Antonio Manuel Fraga gaña o I premio Antón Risco de literatura fantástica

DesdeAntonio Manuel Fraga Urco Editora:
“Reunido en Ourense, no Restaurante “O Pingallo”, a quinta-feira día 10 de decembro de 2015, o xurado formado por Mario Regueira, Isabel Mociño, Mila da Aira, António Sague e João Madureira e actuando como vogais da Urco editora e sen voto, Tomás González Ahola e David Cortizo Conde, decidiuse que, de entre as dezaoito obras recibidas, o primeiro premio Antón Risco de literatura fantástica recae sobre a obra presentada baixo o título Querido H. P. L. que, logo da apertura da plica, resultou ser da autoría de Antonio Manuel Fraga Allegue.

Asemade, pola súa calidade, o xurado tamén decidiu nomear finalista a obra Peixe Babel, da autoría de Carlos Quiroga, que será premiada coa súa publicación.

En Ourense, 10 de decembro de 2015″

Santiago de Compostela: Simposio Crítica e medios de comunicación, 27 e 28 de novembro

Simposio AGC 2015Por razóns técnicas, a aula onde se celebrará o simposio será a AULA 0 (planta baixa).

Santiago de Compostela: Simposio Crítica e medios de comunicación, os 27 e 28 de novembro

Simposio AGC 2015

Santiago de Compostela: A literatura portuguesa despois da revista Orpheu, no Ciclo Nexos

cabe_nexos2016_orpheu_0O sábado 17 de outubro, ás 12:00 horas, na Biblioteca e Arquivo de Galicia, terá lugar unha nova sesión do Ciclo Nexos, organizado pola Cidade da Cultura de Galicia, coa colaboración do Instituto Camões e a Rede Internacional de Universidades Lectoras, co título A literatura portuguesa despois da revista Orpheu, que propón unha viaxe ao último século da literatura portuguesa, con parada en dous nomes aplaudidos pola crítica e por varias xeracións de lectores. O programa é o seguinte:
12:00 h. | Relatorios: Antonio Cardiello, doutor en filosofía, investigador, editor e consultor da Casa Fernando Pessoa, mostraranos o nacemento e acollida da revista Orpheu; Rosa Maria Martelo, profesora da Facultade de Letras da Universidade do Porto, investigadora, ensaísta e poeta, achegaranos ao universo creativo e vital de Herberto Helder; Lídia Jorge, un dos nomes máis relevantes da prosa portuguesa (condecorada en Portugal coa Gran Cruz da Orde do Infante Don Henrique e en Francia como Dama das Artes e das Letras) falará da súa escrita e das súas lecturas; finalmente Carlos Quiroga, profesor de literaturas lusófonas da Universidade de Santiago de Compostela lerá, nos intersticios, textos da revista Orpheu, de Herberto Helder e de Lídia Jorge (nomeada Escritora Galega Universal pola AELG en 2013).
13:30 h. | Proxección da curtametraxe: As deambulações do mensageiro alado (12’). Rareza audiovisual realizada en 1969 por Edgar Gonsalves Preto. Un anxo deambula por Lisboa cando encontra nun café a Herberto Helder con A colher na boca, iniciando así unha parodia do poeta e dos seus títulos de máis sona.
A reserva para poder acudir ao acto pode realizarse aquí.”

Santiago de Compostela: Simposio Crítica e medios da comunicación, da Asociación Galega da Crítica, os 27 e 28 de novembro

Simposio AGC 2015 1Simposio AGC 2015 2O formulario para a inscrición tamén pode descargarse aquí: Formulario de inscrición no Simposio AGC 2015.

