O Gaiás exhibirá obras de Francia, Alemaña e Portugal na mostra máis ambiciosa sobre a Xeración Nós, con máis de 300 pezas

Desde a Xunta de Galicia:
“A exposición Galicia, de Nós a nós reunirá en outubro na Cidade da Cultura máis de 300 pezas na que aspira a ser a mostra máis completa e ambiciosa realizada ata o de agora sobre a Xeración Nós e unha das citas culturais imprescindibles deste outono, no que conmemoramos o centenario da publicación da revista Nós. Chegarán a Galicia –para seren exhibidas no Museo Centro Gaiás– obras procedentes de Francia, Alemaña e Portugal que porán o foco nas conexións internacionais da revista Nós e dos seus impulsores, abrindo unha vía para subliñar a dimensión de universalidade e apertura da cultura galega. Tamén para destacar o legado do grupo de intelectuais galeguistas que contribuíron decididamente, nas primeiras décadas do século XX, ao desenvolvemento, renovación e internacionalización da literatura e da cultura galega.
Galicia de Nós a nós será a segunda gran exposición do Xacobeo 2021 –tras Galicia, un relato no mundo– e inaugurarase a comezos do mes de outubro, despois de que tivese que ser reprogramada a data inicial –prevista para esta primavera– polos efectos da crise sanitaria da covid-19. O conselleiro de Cultura e Turismo, Román Rodríguez, e o director xeral de Políticas Culturais, Anxo Lorenzo, participaron nunha reunión de traballo cos comisarios da exposición –o investigador e académico da Real Academia Galega (RAG) Afonso Vázquez Monxardín e a profesora e investigadora da Universidade de Vigo Ana Acuña– e coa directora xerente da Fundación Cidade da Cultura, Ana Isabel Vázquez Reboredo.
Na reunión foi presentada tamén a imaxe gráfica da exposición, realizada por Álvaro Valiño, un deseño que contribuirá ao obxectivo da mostra de refrescar e actualizar a imaxe e relevancia de figuras como Vicente Risco, Castelao, Otero Pedrayo ou Florentino Cuevillas, coa ollada posta no público xeral e especialmente nas xeracións más novas. (…)
Con Galicia, de Nós a nós, a Xunta contribúe tamén a dar a coñecer a riqueza dos fondos atesourados por numerosas fundacións e entidades, especialmente galegas. En conxunto ceden obra para a exposición un total de 51 institucións –catro delas internacionais, dúas do resto de España e as restantes 45 de Galicia– e 8 prestadores privados. Entre as institucións galegas que contribúen á exposición atópanse a Real Academia Galega, o Consello da Cultura Galega, o Instituto Padre Sarmiento de Estudos Galegos, o Museo do Pobo Galego, o Museo de Pontevedra, o Museo Provincial e Arqueolóxico de Ourense, as fundacións Otero Pedrayo, Vicente Risco, Castelao, Losada Diéguez e Penzol, as tres universidades galegas, o Parlamento de Galicia, a Deputación de Ourense ou a Catedral de Ourense, a Biblioteca de Galicia, entre outras.
Ademais, Galicia, de Nós a nós, tralo seu paso pola Cidade da Cultura –onde se poderá visitar entre o 2 de outubro de 2020 e o 17 de xaneiro de 2021–, poderá verse no Centro Cultural Marcos Valcárcel (Ourense), entre febreiro e abril de 2021, e no Museo de Pontevedra entre maio e xullo de 2021.”

“Propostas conjuntas da AGAL e a Xunta para o ano Carvalho Calero 2020”

