Desde a Academia Galega da Língua Portuguesa (AGLP):
“António Gil Hernández, professor, escritor e sociolinguista, com uma ampla produção sobre a língua e a literatura da Galiza realizada nas últimas quatro décadas, é o novo presidente da Academia Galega da Língua Portuguesa (AGLP).
Numa reunião extraordinária do Pleno da instituição, celebrada em Compostela, foi eleita a nova Comissão Executiva da AGLP para os próximos quatro anos. Está conformada pelas seguintes pessoas:
Presidência: António Gil Hernández
Vice-Presidência 1ª: Concha Rousia
Vice-Presidência 2ª: Rudesindo Soutelo
Tesouraria: Ângelo Cristóvão Angueira
Secretaria: Pedro Emilio Casteleiro López
Vice-Secretaria: Maria Seoane Dovigo
Arquivo e Biblioteca: Joám Trilho Pérez
Vogais: Antia Cortizas Leira e Mário Herrero Valeiro. (…)”
Arquivos da etiqueta: Joám Trilho
Entrevista a Victorino Pérez Prieto no Portal Galego da Língua
Entrevista de Valentim Fagim a Victorino Pérez Prieto no Portal Galego da Língua:
“(…) – Portal Galego da Língua (PGL): O teu processo para te tornares galego-falante está vinculado ao bacharelato e, sobretudo, com a tua decisão de te tornares sacerdote.
– Victorino Pérez Prieto (VP): Aos dez anos fui a Compostela para fazer o Bacharelato no seminário de Belvis. Ali vivi menos essa repressão do galego na escola; fui aprendendo-o mais, escutando os amigos fora das aulas e lendo os primeiros textos na nossa língua. Ao concluir, depois dum entusiasmante COU experimental, onde comecei a tomar gosto ao estudo, fui a Valladolid para estudar Arquitetura, onde o galego estivo totalmente ausente. Pero num verão, após uma profunda conversão religiosa, deixei esses estudos e entrei no Seminário de San Martinho Pinario, para fazer os estudos eclesiásticos de Filosofia e Teologia.
De novo em Compostela, mudou a minha perspetiva. Deixei a minha vida burguesa, e, no compromisso com a causa libertadora de Jesus de Nazaré e do Evangelho, cheguei à realidade da Galiza como um povo com uma língua e uma identidade própria. Compreendi que, se eu queria servir esse povo, tinha que defender a sua língua e a sua identidade e comprometer-me no seu desenvolvimento sociopolítico. Por isso, desde o começo tomei a decisão de falar sempre em galego, sobretudo em publico. Era uma postura fundamentalmente ética; e nela fui mais consequente e radical que mesmo os meus companheiros que falavam galego de nascimento. Esta postura alimentou-se com a leitura de Castelao, Otero Pedrayo e outros velhos galeguistas; e ao mesmo tempo com os meus contactos com o nacionalismo, sobretudo com os estudantes da ERGA. (…)
– PGL: Na hora de criar textos em galego, o português servia como referente? Em geral, que relação havia com a sociedade portuguesa e com o português nos movimentos cristãos mais galeguistas?
– VP: Nos começos não, os textos para a liturgia que fazíamos e as revistas em que publicávamos –o semanário Irimia, da qual fui doze anos diretor, e a revista bimensal Encrucillada– fazíamo-lo no galego normativo, como as colaborações que tinha noutras publicações como o semanário A Nosa Terra e outros, e diários como El Progreso.
Os textos para a liturgia começaram a fazer-se em galego-português com Martinho Montero Santalha, companheiro na diocese de Mondonhedo-Ferrol; foi uma opção que não muitos compreenderam, sobretudo pela dificuldade para ler que supunha para as pessoas. A relação dos cristãos galeguistas com o reitegracionismo era, em geral, escassa e tirante; alguns amigos temos debatido arduamente sobre isto em Encrucillada defendendo publicar textos em reintegrado e mesmo em português. No meu livro Galegos e cristiáns (Vigo 1995) falei de Martinho e do que chamei carinhosamente “O outro galeguismo cristián”: Isaac Alonso Estraviz (que já publicara nessa ortografia o livro dos Salmos e outros textos), Joám Trilho, Antom Gil Hernández, Maria do Carmo Henríquez Salido, Joam José Santamaria, etc. Com eles começamos a relação com o português, ainda que eu já tivera relação com a Igreja portuguesa em encontros anos atrás. (…)”
A AGAL honra José Luís Rodríguez, Montero Santalha e Alonso Estravis
Desde Nós Diario:
“A Associaçom Galega da Língua (AGAL) nomeou en asemblea este domingo 19 de decembro como socios de honra os profesores José Luís Rodríguez, José-Martinho Montero Santalha e Isaac Alonso Estravis, fundadores e aínda membros activos da AGAL.
