Precariedade estrutural do setor do livro galego: conclusons do I Encontro do Livro Galego (2024)

Desde o Projeto do Livro Galego:
“Entre 18 e 19 de julho do passado ano 2024 celebrou-se o I Encontro do Livro Galego na Facultade de Filoloxía da Universidade da Coruña (UDC). Com o objetivo de debater os principais reptos e necessidades do ecossistema editorial galego, este I Encontro, organizado desde o projeto “Campo Editorial e Cultura Autonómica: institucionalização e industrialização do livro na Galiza (1978-2026)”, constitui-se em um espaço privilegiado e estável para o diálogo e a análise do setor editorial.

O I Encontro do Livro Galego reuniu representantes institucionais, associativos, profissionais e académicos dos vários espaços e interesses que conformam o setor editorial na Galiza (a edição, as autorias, a tradução, as livrarias, a investigação, a ilustração e as administrações públicas) para diagnosticar a situação atual do livro galego e formular propostas de futuro.

A primeira diagnose sobre as deficiências, ameaças, fortalezas e oportunidades identificadas pelos próprios agentes envolvidos no setor é publicada agora em um documento de trabalho acessível no Repositorio da Universidade da Coruña (RUC) en que é disponibilizada uma síntese dos trabalhos e extraídas as principais conclusões. Estas conclusões giram em volta destes seis eixos discursivos fundamentais:

– A maioria dos agentes do setor consideram a Xunta de Galicia como a instituição de referência em políticas do livro, mas valoram negativamente a sua ação institucional.
– A falta de internacionalização e projeção exterior é uma preocupação de todas as partes do setor editorial.
– O setor do livro galego e as pessoas que nele trabalham estão submetidas a uma situação de marcada precariedade.
– Preocupa a ausência de campanhas promoção da leitura em galego, assim como de iniciativas que acrescentem o valor social da língua galega.
– Recentemente apareceram novos obstáculos e necessidades a que o setor não está a responder, como a carência de programas de formação especializada e os problemas derivados do uso da Inteligência Artificial (IA).
– O âmbito da investigação universitária coincide na necessidade de divulgar os seus resultados e os colocar ao dispor das várias instâncias de planificação cultural da Galiza.

As conclusões agora publicadas aspiram a ser uma ferramenta útil para a sociedade galega no seu conjunto, e especialmente para as diferentes instituições públicas e entidades profissionais envolvidas no setor editorial da Galiza autonómica.

Este I Encontro do Livro Galego foi concibido como ponto de partida de um processo continuado de reflexão, mobilização e construção coletiva de um futuro para o livro galego. Este evento, de carácter anual, teve já continuidade com a celebração na mesma Facultade de Filoloxía da UDC o passado 30 de abril do II Encontro do Livro Galego, nesta segunda edição dedicado ao debate e a análise de questões viradas para a distribuição, a crítica e as bibliotecas.”

A Coruña: A memoria diversa

A Coruña: III Encontro Biblioteca-Arquivo Teatral Francisco Pillado Mayor, o 28 de maio

II Encontro do Livro Galego, o 30 de abril

Desde Youtube.

Projeto Livro Galego

A Coruña: “As antoloxías poéticas contra a violencia de xénero no século XXI”, por Laura Freire Ledo

O 20 de marzo, ás 19:30 h, na A. C. Alexandre Bóveda da Coruña (Rúa Santo André, 36, 1º), no marco do ciclo Aula Aberta, Laura Freire Ledo falará das antoloxías poéticas contra a violencia de xénero no século XXI. Na palestra realizarase unha análise da poesía galega do século XXI contra a violencia de xénero a partir de tres antoloxías colectivas, os dous volumes de Polifonías: Voces poéticas contra a violencia de xénero e o Manifesto 25N, atendendo ás condicións institucionais de publicación e aos seus repertorios temáticos.
Laura Freire Ledo é graduada en Galego e Portugués. Estudos Lingüísticos e Literarios. Actualmente cursa o Mestrado Universitario en Profesorado de ESO e Bacharelato, F.P. e Ensino de Idiomas. Esta actividade fai parte do ciclo Aula Aberta que facemos co Grupo Illa da Facultade de Filoloxía da UDC.

A Coruña: “As Portas que Abril Abriu”, coloquio, exposición e concurso de reescrita poética, organizadas pola Facultade de Filoloxía da UDC

Estudantes da UDC organizam ciclo de eventos sobre o cinquentenário da Revolução dos Cravos.

Ao longo das próximas semanas irá decorrer na Faculdade de Filologia da Universidade da Corunha o ciclo de eventos As portas que abril abriu, ligado ao 50 aniversário da Revolução dos Cravos em Portugal, acontecida o 25 de abril de 1974. Inclui as seguintes atividades:
– Colóquio sobre os 50 anos da Revolução dos Cravos. 13 de novembro, às 13:00, na Sala de Graus. Moderado por María Bugallo Carro e José Varela Barreiro. Participam Carlos Paulo Martínez Pereiro (Catedrático de Filologias Galega e Portuguesa), que viveu na Universidade de Coimbra os tempos posteriores ao 25 de abril, e Carla Varela Pena, estudante que conheceu em primeira pessoa as comemorações deste cinquentenário na cidade de Lisboa.
– Exposição de livros sobre o 25 de abril na Biblioteca da faculdade, de 18 a 30 de novembro. Será inaugurada no dia 18, a partir das 13:00, com uma visita guiada. Haverá uma segunda visita no dia 22, às 11:30.
– Concurso de reescrita poética. Através da conta de instagram @poesia.udc será organizado um concurso que toma como base um conjunto de poemas ligados à Revolução dos Cravos.
Todas as atividades foram organizadas pelo alunado da matéria Poesia em Língua Galega e Portuguesa, com colaboração da Biblioteca da Faculdade de Filologia e apoio na divulgação da iniciativa Culturarmos. A assistência e participação estão abertas a todas as pessoas interessadas.

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Estudantes da UDC organizan ciclo de eventos sobre o cincuentenario da Revolução dos Cravos en Portugal.

Ao longo das próximas semanas terá lugar na Facultade de Filoloxía da Universidade da Coruña o ciclo de eventos As portas que abril abriu, ligado ao 50 aniversario da Revolução dos Cravos en Portugal, acontecida o 25 de abril de 1974:
– Coloquio sobre os 50 anos da Revolução dos Cravos. 13 de novembro, ás 13:00, no Salón de Graos. Moderado por María Bugallo Carro e José Varela Barreiro. Participan Carlos Paulo Martínez Pereiro (Catedrático de Filoloxías Galega e Portuguesa), que viviu na Universidade de Coimbra os tempos posteriores ao 25 de abril, e Carla Varela Pena, estudante que coñeceu en primeira persoa as conmemoracións deste cincuentenario na cidade de Lisboa.
– Exposición de libros sobre o 25 de abril na Biblioteca da Facultade de Filoloxía, de 18 a 30 de novembro. Será inagurada o día 18, a partir das 13:00, cunha visita guiada. Haberá unha segunda visita o dia 22, ás 11:30.
– Concurso de reescrita poética. A través da conta de instagram @poesia.udc será organizado un concurso que toma como base un conxunto de poemas relacionados coa Revolução dos Cravos.
Todas as atividades foron organizadas polo alumnado da materia Poesia en Lingua Galega e Portugesa, coa colaboración da Biblioteca da Facultade de Filoloxía e o apoio na divulgación da iniciativa Culturarmos. A asistencia e a participación están abertas a todas as persoas interesadas.