Desde o Portal Galego da Língua:
“Na manhá do dia 14 de maio, derom-se a conhecer em conferência de imprensa as propostas do convénio entra a AGAL e o governo galego, nomeadamente através da Dirección Xeral de Políticas Culturais e pola Secretaría Xeral de Política Lingüística para a celebraçom do ano Carvalho Calero. Na linha de funcionamento habitual, o trabalho institucional para a homenagem do Dia das Letras Galegas fai-se em coordenaçom com umha instituçom ou familiar representante da pessoa homenageada, que para o caso de Ricardo Carvalho Calero, foi a AGAL.
No ato, guiado pola diretora deste meio, Charo Lopes, participarom Eduardo Maragoto, presidente da AGAL; Anxo Lorenzo, Director Xeral de Políticas Culturais da Xunta da Galiza; José Manuel Aldea, director de Ouvirmos, -empresa encarregada da exposiçom monográfica sobre Carvalho- e Valentín García, Secretario Xeral de Política Lingüística.  Desculpou a sua ausencia por problemas técnicos Víctor Freixanes, presidente da Real Academia Galega.
Eduardo Maragoto começou agradecendo a disponibilidade para o trabalho comum: “Este convénio é um marco no relacionamento entre as pessoas que desejamos o melhor para a nossa língua, e nom há mada melhor para celebrar neste ano Carvalho Calero. E nesta fisolofia é que estám pensadas as atividades.” Para conseguir esta confluência Maragoto salientou o esforçom ativo em “abster-se de reinterpretar Carvalho desde posiçons de parte atuais: o que ides encontrar é um Carvalho que se explica a si mesmo desde os seus próprios textos”. Para o presidente da AGAL, as atividades estám pensadas para unir à cidadania en torno da figura de Carvalho, tanto na exposiçom, A Voz Presente, no documentário De Carballo a Carvalho, como nas seis unidades didáticas lançadas para o ensino. Por outra parte, fixo fincapé nos três eventos que ficarom adiados por causa da crise sanitária, o concurso literário Scórpio, o concurso musical “musicando a Carvalho Calero” e a leitura continuada de Scórpio. Fechou a sua intervençom fazendo um repasso virtual polos recursos da web carvalho2020.org que definiu como umha das melhores webs das pessoas homenageadas na história do dia das Letras.
Anxo Lorenzo, Director Xeral de Políticas Culturais da Xunta da Galiza, celebrou “poder apresentar com a AGAL a exposiçom itinerante, que de momento, se adianta em formato digital”. E ainda lamentando as dificulades do momento devido à crise do coronavirus, sinalou que: “A insuficiência deste momento, tem a fortaleza de fazer de Carvalho Calero 2020 o ano das letras galegas mais digital até hoje na história das letras galegas”. Esta condiçom, é para o Director Xeral de Políticas Culturais: “fazer da necessidade virtude, mais vai converter a Carvalho em pioneiro da necessária transformaçom digital”. Por outra parte, afirmou que “todas as atividades físicas serám reprogramadas a medida que as condiçons sanitárias e as restriçons públicas vaiam relaxando-se.”  Também parabenizou os comisários da exposiçom: “pola condensaçom de conteúdos e por dar essa reflexom sobre a vida, obra e os aspectos fundamentais que Carvalho Calero aportou ao ámbito académico, de divulgaçom, linguístico, literário e também no debate sobre a normativa e qual deve ser a forma culta do galego”.
José Manuel Aldea, responsável de Ouvirmos, a empresa encarregada da produçom da exposiçom interviu para falar mais polo miúdo os detalhes de A voz presente que descreveu como “transparente”, por ter como ponto de partida a intençom de “dar-lhe voz ao próprio Carvalho, nom apenas através dos seus textos, mas também acompanhado com vídeos e audios”, destacando que “é a primeira vez que temos imagem e audio de calidade do homenageado”. E deu protagonismo neste logro ao labor dos comisários, “José Luís Rodríguez e Carlos Quiroga, professores da Universidade de Santiago de Compostela, quem figerom a seleçom dos materiais revisando toda a obra criativa e filológica de Carvalho”. Também comentou a estrutura do conteúdo: “há um bloco com a sua linha de vida, conformato por 6 paineis cronológicos com a sua linha de vida, que fai um paralelismo da sua vida física, intelectual e com a interaçom política e social do seu tempo, outro painel está focado no Carvalho filólogo e divulgador, outro dedicado à sua obra, mais um dedicado aos seus espaços vitais -com citas alusivas a Ferrol, Lugo e Compostela principalmente-, um outro painel exclusivo sobre o Carvalho reintegracionista, e finalmente um painel final intitulado “Carvalho, o intelectual honesto”, onde se descreve a sua participaçom na vida cultural, social e política do seu tempo.
Valentín García, Secretario Xeral de Política Lingüística, fechou as intervençons agradecendo a atitude da AGAL “por chegar a pontos de encontro e de entendemento para poder levar a cabo umha mui rica programaçom no ámbito deste convénio”. E acrescentou que “Por primeira vez na história a exposiçom de Carvalho vai estar presente fora da Galiza, em concreto em Portugal, dentro do ámbito da lusofonia”. E ainda, quixo reiterar a qualidade e interesse do material didático: “É um esforço tremendo, as unidades didáticas desenhadas pola AGAL, e a sua disponibilidade em formato digital, que se quadra neste momento som mais necessários que nunca para o professorado.” Ademais, rematou sinalando a importancia de Carvalho “nom só como autor das nossas letras, mas também estruturando-as, estabelecendo o cánone da nossa literatura.” Ainda, Valentín García considera que esta homenagem serve para achegar a figura de Carvalho a “ao público geral e também nos Centros de Estudos Galegos em mais de trinta cinco universidades de todo o mundo, aos centros galegos de todo o mundo, etc. que a partir de agora terám mais perto a Carvalho, às Letras Galegas e à língua galega”.
A conferência finalizou com umha única pergunta, formulada por um jornalista de El Correo Gallego, que consultou se “compartem a demanda de que a homenagem a Carvalho Calero tenha continuidade no 2021?”
Sobre esta questom Eduardo Maragoto comentou que os argumentos que que já manifestou publicamente pondo sobre a mesa as dificuldades do ensino para difundir e popularizar o homenageado, e acrescenta que a “extensom da homenagem a 2021 seria um gesto de apoio ao mundo cultural”. E até remarcou que “Carvalho Calero nom é um autor qualquer, os debates e os efeitos das suas propostas ainda se prolongam na atualidade, por isso ainda precisa mais calma e mais sossego para ser debatido.”
Finalmente, Anxo Lorenzo, Director Xeral de Políticas Culturais da Xunta da Galiza respondendo à pergunta comentou que: “os argumentos do presidente da AGAL som bastante claros e nesse sentido estamos vendo muitíssimos projetos culturais que se estám prolongando para o 2021”. E rematou declarando que “na minha opiniom, nom se estranharia nada que a RAG decidisse prolongar o ano Carvalho”.”

