O Escritor na súa Terra: Vítor Vaqueiro. Santiago de Compostela, 2020

O Escritor na súa Terra: Vítor Vaqueiro. Santiago de Compostela, 2020

Esta actividade conta co apoio do Concello de Santiago de Compostela, CEDRO, Xunta de Galicia e Deputación da Coruña.

A Homenaxe O/A Escritor/a na súa Terra, impulsada pola Asociación de Escritoras e Escritores en Lingua Galega (AELG), chega este ano á súa XXVI edición recaendo, por decisión unánime da súa Asemblea de Socios e Socias, na figura de Vítor Vaqueiro, que será homenaxeado en Santiago de Compostela.
Esta iniciativa anual conforma xa unha tradición na traxectoria da Asociación, e tense constituído ao longo de máis de dúas décadas como unha celebración na que a terra de acollida do/a homenaxeado/a ten unha presenza fundamental. É vontade da AELG honrar escritores/as procurando o contacto directo co autor/a e a súa implicación persoal na xornada de homenaxe.
Unha celebración múltiple e popular en que se vén recoñecendo a entidade literaria de insignes figuras das nosas letras, a través dunha serie de eventos como a entrega do galardón Letra E de escritor (unha peza escultórica de Soledad Penalta), a plantación dunha árbore simbólica (un carballo elixido polo propio autor) e a colocación dun monólito conmemorativo.

PROGRAMA DE ACTOS

SÁBADO 19 DE SETEMBRO

11:30 Parque de Galeras (Santiago)
Descubrimento do Monólito conmemorativo e plantación do carballo (árbore simbólico do escritor).

Acto de entrega da “Letra E”
– Lectura da acta de concesión, Anna R. Figueiredo, vicepresidenta da AELG en funcións.
– Intervención do presidente da AELG, Cesáreo Sánchez Iglesias.
Xabier Paz: Laudatio.
– Entrega da peza escultórica da artista Soledad Penalta.
– Intervención do homenaxeado: Resposta á laudatio por parte de Vítor Vaqueiro.
– Intervención do Alcalde de Santiago de Compostela, ou persoa en quen delegue.

Pode descargarse o programa completo aquí.

Para adaptarse da mellor maneira posíbel á excepcional situación sanitaria que estamos vivindo, os dous actos terán lugar finalmente no mesmo espazo, o Parque de Galeras, correctamente acondicionado para este evento.

Pregamos a aquelas persoas que vaian asistir que nolo comuniquen no correo oficina@aelg.org antes do 18 de setembro, indicando o seu nome, apelidos e teléfono, de acordo coa normativa sanitaria vixente para este tipo de eventos.

Neste 2020, o xantar de confraternidade suspéndese pola situación sanitaria xerada pola Covid-19.

No desenvolvemento desta actividade aplicaranse os protocolos sanitarios vixentes en cada momento.

Vítor Vaqueiro: “A normativa oficial do galego é um dispositivo de espanholização”