Compostela: A literatura portuguesa despois da revista Orpheu, no Ciclo Nexos, o sábado 17 de outubro

cabe_nexos2016_orpheu_0O sábado 17 de outubro, ás 12:00 horas, na Biblioteca e Arquivo de Galicia, terá lugar unha nova sesión do Ciclo Nexos, organizado pola Cidade da Cultura de Galicia, coa colaboración do Instituto Camões e a Rede Internacional de Universidades Lectoras, co título A literatura portuguesa despois da revista Orpheu, que propón unha viaxe ao último século da literatura portuguesa, con parada en dous nomes aplaudidos pola crítica e por varias xeracións de lectores. O programa é o seguinte:
12:00 h. | Relatorios: Antonio Cardiello, doutor en filosofía, investigador, editor e consultor da Casa Fernando Pessoa, mostraranos o nacemento e acollida da revista Orpheu; Rosa Maria Martelo, profesora da Facultade de Letras da Universidade do Porto, investigadora, ensaísta e poeta, achegaranos ao universo creativo e vital de Herberto Helder; Lídia Jorge, un dos nomes máis relevantes da prosa portuguesa (condecorada en Portugal coa Gran Cruz da Orde do Infante Don Henrique e en Francia como Dama das Artes e das Letras) falará da súa escrita e das súas lecturas; finalmente Carlos Quiroga, profesor de literaturas lusófonas da Universidade de Santiago de Compostela lerá, nos intersticios, textos da revista Orpheu, de Herberto Helder e de Lídia Jorge.
13:30 h. | Proxección da curtametraxe: As deambulações do mensageiro alado (12’). Rareza audiovisual realizada en 1969 por Edgar Gonsalves Preto. Un anxo deambula por Lisboa cando encontra nun café a Herberto Helder con A colher na boca, iniciando así unha parodia do poeta e dos seus títulos de máis sona.
A reserva para poder acudir ao acto pode realizarse aquí.”

