Pontevedra: Culturgal 2023, actividades do 2 de decembro

Este é o programa do Culturgal 2023. As actividades do 2 de decembro son:

Roteiro Construíndo a ciencia. Desmontando o corpo, con Andrea Barreira, na Coruña

O Roteiro Construíndo a ciencia. Desmontando o corpo, guiado por Andrea Barreira, é unha iniciativa da AELG desenvolvida co apoio do Concello da Coruña.

Debido ás inclemencias meteorolóxicas adversas, terá lugar o sábado 4 de novembro, a partir das 12:00 horas, na cidade da Coruña, tendo como punto de saída a Escalinata da Domus (Rúa Ángel Rebollo, 91).

Cansa da pregunta de se es de ciencias ou letras? Son dous aspectos do coñecemento incompatibles? Co roteiro ao redor de Elisa e Jimena Fernández de la Vega, descubriremos varias cousas:
1.-Coñeceremos a vida das xemelgas, o que nos axudará a recuperar os referentes científicos femininos tan necesarios para non perder os elos de quen nos precede, para remediar a sensación de comezar sempre de cero (tamén no eido científico), para recoñecer o labor das mulleres na investigación. O ano 2021 foi adicado a Jimena Fernández de la Vega como científica galega, un roteiro pode ser un bo xeito de lembrar os seus fitos sen esquecer o traballo de Elisa.
2.-Poderemos descubrir a relación ciencia-letras a través de textos de autoras como María Canosa, Xela Arias, Marga Tojo, Estíbaliz Espinosa, Ledicia Costas, Cris Pavón… fiando a vida de Elisa e Jimena con fragmentos destas obras, entre outras.
3.- A necesidade de construír divulgación e ciencia en galego a través, neste caso, do título Construíndo a ciencia. Desmontando o corpo. As xemelgas Fernández de la Vega, escrito por Andrea Barreira Freije, da editoria coruñesa Baía Edicións, editora que promove a divulgación científica en galego.
4.- Aprender e desenvolver o coñecemento é algo divertido.
5.- Mergullarnos na Coruña máis científica.

Agradecemos que as persoas interesadas se inscriban previamente no correo electrónico oficina@aelg.org, indicando o seu nome e apelidos. A inscrición realizarase por orde cronolóxica de chegada das solicitudes.

Información sobre protección de datos
A/O responsábel do tratamento é a Asociación de Escritoras e Escritores en Lingua Galega. A finalidade do tratamento é a prestación do servizo que se detalla na solicitude ou actividade organizada. A base legal do tratamento é o cumprimento dunha obriga contractual na prestación dun servizo. Os seus datos conservaranse unicamente durante os prazos de prescrición legalmente aplicábeis. Pódense comunicar os seus datos a terceiras/os organizadoras/es ou colaboradoras/es da actividade. No caso de solicitar certificado de asistencia, os seus datos comunicaranse ao/á impartidor/a da actividade. Pode acceder, rectificar, suprimir os seus datos e nos casos determinados opoñerse ao tratamento, limitar o seu uso ou portar a outra/o responsábel. Tamén pode solicitar a tutela da Axencia Española de Protección de Datos ou presentar unha reclamación ante a mesma.

Entrevista de Diego Rivadulla a Lorena López López arredor de Ainda invisíveis

Desde New Books Network:
“Un dos fenómenos destacados de maneira recorrente pola crítica a respecto do campo literario galego do século XXI é a crecente visibilidade das mulleres narradoras. En Ainda invisíveis? Narradoras e margens na literatura galega contemporânea (Através Editora, 2022), a filóloga e poeta Lorena López López pon en cuestión esta diagnose e coloca o foco en catro escritoras que, por motivos diversos, ficaron nas marxes dese boom da “literatura feminina” ou “literatura feminista”. As propostas de Margarida Ledo Andión, Patricia Janeiro, Cris Pavón e Teresa Moure, segundo este libro analiza, non só foxen das anteditas etiquetas, senón que xeraron tensións no campo cultural galego ao proporen modelos narrativos alternativos que cuestionaban o discurso hexemónico sobre a narrativa das autoras, pola incorporación ben de repertorios temáticos incómodos, ben de estéticas vangardistas ou ben de xéneros minoritarios como o gótico e a ficción científica dura. Este ensaio bota luz sobre os “puntos cegos” da interacción entre o discurso feminista e o discurso nacional xurdida das obras das mencionadas narradoras e pon de manifesto algunhas dinámicas conformadoras do sistema literario galego, ao tempo que propón unha profunda reflexión sobre os mecanismos de canonización ou de subalternidade. A entrevista pode escoitarse aquí.”

