Lugo: Cultura ciclostil. Xornada de pequena edición

Cultura ciclostil

A Coruña: presentación de Liberdade

OLiberdade sábado 26 de decembro, ás 19:00 horas, na Casa-Museo Casares Quiroga (Rúa Panadeiras, 12), na Coruña, preséntase o obxecto-libro Liberdade, ideado polo Grupo Surrealista Galego e creado artesanalmente por Manchea a partir da versión galega do poema homónimo de Paul Éluard, traducido por Xoán Abeleira. Con gravados de Alba Torres, Ana Zapata, Alfredo Ferreiro, Laura Sánchez e Tono Galán.

Entrevista a Xesús González Gómez no Grupo Surrealista Galego

DesdeXesús González Gómez o Grupo Surrealista Galego, entrevista a Xesús González Gómez:
“- Grupo Surrealista Galego (GSG): Que é para ti, hoxe, o surrealismo (ou surrealismos)?
– Xesús González Gómez (XGG): O surrealismo (e surrealismo só hai un), é para min o que foi sempre: unha utopía. Ou, se queredes que tempere un pouco a expresión, unha difícil, penosa, procura dunha disciplina que abra os camiños a esa utopía, que non é outra cousa que a total realización social, poética e política do home e da muller. (…)
– GSG: Como entendes a unión entre Arte(s) e Vida(s)? Que proxectos tes (ou quererías chegar a desenvolver nalgún momento) vinculados (da maneira que for) ao surrealismo?
– XGG: As artes e a vida, que non se confunden, sempre están unidas, mesmo no proxecto máis cutre ou máis elitista. Por outra banda, cómpre non confundirmos as cousas. Como moi ben dixo Terry Eagleton: «Non se trata de que a arte substitúa á vida social, senón, máis ben, de que represente unha excelencia de vida á que a propia sociedade aspira. E a arte define aquilo en aras do que vivimos, mais non vivimos en aras da arte. Un argumento, xa que logo, aberto e cerrado ao mesmo tempo: Que xeneroso é pór a arte ao servizo da vida, mais que parcial resulta imaxinar que a arte abonda para definir aquilo que merece a pena vivir!».
Proxectos? Do que se entende por proxectos, eu, na miña vida fixen ningún. Perdón, se fixen algún foi, digamos, por amor ou compaixón cara a algunhas persoas amadas, pero en realidade nunca puiden cansarme de ter proxectos, porque, que recorde, nunca tiven ningún. Por carácter, tendo ás rupturas. Iso si, sen vontade e sen ruído. Voume e, logo, non me acordo de regresar. Ora, en realidade talvez si que tivese, talvez si teño proxectos, se por proxectos se entende o que di o crítico italiano de arte Giulio Carlo Argan: Proxecto é o que se fai no presente pensando para o futuro: é dicir, o proxecto é sempre presente. «actuante», contraditorio, dialéctico, etc. O outro, o que moita xente entende por proxecto é, simplemente, programación, e eu estou en contra de calquera programación. Por outra banda, considero que todos os meus proxectos, no sentido que lle dá o italiano, estiveron, e están, vinculados, desde que o descubrín alá polo afastado 1969, ao surrealismo. Cando escribo algo, cando fago algo, cando actúo politicamente ou socialmente, sempre penso que iso que estou a facer entra dentro do que chamariamos as coordenadas ou parámetros do pensamento, e da acción, surrealista.”

