matricula: info@despertadoteusono.com
José Manuel Barbosa: 0034-637-47.48.33
Manuel Miragaia: 0034-666-37.34.82
info@despertadoteusono.com
barbosa_gz@hotmail.com

Valentim Paz-Andrade, pioneiro do reintegracionismo e do Acordo Ortográfico

Artigo de Carlos Durão no Portal Galego da Língua:
“No percurso recente do reintegracionismo galego e do apoio ao Acordo Ortográfico, o vulto galego Valentim Paz-Andrade (1898-1987), homenageado este ano no Dia das Letras Galegas, foi pioneiro e encorajador, para além das outras facetas da sua personalidade realmente multifacetada: jornalista, empresário, ensaísta, poeta, narrador, economista, advogado, político republicano, exilado.
Algumas destas facetas são salientadas repetidamente em meios informativos e institucionais galegos, mas, via de regra, não o seu importante papel no reintegracionismo contemporâneo e o seu impulso ao Acordo Ortográfico, hoje vigorado nos países lusófonos. (…)”

Carlos Quiroga, autor convidado para comemorar aniversário do Jornal de Letras

“O galego Carlos Quiroga foi um dos autores convidados para participar num número comemorativo do 32º aniversário do Jornal de Letras, publicaçom lusófona distribuída por todo o mundo. Devido à língua portuguesa ser umha das principais razões de ser da publicaçom, esta decidiu assinalar a efeméride com 32 declarações de amor ao português. «Foi isso que pedimos a criadores de todo o vasto espaço do idioma comum», indicam do JL. Este é o texto:
‘Eu canto caetanamente o gosto de te sentir na boca a roçar a língua de Luís de Camões. E muita Galiza comigo canta porque ainda gosta de ser e de estar. É a Galiza que tem querido se dedicar a criar confusões de grafias e uma profusão de paródias que encurtem dores e furtem cores como camaleões. Confusões para os espanholistas. Paródias das tretas deles. As dores, essas, são do estares sufocada, a esconderem-te do orgulho de seres grande. As cores, novas, são da diversidade do andares mundo com o nome de Portuguesa ainda que nesta esquina nascesses e cá ainda estejas. Pois cantamos nós com os lábios grossos da ancestralidade de todas as mães que te pariram. Pois se uma Língua guarda a alma de um Povo ao saborear-te nós revigoramos o alento da grei. Deixa portanto os portugais chamarem de sua, tanto se nos dá Lusofonia como Galeguia, o que temos a perder contigo é alma. Sim, a pátria é a nossa língua e nós não temos pátria, temos mátria e queremos frátria. Essa dos que também aqui te cantam de amor em cartas de sentimentos esdrúxulos. Repara que esquivar seria vocábulo agudo, e até grave, mas sermos chamados só um júbilo porque te amamos narcisos –e ainda que só a nós e para nós caiba suster-te esdrúxula na Galiza, é de aconchego notar família. Por isso que bom este convite. Por isso, Língua, como se fosses a gente que és, volta os olhos de letra e admira-te desta nossa intensidade de amor: tem o sorriso louco das mães do Helder, colado à boca que te roça em Camões.'” Vía Portal Galego da Língua.