Desde Que pasa na Costa
e Portal Galego da Língua:
“Este pasado sábado, a Casa da Vasca de Barizo acollía a Cea das Letras, organizada pola A. C. Caldeirón coa colaboración do Concello de Malpica de Bergantiños, e que serviu para facer público o fallo do VIII Certame de Poesía Erótica Illas Sisargas.
Antes, o acto tivo dous puntos de interese. José Estévez acudiu como autor invitado e puido presentar o seu libro Flirteando no Feisbu. Ademais, e como cada ano, o acto serviu para presentar a obra gañadora do VII Certame de Poesía Erótica Illas Sisargas. A obra escollida o ano pasado, e premiada coa súa edición, é Chamádeme Eva, da escritora Mercedes Leobalde García.
Despois da súa intervención o xurado, composto pola propia Mercedes Leobalde García, o animador sociocultural do concello Antón Lois Noceda Carballo, e o Presidente da A. C. Caldeirón, Francisco Quiroga López, deron conta do fallo.
Logo de ver as 15 obras presentadas e despois de deliberar sobre as características de cada unha delas, seleccionaron a que leva por título Dominio Público que resultou ser do escritor Ramón Neto.
A obra, que alterna poemas en verso con prosas poéticas, presenta ademais un léxico rico e variado que se atreve ata coa astronomía e os corpos celestes, un calidoscopio de puntos de vista no eu lírico e frecuentes xogos cómplices co lector nos que se funden e confunden literatura e “realidade”. Todo o dito fai de Dominio público un poemario dunha gran modernidade, variado, fresco e enxeñoso sen renunciar con todo a certas referencias culturais, cinéfilas e pictóricas- e dunha notable calidade literaria.
Tamén o xurado propuxo igualmente unha mención para o poemario presentado co título Ode à Madison Ivy e outras coisas de meter, da escritora Verónica Martínez Delgado.”
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Cesáreo Sánchez: “A nossa relação reintegradora com a Lusofonia permitirá-nos não ficar como náufragos no mar da espanholidade”
Entrevista a Cesáreo Sánchez no Portal Galego da Língua:
“Recentemente a Asociación de Escritoras e Escritores en Lingua Galega (AELG) distinguiu a escritora portuguesa Lídia Jorge como Escritora Galega Universal. No Portal quigemos entrevistar o presidente desta instituição, Cesáreo Sánchez Iglesias, que muito amavelmente respondeu as nossas perguntas.
– Portal Galego da Língua (PGL): Este ano coubo à escritora portuguesa Lídia Jorge recolher o prémio a escritora galega universal, evento patrocinado pola AELG. Poderias relatar-nos a experiência e a interação que se suscitou com a autora?
– Cesáreo Sánchez (CS): Nomear uma escritora portuguesa escritora galega universal foi para nós oferecer um abraço fraterno e é assim que foi recebido por ela. Fôrom uns dias cheios de comunicação emocionada. Foi um presente a conversa com Lídia Jorge, escritora cultíssima e sensível. É uma carícia para a alma a sua inteligência cheia de ternura, com um sentido ético do trabalho do escritor e dos caminhos polos quais tem que andar toda a sociedade para ser justa, que dá alento. Pola minha, banda pudem partilhar com ela e com o seu companheiro Carlos, tempos onde pessoas como o Zeca Afonso, ou Pedro Tamen nos fôrom e são tão próximas. Ao fim e ao cabo, somos de gerações comprometidas com os nossos presentes e com as nossas terras. Somos da geração dos que pensam que «o povo é quem mas ordena».
Estamos especialmente felizes, eu e mais os colegas e colegas da AELG, porque o prémio a comovesse e a fizesse feliz, que pudesse partilhar connosco um dia de celebração literária, apesar da situação tão dura que estamos a viver no nosso idioma e na nossa cultura.
Para nós, como o foi para ela, revelou-se muito importante a dimensão mediática que o nosso reconhecimento tivo em Portugal, em todas as televisões e na imprensa escrita. Neste momento tão destrutivo para a cultura e a sociedade portuguesa, fôrom conscientes de que as escritoras e os escritores galegos estamos a caminhar com eles, a cantarmos com eles também o Grândola Vila Morena.
