Caldaloba: I Magosto Cal da Loba, o 23 de outubro

Compostela: XVIII Simposio O libro e a lectura. Libros pola diversidade

Compostela: Xornada A Cultura é un dereito. Feminismos e creación contemporánea na Galiza

Cultura por Afganistán

Ante a chegada ao poder dos talibán en Afganistán e as graves consecuencias que está a ter para a sociedade civil, diferentes entidades e personalidades do mundo da cultura creamos o movemento Cultura por Afganistán, movidas pola defensa dos dereitos e as liberdades e o acceso universal á cultura e a educación como ferramenta imprescindíbel para o desenvolvemento persoal e profesional de calquera individuo.

O obxectivo deste movemento é facer un chamamento aos nosos gobernantes para comprometerse na defensa dos dereitos humanos e na promoción da cultura afgá no noso país e máis aló de todas as fronteiras, así como impulsar unha serie de accións para axudar na saída, a acollida e o recoñecemento de refuxiadas políticas ás artistas e intelectuais afgás, en especial mulleres e membros doutros colectivos en situación de vulnerabilidade.

Le aquí o manifesto.

Desde a Asociación de Escritoras e Escritores en Lingua Galega (AELG) queremos manifestar a nosa adhesión a esta iniciativa e animamos a todas as persoas e colectivos do eido cultural e social a que se unan ao movemento Cultura por Afganistán.

Aquí tes a ligazón para te adherires a iniciativa.

Mário Regueira: “A normalizaçom jogou as cartas do sentimentalismo e a nom conflitualidade e muito pouco a do conhecimento e a exigência”

Entrevista a Mario Regueira no Portal Galego da Língua:
“(…) – Portal Galego da Língua (PGL): Qual foi a melhor iniciativa nestes quarenta anos para melhorar o status do galego?
– Mario Regueira (MR): Ao rever quarenta anos dumha mudança que inicialmente foi tam radical no status jurídico e social da nossa língua é difícil passar por alto algumhas destas novas possibilidades. Poder termos umha rádio e umha televissom pública, a incorporaçom do galego ao ensino ou a sua normalizaçom na política autonómica fôrom sem dúvida referências muito relevantes para umha língua minorada e desvalorizada polo franquismo precedente. Sem esquecer estes factos inegáveis, gosto de ressaltar também o foco popular, umha defesa que se moveu de forma muito mais horizontal e apoiada nos movimentos sociais. Quero destacá-la por duas razons: em primeiro lugar porque da mao da movilizaçom social conseguimos cousas que nom seriam possíveis desde a oficialidade: desde a consciencializaçom individual ou o facto de ganhar espaços sociais novos para a língua até a defesa doutras alternativas históricas ou normativas. A segunda razom é que funcionou e funciona ainda como um canal de exigência política necessário e muito valioso para qualquer sociedade democrática. Como dizia, é difícil valorar um período tam longo que parte dumha mudança tam grande, gosto de pensar que umha parte importante da galeguidade nom deixou de valorizar a mudança de status que se deu a começos dos anos 80, mas também conserva a consciência da relativa precariedade desses direitos e nunca baixou a guarda à hora de exigi-los nem a vontade de ampliá-los.
Gosto de pensar que umha parte importante da galeguidade nom deixou de valorizar a mudança de status que se deu a começos dos anos 80, mas também conserva a consciência da relativa precariedade desses direitos e nunca baixou a guarda à hora de exigi-los nem a vontade de ampliá-los.
– PGL: Se pudesses recuar no tempo, que mudarias para que a situaçom na atualidade fosse melhor?
– MR: Penso que a dimensom histórica da língua galega, a que nos entronca com a lusofonia, foi umha vantagem que demorou e demora ainda em ser posta em jogo com todas as suas possibilidades. É algo que nos individualiza dentro das outras línguas do Estado espanhol, mas jogamos estes anos como se esse nexo nom existisse ou aproveitando-o só desde posiçons retóricas. Acho que umha Galiza que nestes 40 anos mirasse mais para Portugal e Brasil teria ganhado muito em termos de normalizaçom linguística e estima própria. Outro ponto é como desde praticamente todos os governos autonómicos houvo umha ambiçom muito baixa a respeito da língua e da pertinência da sua exigência legal. Atitudes que fôrom desde a irresponsabilidade e um medo estratégico pouco compreensível.
Penso que a dimensom histórica da língua galega, a que nos entronca com a lusofonia, foi umha vantagem que demorou e demora ainda em ser posta em jogo com todas as suas possibilidades. É algo que nos individualiza dentro das outras línguas do Estado espanhol, mas jogamos estes anos como se esse nexo nom existisse ou aproveitando-o só desde posiçons retóricas.
– PGL: Que haveria que mudar a partir de agora para tentar minimizar e reverter a perda de falantes?
– MR: É umha questom enormemente complexa, mas sempre penso que a normalizaçom jogou de forma exagerada as cartas do sentimentalismo e a nom conflitualidade e muito pouco a do conhecimento e a exigência. Está bem defender a língua porque a falavam as nossas avós, claro que sim, é um laço ao que nom devemos renunciar, mas também temos que ser conscientes de que a maioria das nossas avós fôrom defensoras de trincheira da nossa língua sem os recursos que hoje temos. Temos o dever de melhorar o que herdamos e recuperar a memória roubada que se perde na noite dos tempos, e aí entra de novo a dimensom histórica. Ficar com a atitude rebelde das avós é também lutar por outro status social da língua, algo que devemos fazer em âmbitos aos quais a língua nunca tivo a oportunidade de chegar mais que com enorme dificuldade. Particularmente apavora a situaçom do galego na universidade após estes 40 anos, há contextos, como Medicina ou Direito onde é quase impossível receber aulas em galego e mesmo continua a haver problemas para exercer os direitos do estudantado como falantes.
– PGL: Achas que seria possível que a nossa língua tivesse duas normas oficiais, umha similar à atual e outra ligada com as suas variedades internacionais?
– MR: Sim, acho possível e recomendável, embora países como Noruega (também com duas normas) achárom que também nom era umha soluçom mágica e continuava a haver desigualdades entre as duas variedades. Mesmo assim, penso que é importante rebaixar a intensidade da questom normativa, e nom haverá convivência possível com atitudes de marginalizaçom e mesmo criminalizaçom como as que tem sofrido o reintegracionismo durante as últimas décadas. O direito a existir e a defender com liberdade umha perspetiva de futuro para o nosso idioma deveria ser o mínimo marco de convivência.”

