Desde Nós Diario:
“Unha sinxela ofrenda floral presidida por integrantes da Real Academia Galega (RAG), autoridades nacionais e o alcalde de Compostela foi a forma de homenaxear ao autor Ricardo Carvalho Calero no Día das Letras Galegas, que este ano se celebra de forma atípica debido á pandemia de coronavirus.
O presidente da RAG, Víctor Freixanes, a académica Margarita Ledo, o conselleiro de Cultura, Román Rodríguez, e o presidente do Parlamento, Miguel Anxo Santalices, foron algunhas das personalidades que se achegaron até a porta da casa onde viviu o intelectual na capital do país, na Rúa Carreira do Conde, para realizar esta ofrenda floral, recitar un dos seus poemas e dedicarlle unhas palabras neste domingo.
A situación obrigou a que neste 17 de maio se optase por un acto “sinxelo” que o presidente da RAG quixo lembrar como unha celebración “chea de afecto, admiración e agradecemento”, por encima de todo o demais. O 17 de maio “sempre é un día especial”, unha “data simbólica do noso Rexurdimento, da nosa identidade nacional, do noso idioma en que aprendemos os primeiros nomes das cousas e que nos instala entre as culturas do mundo”, engadiu.
Alí, tamén rememorou “o traballo, lealdade á causa da Galiza, compromiso e exixencia” que reflicte a obra de Carvalho Calero. En calquera caso, Freixanes agarda que o próximo 31 de outubro, a Real Academia poida realizar unha homenaxe en condicións en Ferrol, cidade natal do autor. Desta maneira, celebración coincidirá co 110º aniversario do autor, que “naceu no mesmo ano en que apareceu no ceo o cometa Halley”.
Foi o propio don Ricardo o primeiro en estabelecer unha relación entre o paso de este cometa polo ceo e o seu nacemento, nun dos seus poemas. Por iso mesmo, Margarita Ledo decidiu darlle voz nesta homenaxe a eses versos que o autor dedicou ao seu ‘irmán’ Álvaro Cunqueiro en 1980.
A académica recitou: “O primeiro aeroplano ensaiaba o seu voo, ti ja o dixeches, / namentres nós nacíamos. / E o cometa Halley brillaba no ceu, / e Tolstoy se apagaba cando nós nacémos (…). A princípios de século nacémos, / a fins de século morrémos. / Ti e máis eu fomos, verdadeiramente, / fillos do noso século”.
Neste 2020 fanse 57 anos desde que se comezou a celebrar o Día das Letras Galegas. No 17 de maio de 1963, o Pazo de Fonseca de Santiago acolleu aquela primeira celebración, onde o propio Carvalho Calero dedicou unhas palabras á poeta homenaxeada, Rosalía de Castro.
Nesta ocasión tocoulle ao mestre “Don Ricardo” recibir a admiración dos intelectuais galegos que o lembran como un “poeta intenso e exixente” que construíu “un universo por primeira vez” coa documentación da historia da literatura galega.”
Arquivo da categoría: Institucións
“Propostas conjuntas da AGAL e a Xunta para o ano Carvalho Calero 2020”
Desde
o Portal Galego da Língua:
“Na manhá do dia 14 de maio, derom-se a conhecer em conferência de imprensa as propostas do convénio entra a AGAL e o governo galego, nomeadamente através da Dirección Xeral de Políticas Culturais e pola Secretaría Xeral de Política Lingüística para a celebraçom do ano Carvalho Calero. Na linha de funcionamento habitual, o trabalho institucional para a homenagem do Dia das Letras Galegas fai-se em coordenaçom com umha instituçom ou familiar representante da pessoa homenageada, que para o caso de Ricardo Carvalho Calero, foi a AGAL.
No ato, guiado pola diretora deste meio, Charo Lopes, participarom Eduardo Maragoto, presidente da AGAL; Anxo Lorenzo, Director Xeral de Políticas Culturais da Xunta da Galiza; José Manuel Aldea, director de Ouvirmos, -empresa encarregada da exposiçom monográfica sobre Carvalho- e Valentín García, Secretario Xeral de Política Lingüística. Desculpou a sua ausencia por problemas técnicos Víctor Freixanes, presidente da Real Academia Galega.