– PGL: No passado tem sido o grande autor angolano, Pepetela, o escritor que recolheu o galardão. Estão Angola e a Galiza unidos pola língua?
– CS: Para a AELG foi abrir aos nossos compatriotas uma janela à Lusofonia mais desconhecida. Os estudantes que estivérom no auditório da Universidade de Compostela a escuitar a sua palestra ou colóquio, acho que nunca o esquecerão, como não o esquecerei eu. Para mim, também foi importante conhecer os processos das línguas nacionais que há na Angola e os debates que está a haver.
Evidentemente, estamos unidos pola mesma língua, que dá a luz a realidades tão diversas como a angolana, moçambicana ou brasileira. É um tesouro que temos e não de passado, mas de futuro para a nossa língua. A nossa capacidade de manter cada vez mas forte a nossa relação reintegradora com a Lusofonia permitirá-nos não ficar como náufragos no mar da espanholidade. Vai-nos a vida como idioma e como povo ter capacidade para desenvolver cada vez mais um reintegracionismo normalizador.
– PGL: É habitual e muito antigo o discurso da “irmandade” entre a Galiza, o Brasil, Portugal… são tempos para passar dos discursos às práticas?
– CS: Acho que só se trabalhamos em mudar as escassas relações com a cultura em português, esta realidade mudará, para o nosso bem. Pessoalmente, mantivem desde sempre uma relação enriquecedora com a cultura portuguesa, com os seus poetas (como Carlos de Oliveira), que são alicerce da minha obra. Quando presidia A Nosa Terra ou Edicións A Nosa Terra, nunca nos esquecemos de olhar para os irmãos do sul. Na atualidade, e desde que esta equipa diretiva está à frente da AELG, há uma secção da Lusofonia que coordena Carlos Quiroga e com que levamos adiante jornadas importantíssimas como Letras na Raia, onde escritoras e escritores galegos e portugueses, fundamentalmente os mais novos, partilhávamos conhecimento e relações pessoais.
Acho que este é o caminho, e foi determinante o apoio de Carlos: ele abriu-os todos as portas com o seu conhecimento das suas literaturas e a sua relação com todos os escritores da Angola, Moçambique ou o Brasil. Julgo que se fizo muito, tendo em conta os poucos meios de que dispomos hoje.
Ali onde tenhamos alguma responsabilidade cultural ou literária, é importante que a exerçamos pensando que o galego não acaba no Minho, que só é uma fronteira simbólica que colocárom e continuam a colocar para nos afastar de nós próprios e assim nos negar a nós mesmos como povo e idioma.
– PGL: Na atualidade, não existe uma grande interação entre literatos e literatas da Galiza com os seus homólogos brasileiros, portugueses, angolanos… Que medidas se poderiam tomar para paliar este défice?
– CS: Certamente, existem poucas relações pessoais ou diminuírom muitíssimo as que havia. Para mudar isso é que fizemos diversas jornadas e encontros como os que citei antes. Sempre me guiou o pensamento de que não podia haver menos relações na atualidade das que havia aquando a minha geração tinha amizades com Eugénio de Andrade, com Ramos Rosa, com Pedro Tamen ou com Viale Moutinho, entre outros. Ramos Rosa seguiu sempre a poesia dos mas novos na Galiza, adorava a poesia de Eusebio Lorenzo Baleirón, por citar um caso.
Acho que é responsabilidade de todos, cada um no seu âmbito de trabalho, manter uma relação mais intensa com os nossos homólogos na Galeguia.
À falta das inexistentes relações institucionais, são necessárias as relações no âmbito da universidade, nas organizações políticas e sociais, em todas as plataformas culturais que tenham possibilidade de relação. E, se se me permitir a nível pessoal, eu aconselho visitar Portugal como mínimo uma vez ao ano, para curarmos a alma de tanta espanholidade que nos abafa e quer colonizar.”