Entrevista a Vítor Vaqueiro en Nós Diario:
“Vítor Vaqueiro recebe amanhã a Letra E, de escritor, que outorga a AELG (Asociación de Escritoras e Escritores en Lingua Galega). É esta uma homenagem na sua terra, Santiago de Compostela, na vigésima sexta edição dum ato que converte o autor em membro de honra da entidade.
Vítor Vaqueiro recebe com “alegria e agradecimento” a Letra E da AELG (Asociación de Escritoras e Escritores en Lingua Galega). Também o assalta uma certa sensação de volta ao passado. “Eu devo ser agora dos primeiros números, porque quando se fundou eu tinha o 25 e muitas das pessoas que me precederam já não estão”, diz.
– Nós Diario (ND): Embora estudar química e exercer como professor de matemáticas, decidiu dedicar-se à fotografia. Que o atraiu da imagem?
– Vítor Vaqueiro (VV): Foi uma série de fatores, alguns casuais. Caiu nas minhas mãos um livro de Susan Sontag sobre o tema e logo outro de Barthes, A câmara clara. Dalguma maneira, abriu-me um horizonte diferente. Recebi um encargo fotográfico duma modista, Maria Moreira, e comecei a trabalhar em moda.
Não me interessava esse mundo, mas si o feito fotográfico. Tirava imagens e, sobre tudo, lia. Fez uma exposição em 1983 e, anos depois, vim para a facultade de Santiago a fazer a tesse.
– ND: Também foi professor de matérias associadas à fotografia em Ciências da Comunicação. Acha que numa sociedade como a atual, com um peso tão grande da imagem, se lhe outorga o suficiente espaço no estudo?
– VV: Eu acho que há algo de verdade incompreensível, quer no nosso país quer no Estado espanhol, numa sociedade, como ti acabas de apontar, absolutamente atravessada pela imagem. Hoje todo o mundo já e fotógrafo, porque todos temos um telemóvel. Neste contexto, parece-me extraordinário que não exista a possibilidade de estudar fotografia, já não digo em lugares como Alemanha ou Reino Unido, onde existe a própria carreira. Estou a falar desse centro no que, se não me falhar a memória, eu fui o último professor da matéria que houve no departamento de Comunicação.
Uma pessoa pode rematar os estudos sem saber quem é Cindy Sherman ou Andreas Gursky. E alunado que rematou o grau não tinha possibilidade de continuar a formar-se no país, tinha que ir embora, a Catalunya, por exemplo. É incrível, passa o tempo e não avança. Um projeto como o Centro Galego de Fotografia, de Vigo, foi totalmente desprezado e hoje está ocupado por dependências administrativas.
– ND: Do confinamento saiu o livro Tres poetas en estado de alarma, junto a Carlos Negro e Xosé María Álvarez Cáccamo, no que você escreve “Quarentena”, uma lúcida reflexão que parte do concreto para analisar aspectos muito mais profundos da sociedade. Como nascem os poemas desta série?
– VV: Como dizia Beckett, “escrevo porque provavelmente não sirvo para outra coisa”, ainda que no meu caso diria também para cozinhar, que com humildade após 50 anos acho que o faço bem. Se uma pessoa com essas características não puder sair da casa, é lógico que escreva.
E vês diariamente uma série de questões que levam a pensar, como por uma parte se aplaude pontualmente ao pessoal sanitário enquanto há um enorme ataque ao sector. Aliás, todo isto era previsível no senso de que há uma constante agressão à natureza, vimos como doenças passam aos animais, já de velho, como a Sida.
– ND: Nesses momentos limite aparece a necessidade de deitar fora certos pensamentos, imagino.
– VV: Claro, por exemplo, quando vim essas conferências diárias de sanidade, nas que as responsáveis compareciam com três militares detrás. Lembrou-me a esse 11 de setembro de 1973, ao golpe de Estado de Chile. Perguntaste onde estás a viver, por que precisamos a presença das forças armadas. A quarentena serviu-nos, ou devia servir, para conectar a situação presente com outras do passado.
– ND: Outro dos seus interesses é a mitologia galega. Por que acha importante a reivindicação ou dignificação destes temas, que em último termo outorgam um valor negado à cultura popular?