Entrevista a Carlos Quiroga

EntrevistaCarlos Quiroga a Carlos Quiroga no Grupo Surrealista Galego:
“(…) – Grupo Surrealista Galego (GSG): Que é para ti, hoje, o surrealismo (ou surrealismos)?
– Carlos Quiroga (CQ): Creio que em primeiro lugar me afastaria do significado de extravagante ou bizarro, do histriónico, que às vezes circula na linguagem corrente, quando se fala em Surrealismo, ainda que assuma encantado o certo sentido de insensatez que comporta o conceito. E depois, como para o comum dos mortais que mexem ou catam no que tenha a ver com Letras ou Arte, o Surrealismo é para mim, antes de mais, uma categoria singular da História das Letras e da Arte em geral. Mas o seu diferencial está em que para além da pertinência contextual em origem continua e continuará perdurável. Para mim o Surrealismo (ou Surrealismos) ainda é vigente, utilizável, e ainda representa perfeitamente um posicionamento a-temporal de abordagem do sentido do mundo e da vida. O entendimento da sua categoria histórica pertence mais ao ponto de vista do curioso, explicador ou professor ou o que se queira chamar de consumidor e observador passivo da produção humana na vertente chamada estética. O entendimento da sua vigência pertence mais ao ponto de vista do necessitado ou impelido para o seu uso como instrumento ainda vigente na produção dentro dessa mesma vertente, para a criação. Porque o Surrealismo é jovem, o Surrealismo é inteligente, o Surrealismo é criativo –um Surrealismo que é ainda hoje à Literatura e à Arte o que apesar de tudo é rádio-3 às outras rádios!
Na Literatura e na Arte também vale a pena reciclar, de maneira que categorias singulares da sua História, como a de Surrealismo, parecem-me altamente oportunas. Nem acredito na provocação e deslumbramento de novas etiquetas nem creio na oportunidade de fingir ao presente estarmos na vanguarda –do palavreado bélico que sugere enfrentamento e portanto um único final possível: extinção própria ou do pretenso inimigo que se imagina diante. Vanguarda o quê, vanguarda significa moda, uso descartável…? Procurar a vanguarda mal pode permitir hoje, à velocidade que o planeta vai, um entendimento profundo do que temos em volta. O Surrealismo já nasceu numa consciência pós-vanguarda, lúcido de uma perenidade ampla que olhava de outro modo para o mundo. E o uso novo ou renovado de ‘categorias antigas’ ou etiquetas testadas como esta pode fornecer capacidades superiores. Em Literatura e Arte, como no consumo de recursos da natureza, também se pode praticar um decrescimento sustentado que aproveite e explique melhor o que existe. Porque é preciso decelerar para entender. E na deceleração o Surrealismo (ou Surrealismos) permite fazer isso acelerando, maravilhosamente.
Por quê Surrealismo em particular, por quê essa etiqueta e não outra? Porque é mais completa. Porque é mais certeira. Porque pode ser filosófica, mística, interventiva, local e universal, tanto como Saudosismo, mais que Sensacionismo. No Cubismo, ou no Futurismo, Expressionismo, Dadaísmo, etc., ao igual que no Surrealismo, juntamente com a sincera procura de novos rumos e novas significações para a expressão da alma humana, já havia uma relativa dose de insinceridade ou mistificação, que também poderiam dar jogo, e interessam-me, mas permitem um jogo reduzido, caduco, datado. Até a categoria Simbolismo, que me parece altamente interessante por motivos parecidos aos que estou comentando, que até é mais antiga e nalgum sentido até mais em sintonia com uma ambição de entendimento pessoal menor, fica no entanto pequena. A Humanidade foi mergulhando na procura do seu entendimento louco debatendo-se entre duas tendências, a da perplexidade em adaptar-se ao Real e a da perplexidade de tender para o Possível. O Surrealismo (ou Surrealismos) permitem traduzir maravilhosamente essa dupla procura de entendimento, seja como observadores ou explicadores curiosos, seja particularmente como criadores ou desassossegados seres humanos perplexos por causa do Real e do que lhe está por trás. Falar de Surrealismo (ou Surrealismos) permite hoje melhor do que doutros modos considerar o Real e tender para o Possível, sendo algo insensatos como criadores por causa disto último mas mostrando inconformismo por causa do primeiro.
– GSG: Em que te sentes vinculad@ ao surrealismo (e que referentes seus consideras mais destacáveis para ti)? Que experiências tens…?
– CG: Sinto-me só algo vinculado ao surrealismo por sentir-me desconforme com o real, por tender para o possível, por procurar mecanismos ou posições ou produções às vezes insensatas ainda que a timidez não me permita um grau de provocação notável para mudar o real. Por isso me sinto só algo surrealista. Surrealista tímido. Mas se sou socialmente bem comportado, se tenho um trabalho formal, se me adapto, é porque também sei que para a eficiência sobre esse real desconforme não se pode ser pletoricamente surrealista, ou logo és tomado por louco. Tomado por pirado, excessivo, extravagante, que é a visão comum dos outros sobre quem vai a todo volume de tal. Portanto vou pouco de surrealista mas escondo cromossomas de surrealistas no núcleo celular do que penso, escrevo, desenho, filmo, esculpo, faço com as mãos.
Referentes? Surrealismo é uma atitude de entendimento e encarna de modo diferente e com diversos graus nas individualidades. O Mário Cesariny de Vasconcelos passou-me humanamente perto e poderia citá-lo como referente, mas ele era demasiado ousado para alguém tão pacato como eu tê-lo como referente. E depois há surrealismo fora do Surrealismo. E, enfim, que não saberia ser bem concreto, distinguir entre o lido ou visto de fora e o vivido ou sentido por dentro, ligar uma cousa e a outra para achar espelho ou referência. E quanto a enumerar o vivido ou sentido por dentro, as experiências que tenham a ver com surrealismo, parece-me um exercício difícil e pesado: experiências dentro do surrealismo como atitude de entendimento tenho e aplico constantemente, nas aulas, quando escrevo, quando fico calado, e até neste mesmo instante em que procuro uma contenção para fazer-me entender porque entendo que é disso que se trata; experiências próximas do Surrealismo como categoria interventiva, poucas, porque se precisa companhia e sou pouco gregário. Mas já que falamos nisto, referentes e experiências, talvez a da proximidade com o Mário possa valer a pena partilhar com quem por isto se interessa (vou acompanhar um texto já publicado em Portugal que o recorda): “O meu Cesariny ao humano em mito”, in Correntes d’Escritas, Revista de Cultura Literária da Póvoa de Varzim, nº 5, Fevereiro 2006, pp. 66-68. (Variante aqui). (…)”