Eduardo Maragoto começou agradecendo a disponibilidade para o trabalho comum: “Este convénio é um marco no relacionamento entre as pessoas que desejamos o melhor para a nossa língua, e nom há mada melhor para celebrar neste ano Carvalho Calero. E nesta fisolofia é que estám pensadas as atividades.” Para conseguir esta confluência Maragoto salientou o esforçom ativo em “abster-se de reinterpretar Carvalho desde posiçons de parte atuais: o que ides encontrar é um Carvalho que se explica a si mesmo desde os seus próprios textos”. Para o presidente da AGAL, as atividades estám pensadas para unir à cidadania en torno da figura de Carvalho, tanto na exposiçom, A Voz Presente, no documentário De Carballo a Carvalho, como nas seis unidades didáticas lançadas para o ensino. Por outra parte, fixo fincapé nos três eventos que ficarom adiados por causa da crise sanitária, o concurso literário Scórpio, o concurso musical “musicando a Carvalho Calero” e a leitura continuada de Scórpio. Fechou a sua intervençom fazendo um repasso virtual polos recursos da web carvalho2020.org que definiu como umha das melhores webs das pessoas homenageadas na história do dia das Letras.
Anxo Lorenzo, Director Xeral de Políticas Culturais da Xunta da Galiza, celebrou “poder apresentar com a AGAL a exposiçom itinerante, que de momento, se adianta em formato digital”. E ainda lamentando as dificulades do momento devido à crise do coronavirus, sinalou que: “A insuficiência deste momento, tem a fortaleza de fazer de Carvalho Calero 2020 o ano das letras galegas mais digital até hoje na história das letras galegas”. Esta condiçom, é para o Director Xeral de Políticas Culturais: “fazer da necessidade virtude, mais vai converter a Carvalho em pioneiro da necessária transformaçom digital”. Por outra parte, afirmou que “todas as atividades físicas serám reprogramadas a medida que as condiçons sanitárias e as restriçons públicas vaiam relaxando-se.” Também parabenizou os comisários da exposiçom: “pola condensaçom de conteúdos e por dar essa reflexom sobre a vida, obra e os aspectos fundamentais que Carvalho Calero aportou ao ámbito académico, de divulgaçom, linguístico, literário e também no debate sobre a normativa e qual deve ser a forma culta do galego”.
José Manuel Aldea, responsável de Ouvirmos, a empresa encarregada da produçom da exposiçom interviu para falar mais polo miúdo os detalhes de A voz presente que descreveu como “transparente”, por ter como ponto de partida a intençom de “dar-lhe voz ao próprio Carvalho, nom apenas através dos seus textos, mas também acompanhado com vídeos e audios”, destacando que “é a primeira vez que temos imagem e audio de calidade do homenageado”. E deu protagonismo neste logro ao labor dos comisários, “José Luís Rodríguez e Carlos Quiroga, professores da Universidade de Santiago de Compostela, quem figerom a seleçom dos materiais revisando toda a obra criativa e filológica de Carvalho”. Também comentou a estrutura do conteúdo: “há um bloco com a sua linha de vida, conformato por 6 paineis cronológicos com a sua linha de vida, que fai um paralelismo da sua vida física, intelectual e com a interaçom política e social do seu tempo, outro painel está focado no Carvalho filólogo e divulgador, outro dedicado à sua obra, mais um dedicado aos seus espaços vitais -com citas alusivas a Ferrol, Lugo e Compostela principalmente-, um outro painel exclusivo sobre o Carvalho reintegracionista, e finalmente um painel final intitulado “Carvalho, o intelectual honesto”, onde se descreve a sua participaçom na vida cultural, social e política do seu tempo.