– VV: Acostumo dizer que lhe devo tudo ao país. Acho que há duas ou três coisas de natureza universal que me movem, como a justiça, a igualdade ou a dignidade. E depois está o meu país, a sua língua ameaçada, a cultura e o território, as suas gentes. Nesse senso, a mitologia significa reivindicar o nosso.
Há coisas incríveis, como uma mulher que tem um filho sem relação sexual previa, que nos parecem o mais normal do mundo. Mas quando nos falam da Santa Companha, dizemos que é uma parvada. Essa cultura não é uma tontaria, as lendas explicam o mundo. E a diferença entre uma religião e uma mitologia é a mesma que existe entre um idioma e um dialeto, normalmente um idioma que não tem poder social.
– ND: Falando dessa situação linguística, em 2013, num artigo publicado em Sermos Galiza, manifesta a sua decisão de adotar o padrão reintegracionista. Pode lembrar-nos quais são as causas?
– VV: Eu verdadeiramente sempre fui reintegracionista. Publiquei nos anos 80 no acordo de mínimos, que era a normativa que pode ser hoje da Academia, com mais léxico e a acentuação e o traço português. Depois abandono isso como moita gente e escrevo dentro dos máximos que permitia a norma oficial, coa introdução de muito léxico que não considero português. Houve um momento em que me resulta muito difícil seguir enganando-me a mim próprio.
Um dia presento um texto e desde a editora faz-me por volta de 300 correções. Como sou de ciências e gosto de botar contas, vejo que em 86% mudam a palavra galega por outra espanhola. Isto é um dispositivo de espanholização.
— ND: Em Da identidade à norma já definia o fundamentalmente político e não filológico dessa opção.
– VV: Claro. Um linguista muito reconhecido, Miquel Siguán, admite que uma norma se decide por motivos extralinguísticos. É algo convencional. Não sei por que se escolhe uma fórmula como “man” fronte a “mão” quando a segunda é absolutamente maioritária.
Há uma tendência a pôr barreiras artificiais ao achegamento ao português. Eu non falo como uma pessoa de Valença do Minho ou de Coimbra. Há que reivindicar o léxico galego, e depois todo aquilo que exista já em português não temos por que o inventar. Sei que isto traz umas consequências tremendas, porque a editorial na que esteve durante 45 anos nega-me que possa publicar.
Até há uma sentença do Tribunal Superior de Justiça da Galiza dos anos 90 que diz que ninguém pode ser descriminado pela sua forma de escrever, um pleito da universidade de Vigo coa Xunta, que impugna os estatutos desta nos que se admite qualquer grafia. Editoras, prémios, concursos… seguem a ignorar isso.
– ND: Acha que o movimento reintegracionista está a experimentar um pulo nos últimos anos?
– VV: Sim, mas quero matizar que o amor pelo teu país é independente do número de pessoas. Se não defendermos isto, que porvir lhe aguarda, por exemplo, ao euskera? Mas a quantidade no prestígio influi muito. A outra variedade do galego que se fala no Brasil, Angola ou Moçambique chega a 50 milhões de pessoas, para alguns é a quinta língua do mundo.
Ainda que não gostemos do argumento, o número conta decisivamente. Dito isto, se fossemos poucos habitantes, devíamos defende-lo igual, mais tendo esta oportunidade, desperdiçá-la… Durante 200 ou 300 anos galego e português foram o mesmo idioma, e dalguma maneira o galego é pai do português.
Há tempo, dizia-me um catalão: “Estão totalmente tolos”. Já vês o pragmatismo, se el tivesse uma língua que cumas poucas mudanças se convertesse na quinta ou sexta mais falada, o acordo faz-se em quatro horas. Há que lançar-se! Tudo isto num contexto no que um editor de primeira magnitude me disse: “estamos num lio do que há que sair”. E mesmo uma pessoa da Académia [não diz quem] admite: “Eu penso que o reintegracionismo tem razão”. Vê-o tudo o mundo, mas parece que resulta difícil ceder.”