Lorena López: “Cumpre não só repararmos na questão da visibilidade, mas em como se visibiliza, que se salienta, que se esquece ou que achegas ficam ocultas e por que”

Entrevista de Daniel Amarelo a Lorena López no Portal Galego da Língua:
“(…) – Portal Galego da Língua (PGL): Este trabalho nasce da tua tese de doutoramento na Universidade de Bangor, no País de Gales. Como surgiu a ideia, o tema e a focagem da investigação? Que te levou a indagar nesta questão? Ajudou esse contexto diaspórico a desenhar a tua proposta ensaística?
– Lorena López (LL): Os estudos literários com perspetiva feminista interessaram-me sempre e já trabalhara sobre a narrativa das autoras no TIT (Trabalho de Investigação Tutorizado) que fiz na USC, mas de uma ótica mais historiográfica e focada na produção dos anos 80 e 90. Depois dito o desafio para mim era ir além e tentar compreender determinadas dinâmicas que estavam a ter lugar naquela mesma altura, já iniciado o século XXI.
O meu tempo na diáspora ajudou-me, em primeiro lugar, com as condições materiais e humanas que me facilitou a Universidade de Bangor e em concreto o Centro de Estudos Galegos ali. Ainda não se fala o suficiente da precaridade em que está sumido o trabalho de pesquisa aqui, nem do solitário que pode resultar o caminho da tese. Por outro lado, durante esse tempo fora aprofundei mais no âmbito dos Estudos Culturais que me forneceu de ferramentas teóricas mui diversas à hora de analisar a prática literária. Além disso, acho que também foi produtiva a perspetiva que às vezes dá a distância, embora o difícil que é a emigração.
A escolha dessas quatro autoras, é claro, não é casual. Pessoas com estilos de escrita diferentes, temáticas diversas, períodos de publicação em ocasiões afastados e até normativas distintas. Mas qual o fio condutor entre todas elas? Sendo mulheres, quais os pontos de encontro e desencontro destas autoras com o género e a nação no nosso contexto cultural particular e subalterno?
Efetivamente, as suas propostas literárias são mui diferentes. Diria que o único que partilha a narrativa das quatro é a ótica feminista, mas materializada de jeitos mui diversos na sua literatura, nisto cumpre insistir.
Porém, o que mais me interessou da sua prosa foram os desencontros. Por exemplo, o jeito crítico em que Ledo Andión se achega à história do nacionalismo desde dentro para o desmistificar e questionar os discursos mais conservadores e essencialistas dentro dele. Cousa que também faz Janeiro em A perspectiva desde a porta ou Teresa Moure no livro de poemas Eu violei o lobo feroz, que falam do independentismo e da repressão de Estado contemporânea. No caso do género resulta mui sugestivo como as três revisam as masculinidades no âmbito da política. Por outro lado, Pavón artelha histórias onde estas questões se entrecruzam com a filosofia e com a tecnologia através de uma focagem positiva mui pouco frequente. Nos seus romances encontramos uma noção da identidade mais porosa e afastada do dicotómico que jogam também com formas alternativas, como o vampirismo ou as máquinas conscientes. E também existem muitas capas de leitura na produção de Moure. Mais além do tema da normativa que analiso na sua trajetória posterior ao 2013, o que mais destacaria da sua última narrativa são os jogos meta-literários e a reflexão acerca da escrita. A isto soma-se uma construção autoral que vai no contra de leituras sobre a escrita das mulheres que acabam funcionando como tópicos limitantes.
– PGL: No livro falas de ângulos ou pontos cegos na literatura galega contemporânea escrita por mulheres e, provavelmente, é esta uma das apostas do ensaio mais centrais e importantes. Que sentidos encerra este conceito? Como tem funcionado?
– LL: Embora o livro faça alusão às margens no subtítulo, a ideia de ângulos cegos responde melhor àquilo que me interessava estudar. Às vezes não é uma questão de figuras ou discursos que em geral sejam totalmente invisíveis, mas das abordagens concretas que deles se fazem.
Podemos exemplificá-lo voltando à questão nacional: esta sempre foi um tema central na produção literária galega, mas a perspetiva particular que adotam Ledo Andión e Janeiro resultou incómodo por olhar para zonas que ficam na sombra. Isto não foi devido somente à sua focagem feminista porque outros romances que incluem estes elementos gozaram de uma receção mais positiva ou foram postas em valor posteriormente. O mesmo acontece no caso dos romances de Pavón em relação à literatura fantástica ou no caso concreto da ficção científica, um terreno pouco visível de seu. Neste subgénero acolheram-se muito melhor as histórias distópicas doutras narradoras do que a sua ficção especulativa. Por outro lado, ninguém irá dizer que Ledo Andión ou Moure são figuras invisíveis na cultura galega, mas precisamente por causa disso chama a atenção que parte da sua produção passe totalmente despercebida. Acho que a noção dos pontos cegos auxilia a análise porque não se move em dicotomias absolutas e pode abordar essas zonas cinzentas, que explicam muito do funcionamento do campo literário. (…)”