Xosé Ramón Freixeiro Mato: “A via do galego tem de ser a reintegracionista”
Entrevista a Xosé Ramón Freixeiro Mato no Portal Galego da Língua:
“(…) – Portal Galego da Língua (PGL): Existem duas estratégias para o galego, a galego-castelhana ou a galego-portuguesa. Qual a mais eficaz?
– Xosé Ramón Freixeiro Mato (XRFM): A via do galego tem de ser a reintegracionista. Concordo com a tese de Carvalho Calero de o galego ser galego-português ou galego-castelám. Este último apenas conduz à paulatina absorviçom da nossa língua dentro do castelám. Umha via intermédia é impossível, um galego ilhado que pretenda a equidistância entre espanhol ou português. O galego é umha língua internacional que se espalhou polo mundo através de Portugal e seria suicida renunciar a essa vantagem, do mesmo jeito que nom seria acreditável que o inglês renunciasse à variante dos EUA. (…)
– PGL: Dentro das pessoas que estám por volta da normalizaçom do galego oficial, que tipo de atitudes existem?
– XRFM: Havia um grupo amplo de pessoas, maioritário, proclive ao reintegracionismo. Em finais de 80, houvo umha recolhida de assinaturas para propiciar um acordo normativo na linha reintegracionista de mínimos. O manifesto, que tinhas aspetos concretos que afectavam a forma de língua, foi assinado pola imensa maioria do professorado do ensino médio.
Havia outro posicionamento hostil a esta linha mas observo agora que esta linha isolacionista nom apresenta hoje posições anti-reintegracionistas como havia antes. Mesmo artigos de Henrique Monteagudo ou Xosé Luís Regueira ou publicações do CCG coordenadas por pessoas do ILG, já utilizam o argumento de que deve ser explorado o valor do português. Pola contra, posições recalcitrantes som hoje escassas. Há um ponto de inflexom que abre umha possibilidade de avançar. É fundamental que o discurso da utilidade do galego como língua universal chegue à sociedade. Há muitos argumentos para que o discurso chegue. (…)”.
Valentim R. Fagim e José Ramom Pichel: “Nom há outra: ser galego tem de ser mundial”
Entrevista a Valentim Fagim e José Ramom Pichel no Portal Galego da Língua:
“Valentim Fagim e José Ramom Pichel som os autores de O galego é uma oportunidade, publicado por Através Editora. A tese central do livro, expressa no próprio título, aponta para o entendimento da língua galega como um recurso valioso que precisa de ser ativado neste momento histórico preciso.
– Portal Galego da Língua: Quais som as razões que vos levárom a defender esta ideia?
– Valentim Fagim: Todos os governos, hoje mais do que nunca, gostam de falar em termos de gestom e de eficácia. Deste ponto de vista, a prori tam neutro e inodoro, estamos certos que a gestom da língua galega na Galiza seria avaliado pola Moody´s como C, especulativo.
– José Ramom Pichel: Estamos acima de um tesouro, umha língua que é nossa (os galegos/as) mas também deles (brasileiros/as, portugueses/as, angolanos/as, etc.). Um tesouro que podemos decidir se é ou nom é mais operativo a nível internacional. E agora que as estatísticas de falantes som muito desalentadoras, é o momento de dar umha viragem à estratégia feita até agora. Temos de apostar por umha via norueguesa com duas estratégias para o nosso idioma, umha estratégia local (a oficial) e umha estratégia local e internacional (a reintegracionista). Ganhamos todos e todas. Entre 2014 e 2016, Brasil vai estar em todos os ecráns galegos, e provavelmente entrará em espanhol. De nós depende, que entre no seu jeito de falar o galego, conhecido internacionalmente como português. (…)”.
Concha Rousia: “Nântia vêm sendo os fantasmas em que nosso ser coletivo, nosso ser cultural, sobrevive”
Entrevista a Concha Rousia no Portal Galego da Língua:
“- Portal Galego da Língua: Qual o objetivo do livro [Nântia e a cabrita d´ouro]? Que público procura?