O Salón do Libro retoma a súa actividade adoptando un formato virtual

Desde o Concello de Pontevedra:
“Logo de pechar as portas o pasado xoves 12 por mor do Coronavirus, a organización atopou unha alternativa para favorecer tanto á cativada como ao sector cultural.
A partir do 17 de marzo e nas próximas semanas o Salón compartirá no seu Facebook, Instagram e web diferentes contidos: expos virtuais, contacontos e obradoiros.
As publicacións terán lugar cara ás 12:00 h. ou 12:30 h. pola mañá e 17:30 h. ou 18:00 h. pola tarde
Logo de case un ano de traballo tanto por parte da propia organización como dos centros escolares colaboradores – que elaboran traballos relacionados co tema – o Salón pechou apenas 6 días despois de abrir as súas portas por mor do COVID19. Quedaron pendentes unha chea de actividades da programación por levar a cabo e tamén unha morea de centros, familias e cativos por visitalo.
As circunstancias fan imposible a reapertura noutras datas máis, dende o propio día do peche, a organización traballou a reo para atopar unha solución que permitira por unha parte facer máis levadeira a situación actual á cativada confinada nas súas casa e por outra, paliar na medida do posible o impacto que está a ter no sector cultural onde se están a cancelar a meirande parte das activiades programadas nas próximas semanas/meses.
A resposta á proposta realizada tanto aos contadores, compañías, etc. como ao propio monitorado do Salón foi moi positiva e unha gran parte da programación prevista para este XXI Salón do Libro “O humor” adaptará o seu formato – cunhas condicións ténicas mínimas e respectando desa maneira os contratos asinados – para poder ser difundida a través das canles do Salón (redes, web, etc.) e así os máis pequenos e pequenas da casa poderán gozar de contacontos, obradoiros ou visitas virtuais aos espazos.
A falta da resposta de outras persoas contactadas, neste momento están confirmadas a participación de Tamara Andrés, Soledad Felloza, Polo Correo do Vento, Reviravolta, Pakolas, Pablo Díaz, “Magia en la manga”, Asociación Mater Lingua, María Faltri e Jorge Juncal, Leucoíña, Fantoches Baj, “A xanela do maxín” ou 7H cooperativa.
Sobre outros espectáculos de maior formato que non poden ser adaptados, estanse a valorar opcións.”

XXI Salón Internacional do Libro Infantil e Xuvenil de Pontevedra, 2020

Pontevedra: VIII Xornadas sobre o Entroido de Galiza