Entrevista a Carlos Quiroga

EntrevistaCarlos Quiroga a Carlos Quiroga no Grupo Surrealista Galego:
“(…) – Grupo Surrealista Galego (GSG): Que é para ti, hoje, o surrealismo (ou surrealismos)?
– Carlos Quiroga (CQ): Creio que em primeiro lugar me afastaria do significado de extravagante ou bizarro, do histriónico, que às vezes circula na linguagem corrente, quando se fala em Surrealismo, ainda que assuma encantado o certo sentido de insensatez que comporta o conceito. E depois, como para o comum dos mortais que mexem ou catam no que tenha a ver com Letras ou Arte, o Surrealismo é para mim, antes de mais, uma categoria singular da História das Letras e da Arte em geral. Mas o seu diferencial está em que para além da pertinência contextual em origem continua e continuará perdurável. Para mim o Surrealismo (ou Surrealismos) ainda é vigente, utilizável, e ainda representa perfeitamente um posicionamento a-temporal de abordagem do sentido do mundo e da vida. O entendimento da sua categoria histórica pertence mais ao ponto de vista do curioso, explicador ou professor ou o que se queira chamar de consumidor e observador passivo da produção humana na vertente chamada estética. O entendimento da sua vigência pertence mais ao ponto de vista do necessitado ou impelido para o seu uso como instrumento ainda vigente na produção dentro dessa mesma vertente, para a criação. Porque o Surrealismo é jovem, o Surrealismo é inteligente, o Surrealismo é criativo –um Surrealismo que é ainda hoje à Literatura e à Arte o que apesar de tudo é rádio-3 às outras rádios!
Na Literatura e na Arte também vale a pena reciclar, de maneira que categorias singulares da sua História, como a de Surrealismo, parecem-me altamente oportunas. Nem acredito na provocação e deslumbramento de novas etiquetas nem creio na oportunidade de fingir ao presente estarmos na vanguarda –do palavreado bélico que sugere enfrentamento e portanto um único final possível: extinção própria ou do pretenso inimigo que se imagina diante. Vanguarda o quê, vanguarda significa moda, uso descartável…? Procurar a vanguarda mal pode permitir hoje, à velocidade que o planeta vai, um entendimento profundo do que temos em volta. O Surrealismo já nasceu numa consciência pós-vanguarda, lúcido de uma perenidade ampla que olhava de outro modo para o mundo. E o uso novo ou renovado de ‘categorias antigas’ ou etiquetas testadas como esta pode fornecer capacidades superiores. Em Literatura e Arte, como no consumo de recursos da natureza, também se pode praticar um decrescimento sustentado que aproveite e explique melhor o que existe. Porque é preciso decelerar para entender. E na deceleração o Surrealismo (ou Surrealismos) permite fazer isso acelerando, maravilhosamente.
Por quê Surrealismo em particular, por quê essa etiqueta e não outra? Porque é mais completa. Porque é mais certeira. Porque pode ser filosófica, mística, interventiva, local e universal, tanto como Saudosismo, mais que Sensacionismo. No Cubismo, ou no Futurismo, Expressionismo, Dadaísmo, etc., ao igual que no Surrealismo, juntamente com a sincera procura de novos rumos e novas significações para a expressão da alma humana, já havia uma relativa dose de insinceridade ou mistificação, que também poderiam dar jogo, e interessam-me, mas permitem um jogo reduzido, caduco, datado. Até a categoria Simbolismo, que me parece altamente interessante por motivos parecidos aos que estou comentando, que até é mais antiga e nalgum sentido até mais em sintonia com uma ambição de entendimento pessoal menor, fica no entanto pequena. A Humanidade foi mergulhando na procura do seu entendimento louco debatendo-se entre duas tendências, a da perplexidade em adaptar-se ao Real e a da perplexidade de tender para o Possível. O Surrealismo (ou Surrealismos) permitem traduzir maravilhosamente essa dupla procura de entendimento, seja como observadores ou explicadores curiosos, seja particularmente como criadores ou desassossegados seres humanos perplexos por causa do Real e do que lhe está por trás. Falar de Surrealismo (ou Surrealismos) permite hoje melhor do que doutros modos considerar o Real e tender para o Possível, sendo algo insensatos como criadores por causa disto último mas mostrando inconformismo por causa do primeiro.
– GSG: Em que te sentes vinculad@ ao surrealismo (e que referentes seus consideras mais destacáveis para ti)? Que experiências tens…?
– CG: Sinto-me só algo vinculado ao surrealismo por sentir-me desconforme com o real, por tender para o possível, por procurar mecanismos ou posições ou produções às vezes insensatas ainda que a timidez não me permita um grau de provocação notável para mudar o real. Por isso me sinto só algo surrealista. Surrealista tímido. Mas se sou socialmente bem comportado, se tenho um trabalho formal, se me adapto, é porque também sei que para a eficiência sobre esse real desconforme não se pode ser pletoricamente surrealista, ou logo és tomado por louco. Tomado por pirado, excessivo, extravagante, que é a visão comum dos outros sobre quem vai a todo volume de tal. Portanto vou pouco de surrealista mas escondo cromossomas de surrealistas no núcleo celular do que penso, escrevo, desenho, filmo, esculpo, faço com as mãos.
Referentes? Surrealismo é uma atitude de entendimento e encarna de modo diferente e com diversos graus nas individualidades. O Mário Cesariny de Vasconcelos passou-me humanamente perto e poderia citá-lo como referente, mas ele era demasiado ousado para alguém tão pacato como eu tê-lo como referente. E depois há surrealismo fora do Surrealismo. E, enfim, que não saberia ser bem concreto, distinguir entre o lido ou visto de fora e o vivido ou sentido por dentro, ligar uma cousa e a outra para achar espelho ou referência. E quanto a enumerar o vivido ou sentido por dentro, as experiências que tenham a ver com surrealismo, parece-me um exercício difícil e pesado: experiências dentro do surrealismo como atitude de entendimento tenho e aplico constantemente, nas aulas, quando escrevo, quando fico calado, e até neste mesmo instante em que procuro uma contenção para fazer-me entender porque entendo que é disso que se trata; experiências próximas do Surrealismo como categoria interventiva, poucas, porque se precisa companhia e sou pouco gregário. Mas já que falamos nisto, referentes e experiências, talvez a da proximidade com o Mário possa valer a pena partilhar com quem por isto se interessa (vou acompanhar um texto já publicado em Portugal que o recorda): “O meu Cesariny ao humano em mito”, in Correntes d’Escritas, Revista de Cultura Literária da Póvoa de Varzim, nº 5, Fevereiro 2006, pp. 66-68. (Variante aqui). (…)”