Crónica fotográfica do Roteiro Literario pola provincia de Pontevedra con Marcos Calveiro

Estas son algunhas das fotografías do Roteiro arredor de O xardineiro dos ingleses, enmarcado nos Roteiros Literarios pola provincia de Pontevedra 2020, que guiou Marcos Calveiro o domingo 13 de setembro. A crónica fotográfica completa pode verse aquí (fotos de Ofaiadodamemoria).

Crónica fotográfica do Roteiro Literario pola provincia de Pontevedra con Iria Misa

Estas son algunhas das fotografías do Roteiro arredor de Segredos no Solpor, enmarcado nos Roteiros Literarios pola provincia de Pontevedra 2020, que guiou Iria Misa o domingo 6 de setembro. A crónica fotográfica completa pode verse aquí.

Escola de Escritoræs. Obradoiro de creación literaria Ás de papel, con María Canosa

O Escola de Escritoræs. Obradoiro de creación literaria Ás de papel é unha iniciativa da Escola de Escritoras-es da AELG, coa colaboración do Concello de Cee e o patrocinio da Deputación da Coruña.

É difícil gardar intacta a capacidade de sorprenderse, que esvaece co paso do tempo. Recuperala é un dos obxectivos da literatura: volver crer. Quizais para iso debemos botar a mirada atrás, dirixir os ollos (e a mente) cara ao comezo. Renacer nun berce de letras.

O obradoiro será impartido por María Canosa, cunha sesión maxistral a cargo de Concha Blanco.

Terá 6 sesións de 3 horas cada unha, en horario de 10:00 a 13:00, que se celebrarán os sábados:
5, 12 e 26 de setembro.
3, 17 e 24 de outubro.
E unha sesión final de 2 horas, en horario de 11:00 a 13:00, que se celebrará o sábado 7 de novembro.

Terá lugar na Sala de Conferencias da Casa da Cultura de Cee (Paseo Alcalde Pepe Sánchez, 9).

Hai 20 prazas, gratuítas, para maiores de 18 anos, que se adxudicarán por orde de solicitude. A inscrición, gratuíta, pode realizarse, até o 3 de setembro de 2020, no correo electrónico oficina@aelg.org

No desenvolvemento desta actividade aplicaranse os protocolos sanitarios vixentes en cada momento.

O obradoiro enmárcase na Escola de Escritoras e Escritores da AELG, iniciativa que centra os seus esforzos en impartir, por concellos de todo o país, obradoiros con formatos e destinatarios diversos, nos que se abordan diferentes xéneros literarios e contidos. Trátase dunha iniciativa que, cos autores/as como guías, ten o obxectivo de transmitir a experiencia apaixonante do acto creador, tentando concienciar á sociedade do imprescindíbel que é a estimulación creativa na escrita e o seu papel complementario na formación do individuo. O proxecto aposta por ofrecer á mocidade un sistema lingüístico, literario e cultural propio no que asentar as súas raíces.

Información sobre protección de datos
A/O responsábel do tratamento é a Asociación de Escritoras e Escritores en Lingua Galega. A finalidade do tratamento é a prestación do servizo que se detalla na solicitude ou actividade organizada. A base legal do tratamento é o cumprimento dunha obriga contractual na prestación dun servizo. Os seus datos conservaranse unicamente durante os prazos de prescrición legalmente aplicábeis. Pódense comunicar os seus datos a terceiras/os organizadoras/es ou colaboradoras/es da actividade. No caso de solicitar certificado de asistencia, os seus datos comunicaranse ao/á impartidor/a da actividade. Pode acceder, rectificar, suprimir os seus datos e nos casos determinados opoñerse ao tratamento, limitar o seu uso ou portar a outra/o responsábel. Tamén pode solicitar a tutela da Axencia Española de Protección de Datos ou presentar unha reclamación ante a mesma.

Roteiros Literarios pola provincia de Pontevedra 2020

Os Roteiros Literarios pola provincia de Pontevedra 2020 son unha iniciativa da AELG desenvolvida coa colaboración e patrocinio do Servizo de Cultura da Deputación de Pontevedra.

Hai inscrición previa, de balde, até cubrir 24 prazas para cada roteiro.
A inscrición farase no correo electrónico roteiros.cultura@depo.gal, indicando o nome da ruta, os nomes das persoas participantes (un máximo de 4 prazas por reserva) e un número de teléfono de contacto. Será obrigatorio o uso da máscara. Pedimos responsabilidade a quen faga as reservas para que poidan participar o maior número posíbel de persoas interesadas na actividade.

