Ourense: actos destacados do xoves 4 na Feira do Libro

O11351139_1099085193438644_2895588946783956781_n xoves 4 de xuño continúa a Feira do Libro de Ourense (na Rúa do Paseo), organizada pola Federación de Librarías de Galicia, con horarios de 11:00 a 14:00 h. e de 18:00 a 22:00 h., cos seguintes actos literarios destacados para ese día:

19:30 h. Alfonso Vázquez Monxardín, Patricia Chachero e outros autores presentan Ramón Otero Pedrayo. Unha fotobiografía, da Fundación Otero Pedrayo. Participa Víctor Fernández Freixanes.
20:30 h. Ramón Caride presenta O frío azul, da colección Alcaián, de Urco Editora.

Santa Cruz, Oleiros: presentación de Falando claro, de Pepe Sendón

OPepe Sendón presentacion+libro+20150601+sendon luns 1 de xuño, ás 18:30 horas, na Biblioteca e Centro de Documentación da Muller “Rosalía de Castro” (Santa Cruz, Oleiros), preséntase a obra Falando claro, de Pepe Sendón, publicada por Alvarellos, acompañada de proxección audiovisual.

Melide: presentación de Galicia Encantada, con Antonio Reigosa

OAntonio Reigosa venres 29 de maio, ás 20:00 horas, no Museo da Terra de Melide (Praza do Convento), preséntase Galicia Encantada. O país das mil e unha fantasías, editado por Antonio Reigosa en Xerais. No acto participa, xunto ao autor, Avelino Gonzalez.

Compostela: lanzamento de DdoOLer (2007-2014), con Susana Sánchez Arins

ASusana Sánchez Arins segunda feira 25 de maio, de 20:00 a 21:30 horas, na Ciranda (Rúa Travesa, 7) de Santiago de Compostela, terá lugar a presentación do libro DdoOLeR (2007-2014). 8 anos celebrando o Dia da toalha na Galiza, publicado por Através Editora, coa presenza da madrinha do DdoOleR 2015, Susana Sánchez Arins.

Joel R. Gômez: “Guerra da Cal é um dos valores mais desaproveitados da cultura galega”

EntrevistaJoel Gômez Ernesto Guerra Da Cal a Joel R. Gômez no Portal Galego da Língua:
“No livro Ernesto Guerra Da Cal. Do exílio a galego universal, o jornalista e investigador Joel R. Gômez, estuda «uma personalidade muito valiosa e atrativa» do século XX. Ao valorizarem a sua produção, Otero Pedrayo assinalou-o de «mestre da nova galeguidade» (página 114); Antônio Houaiss de «gramático, lexicógrafo, filólogo, erudito do campo ibero-românico, professor sem jaça, Ernesto é homem múltiplo, que no fazer completa seu saber» (p.119); o ensaísta e diplomata português Eugénio Lisboa referiu-se a ele como «grande trabalhador e dinamizador da cultura, galaico-português de dimensões universais, mestre supremo de língua e literatura, sage sedutor, grande civilizado que é também um invulgar mestre de viver»v(p. 251); e o académico norte-americano Odón Betanzos Palacios frisou «su decidida voluntad y acción en defensa de la libertad» (p. 290). Publicado sob a chancela da editora Através, já teve lançamento a 10 de maio na Feira do Livro de Compostela e repetirá a 6 de junho na de Ourense. (…)
– Portal Galego da Língua: Guerra Da Cal é muito pouco conhecido na Galiza, embora a sua figura adquiriu uma grande importância em Portugal, no Brasil e mais nos EUA, todos eles lugares onde foi oficialmente reconhecido. A que achas que se deve isto?
– Joel Gômez: No livro referencio mais de 50 trabalhos muito valiosos sobre Da Cal publicados no nosso país entre 1959 e 1999, assinados por Fole, Otero, Piñeiro, Risco, Del Riego, Aquilino, Manuel Maria, Franco Grande, Ferrín, Alonso, Bodaño, Casanova, Xosé Estévez, Célia Díaz, Maceira, Durão, Alcalá, Montero Santalha, Henríquez, Posada, Rabunhal, Dacosta, Salinas, Guisán, Gil, Fontenla, Estraviz ou Carvalho, por citar alguns; os portugueses Jacinto Coelho, Lapa, Montezuma e Elsie Da Cal; e de historiadores e especialistas diversos; para além de volumes de homenagem das Irmandades da Fala de Galiza e Portugal e da Associaçom Galega da Língua, e citações em diferentes repositórios e estudos. E o reconhecimento acrescentou-se após 1999, com muitos outros trabalhos, mesmo com alguma distinção oficial, como dedicarem-lhe uma rua e homenagens que patrocinou o Concelho de Ferrol. E ele emerge frequentemente na atualidade galega. É, pois, valorizado, sobretudo como nome principal do exílio galego, como perdedor da Guerra da Espanha de 1936. (…)”