Pola mañá inaugurouse na presenza de representantes de diferentes colectivos e institucións unha placa conmemorativa para lembrar o acto fundacional cos nomes das 40 persoas que promoveron en 1981 a entidade. Foi no mesmo lugar en que naceu a AGAL hai catro décadas: o Centro Don Bosco de Santiago de Compostela. Alí se realizou en 1981 a primeira asemblea da Associaçom. Naquela data, sinala a entidade nun comunicado, 50 persoas botaban a andar un proxecto chamado a mudar o rumbo da lingua no que supuxo o comezo do movemento reintegracionista moderno e do desenvolvemento sistemático desta escrita.
Aliás, no interior do recinto enterraron unha cápsula do tempo con as avaliacións das persoas participantes sobre a situación actual da lingua galega e mais unha previsión da mesma en 2081. Ese é o ano no que se prevé abrir esta cápsula, a coincidir co centenario da AGAL. O contedor acolle así textos inéditos que só se darán a coñecer dentro de 60 anos.
A xornada continuou cun xantar en que interviron diferentes socias e socios fundadores para lembrar aquel momento fundacional e recoñecer o traballo de toda unha vida desenvolvido por José Luís Rodríguez, José-Martinho Montero Santalha e Isaac Alonso Estravis no seo do reintegracionismo. O proceso de fundación da AGAL foi impulsionado por un numeroso grupo de persoas, moitas delas discípulas de Ricardo Carvalho Calero. Xavier Alcalá, José Luís Rodrigues, Aracéli Herrero, Xosé Ramón Pena, José Martinho Montero Santalha, Maria do Carmo Henríquez Salido, Joám Trilho, X. Rodríguez Baixeras, António Gil, José Maria Monterroso Devesa, Joám Carlos Rábade Castinheira, Joaquim Campo Freire ou Manuel Miragaia Doldám aparecen como algúns dos nomes máis destacados daquel proceso, sinala a AGAL nun comunicado enviado aos medios.
Destacan desde a entidade que, “aínda que algúns deles se desvincularon do colectivo co tempo, sorprende como, logo de 40 anos de traxectoria, moitos continúan vencellados ao proxecto e á causa lusista, ademais de ser fundamentais no desenvolvemento doutros proxectos do movemento reintegracionista”.”
Compostela: Seminário Galiza, Língua Portuguesa e Acordo Ortográfico
Compostela: abre as portas a Casa da Língua Comum
Desde o Portal Galego da Língua:
“A Casa da Língua Comum é um projeto ao serviço da promoção da língua e a cultura que abre as suas portas o dia 25 de abril. Fica situada na rua de Emílio e de Manuel, 3, r/c – 15901 Santiago de Compostela (Galiza).
Os promotores, pessoas e entidades da sociedade civil com longa experiência e provada implicação na criação cultural, a investigação e o desenvolvimento da comunidade linguística galega, entendemos o momento presente como uma oportunidade para consolidar um novo modelo baseado no entendimento entre diferentes sensibilidades, a colaboração mútua e o aproveitamento das sinergias, para melhor servir a sociedade em que nos inserimos. (…)
A Casa da Língua acolhe os escritórios da Academia Galega da Língua Portuguesa e da Através Editora, e oferece o seu espaço a atos culturais, apresentações de livros, exposições e debate, como serviço à sociedade.” Este é o programa:
Santiago: acto nacional no Panteón de Galegos Ilustres, o domingo 24 de febreiro
O domingo 24 de febreiro, ás 12:00 horas, no Panteón de Galegos Ilustres, terá lugar un acto nacional onde serán lidos poemas de Cantares gallegos, ademais da realización dunha ofrenda floral. Este é o programa:
– Recepción: Grupo de Gaitas Carapaus.
– Saúda do Presidente da AELG, Cesáreo Sánchez Iglesias.
– Actuación da Coral da Asociación Cultural e Musical de Solfa, que interpretará as seguintes pezas:
A Rosalía, de Manuel Curros Enríquez; música de Alfredo Oliveira.
Campanas de Bastabales, de Rosalía de Castro; música de Xosé Carlos Seráns.
Rosa de abril, de Rosalía de Castro; música de Andrés Gaos e arranxos de Joám Trilho.
Negra Sombra, de Rosalía de Castro; música de Xoán Montes e arranxos: Joám Trilho.
Lela, de Alfonso Daniel Rodríguez Castelao; música de Rosendo Mato Hermida e arranxos de Francisco Tobar Cereijo.
– Lectura do Manifesto da AELG:
Cesáreo Sánchez Iglesias, Presidente da AELG.