Os roteiros son os seguintes:
Baiona. 6 de setembro, Iria Misa: Roteiro arredor de Segredos no Solpor. De 11:30 a 13:00. Punto de partida: Praza de Abastos de Baiona, Rúa Carabela Pinta, 9.
Vilagarcía de Arousa. 13 de setembro, Marcos Calveiro: O xardineiro dos ingleses. De 11:30 a 13:00. Partida: Cemiterio dos Ingleses. Avenida de Pontevedra.
Cerdedo-Cotobade. 20 de setembro. Calros Solla: Ruta literaria e etnográfica por Cerdedo. De 11:00 a 13:15. Partida: Praza da Igrexa de Cerdedo (Antiga Praza da República). Traslado en vehículo particular nalgún punto da ruta.
Ponteareas. 27 de setembro. Manrique Fernández. Ruta literaria por Ponteareas. De 11:30 a 13:00. Partida: Casa do Concello de Ponteareas.
Pontevedra. Previsto para o 4 de outubro (adiado pola situación sanitaria na comarca de Pontevedra). Xosé Monteagudo. Vida cultural, política e social na Pontevedra de Todo canto fomos. De 11:30 a 13:00. Partida: Praza da Peregrina.
Vigo. 11 de outubro. Anselmo López Carreira. Ruta sobre o Vigo medieval. De 11:30 a 13:00 h. Partida: Fronte á Casa do Concello de Vigo, no pé das escaleiras da subida ao Castro.

No desenvolvemento desta actividade aplicaranse os protocolos sanitarios vixentes en cada momento.

A AELG, como membro do Consello Europeo de Escritoras e Escritores (EWC), adhire á defensa da escritora Svetlana Aleixievich

A AELG divulga a información relativa ás escritoras/es en Bielorrusia, que nos é enviada polo EWC, a partir da información achegada polo Sindicato Bielorruso de escritoras/es.

Desde principios do mes de agosto o Consello Europeo de Escritoras e Escritores (EWC) vén divulgando, a petición do Sindicato de escritoras/es bielorruso, a situación de censura de liberdade de expresión no seu país e de manipulación por parte das noticias dos medios co gallo das eleccións levadas a cabo, demandando o dereito en Bielorrusia a unhas eleccións xustas e ao respecto de cara á liberdade de expresión e o coidado da cidadanía.
Entre os documentos achegados para a súa difusión encóntranse testemuños das atrocidades levadas a cabo nos cárceres e tamén a denuncia do caso aberto por Alexander Lukashenko contra a premio Nóbel Svetlana Alexievich e o Consello directivo do Sindicato de escritoras/es de Bielorrusia.
Desde a AELG manifestamos o noso apoio á loita pola liberdade de expresión e polo diálogo e condenamos calquera acto de violencia referido á situación en Bielorrusia.
Para coñecer máis información de primeira man sobre esta situación recomendamos visitar: http://europeanwriterscouncil.eu/union-of-belarusian-writers-statement25082020/.
O sindicato de escritoras/es bielorruso é unha comunidade creativa de autoras e autores de Bielorrusia. O sindicato aséntase nos principios da liberdade de expresión e de palabra. Loitan para protexer os dereitos das autoras e autores e para desenvolver, promover e popularizar a literatura bielorrusa como un valor integral para a sociedade, esencial de cara á existencia da nación bielorrusa. Fundado en 1933-34, o Sindicato de autoras/es bielorrusas/os é a organización de creativas/os máis veterana de Bielorrusia. Entre os seus membros atópanse a gañadora do Nobel Svletana Alexievich e autores recoñecidos como Uladzimir Niakliaeu, Raisa Baravikova, Ulaidzimir Arlou, Anataol Viarcinski ou Ales Razanaou.
Páxina web: https://lit-bel.org/.
Seguindo a información obtida a través do Consello de Escritoras e Escritores Europeos (EWC), na tarde o 26 de agosto recíbese a nova de que Svetlana Aleixievich (que fora recluída para un interrogatorio acusada de usurpación de poder) foi liberada. A escritora negouse a testificar en contra propia. Velaquí as súas declaracións antes do interrogatorio:
“Estou agradecida polo voso apoio, é moi importante, temos que apoiarnos os uns aos outros. Vou (ao interrogatorio) totalmente tranquila, non me sinto culpable, síntome leximitimizada en todo o teño feito. É máis, isto é moi preciso hoxe en día, porque se estamos separados e divididos acabaremos indo a unha guerra civil, é moi perigoso. O noso propósito era o de unir á sociedade, non un intento de golpe (non mencionado). É un argumento fútil que todos nós, 600 persoas (os coordinadores do consello), nos teñamos unido para convencer á xente. Foi a xente quen se uniu, sucedeu fronte os nosos propios ollos, a nación Bielorrusa quere un cambio. Coido que todo o mundo está orgulloso hoxe. E, francamente, non adoitamos sentirnos así nos últimos tempos, e hoxe, cando vemos este movemento de miles de persoas… E deberíades ver que lemas tan fermosos teñen aparecido nos medios de comunicación de occidente como símbolo de Bielorrusia. En outras palabras, os bielorrusos de repente son xente da que o resto do mundo está aprendendo (…) Ofrecemos un novo modo (de reivindicación), non temos que ocupar a oficina de correos e telégrafos, estamos ofrecendo un xeito pacífico de loitar. Un tempo no que a vida humana sexa digna e no que as persoas a valoren”.
Fonte: https://www.facebook.com/litbel/posts/1621796531315372 vía newsletter da ECW.
Asemade, desde a EWC estanse a organizar diferentes actos de apoio á causa bielorrusa a través de comunicados a prensa, a diversos políticos e á difusión das novas e situación actual da realidade bielorrusa a través do consello de escritoras e escritores do país.