Valentín García, Secretario Xeral de Política Lingüística, fechou as intervençons agradecendo a atitude da AGAL “por chegar a pontos de encontro e de entendemento para poder levar a cabo umha mui rica programaçom no ámbito deste convénio”. E acrescentou que “Por primeira vez na história a exposiçom de Carvalho vai estar presente fora da Galiza, em concreto em Portugal, dentro do ámbito da lusofonia”. E ainda, quixo reiterar a qualidade e interesse do material didático: “É um esforço tremendo, as unidades didáticas desenhadas pola AGAL, e a sua disponibilidade em formato digital, que se quadra neste momento som mais necessários que nunca para o professorado.” Ademais, rematou sinalando a importancia de Carvalho “nom só como autor das nossas letras, mas também estruturando-as, estabelecendo o cánone da nossa literatura.” Ainda, Valentín García considera que esta homenagem serve para achegar a figura de Carvalho a “ao público geral e também nos Centros de Estudos Galegos em mais de trinta cinco universidades de todo o mundo, aos centros galegos de todo o mundo, etc. que a partir de agora terám mais perto a Carvalho, às Letras Galegas e à língua galega”.
A conferência finalizou com umha única pergunta, formulada por um jornalista de El Correo Gallego, que consultou se “compartem a demanda de que a homenagem a Carvalho Calero tenha continuidade no 2021?”
Sobre esta questom Eduardo Maragoto comentou que os argumentos que que já manifestou publicamente pondo sobre a mesa as dificuldades do ensino para difundir e popularizar o homenageado, e acrescenta que a “extensom da homenagem a 2021 seria um gesto de apoio ao mundo cultural”. E até remarcou que “Carvalho Calero nom é um autor qualquer, os debates e os efeitos das suas propostas ainda se prolongam na atualidade, por isso ainda precisa mais calma e mais sossego para ser debatido.”
Finalmente, Anxo Lorenzo, Director Xeral de Políticas Culturais da Xunta da Galiza respondendo à pergunta comentou que: “os argumentos do presidente da AGAL som bastante claros e nesse sentido estamos vendo muitíssimos projetos culturais que se estám prolongando para o 2021”. E rematou declarando que “na minha opiniom, nom se estranharia nada que a RAG decidisse prolongar o ano Carvalho”.”
A Deputación de Pontevedra pon en valor o galego como “identidade do país” na conmemoración do Día das Letras Galegas 2020
Desde a Deputación de Pontevedra:
“A área de Patrimonio e Lingua da Deputación de Pontevedra conmemora este ano as Letras Galegas baixo o lema “A nosa lingua é a nosa identidade”, poñendo en valor o galego como “parte de toda a nosa vida, do ser de Galicia como país”. Durante toda esta semana a institución provincial, por iniciativa da área da deputada María Ortega, desenvolverá unha campaña promocional realizada en colaboración coa Asociaciación de Escritoras e Escritores en Lingua Galega (AELG) que consistirá na difusión de 24 vídeos de autores e autoras da provincia lendo fragmentos de diferentes obras de Carvalho Calero que elas e eles mesmos escolleron.
Ortega destaca que a Deputación decidiu levar adiante a campaña a pesar de que os actos oficiais e presenciais das Letras Galegas 2020 non terán lugar o 17 de maio, senón que se adiarán ata outubro debido á crise sanitaria da COVID-19. A nacionalista explica que a Deputación traballa pola defensa e a posta en valor do idioma propio ao longo de todo o ano con accións continuadas e colaboracións con entidades, polo que afirma que manterá esa liña e as axudas a concellos e entidades, actividades e outras iniciativas, ademais de programar eventos nas datas máis sinaladas do calendario. “O Día das Letras non só é un día no ano, para nós son os 365 días“, remarcou.
Ortega salientou a importancia de que as institucións sexan activas desde todos os ámbitos para promocionar e poñer en valor o galego como “parte de toda a nosa vida e do ser de Galicia como país”. Destacou o reto de facer chegar o galego a persoas novas e neofalantes para que utilicen en todos os eidos da súa vida, tanto para a promoción da cultura propia coma no ensino, a ciencia, a economía ou o ámbito sanitario, tan en boga estes días.
Homenaxe a Carvalho Calero
A campaña que lanza a Deputación supón unha homenaxe a Carvalho Calero posta en boca de compañeiras e compañeiros do seu propio gremio. As redes sociais e a páxina web da Deputación difundirán ata o vindeiro domingo 17 de maio 24 vídeos nos que escritoras e escritores da provincia de Pontevedra lerán pequenos fragmentos de obras de todo tipo do creador ferrolán.