Feira do Libro da Coruña 2021: actividades destacadas do 2 de agosto

O 2 de agosto continúa a Feira do Libro da Coruña (nos Xardíns de Méndez Núñez, s/n.), organizada pola Federación de Librarías de Galicia, con horarios de 11:00 a 14:00 h. e de 18:00 a 22:00 h., cos seguintes actos literarios destacados dentro do seu programa para este día:

18:00 h. Contacontos con Pedro Brandariz.
18:30 h. Presentación cruzada de Cobiza, de María Reimóndez, e A lavandeira de San Simón, de Eva Mejuto, publicados por Xerais.
18:30 h. Miriam Couceiro Castro asina A Galiza feminista, publicado por Galaxia.
18:30 h. Lorena Conde asina exemplares de Velloucas e Minchas e As mil vidas de Dorotea, publicados por Cuarto de Inverno.
18:30 h. Ramona Giráldez Domínguez asina exemplares de As fotos da retina, publicado por Medulia.
19:30 h. Presentación e recital poético-musical de Carlos Negro e Benxamín Otero arredor de Estrita necesidade, publicado por Alvarellos.
19:30 h. Sinatura de obras de María Reimóndez e Eva Mejuto.
19:30 h. Marilar Aleixandre asina As malas mulleres, publicado por Galaxia.
19:30 h. Clara Vidal asina exemplares da súa obra.
20:30 h. Carlos Negro e Benxamín Otero asinan exemplares das súas obras.

Rianxo: actos destacados na Feira do Libro 2021 para o 23 de xullo

O 23 de xullo continúa a Feira do Libro de Rianxo (na Praza Castelao, con horario de 12:00 a 14:00 horas, e de 18:30 a 22:30 h.), organizada pola Federación de Librarías de Galicia, cos seguintes actos literarios destacados para este día:

12:00 h. Fon asina Gazafellos, publicado por Aira Editorial.
19:30 h. Patricia Torrado asina Don Carlos e o misterio dos lucecús, publicado por Baía.
20:30 h. Lois Oreiro asina Os mundos de agora, publicado por Galaxia.