Xina Vega, vogal da AELG.
– Lectura de poemas rosalianos:
Marilar Aleixandre: Non che teño medo moucho.
Marta Dacosta: Eu cantar, cantar, cantei.
Alicia Fernández: Miña Santiña, miña Santasa.
Pilar García Negro: Campanas de Bastabales.
Inma López Silva: A xustiza pola man.
Teresa Moure: San Antonio Bendito.
Mercedes Queixas: Nasín cando as prantas nasen.
Helena Villar Janeiro: Quen non xime.
– Ofrenda floral.
– Interpretación do himno co acompañamento musical do Grupo de Gaitas Carapaus.
Coñécense os gañadores dos Premios da Crítica Galicia 2011
No Hotel Os Escudos de Vigo deuse a coñecer no serán do sábado 22 de outubro o ditame da trixésimo cuarta edición dos Premios da Crítica Galicia na súas modalidades de Creación Literaria, Investigación, Música, Iniciativas Culturais, Artes Plásticas e Visuais e Artes Escénicas e Audiovisuais. Baixo o lema Eis o canto eterno dunha terra, recollido dun verso de Lois Pereiro, xuntáronse catrocentas persoas representativas dos diversos ámbitos da política, da sociedade e da actividade cultural do país, entre as que se atopaban Abel Caballero, alcalde de Vigo; Roberto Varela, conselleiro de Cultura e Turismo; Ramón Villares, presidente do Consello da Cultura Galega; Xosé Luís Méndez Ferrín, presidente da Real Academia Galega; Anxo Lorenzo Suárez, secretario xeral de Política Lingüística; Francisco López Rodríguez, director xeral do Libro, Arquivo e Bibliotecas; Lucía Molares, delegada da Xunta en Vigo; Xosé Manuel Figueroa, vicepresidente da Deputación de Pontevedra; Delfín Fernández, subdelegado do Goberno en Pontevedra; Pachi Vázquez, secretario xeral do PSdeG-PSOE; Carmela Silva, concelleira de Urbanismo do concello de Vigo; Santiago Domínguez Olveira, voceiro do BNG no concello de Vigo; Cesáreo Sánchez Iglesias, presidente da AELG; Luís González Tosar, presidente do PEN Club e Francisco Castro, presidente de GALIX, entre outros. Bieito Ledo, presidente da Fundación Premios da Crítica Galicia, abriu o acto, conducido por Comba Campoy, saudando aos asistentes e lembrando que ao longo de máis de tres décadas os Premios da Crítica Galicia baseáronse no galeguismo integrador, “que nós os da Fundación recentemente anovada, renovada e ampliada concibimos como FORTITER IN RE SUABITER IN MODO, man forte con luva de seda, sen confundir a luva coa man, que seguiremos ofrecendo por Galicia, sempre”.
Estremas, de Ana Romaní, Premio de Creación Literaria. O xurado da modalidade de Creación Literaria, formado por Suso de Toro, Manuel Forcadela, Isabel Soto López, María Xesús Nogueira, Carme Fernández Pérez-Sanjulián, Eulalia Agrelo Costas e María López Sández, que actuou como secretaría, acordou outorgar o premio a Estremas, o poemario de Ana Romaní, publicado pola editorial Galaxia. Así mesmo, fai constar unha mención como finalistas a O pintor do sombreiro de malvas, de Marcos Calveiro e Periferia de Iolanda Zúñiga.
Jorge Mira, Premio de Investigación. O xurado da modalidade de Investigación, formado por María Xosé Agra Romero, Senén Barro Amenedo Miguel Barros Puente, Domingo Docampo Amoedo, Uxío Labarta Fernández, Isabel Mociño e Blanca-Ana Roig Rechou, que actuou como secretaria, acordou outorgar por maioría a Jorge Mira por liderar un traballo titulado A importancia da similitude interlingüística e o bilingüismo equilibrado cando dúas linguas compiten, realizado cos seus colegas Luís Seoane e Juan Nieto, publicado en inglés nunha das revistas máis prestixiosas, e seleccionado polo ArXiv Physics Blog que acolle diariamente a mellor idea de entre todos os traballos publicados no Physics Arxiv un dos principais colectores de artigos científicos do mundo.
Son de Seu, Premio de Música. O xurado da modalidade de Música, formado por Joám Trilho, Victor Carou, Ramón Castromil, Uxía Senlle, Xurxo Souto Eiroa, Berta Fresco e Antón Pulido, que actuou como secretario, acordou por unanimidade outorgar o premio á orquestra folk Son de Seu, como un proxecto pioneiro e singular que a partir da música tradicional e popular galega creou un novo modelo de interpretación en formato orquestral que xa se converteu nun referente inspirador noutros países europeos.