Ferrol: presentación de Xalundes, coloquio e recital do Grupo Surrealista Galego

O xoves 27 de febreiro, ás 19:30 horas, no salón de actos do Ateneo Ferrolán (Rúa Magdalena, 202-204) en Ferrol, preséntase o poema visual Xalundes do Grupo Surrealista Galego. Posteriormente haberá un coloquio sobre as súas actividades e un recital poético de varios dos seus membros.

Taboleiro do libro galego (X), por Ramón Nicolás

Desde o blogue de Ramón Nicolás, Caderno da crítica:
“Velaquí a nova entrega da listaxe de libros en lingua galega máis vendidos na última quincena. Á colaboración das dezaseis librarías habituais -Casa do Libro de Vigo, Á lus do candil, Librouro, Andel, Couceiro, Pedreira, Cartabón, Aira das Letras, Trama, Torga, O Pontillón, Paz, Libros para Soñar, Sisargas, Lila de Lilith e Livraria Suévia- súmaselle o concurso desde hoxe da libraría betanceira Carricanta. A todas elas a miña gratitude.”

NARRATIVA
1º-. Faneca Brava, de Manuel Portas, Edicións Xerais.
2º-. Infiltrados, de Alfonso Eiré, Biblos.
3º-. As vidas de Nito, de Xabier Paz,  Edicións Xerais.
4º-. Morgana en Esmelle, de Begoña Caamaño, Editorial Galaxia.
5º-. Pastoral americana, de Philip Roth, Faktoría K de Libros (tradución de Fernando Moreiras).

POESÍA
-. Cantares gallegos, Rosalía de Castro, Edicións Xerais (ed. Anxo Angueira).
2º-. Esplendor arcano, de Ramiro Torres, Grupo Surrealista Galego.
3º-. Carne de Leviatán, Chus Pato, Galaxia.

ENSAIO-TEATRO
-. Obras completas I e II, de Roberto Vidal Bolaño, Positivas.
2º-. Un chapeu negro e un nariz de pallaso, Montse Pena e Gonzalo Enríquez, Galaxia.
3º-. Roberto Vidal Bolaño e os oficios do teatro, de Roberto Pascual, Edicións Xerais.
4º-. Feminismos, de Olga Castro e María Reimóndez, Edicións Xerais.
-. Matriarcas, de Montse Fajardo, autoedición.