VI Congreso de Escritores/as Galegos/as: Para que(n) escribimos o futuro?, o sábado 26 de setembro

ProgramaVICongresoAELG2015O VI Congreso de Escritoras/es, 1442482347743BannerVICongresoAELG2015actividade da Asociación de Escritoras e Escritores en Lingua Galega, co apoio do Concello de Pontevedra a través da súa Concellaría de Cultura, é un encontro periódico cuxa finalidade é a de dotármonos dun espazo de reflexión sobre a situación do sistema literario no que estean presentes aqueles temas que preocupen ás/aos asociadas/os. Poden verse aquí as edicións anteriores, celebradas en 1981, 1989, 1995, 2001 e 2005.
Unha vez analizadas as súas achegas conclúese que os temas de interese poden agruparse nos seguintes epígrafes, que constituirán os seis grupos de traballo que haberá no Congreso (entre parénteses, as persoas que os coordinarán):

Programa
10:15 h. Salón de actos. Presentación do Congreso (Cesáreo Sánchez Iglesias, Anxos Riveiro e Mercedes Queixas Zas).
10:30-12:00 h. Dereitos de autoría e profesionalización (Francisco Castro) – A oralidade como soporte literario (Antonio Reigosa).
12:00-12:30 h. Pausa café.
12:30-14:00 h. O futuro da literatura dramática (Afonso Becerra) – Novas formas de edición (Rosalía Fernández Rial).

16:00-17:30 h. Lusofonia como renovada oportunidade (Carlos Quiroga) – Formación de lectores/as (Ledicia Costas).
17:30-18:00 h. Pausa café.
18:00-19:30 h. Salón de actos. Sesión conxunta: Presentación da nova web da AELG e sesión conxunta de todos os grupos de traballo.
20:00-21:00 h. Actuación aberta ao público: Xardín desordenado.

Ás 19:30 h., convócase Rolda de prensa no Seminario 3, na que o presidente da AELG, Cesáreo Sánchez Iglesias, e mais Mercedes Queixas Zas como secretaria xeral da AELG e coordinadora xeral do congreso, farán públicas as conclusión do mesmo.

Convocámosvos as Socias e Socios a asistir ao IV Congreso de Escritoras/es, que terá lugar o vindeiro 26 de setembro no Pazo da Cultura (como chegar) da cidade de Pontevedra, co apoio da súa Concellaría de Cultura.

CartelVICongresoAELG2015

Actividades co Escritor Galego Universal 2015: Luiz Ruffato, o 9 de maio en Lugo

ConLuiz Ruffato este premio, Escritor Galego Universal, que xa recibiron Mahmud Darwix, Pepetela, Nancy Morejón, Elena Poniatowska, Juan Gelman, Antonio Gamoneda, José Luis Sampedro, Lídia Jorge e Bernardo Atxaga, a Asociación de Escritoras e Escritores en Lingua Galega destaca aqueles autores que unen á excelencia literaria o compromiso ético que os converte en referentes na defensa da dignidade nacional e humana.
A Asociación de Escritoras e Escritores en Lingua Galega destaca con esta mención a alta calidade literaria do conxunto da súa obra, coa que nos dá testemuño do seu tempo, do noso tempo, desde un insubornábel compromiso ético. A súa é unha traxectoria literaria incontestábel, apreciada por crítica e público, nun consenso difícil de conseguir.

Con motivo da súa visita a Galiza, Luiz Ruffato desenvolverá o seguinte programa de actividades promovidas pola AELG, co apoio da área de Cultura da Deputación Provincial de Lugo, Consellaría de Cultura, Educación e Ordenación Universitaria e Concello de Lugo e a colaboración do Círculo de las Artes:

9 Maio. Lugo

17:30 h., Mesa-redonda organizada pela AELG, “Conversa co brasileiro Luiz Ruffato, Escritor Galego Universal” (Refeitório Museu Provincial).
20:00 h., Entrega do prêmio Escritor Galego Universal durante a Gala das Letras (Círculo de las Artes).

Pode ler aquí dúas entrevistas com Luiz Ruffato, e máis información sobre o autor nesta ligazón.