A AELG prepara un Libro Branco do Escritor e da Escritora

Reportaxe de Montse Dopico en Nós Diario:
““Canto tempo adoita dedicar habitualmente á escrita? Actualmente compaxina o seu traballo como escritor/a con algún outro traballo ou actividade profesional? Ten ou tivo nalgún momento un/unha axente literario/a? Algunha vez tivo que reclamar a sinatura dun contrato á súa editorial? Dos seus ingresos totais no último ano, que porcentaxe procedeu da autoría das súas obras?”. Son algunhas das preguntas que a Asociación de Escritoras e Escritores en Lingua Galega (AELG) propón aos seus 470 socios e socias na enquisa que lles fixo chegar como parte do traballo de campo a partir do que elaborará o primeiro Libro Branco do sector literario galego.
Este estudo, aínda en fase inicial, servirá para que os autores e autoras do país, o “elo máis fráxil” da cadea produtiva e distributiva do libro, teñan unha “voz colectiva” coa que facer valer os seus dereitos, segundo explica o presidente da AELG, Cesáreo Sánchez. “Precisamos saber cal é a situación real na que se atopan os escritores e escritoras para coñecer as carencias e fortalezas do sector”, indica Sánchez, que cita como exemplo o Libro Blanco del Escritor da Asociación Colexial de Escritores de España. Este documento contou co testemuño dalgúns autores e autoras galegos mais, tal como lembra o presidente da AELG, “nós temos un sistema literario autónomo, coas súas propias dinámicas”, cunha lingua non normalizada, polo que dificilmente o retrato que tira vai ser representativo da realidade galega.
Se a ocasión para afrontar este proxecto do Libro Branco parecía propicia ao cumprirse os 40 anos de andaina da AELG, a crise xerada pola pandemia do coronavirus evidenciou máis a situación de precariedade na que se atopan moitos autores e autoras do país, sobre todo os máis novos. “Na miña xeración ser profesor de galego e escritor era algo moi habitual. Agora non o é tanto”, indica Sánchez en declaracións a Nós Diario. Parte dos escritores e escritoras teñen, así, subliña, na escrita e nas actividades que esta xera -como visitas a centros escolares- unha das súas principais fontes de ingresos. E o problema que subxace, precisamente, é a falta de profesionalización.

