Raquel Lima: “Sinto que a aproximação estratégica parte mais dos galegos do que dos portugueses”

Entrevista de Irene Pin a Raquel Lima en Nós Diario:
“(…) – Nós Diario (ND): Botou uma década a fazer poesia, mas não escrita. Que a atrai da oralidade?
– Raquel Lima (RL): A oralidade chegou de forma muito natural e sempre me agradaram muito as possibilidades de manipulação de ritmos, silêncios, gestos, hesitações, respiração, frequências, interação… É algo que não conseguimos controlar com a poesia escrita duma forma corporal e orgânica. Mais do que a oralidade, interessa-me a oratura como dimensão filosófica e ontológica, e uma poética do corpo presente.
– ND: Como está o panorama do slam em Portugal?
– RL: O slam continua ativo e este ano a edição do PortugalSLAM! Festival Internacional de Poesia e Performance será em Coimbra, na cidade onde vivo, e poderei participar numa mesa. Existe uma nova geração a dinamizar imenso o poetry slam com energia renovada e a fazer um trabalho incrível de memorialização e arquivo do que tem sido feito em Portugal na área, como as entrevistas conduzidas pela slammer brasileira residente em Portugal Maria Giulia Pinheiro. (…)
– ND: Acho que a poesia da Galiza e Portugal não são muito conhecidas entre elas para o público geral. Qual é motivo, com a proximidade linguística que há? Ou considera que sim circulam abondo?
– RL: Sinto que a aproximação estratégica parte mais da iniciativa dos galegos do que dos portugueses e vejo isso à luz das tensões políticas e linguísticas que atravessam a história galega duma forma muito atual, e que resulta numa intenção clara de “integração” de outros territórios que partilham uma raiz linguística comum. Acredito que nós, aqui em Portugal, teríamos muito a ganhar se estabelecêssemos uma relação recíproca no sentido de diversificar a literatura inteligível para ambas as partes. (…)”

Finalistas do Premio aRi[t]mar 2020

Déronse a coñecer os textos finalistas do Premio aRi[t]mar 2020. Toda a información, tamén para poder participar, aquí.

Ferrol: Semana de Poesía Salvaxe 2019, actos destacados para o 26 e 27 de abril

A Semana de Poesía Salvaxe de Ferrol chega á súa XII edición con estas actividades destacadas dentro do seu programa para os 26 e 27 de abril:

26 de abril
12:00 Mercado de Recimil. Carlos D’Abreu, Sandra Santos, Alba María, Sara Marchena, Itha K., Suin Al, Víctor M. Díez e o resto de poetas convidados/as.
12:30 h. Inferniño. Músicos in versos. Vitali Maemba, Suin Al, Blues Band, Cabe García, Xoán Padín, Manolo Bacalhau e Lucas Ferrández. Improvisando coas nosas poetas.
17:00 h. Mareando os versos na Lancha da ría. David Trashumante, Avelino Saavedra, Vitali Maembe, Al Vidal, Miguel Neira, Sandra Santos, Myriam Niboucha, Víctor M. Díez, Pedro Campos, Cristina de la Maza, Eugenia Sanmartín, Fernando Naveiras e Manolo Bacalhau.
19:30 h. Capela do Torrente Ballester. Olga Novo e Tamara Andrés.

27 de abril
– As 12:30 h. Sesión Vermout na Fundaçom Artábria. Con David Trashumante, Evaristo Saavedra, Carlos D’Abreu, Sandra Santos, Estevo Creus, Vitali Maembe, Alba María, Sara Marchena, Alfredo Vidal, Raquel Lima, Lucía Aldao, María Lado, Eva Xanín, Itha K. e Música inversa.

Ferrol: Semana de Poesía Salvaxe 2019, actos destacados para o 24 e 25 de abril

A Semana de Poesía Salvaxe de Ferrol chega á súa XII edición con estas actividades destacadas dentro do seu programa para os 24 e 25 de abril:

24 de abril
18:00 h. Kiosko da Música (Cantón de Molíns): Proclama poético-política. Con Guillermo Ferrández, Víctor M. Díez, Quico Cadaval, Antón Cortizas e Karlotti, rematando con recital de poetas locais.

25 de abril
12:00 h. Mercado da Magdalena e no Mercado de Caranza. Poesía en carne viva. Con Eva Xanín, Myriam Nibouche, Víctor M. Díez, karlotti, Moraima, Kostoya, Xurxo Souto, Eli Zeta e Cris de la Maza.
18:30 h. Ateneo Ferrolán. A palavra encarnada. Con Sandra Santos e Raquel Lima.
20:30 h. Teatro Jofre. Nuno Júdice e Manuel Rivas, con Eugenia Sanmartín.

Compostela: Alguén que respira!