INFANTIL-XUVENIL
-. O cullarapo Croque, de Miguel Ángel Alonso Diz e Luz Beloso, Nova Galicia Edicións-A porta verde do sétimo andar.
-. A nena á que non deixaban ser feliz, de Miguel Ángel Alonso Diz e Luz Beloso, A porta verde do sétimo andar.
3º-. Dragal II, de Elena Gallego, Xerais.
4º-. A evolución de Calpurnia Tate, de Jacqueline Kelly, Faktoría K de Libros (tradución de Carlos Acevedo).
5º-. Man, o alemán de Camelle, de Beatriz Maceda e Laura Veleiro, Galebook.

ÁLBUM ILUSTRADO
1º-. Rosalía pequeniña, de Uxía Senlle, Editorial Galaxia.
2º-. A nena e o grilo nun barquiño, de Magín Blanco, Fol Música.
3º-. Bicos de música, de Mamá Cabra, Editorial Galaxia.

BANDA DESEÑADA
1º-. Ardalén, de Miguelanxo Prado, El Patito Editorial.
2º-. Marcopola 2, de Jacobo Fernández Serrano, Xerais.

Arteixo: recital-presentación de Esplendor Arcano, de Ramiro Torres

O venres 10 de maio, ás 21:00 horas, na Libraría Á lus do candil de Arteixo (Rúa Historiador Vedía, 3), preséntase Esplendor Arcano, de Ramiro Torres, publicado polo Grupo Surrealista Galego. No acto haberá un recital coa participación, xunto ao autor, de François Davo, Alfredo Ferreiro, Modesto Fraga, Xosé Iglesias, Begoña Paz, Tati Mancebo e Sapoconcho.

Taboleiro do libro galego (IV), por Ramón Nicolás

Desde o blogue de Ramón Nicolás, Caderno da crítica:
“Continúa a entrega destas listaxes dos libros galegos máis vendidos que, desde agora, recollerá quincenalmente as modificacións que se produzan en todos os xéneros, de as houber.”

NARRATIVA
1º-. As voces baixas, de Manuel Rivas, Edicións Xerais de Galicia.
2º-. O gardián invisible, de Dolores Redondo, Edicións Xerais.
3º-. Os fillos do mar, de Pedro Feijoo, Edicións Xerais.
4º-. A noite branca, de Francisco X. Fernández Naval, Edicións Xerais.
5º-. En vías de extinción, de María Reimóndez, Edicións Xerais.

POESÍA
1º-. Carnia haikai, de Elvira Riveiro, A. C. Caldeirón.
-. Cantares gallegos, de Rosalía de Castro, El Patito Editorial.
3º-. Breizh, de Miro Villar, Toxosoutos.
-. Vinte en escena, de Rosalía Fernández Rial, Edicións Positivas.
-. Esplendor arcano, de Ramiro Torres, Grupo Surrealista Galego.

ENSAIO-TEATRO
1-. Roberto Vidal Bolaño. Unha vida para o teatro, de Laura Tato, Toxosoutos.
2º-. Matriarcas, de Montse Fajardo.
3º-. Como falar e escribir en galego con corrección e fluidez, de Carlos Callón, Edicións Xerais.
4º-. AGE. A emerxencia da Alternativa Galega de Esquerda, de Manuel Darriba e Daniel Salgado, 2.0 Editora.
5º-. O mar de Arteixo e os seus naufraxios, de Xabier Maceiras, Asociación Cultural Monte da Estrela.

INFANTIL-XUVENIL
1º-. Dragal III, de Elena Gallego, Xerais.
2º-. Amor de serea, de Santiago Jaureguizar, Edicións Xerais.
-. O aroma do liquidámbar, de An Alfaya, Edicións Xerais.
-. O capitán Aspanitas, de Ramón Caride, Xerais.
-. O neno can, de Fina Casalderrey e Francisco Castro, Galaxia.