As e os autores participantes serán Fina Casalderrey, Carlos Taboada, María Xosé Porteiro, Miguel Anxo Alonso, Eva Mejuto, Rafael Fernández Lorenzo, Miriam Ferradáns, Ramón Caride, Tamara Andrés, Xurxo Esquío, Montse Fajardo, Xosé Luna, Susana Sanches Arins, Xosé Daniel Costas, Lucía Novas, Álex Alonso, Iria Misa, Cruz Martínez, Nee Barros, Ramón Nicolás, Macamen Alonso, Marta Dacosta e Elena Gallego Abad. A deputada María Ortega agradeceulles a todas e todos eles a súa colaboración na iniciativa e o seu traballo a prol da lingua.”
A Academia valorará estender o Ano Carvalho Calero até 2021
Desde Nós Diario:
“As extraordinarias circunstancias en que se desenvolve este ano a celebración das Letras Galegas co Ano Carvalho Calero fixeron que a Real Academia Galega (RAG) tomara a decisión, sen precedentes nos 57 anos de historia do 17 de maio, de adiar o seu acto oficial até o mes de outubro.
O estado de alarma decretado polo Goberno español afectou a toda a programación de actos prevista e por este motivo numerosas voces, da man de escritoras, intelectuais, entidades sociais e culturais, solicitaron formalmente á institución académica que estenda a 2021 a celebración da figura de Carvalho Calero, co fin de paliar esa situación e darlle a visibilidade que merece.
O presidente da RAG, Víctor Freixanes, recoñeceu que se trata “dunha posibilidade que está aí” mais que a institución terá que valorar no seu momento. Neste sentido avanzou que se convocará un pleno cando as circunstancias o permitan, á volta do verán (en setembro ou principios de outubro), no que a Executiva e as académicas e académicos analizarán a situación na que queda a conmemoración e as iniciativas desenvolvidas.
“Nós non nos fechamos”, asegurou, mais antes haberá que “reunirse”, posto que de momento non tiveron “nin posibilidade legal” nin material para celebrar un encontro nas condicións necesarias para abordar esta posibilidade e as propostas sociais realizadas neste sentido.
O presidente da Academia defendeu que “a visibilización está aí” e que a institución “está a facer un esforzo grande” para celebrar a Carvalho Calero, “con iniciativas de todo tipo” a través das redes para tentar paliar a suspensión de eventos e de actos presenciais.
Freixanes realizou un chamamento a superar estas circunstancias e “ser capaces, con imaxinación e esforzo”, de impulsar “iniciativas extraordinarias” e celebrar a Carvalho Calero coa “dignidade que merece”, como o acto central en Ferrol do próximo 31 de outubro coincidindo co aniversario do escritor.
Entidades, como A Mesa pola Normalización Lingüística, a Asociación de Escritoras e Escritores en Lingua Galega (AELG) ou a Associaçom Galega da Língua (AGAL), recoñeceron o intento da Academia de compensar esta situación, mais consideran que as circunstancias fan “moi difícil” a difusión adecuada dunha figura do calibre do autor de Scórpio e do primeiro canon da historia da literatura galega.
A AELG remitiu unha carta ao presidente da Academia para transmitirlle persoalmente a petición de que 2021 sexa tamén o Ano Carvalho Calero, despois de que a crise anulase “toda posibilidade de normal celebración das actividades de divulgación” do narrador, poeta e ensaísta, tanto no panorama educativo como cos concellos.
“Pensamos que sería unha inxustiza histórica que o autor homenaxeado non poida ser achegado á sociedade e aos seus escolares como todo autor e autora mereceron no pasado, dentro dunha maior normalidade social e cultural”, insisten na misiva.
A federación de asociacións culturais Galiza Cultura tamén realizou unha petición neste sentido, a través dunha misiva subscrita pola súa presidenta, a escritora Pilar García Negro.
“A excepcionalidade de tal medida está máis que xustificada polo excepcional e grave da situación que estamos a padecer”, sinalou, tendo en conta o gran abano de actos que sempre acompaña á conmemoración.”