– Concha Rousia: O livro tem um objetivo filosófico: Esse objetivo é voar, é libertar a palavra que me foi dada… Eu tenho que passar essa palavra para a minha filha, mas não posso abrumá-la, não posso fazê-la prisioneira de custodiar nosso riquíssimo legado. Dantes era mais fácil, meu pai falava a carão do lume, e meia dúzia de filhos apanhávamos suas palavras pelo ar, com a ajuda da não existência da televisão, nem a internet. (…) O livro tem também um objetivo pragmático: Esse objetivo é procurar fazer chegar aos mais jovens as histórias mais antigas, de forma divertida embora não superficial. De fácil leitura mas não de fácil processamento do que o livro conta. Está pensado para um público jovem, sem importar a idade… Pode ser como os puzzles de 8 a 99 anos, ou mais… Eu penso que pode ser o livro galego que a juventude galega ainda não leu sobre o seu mundo, seu mundo tão roubado deles, não é? Mas como isso nos leva passado a tantas gerações acho que a idade não será impedimento para se meter dentro do mundo que recria para nós. Depois também está pensado para poder ser lançado ao resto do mundo. (…)”
Ondjaki, o talento angolano
Entrevista de Carlos Quiroga a Ondjaki, no Portal Galego da Língua:
“(…) – Carlos Quiroga: Esse mesmo amplo conhecimento do mundo dá-te também uma perspetiva rica acerca da unidade e diversidade da Língua Portuguesa. Tendo estado várias vezes na Galiza, e até tendo-nos dedicado palavras no JL, como vês agora e desde essa experiência “o caso galego”?
– Ondjaki: Olha, o que se chama “o caso galego” vejo com grande preocupação. Sempre estive na Galiza pelas mãos e pelos olhos de pessoas que prestam muita atenção à questão cultural e linguística da Galiza. Isso foi-me alertando para as vossas questões, para as vossas dúvidas e buscas. E o que me entristece é que, do ponto de vista institucional, quer vosso, quer das instituições de Língua Portuguesa, o “caso galego” existe muito pouco. Acho que a verdade é essa. Esta temática cultural da Galiza tem de ser mais discutida, continuamente problematizada, e deve contar, pelo menos, com a solidariedade de outros membros da Comunidade de Língua Portuguesa. Portanto, sim, urge que haja mais debate, mais pressão, para que se fale, para que se discuta, para que os outros saibam das vossas questões.
Ninguém sabe, em Angola, o que se passa culturalmente com a Galiza. Nem no Brasil. E em Portugal, muitos poucos também têm consciência disso. É preciso divulgar, debater, construir polos de opinião. E aí, se vocês o desejarem, trazer essas vozes ao vosso debate. Penso ainda que há muito “ruído”, muitas vozes, mas uma ausência de propostas concretas, e de alternativas concretas. Quando isso acontece, vence quem está sentado no poder. E assim vai o mundo. É por isso que todos os dias sonho com a palavra “debate”. Para falarmos. Para inventarmos novos modos de falar sobre as mesmas coisas. Para que no nossos presente, cada um de nós contribua para o surgimento de novos formatos culturais. É que ainda que os políticos se esqueçam, a cultura é feita de pessoas. Infelizmente, nem sempre “com” as pessoas…”
Carlos Garrido: “O ideal para o galego é umha configuraçom lexical próxima da das línguas de cultura comunicativamente eficazes e socialmente estabilizadas”
Entrevista com Carlos Garrido no Portal Galego da Língua:
“- Portal Galego da Língua: Como nasce a ideia de elaborar Léxico Galego: Degradaçom e Regeneraçom?
