XVI Xornada de Literatura de Tradición Oral. Das regueifas ás músicas actuais, unha travesía polos mares da canción, o 28 de outubro

A XVI Xornada de Literatura de Tradición Oral. Das regueifas ás músicas actuais, unha travesía polos mares da canción, unha iniciativa da AELG co apoio da Deputación Provincial de Lugo e a colaboración da Asociación Sócio-Pedagóxica Galega, terá lugar o 28 de outubro no Salón de Actos da Deputación de Lugo (Rúa San Marcos, 8).

A inscrición será obrigatoria e previa, seguindo estes criterios:
– As persoas que queiran dispor da homologación da Consellaría de Cultura, Educación e Universidade, por un total de 8 horas, deberán inscribirse directamente a través desta ligazón.
– As persoas que desexen recibir un certificado de asistencia por parte da AELG, e aquelas que queiran asistir sen obter homologación nin certificado, deberán incribirse enviando un correo electrónico a oficina@aelg.org Nel indicarase o nome, apelidos e Documento de Identidade.

No desenvolvemento desta actividade aplicaranse os protocolos sanitarios vixentes nese momento.

PROGRAMA

10.15 Recepción, entrega de material e inauguración

10.30-11.30 Conferencia
Que é canción
Sés

11.30-12.30 Conferencia
Canto eu canto
O Leo de Matamá

12.30-14.00 Mesa redonda
Da tradición oral aos ritmos de ultramar e viceversa
María Xosé Silvar, “Sés” e O Leo de Matamá
Coordina: Lois Pérez

16.00-17.00 Conferencia
Un país no palco: a nova verbena galega
Marta Veiga Izaguirre

17.00-18.00 Conferencia
Cantar a verdade, toda a verdade e nada máis que a verdade (na medida do posible)
Nuno Pico (Grande Amore)

18.00-19.30 Mesa redonda
Que hai de novo, festeir@s? Vangarda e tradición da festa e do canto
Marta Veiga Izaguirre e Nuno Pico (Grande Amore)
Coordina: Eva Teixeiro

19.30-20.30 Sesión práctica
Erre que Erre: da Regueifa ao Rap
Alba María

O programa pode descargarse en formato pdf aquí.

Información sobre protección de datos
A/O responsábel do tratamento é a Asociación de Escritoras e Escritores en Lingua Galega. A finalidade do tratamento é a prestación do servizo que se detalla na solicitude ou actividade organizada. A base legal do tratamento é o cumprimento dunha obriga contractual na prestación dun servizo. Os seus datos conservaranse unicamente durante os prazos de prescrición legalmente aplicábeis. Pódense comunicar os seus datos a terceiras/os organizadoras/es ou colaboradoras/es da actividade. No caso de solicitar certificado de asistencia, os seus datos comunicaranse ao/á impartidor/a da actividade. Pode acceder, rectificar, suprimir os seus datos e nos casos determinados opoñerse ao tratamento, limitar o seu uso ou portar a outra/o responsábel. Tamén pode solicitar a tutela da Axencia Española de Protección de Datos ou presentar unha reclamación ante a mesma.

Teresa Moure: “A figura do Zeca é fascinante precisamente pela sua independência de critério – “eu sou o meu próprio comité central”, dizia”

Entrevista a Teresa Moure no Portal Galego da Língua:
“(…) – PGL: Como surgiu a ideia para este livro? O que vos fascina na personagem do Zeca Afonso?
– Teresa Moure (TM): Em 1972 o Zeca deu um concerto em Compostela onde cantou, dizem que por vez primeira em público, o Grândola. Embora essa suposta estreia seja bastante controvertida, o evento faz parte da memória coletiva galega, segundo demonstra a correspondente placa no Auditório da Galiza. Na primavera do ano 2021, o nosso editor galego, Ramon Pinheiro Almuinha (aCentral Folque), decidiu celebrar esse cinquentenário com alguma publicação, que ele já imaginava no formato da banda desenhada, e convidou-me para escrever o texto. Nas nossas conversas estava muito presente a ideia de olhar para o Zeca com um ponto de vista galego. Só depois, já no processo criativo, comecei a matutar na necessidade de salientar o homem, o seu retrato íntimo, sobre o vulto em que inevitavelmente se tornou.
– PGL: O que descobriram, a pesquisar para este livro, que não conheciam da vida desta personagem?
– TM: Eu confesso que foi uma descoberta imensa. Sabia do Zeca, é claro. Da sua música ou do seu compromisso político; também da sua vinculação artística e pessoal com espaços lusófonos não portugueses, como a Galiza ou Angola e Moçambique. Porém, a pesquisar sobre as suas estadias na Galiza, surgiram um par de pessoas reais que mantiveram grande amizade com ele: o músico Xico de Carinho e a jornalista Begónia Moa. Através destas duas vozes consegui aceder a qualquer coisa que não estava, que não podia estar, nos documentos históricos ou nas entrevistas: detalhes do seu caráter, formas de falar, frases realmente ditas que enriquecem o texto e permitem captar o perfil do homem. Para além disto, e com a perspetiva atual, a figura do Zeca é fascinante precisamente pela sua independência de critério – “eu sou o meu próprio comité central”, dizia quando alguém lhe pedia contas –, um aspeto que talvez fosse polémico na altura, mas que hoje, quando os espaços do político são mais difusos, pode ser revalorizado. No entanto, como mulher do século XXI, surpreenderam-me também alguns factos relativos ao seu primeiro casamento: esse dois filhos que nascem no mesmo ano apesar da difícil situação económica ou o desaparecimento da Maria Amália ao finalizar a relação e que os filhos fossem encomendados aos avós e enviados para África, tão longe dela. Não era preciso incidir demasiado nestes aspetos para não incomodar ninguém, mas tinha que mostrá-los dalguma maneira para contornar o risco de idealizar a personagem. Afinal, tecemos as nossas existências com os fios da própria época. (…)”

Vigo: conferencia Como auga en copa de cristal tallado, con Fina Casalderrey

Como auga en copa de cristal tallado é o título da conferencia que ofrece Fina Casalderrey o 26 de outubro, a partir das 10:30 horas, ao alumnado da Escola Universitaria CEU de Maxisterio (Estrada de Madrid, 8, en Vigo).

A AELG colabora con esta actividade ao abeiro do convenio coa Secretaría Xeral de Política Lingüística.