Proxecto Terra, Premio de Iniciativas Culturais. O xurado da modalidade de Iniciativas Culturais, formado por Natalia Balseiro, Chelo Loureiro Vilarello, Manuel Gago, Manuel P. Rúa, Alfonso Blanco Torrado, Daniel Salgado e Marcos Lorenzo, que actuou como secretario, outorgar o premio ao Proxecto Terra iniciativa impulsada polo Colexio Oficial de Arquitectos de Galicia, apoiada pola Xunta de Galicia, polo seu labor exemplar na formación das xeracións máis novas de galegos e galegas en aspectos tan sensibles para o noso país como a cultura territorial, urbanística e arquitectónica, e polo impulso dunha reflexión crítica sobre o estado dos nosos recursos patrimoniais e paisaxísticos.
Ángela de la Cruz, Premio de Artes Plásticas e Visuais. O xurado da modalidade de Artes Plásticas e Visuais, formado por Enrique Acuña, Antón Castro, Mercedes Rozas, Manuel Vilariño, Alfonso Penela, Jaime Asensi e Antón Sobral, que actuou como secretario, acordou outorgar o premio a Ángela de la Cruz pola súa actitude renovadora e de risco na súa linguaxe deconstrutiva coa que rompe os límites, tal como puxo de manifesto cos seus traballos e propostas de 2010.
Citizen, de Chévere, Premio de Artes Escénicas e Audiovisuais. O xurado da modalidade de Artes Escénicas e Audiovisuais, formado Manolo González, Euloxio Ruibal, Nerea de Valenzuela, Cristina Domínguez Dapena, Camilo Franco, Miguel Castelo e Comba Campoy García, que actuou como secretaria, outorgar o premio por maioría outorgar o premio ao espectáculo Citizen da compañía de Teatro Chévere pola orixinalidade da súa linguaxe dramatúrxica e da posta en escena, xurdidas dun proceso creativo pouco convencional que emprega como materia prima a historia de Galicia das útimas décadas. O resultado é un espectáculo potente que acada unha forte conexión co público ratificada ao longo das súas numerosas representacións na recentemente desaparecida Sala Nasa. O xurado quere tamén chamar a atencíón sobre a dificutade de escoller entre obras de dúas linguaxes moi distintas como son a escénica e a audiovisual que teñen ademais mecanismos de produción, creación e distribución completamente diferentes. Esta dificultade foi aínda maior nun ano especialmente vizoso no número e calidade de producións.
Vigo, 22 de outubro de 2011
Reseñado nos seguintes medios: Cultura Galega, AGE, Fervenzas Literarias, La Voz de Galicia, La Opinión, Atlántico Diario, Galicia Hoxe, El Correo Gallego, El País, ABC, Certo, Galicia Confidencial e Que pasa na Costa, Galaxia, Baía Edicións, e nos blogs Brétemas (Manuel Bragado) e Ferradura en tránsito (Xosé Manuel Eyré).
Xurados da 34 edición dos Premios da Crítica Galicia
“A xunta directiva da Fundación Premios da Crítica Galicia 2011 acordou na súa reunión do 14 de setembro nomear os xurados que ditaminarán cada unha das modalidades:
– Creación Literaria: Suso de Toro, Manuel Forcadela, Isabel Soto López, María Xesús Nogueira, Carme Fernández Pérez-Sanjulián, Eulalia Agrelo Costas e María López Sández.
– Investigación: María Xosé Agra Romero, Senén Barro Amenedo, Miguel Barros Puente, Domingo Docampo Amoedo, Uxío Labarta Fernández, Isabel Mociño González e Blanca-Ana Roig Rechou.
– Música: Joám Trilho, Victor Carou, Ramón Castromil, Uxía Senlle, Xurxo Souto Eiroa, Berta Fresco e Antón Pulido.
– Iniciativas Culturais: Natalia Balseiro, Chelo Loureiro Vilarello, Manuel Gago, Manuel P. Rúa, Alfonso Blanco Torrado, Daniel Salgado e Marcos Lorenzo.
– Artes Plásticas e Visuais: Enrique Acuña, Antón Castro, Mercedes Rozas, Manuel Vilariño, Alfonso Penela, Jaime Asensi e Antón Sobral.
– Artes Escénicas e Audiovisuais: Manolo González, Euloxio Ruibal, Nerea de Valenzuela, Cristina Domínguez Dapena, Camilo Franco, Miguel Castelo e Comba Campoy García.
Os ditames de cada un dos xurados daranse a coñecer o sábado 22 de outubro no decurso dunha cea que comezará ás 20:30 horas.”