– Carlos Garrido: O estímulo remoto para estudar a natureza da atual degradaçom do léxico galego e as correspondentes estratégias regeneradoras disponíveis vejo-o na minha condiçom de neofalante culto que se incorpora a tempo completo ao galego a partir do castelhano, língua, esta, de imensas possibilidades expressivas e de ingente oferta cultural; o contraste entre a plenitude lexical que experimentava enquanto utente de castelhano e as estreitezes a que me reduzia a codificaçom isolacionista do galego lançou-me a umha ativa procura dos recursos expressivos e da coerência interna que a codificaçom e os usos «oficialistas» tam flagrantemente sonegam ao galego. Além disso, esta perceçom da problemática lexical do galego ainda se viu agudizada pola minha dedicaçom ao exercício e ao ensino da traduçom, a qual constantemente me punha à vista as insuficiências e deficiências dos usos lexicais induzidos pola codificaçom RAG-ILG. Já como estímulo próximo para a elaboraçom da presente monografia, devo assinalar a publicaçom na Agália, em 1999, de um trabalho breve sobre léxico, em que expunha um modelo analítico da histórica degradaçom lexical do galego baseado em diversos fatores degradativos e atitudes nom regeneradoras; desde entom ficara com a impressom de que esse modelo tinha um alcance e umha utilidade que o artigo só parcialmente explorava, de modo que se revelaria conveniente no futuro ampliar a dita análise num texto de mais largo fôlego, o que vim a cumprir em 2005, quando encetei a composiçom da monografia Léxico Galego: Degradaçom e Regeneraçom. (…)”.
Homenagem a Guerra da Cal, vídeo-resumo do evento
“Como primeira notícia do novo ano 2012 a Academia Galega da Língua Portuguesa apresenta o vídeo-resumo do Colóquio homenagem ao intelectual galego Ernesto Guerra da Cal (Ferrol, 1911 – Lisboa, 1994) realizado em Compostela, na sede da fundação CaixaGalicia, o dia 11 de outubro de 2011. O evento com a participação dos pesquisadores e professores José-Martinho Montero Santalha, Joel R. Gomes, Carlos Durão Rodrigues, Enric Ucelay-Da Cal, Maria do Carmo Henríquez Salido, Xosé Luís Franco Grande e José Luís do Pico Orjais, e dos organizadores e público presente no ato. (…)”. Desde o Portal Galego da Língua. O vídeo-resumo pode-se visualizar aqui.
Entrevista Guerra da Cal a Enric Ucelay-Da Cal
Desde o Portal Galego da Língua:
“Continuando com os eventos do Colóquio homenagem a Ernesto Guerra da Cal apresentamos a entrevista realizada a Enric Ucelay-Da Cal, filho do homenageado. Nado em Nova Iorque, de criança aprendeu inglês e, em México, castelhano. Estudou francês como segunda língua no ensino primário e secundário. É autodidata em catalão e italiano por causa do trabalho na Catalunha e na Itália, e graças a uma viagem ao Brasil que realizou com o seu pai em 1959 interiorizou a música do português brasileiro. Catedrático de História Contemporânea pela Universidade Pompeu Fabra, o professor Ucelay-Da Cal tem no seu currículo dous doutorados, focados no nacionalismo catalão, e mais de trezentos artigos publicados em revistas especializadas. À erudição intensamente trabalhada une a curiosidade, herdada do pai, por conhecer e relacionar elementos e saberes aparentemente desligados. Tranquilo e um pouco emocionado pela surpresa da homenagem paterna, o professor participou no Colóquio com a palestra intitulada Uma lembrança em três episódios em que relatou a sua impressão da por vezes nada fácil relação pai-filho.” A entrevista pode verse nesta ligazón.
Entrevista Guerra da Cal a Carlos Durão
Desde o Portal Galego da Língua:
“Continuando com as entrevistas sobre Guerra da Cal realizadas o 11 de outubro de 2011, durante o Colóquio homenagem a Ernesto Guerra da Cal, o Prof. Carlos Durão, depois de proferir a palestra intitulada Guerra da Cal entre nós contou-nos como chegou a conhecer o autor de Futuro Imemorial e a manter com ele uma boa amizade em Londres. Carlos Durão, que participa ativamente na elaboração do Léxico da Galiza para a inclusão no Vocabulário Ortográfico Comum da língua portuguesa, explicou também outros aspectos da vida londrina como emigrante galego, como eram as emissões da BBC em galego e o Grupo de Trabalho Galego de Londres. Também deu a sua visão do silenciamento de Guerra da Cal nos meios oficiais da Galiza, e falou da importância da sua obra como impulsora do reintegracionismo atual. (…)”. A entrevista completa pode ser visualizada aqui.