Xunta corta a colaboración co premio de poesía Eusebio Lorenzo Baleirón
Desde
Nós Diario:
“O Eusebio Lorenzo Baleirón é un dos premios de poesía máis prestixioso da Galiza. Convócase desde 1988, organizado polo Concello de Dodro, e ademais de promover e incentivar a poesía en galego ten como finalidade lembrar e homenaxear o poeta de Laíño Eusebio Lorenzo Baleirón, morto prematuramente en 1986. (…)
O Concello de Dodro vén de anunciar que a Xunta deixa de colaborar con este premio argumentando desde a Dirección Xeral de Políticas Culturais que na publicación do libro premiado en 2019 (Voz do Arqueiro, de Antón Blanco) non figuraba o logo da Administración galega.
Un argumento que sorprende no Concello de Dodro, que a través dunha carta remitida á Xunta por rexistro xeral e correo electrónico lémbralle que o logo da Administración galega non figuraba en ningunha obra premiada en anteriores edicións. “Se hai que facelo a partir deste ano, estamos dispostos”, acrecentan.
Porén, indican desde o Goberno local, non obtiveron resposta malia que xa pasaron dous meses. Subliñan, ademais, que a Concellería de Cultura e Patrimonio está “firmemente disposta” a continuar con este premio de poesía “aínda que a Xunta non colabore”.”
O sector do libro galego urxe á Xunta de Galicia concretar as axudas fronte á crise do Covid-19
A Asociación Galega de Editoras, a Asociación de Escritoras e Escritores en Lingua Galega e a Federación de Librarías de Galicia instan á Xunta de Galicia a concretar as medidas para o sector do libro galego solicitadas na carta-documento enviada o pasado 27 de marzo ao conselleiro de Cultura e Turismo, Román Rodríguez e trasladadas de novo nunha xuntanza mantida o 6 de abril, convocada polo propio conselleiro, logo de recibir o documento. Na reunión por videoconferencia co conselleiro participaron, ademais das presidencias das tres entidades e doutras asociacións, o secretario xeral de Política Lingüística, Valentín García, e o director xeral de Políticas Culturais, Anxo Lorenzo.
As medidas trasladadas polas tres asociacións do libro galego concretábanse, principalmente, na posta en marcha dun bono libro familiar, o apoio á edición cunha convocatoria específica de axudas, campañas de fomento da lectura, incremento do 50% na dotación para compra de bibliotecas, un plan de choque para despois do estado de alarma para as librarías, e a redistribución do orzamento destinado ao Xacobeo 2021 coa finalidade de destinar máis recursos á edición, á actividade das/dos escritoras/es e ás librarías, entre outras medidas.
Na xuntanza mantida o pasado día 6 de abril co conselleiro Román Rodríguez as entidades tamén incidiron nas especiais dificultades polas que pasan as pequenas editoriais e as librarías que funcionan baixo o réxime de autónomos e na situación editorial do libro educativo así como as entidades e asociacións vinculadas ao sistema literario, incluídas as escritoras e escritores.
AGE, FLG e AELG urxen pois ao Goberno galego a marcar xa un orzamento e un calendario de execución das axudas, como xa se está a facer noutros lugares, para tentar paliar esta situación de emerxencia.
Proposta da Asociación de Escritoras e Escritores en Lingua Galega sobre o Día das Letras dedicado a Ricardo Carvalho Calero
A
Asociación de Escritoras e Escritores en Lingua Galega fai pública a carta que dirixiu ao presidente da Real Academia Galega, coa seguinte proposta sobre o Día das Letras dedicado a Ricardo Carvalho Calero.
“Sr. Presidente da Real Academia Galega,
Prezado Sr. D. Víctor Freixanes,
A situación de excepcionalidade sanitaria, social e cultural que está a vivir a Galiza, levou a anular toda posibilidade de normal celebración das actividades de divulgación da figura do narrador, poeta, ensaísta, lingüista, profesor e pensador don Ricardo Carvalho Calero, no ensino e nas diversas actividades de concellos e outros colectivos culturais.
Despois de se reunir o Consello Directivo da Asociación de Escritoras e Escritores en Lingua Galega, acordou trasladarlle á Real Academia Galega, institución que vostede tan dignamente preside, que avalíe a necesidade dunha prórroga/alongamento do Día das Letras 2020 ao ano 2021, no pleno da RAG para tal fin, e, en consecuencia, a non elección dunha nova figura para ser celebrada en 2021.