Reivindicar a profesionalización
O estudo realizado pola Asociación Colexial de Escritores de España, que recolle datos de 2018, revelou que só 16% dos asociados vivía da escrita, mentres que 77% ingresaba menos de 1.000 euros ao ano en concepto de dereitos de autoría. “Somos profesionais, aínda que non vivamos da escrita”, salienta Cesáreo Sánchez. Cómpre, ao respecto -sinala- unha mudanza de mentalidade que supoña un recoñecemento da “dignidade e respecto” para o traballo do escritor e da escritora, pois non parece xusto que sexa “o único profesional que non cobra” nun evento cultural, por exemplo.
Segundo o Consello da Cultura Galega, o confinamento derivado da actual pandemia afectou moito ao emprego cultural, que descendeu nun 5,5%, é dicir, 2,3 puntos porcentuais máis que o conxunto do mercado laboral no mes de marzo. Aínda que a do libro non parece en termos relativos ser unha das ramas de actividade máis afectadas, tampouco se reflectiría seguramente nos datos, no caso dos autores e autoras. “Os datos terémolos cando os nosos socios e socias respondan a enquisa”, indica Sánchez. O cal podería servir, tamén, para desterrar tópicos sobre o perfil das persoas dedicadas á escrita na Galiza. A AELG agarda publicar os resultados para antes da fin deste ano. O cuestionario que os autores e autoras están a responder neste momento será complementado, ademais, con entrevistas máis personalizadas para afinar a diagnose da situación.

“Voz colectiva”
Contar cunha “voz colectiva” e unha proposta de actuación fundamentada en datos é especialmente relevante ademais, segundo Sánchez, nun contexto coma o galego, pois “temos as institucións que temos”. Non é, por exemplo, o caso catalán, remarca, no que as asociacións do sector contan con servizos xurídicos para apoiar os seus asociados e ademais existe a Institució de les Lletres Catalanes, entidade autónoma do Departamento de Cultura da Generalitat dedicada a velar pola literatura e o fomento da lectura, con funcións non só consultivas.
Ao respecto, Sánchez amosa a preocupación da AELG pola orientación tomada polo Plan de reactivación do sector cultural fronte aos efectos da Covid-19 presentado pola Xunta, xa que, ademais de non contemplar axudas específicas para os autores a autoras, “expropia as creadoras e creadores dos seus dereitos persoais e patrimoniais sobre a súa obra” ao propoñer axudas a proxectos “cunha cesión de dereitos sen límite de tempo, espazo xeográfico, medio de explotación ou lingua”, desprotexendo na práctica a creación en galego. “Non podemos caer” -afirma Sánchez- “nun empobrecemento da cultura galega”, de maneira que o Xacobeo -pois o Plan de reactivación ten un enfoque máis turístico que cultural- acabe sendo “como o decreto de plurilingüismo no ensino”.”

Escola de Escritoras-es. Obradoiro Literatura, un modo de estar na vida, impartido por Suso de Toro

O Obradoiro Literatura, un modo de estar na vida, impartido por Suso de Toro, contando nunha das sesións como autora convidada con Susana Sánchez Arins, é unha iniciativa da Escola de Escritores da AELG, co patrocinio e colaboración do Concello de Santiago.

– Como nos construímos como escritor@s.
– Como encontramos @ escritor/a que somos.
– Ética e estética de ser escritor/a, unha forma de estar, unha forma de ser.
– A palabra “literaturizada”.
– Os camiños para literaturizar.

CALENDARIO E INSCRICIÓN
– Días e horarios: sábados 5, 12, 19 e 26 de setembro; 3, 10, 17, 24 e 31 de outubro; 7, 14 e 21 de novembro, de 11:30 a 13:30 h.
– Máximo de 12 prazas para persoas maiores de 18 anos.
Inscrición, necesaria e gratuíta, no correo electrónico oficina@aelg.org
– As prazas asignaranse por orde de inscrición.
– O obradoiro desenvolverase na Casa Jimena e Elisa Fernández de la Vega (Rúa das Casas Reais, 8), de Santiago de Compostela.
No desenvolvemento desta actividade aplicaranse os protocolos sanitarios vixentes en cada momento.