Cris Pavón participou nos “Encontros de Escritoras/es e críticas/os das linguas de España”

O 17 e 18 de setembro tiveron lugar os “Encontros de escritoras/es e críticas/os das linguas de España” organizado polo Ministerio de Cultura e Deporte, baixo o lema “Soñan os escritores con musas eléctricas? A literatura distópica nas letras españolas actuais”. Entre as persoas participantes estivo Cris Pavón como escritora galega, acompañada por Elia Barceló, David Castillo, Maite Darceles, Pilar G. Almansa, Jorge Carrión, Eloy Fernández Porta, Ana Merino, Aina Tur, Susana Vallejo e Manuel Vilas, coordinadas/os por María José Gálvez Salvador, Directora Xeral do Libro e Fomento da Lectura e Luis García Gambrina. Nesta actividade, un grupo de autores e autoras representativos deste tipo de literatura nas diferentes linguas do estado, e en diferentes xéneros literarios, debateron e reflexionaron, desde diversas perspectivas, sobre a literatura distópica actual.

Semana do Libro de Compostela (Selic) 2018, actos destacados do sábado 2 e domingo 3

O sábado 2 e domingo 3 de xuño continúa a Semana do Libro de Compostela (na Praza da Quintana, con horario de 11:00 a 21:00 horas), organizado polo Concello de Santiago, cos seguintes actos literarios destacados para estes días dentro do seu programa:

Sábado 2
11:00 h. Libraría Lila de Lilith e A Sega. «Olladas cruzadas». Club de lectura. Lectura dos libros Sangue 12, de Cris Pavón e Saturno tamén é deus, de Uxía Casal. Modera: Paula Gómez del Valle.
12:30 h. Libraría Lila de Lilith e A Sega. «CríticAs». Conversa sobre lecturas Por que é necesaria unha crítica feminista? Outros xeitos de facer crítica literaria. Modera: Antía Marante.
12:30 h. Hércules ed. Ring… Ring! Quen rima? Obradoiro de ilustración e lectura a cargo do ilustrador Enrique López.
13:30 h. El faro de los tres mundos. Cara de velocidade. Marga Tojo. Presentación do Poemario ilustrado da Ed. Kalandraka coa presenza da autora.
17:30 h. Libraría Palacios. Lola e as 21 vacas. Xogos e contacontos da man da ilustradora Blanca Millán. Ed. Triqueta Verde.
18:30 h. Chan da Pólvora. Diálogo entre Daniel Salgado e Ismael Ramos. Conversa arredor de O gran rexeitamento/Flores para Albert Ayler e Lumes. Ed. Apiario.
18:30 h. A Corva. Compoñedora de contos Cristina Collazo compón fermosos contos extraídos da cultura popular galega.
19:30 h. Paseo literario Salvador García-Bodaño. Percorrido polos espazos dos afectos e feitos do poeta, en colaboración coa AELG. ▸ Inicio: Praza do Obradoiro.

Domingo 3
13:30 h. Autoedicións Micromundos. Disto non se fala. Presentación da plaqueta de Verónica Martínez Delgado e Emma Pedreira sobre o acoso e a desigualdade de xénero.
18:00 h. Libraría Lila de Lilith e A Sega. Ex-céntricas. Autoras desde a periferia. É importante falar con autoras que escriben desde a periferia, lonxe dos centros nos que se congregan as actividades culturais. Modera: Andrea Barreira.
18:00 h. Urco Editora. Xandra, a landra que quería voar. Mercedes Queixas. Contacontos para público infantil do conto de Mercedes Queixas.
18:30 h. Urco Editora. Reunión coas Nosoutras de María Victoria Moreno. Helena Villar Janeiro, Ana María Fernández e Ursula Heinze en conversa con Xavier Senín.
18:30 h. Xandobela. Navegando entre papel e contos. Paseo narrativo, lúdico e creativo a través das historias que María Victoria Moreno nos deixou no seu libro Mar adiante.
19:00 h. Encontro con Dulce Maria Cardoso. Encontro coa escritora portuguesa Dulce Maria Cardoso en colaboración co Instituto Camões.
20:00 h. Hércules de Edicións. Galicia inmaterial, Galicia máxica. Presentación e sinatura de exemplares do libro.