A RAG, como consecuencia desta grave situación, decidiu adiar ao 31 de outubro -data próxima ao aniversario do nacemento no noso escritor- os actos de celebración das Letras Galegas deste ano 2020. A celebración do seu nacemento xustificaría de por si tan importante acto a celebrar pola RAG e toda a cidadanía na súa cidade natal.
Sendo conscientes do esforzo que a RAG fai anualmente para a divulgación do autor ou autora elixido, e as medidas que este ano serán feitas para substituír a celebración dos actos presenciais que normalmente veñen acompañados da implicación de todas as institucións e administracións, así como nos precitados ámbitos: editorial, educativo e de diversos colectivos sociais da cultura e outros, pensamos que sería unha inxustiza histórica que o autor homenaxeado non poida ser achegado á sociedade e aos seus escolares como todo autor e autora mereceron no pasado, dentro dunha maior normalidade social e cultural.
Ao tempo, a que será nova autora do ano 2022, que agardamos sexa unha muller, podería dispor tamén dunha outra normalidade social e cultural. Como ben sabe, a nosa Asociación apoiou e seguirá a apoiar sempre as actividades da RAG que vostede preside, mesmo nunhas circunstancias tan adversas como as actuais, e nas actividades futuras das escritoras e escritores elixidos.
Por todo o antes exposto, agradeceríamos tomase en consideración a nosa proposta, arriba desenvolvida, para que sexa posta en valor a figura de D. Ricardo Carvalho Calero e a súa tan importante obra para a nosa literatura e a nosa cultura.
Reciba os cumprimentos do Consello Directivo da AELG e, no seu nome, o afectuoso saúdo de Cesáreo Sánchez Iglesias, Presidente da Asociación de Escritoras e Escritores en Lingua Galega”
A Real Academia Galega traslada o pleno do Día das Letras Galegas ao 31 de outubro
Desde
a Real Academia Galega:
“A Real Academia Galega acordou pospoñer o pleno extraordinario e público do Día das Letras Galegas dedicado a Ricardo Carvalho Calero (Ferrol, 1910 – Santiago de Compostela, 1990) ante a situación provocada pola pandemia da COVID-19. A sesión mantense no lugar previsto, o teatro Jofre de Ferrol, pero trasladarase do domingo 17 de maio ao sábado 31 de outubro, xusto un día despois do 110 aniversario do nacemento do homenaxeado. De igual xeito, os demais actos presenciais que a institución tiña previsto celebrar nas vésperas e nas datas posteriores ao Día das Letras Galegas terán lugar á volta do verán.
A Real Academia Galega tomou esta decisión ante a evidencia crecente de que a mediados do mes de maio non será recomendable, nin quizais aínda posible, celebrar actos públicos concorridos. A medida, inédita nos cincuenta e sete anos de historia do Día das Letras Galegas, adóptase dende a responsabilidade ineludible, que esixe priorizar a seguridade do público asistente e de todas as persoas implicadas na organización dun acto destas características. O cambio de data desta e doutras iniciativas pretende tamén prolongar a celebración do Ano Carvalho Calero ao longo do último cuadrimestre deste 2020, procurando minimizar o impacto desta situación de emerxencia na celebración da gran festa da cultura galega.
Malia os cambios no calendario de actividades presenciais arredor do Día das Letras Galegas, a RAG quere que o 17 de maio sexa igualmente unha gran celebración colectiva, e fai un chamamento a toda a cidadanía galega para que sexa así valéndose das posibilidades do mundo dixital que tanto se están a aproveitar nestes tempos de obrigado afastamento social. Nesta liña, a institución reforzará nas vindeiras semanas na Rede as iniciativas de divulgación da figura e da obra do filólogo, escritor e profesor Carballo Calero, tanto a través desta páxina e do proxecto para o público infantil Primavera das Letras como do Portal das Palabras.