ÁLBUM ILUSTRADO
1º-. María Fumaça, de VV.AA., Galaxia.
2º-. O crebanoces, de María Canosa e David Pintor, Pablo Zaera editor.
3º-. Imos cazar un oso, de Michael Rosen, Kalandraka.
4º-. A que sabe a lúa, de Michael Grejniec, Kalandraka.
5º-. Crocodilo, de Antonio Rubio e Óscar Villán, Kalandraka.

BANDA DESEÑADA
1º-. Ardalén, de Miguelanxo Prado, El Patito Editorial.
-. Cousas de mortos, Manel Cráneo, Demo Editorial.
3º-. Nómades, de Xosé Tomás, Galaxia.

LECER
-. A cociña dos larpeiros, de Benigno Campos, Galaxia.

Taboleiro do libro galego (II), por Ramón Nicolás

Desde o blogue de Ramón Nicolás, Caderno da crítica:
“Nesta segunda entrega do taboleiro do libro galego non se observan grandes mudanzas respecto dos títulos que maior aceptación tiveron nas librarías galegas consultadas a anterior semana, ás que desde agora se suma tamén a libraría Andel. Por este motivo a periodicidade da sección pasará  a ter, desde agora, un carácter quincenal. Grazas, de novo, a todas as librarías colaboradoras polo seu entusiasmo neste proxecto. Velaquí, así pois, os resultados desta última semana.

NARRATIVA
1º-. As voces baixas, de Manuel Rivas, Edicións Xerais de Galicia.
2º-. A noite branca, de F. X. Fernández Naval, Edicións Xerais de Galicia.
3º-. Viagem ao Curdistán para apanhar estrelas, de Séchu Sende, autoedición.
4º-. Podería falar de nubes, de Francisco Castiñeira, Redelibros.
5º-. O mundo secreto de Basilius Hoffman: un faro na escuridade, de Fernando M. Cimadevila, Urco Editora.

POESÍA
1º-. Emily on the road, de Ramón Blanco, Acha Escrava.
2º-. Monicreques, de Xosé Costas Currás, PEN Clube.
3º-. Breizh, de Miro Villar, Toxosoutos.
4º-.
O meu primeiro Celso Emilio, X. Lastra e outros, Edicións Xerais.
5º-. Esplendor arcano, de Ramiro Torres, Grupo Surrealista Galego.

ENSAIO-TEATRO
1º-. AGE. A emerxencia da Alternativa Galega de Esquerda, de Manuel Darriba e Daniel Salgado, 2.0 Editora.
2º-. Banqueiros, de Francisco Pillado Maior (coord.), Laiovento.
3º-. Dez obras na vida de Roberto Vidal Bolaño, de Camilo Franco, Biblos.
4º-. O labirinto da saudade, de Luís G. Soto, Laiovento.
5º-. Falemos de ourensanía, de  J. M. Baltar, Auga Editora.

INFANTIL-XUVENIL
1º-. Dragal III, de Helena Gallego, Xerais.
2º-. Malos tempos para os fantasmas, de Agustín Fernández Paz, Xerais.
3º-. Cidades, de Fran Alonso, Edicións Xerais.

ÁLBUM ILUSTRADO
1º-. María Fumaça, de VV.AA., Galaxia.
2º-. Bicos de música, de Mamá Cabra, Galaxia.
3º-. O soño de Matías, de Leo Lioni, Kalandraka.

BANDA DESEÑADA
1º-. Ardalén, de Miguelanxo Prado, El Patito Editorial.
2º-. Cousas de mortos, Manel Cráneo, Demo Editorial.
3º-. Cartas de inverno. Novela gráfica, de Antonio Seijas e Agustín Fernández Paz, Edicións Xerais.

A Coruña: presentación de Esplendor arcano, de Ramiro Torres

O venres 25 de xaneiro, ás 20:30 horas, en Portas Ártabras (Rúa Sinagoga, 22) da Coruña, preséntase Esplendor arcano, de Ramiro Torres. O acto consistirá nun acto do Grupo Surrealista Galego, onde haberá un recital colectivo de poesía, aberto á participación do público presente, acompañados pola música de Karlos Barral e Alberto Laso.