Desde o Portal Galego da Língua:
“O escritor Samuel Pimenta lançou um concurso para poetas dos 18 aos 30 anos para a participação na antologia Emergente – Novos Poetas Lusófonos. A iniciativa é uma parceria com a editora Livros de Ontem e os trabalhos podem ser enviados até 31 de dezembro.
«Iniciativas como esta, viradas para jovens poetas, são pouco recorrentes no âmbito da Lusofonia. Por isso pretendemos seleccionar até 12 jovens poetas emergentes de todo o universo lusófono e reuni-los numa publicação anual. Queremos que a Emergente tenha uma voz plural e que seja representativa do português que se fala em todo o mundo», explica Samuel Pimenta.
Face às dificuldades que muitos jovens poetas encontram em afirmar-se no mercado editorial, a antologia Emergente pretende criar um espaço de oportunidade e de reconhecimento que possibilite a projeção nacional e internacional dos seus participantes. «Independentemente do local onde residam os poetas, a única condição é expressarem-se em português, qualquer que seja a sua variante». (…)”
Arquivo da categoría: Lusofonía
A Coruña, Betanzos, Compostela e Pontevedra: encontros con Luísa Costa Gomes
Vila Nova da Cerveira: presentacións e recital de Manuel Cortés, Raúl Gómez Pato, María Reimóndez, Carlos Negro e Lorena Rei
Compostela: palestra de José Luís Pires Laranjeira sobre Nova Poesia Angolana, con José Luandino Vieira
A Coruña: presentación de Poesias Escolhidas (I). Vozes de uma Alma
A sexta feira 7 de novembro, ás 20:00 horas, na Livraria Suévia (Rúa Vila de Negreira, 32, baixo) da Coruña, preséntase o libro de poesía Poesias Escolhidas (I). Vozes de Uma Alma. No acto, presentado por Manuel Miragaia, participan Adela Figueroa e José Estévez.
Vítor Vaqueiro: “A distinção entre ‘galego’ e ‘português’ depende da posição em que se colocar quem observa”
Entrevista a Vítor Vaqueiro no Portal Galego da Língua:
“(…) – Portal Galego da Língua (PGL): Segundo explicas no teu artigo para o Sermos Galiza, a tua obra, Palavras a Espartaco, foi considerada a de maior qualidade, mas no final não resultou a ganhadora por se considerar que está redigida «em português». Isto, apesar de que nas bases do certame Victoriano Taibo só se especificava que as obras deviam estar redigidas em galego. Defendeu de alguma maneira o júri que a tua obra não estava em galego? Achas possível argumentar que algo é ‘português’ em lugar de ‘galego’?
– Vítor Vaqueiro (VV): Em realidade, eu não conheço as deliberações do júri, já que, segundo assinalo no próprio artigo, a notícia chega por uma via e numas circunstâncias excecionais, quase incríveis, porque o acaso existe e, como diria um conhecido matemático, John Allen Paulos, «é improvável não ocorrerem cousas improváveis». Quero dizer com isto que a pessoa que me informava mesmo desconhecia a minha participação no certame e nem sequer era integrante de dito júri. Acho, porém, que se julgou mais bem o texto pola sua aparência gráfica. Ora, estou totalmente certo de que nem todos os membros do júri pensam que o livro não está escrito em galego.
Quanto à segunda questão: não sei se é possível argumentar que algo é ‘português’ em lugar de ‘galego’. Sei, porém, uma cousa: que é impossível demonstrar que Palavras a Espartaco, o livro que concorre ao prémio, não é galego. A distinção entre ‘galego’ e ‘português’ depende da posição em que se colocar quem observa. Se considerarmos galego o que se fala na rua, então carretera, a leite, naranxo ou o ponte é galego. Às avessas, muitos textos publicados na norma ILG não são ‘galego’, porque a gente não diz prognóstico, nem árvore, nem luvas, nem hepatite, nem centos de vocábulos ou expressões que estão padronizados como galego. (…)
– PGL: Por último, como deve um autor ou autora reintegracionista enfrentar a hora de decidir participar num certame? Deve começar por contatar a organização e perguntar explicitamente se as pessoas reintegracionistas estão vetadas?
– VV: Bom, desejaria dizer antes de mais que eu decidira há uns 25 anos deixar de participar em certames, cousa que cumpri até este ano. Se concorri a este foi, em primeiro lugar, porque, por primeira vez depois de 35 anos, via-me sem editorial, tinha um texto de difícil publicação e as Bases do prémio mesmo garantiam a edição da obra ganhadora. Em segundo lugar, porque essas mesmas Bases não enunciavam, como ocorre na maioria dos prémios, nenhuma restrição normativa e achei que não se iam produzir critérios de exclusão e poderia ter alguma possibilidade de ver publicado o meu livro duma maneira quase automática. Se eu não decidisse há um ano e meio abandonar a norma ILG-RAG ou se o prémio Victoriano Taibo especificasse com claridade que só poderiam participar aquelas pessoas que seguissem o padrão ILG-RAG, neste momento não estaríamos a falar tu e mais eu.
Respondendo a tua pergunta: uma pessoa reintegracionista tem, do meu ponto de vista, que enviar o texto e aguardar o falho do júri, se é as Bases do prémio não proibirem a participação de quem não siga o padrão atual. Se o proíbem, então deve escutar a sua consciência, que lhe indicará abster-se ou participar, concorrendo para dar conta, no próprio interior do júri, da existência duma discrepância. (…)”
Entrevista a Nélida Piñón
Literarte: recoñecementos brasileiros á cultura galega
Desde o blogue de Ramón Nicolás, Caderno da crítica:
“Literarte é unha asociación internacional de escritores e artistas que posúe sede oficial en Cabo Frio, no estado de Rio de Janeiro. Representada por Mauro Jorge Silva e Sousa, conselleiro da asociación, e mais por Isabelle Valladares, presidenta da mesma, Literarte articulou un desembarco europeo onde contemplan a realización dunha serie de actos que están xa a desenvolver en Lisboa e proximamente no Porto, Viana do Castelo e Frankfurt.
Neste percorrido, o vindeiro venres día 10 de outubro celebrarán unha “tomada de posse”, que acollerá o Hostal dos Reis Católicos, ás 20:30 h., no que a entidade dará a coñecer as súas actividades e propósitos ademais de recoñecer diversas achegas á cultura galega realizadas tanto por algunhas institucións, plataformas ou empresas culturais como por un grupo de diverso de persoas que traballan en ámbitos como a creación literaria, o activismo social, a edición, a música, as artes plásticas, a divulgación ou a comunicación, como son Uxía, Leandro Lamas, David Pintor, a Academia Galega da Língua Portuguesa, Teresa Moure, María Reimóndez, a Livraria Ciranda, Manuel Bragado, Ramón Nicolás, Carme Vidal, A Sega, o sección de Cultura de El Correo Galego, a Libraria Pedreira, a Real Academia Galega, Guadi Galego e Clave de Fado. (…)
Ars dedicandi: Nélida Piñón
Desde o blogue de Armando Requeixo, Criticalia:
“A autora de A República dos Sonhos asinou hai case trinta anos este libro en Montreal a un seu amigo que hoxe tamén a acompañará na entrada á RAG. A escritora estampou naquela dedicatoria non só o seu afecto polo poeta Luís González Tosar, senón tamén o inmenso amor por unha terra que hoxe a recibe con honores na súa máis simbólica institución.”