A entrada en vigor do estado de alarma o pasado 15 de marzo xa obrigara a Real Academia Galega a adiar o acto centrado no labor como dramaturgo de Ricardo Carvalho Calero que estaba a organizar da man de Santiago Fernández, que xunto con Manuel Lourenzo dirixe o estudio teatral Casa Hamlet. O programa ía desenvolverse na sede da institución, na rúa Tabernas da Coruña, o pasado 25 de marzo, cadrando co trixésimo cabodano do autor e nas vésperas do Día Mundial do Teatro.
Outro acto que terá que ser reprogramado á volta do verán é a homenaxe ao labor de Ricardo Carvalho Calero como docente, e como parte da resistencia galeguista na posguerra, que a RAG ía celebrar o 7 de maio en colaboración co Colexio Fingoi, o centro educativo lugués que o autor dirixiu dende 1950 ata o seu regreso en 1965 a Santiago de Compostela, onde se fixo cargo das primeiras aulas de galego na universidade. Tamén no outono, como vén sendo habitual, terá lugar o Simposio das Letras Galegas.
Tendo en conta o impacto que pode estar a ter a suspensión das clases presenciais no desenvolvemento de parte dos proxectos escolares dedicados a Ricardo Carvalho Calero, a RAG ampliará ata despois do outono o prazo de participación no concurso Contádenos o voso Día das Letras –convocado ao abeiro do proxecto Primavera das Letras– e anima o profesorado a que, alén de promover accións virtuais nas vésperas do propio 17 de maio, estenda as iniciativas arredor da figura e a obra do homenaxeado ao primeiro trimestre do curso próximo.”
Lavacolla xa é, oficialmente, Aeroporto Rosalía de Castro
Desde
Nós Diario:
“O Boletín Oficial do Estado (BOE) vén de facer público o novo nome oficial da terminal compostelá de Lavacolla: Aeroporto de Santiago-Rosalía de Castro.
O cambio foi impulsado con Compostela Aberta á fronte do Consistorio da capital galega, no anterior mandato local, e posteriormente obtivo o respaldo de todas as forzas políticas, como se evidenciou a través dunha iniciativa aprobada por unanimidade no Parlamento.
O acordo, que publica hoxe o BOE, certifica que o Concello de Santiago acordou solicitar ao Ministerio e a Aena o cambio de denominación para “poñer de manifesto a relevancia da escritora máis representativa da lingua galega, con motivo do 180 aniversario do seu nacemento”.
Coa denominación do aeroporto de Santiago co nome de Rosalía de Castro, reivindícase -engade o documento oficial- “a súa memoria, a súa contribución á literatura europea e a súa loita pola recuperación e forxa da identidade da Galiza”.
A orde, que subscribe o ministro de Transportes, José Luis Ábalos, conclúe que os gastos derivados do cambio de denominación proposto serán sufragados polo Consorcio de Santiago.”
A área de cultura do Concello de Lugo retomará a programación habitual unha vez remate o estado de alarma
“A edil de Cultura, Turismo e Promoción da Lingua, Maite Ferreiro, anunciou que, para tentar reducir as consecuencias que a crise sanitaria do COVID19 producirá no sector cultural, “dende a área de Cultura estamos traballando para reprogramar o calendario de actividades culturais do 2020”.
Segundo indicou a edil de Cultura, “estamos buscando novas datas para desenvolver os espectáculos adiados, e garantimos as aportacións municipais comprometidas con todas aquelas actividades ás que non sexa posíbel atopar unha nova data”.
A área de Cultura manterá a colaboración e o apoio ao sector cultural e ao tecido asociativo da cidade. Segundo declarou Maite Ferreiro, “retomarase a actividade nas instalacións culturais dependentes desta área en canto sexa posíbel”. “Esta crise sanitaria é unha situación excepcional, e dende a área de Cultura debemos dar tamén unha resposta tamén excepcional”, afirmou Maite Ferreiro, que engadiu “para as estruturas profesionais da cultura galega estamos diante dun contexto de loita pola propia supervivencia, e dende as institucións temos o deber de colaborar con este sector”.
Segundo Maite Ferreiro, “unha vez remate o estado de alarma agardamos poder avanzar de cara a materializar dunha vez a cesión do novo auditorio”. Para a edil de Cultura, “as novas instalacións permitirannos manter a programación adiada e a continuar co calendario previsto para este ano”.