O obradoiro enmárcase na Escola de Escritoras e Escritores da AELG, iniciativa que centra os seus esforzos en impartir, por concellos de todo o país, obradoiros con formatos e destinatarios diversos, nos que se abordan diferentes xéneros literarios e contidos. Trátase dunha iniciativa que, cos autores/as como guías, ten o obxectivo de transmitir a experiencia apaixonante do acto creador, tentando concienciar á sociedade do imprescindíbel que é a estimulación creativa na escrita e o seu papel complementario na formación do individuo. O proxecto aposta por ofrecer á mocidade un sistema lingüístico, literario e cultural propio no que asentar as súas raíces.

Información sobre protección de datos
A/O responsábel do tratamento é a Asociación de Escritoras e Escritores en Lingua Galega. A finalidade do tratamento é a prestación do servizo que se detalla na solicitude ou actividade organizada. A base legal do tratamento é o cumprimento dunha obriga contractual na prestación dun servizo. Os seus datos conservaranse unicamente durante os prazos de prescrición legalmente aplicábeis. Pódense comunicar os seus datos a terceiras/os organizadoras/es ou colaboradoras/es da actividade. No caso de solicitar certificado de asistencia, os seus datos comunicaranse ao/á impartidor/a da actividade. Pode acceder, rectificar, suprimir os seus datos e nos casos determinados opoñerse ao tratamento, limitar o seu uso ou portar a outra/o responsábel. Tamén pode solicitar a tutela da Axencia Española de Protección de Datos ou presentar unha reclamación ante a mesma.

Pontevedra: Obradoiro de creación literaria Mulleres na literatura do cotián, con Montse Fajardo

O Obradoiro de creación literaria Mulleres na literatura do cotián é unha iniciativa da Escola de Escritoras/es da AELG, co patrocinio e colaboración do Pazo da Cultura e o Concello de Pontevedra.

Desde unha perspectiva feminista, o obradoiro busca afondar na literatura do cotián, nos relatos protagonizados por mulleres “do común”. Irá na procura de historias do día a día, na realización de textos baseados en experiencias propias ou protagonizados por mulleres “reais” afastadas tanto das heroínas como das damas en apuros que coparon a literatura durante séculos. A creación será usada como terapia, como arma de empoderamento e sororidade, que nos convenza de que cada vida é unha historia única que merece a pena vivir e contar devagar.

O obradoiro será impartido por Montse Fajardo e contará cunha sesión especial de Inma López Silva. Noutra sesión estará presente a actriz Sheyla Fariña, que participou na adaptación teatral do libro Invisibles.

Calendario e inscrición
– Días: sábados 26 de setembro; 3, 10, 17, 24 e 31 de outubro; e 7 e 14 de novembro de 2020
– Horarios: de 10:30 a 12:30
25 prazas para persoas maiores de 16 anos.
Inscrición, gratuíta, no correo electrónico oficina@aelg.org
– As prazas asignaranse por orde de solicitude.

O obradoiro desenvolverase no Pazo da Cultura (Rúa Alexandre Bóveda), no Seminario 8 – Aula da Escola de Escritoræs da AELG.

No desenvolvemento desta actividade aplicaranse os protocolos sanitarios vixentes en cada momento.

Información sobre protección de datos
A/O responsábel do tratamento é a Asociación de Escritoras e Escritores en Lingua Galega. A finalidade do tratamento é a prestación do servizo que se detalla na solicitude ou actividade organizada. A base legal do tratamento é o cumprimento dunha obriga contractual na prestación dun servizo. Os seus datos conservaranse unicamente durante os prazos de prescrición legalmente aplicábeis. Pódense comunicar os seus datos a terceiras/os organizadoras/es ou colaboradoras/es da actividade. No caso de solicitar certificado de asistencia, os seus datos comunicaranse ao/á impartidor/a da actividade. Pode acceder, rectificar, suprimir os seus datos e nos casos determinados opoñerse ao tratamento, limitar o seu uso ou portar a outra/o responsábel. Tamén pode solicitar a tutela da Axencia Epañola de Protección de Datos ou presentar unha reclamación ante a mesma.