Taboleiro do libro galego (febreiro e marzo 2017), por Ramón Nicolás

Desde o blogue de Ramón Nicolás, Caderno da crítica:
“Velaquí unha nova e, neste caso, derradeira entrega do Taboleiro do libro galego. Logo dalgúns anos con este proxecto Caderno da crítica dá por concluído este ciclo. A miña gratitude para as dez librarías colaboradoras deste taboleiro -Trama, Lila, Libros para Soñar, Cronopios, Miranda, Cartabón, Biblos, Paz, Suévia e Pedreira- e mais tamén a todas aquelas que colaboraron, xenerosa e desinteresadamente, para contribuír a visibilizar o libro galego. Vaia o meu recoñecemento para elas e para todas as persoas que fostes, que sodes, seguidoras desta sección. Grazas sempre.

NARRATIVA
1º-. Ana Cabaleiro, Sapos e sereas, Galaxia.
2º-. Antón Riveiro Coello, A ferida do vento, Galaxia.
3º-. Dolores Redondo, Todo isto che darei (tradución Dolores Torres), Xerais.
4º-. Manuel Esteban, A ira dos mansos, Xerais.
5º-. Xabier Quiroga, Izan, o da saca, Xerais.
6º-. Xosé Monteagudo, Todo canto fomos, Galaxia.
7º-. Inma López Silva, Aqueles días en que eramos malas, Galaxia.
8º-. Isaac Xubín, Non hai outro camiño, Xerais.
9º-. Emma Pedreira, Corazón e demais tripas, Positivas.
10º-. Ramón Nicolás, O espello do mundo, Xerais.

POESÍA
1º-. Lupe Gómez, Camuflaxe, Chan da Pólvora.
2º-. Francisco Cortegoso, Suicidas, Chan da Pólvora.
3º-. Marta Dacosta, Na casa da avoa, Galaxia.
4º-. Fran Alonso, Terraza, Xerais.
5º-. Xosé Iglesias, A relixión do mar, IEM.
6º-. Manuel Antonio, De catro a catro (manuscrito inédito), (edición de Anxo Tarrío), Alvarellos.

ENSAIO-TEATRO
1º-. María Xesús Lama, Rosalía de Castro. Cantos de independencia e liberdade (1837-1863), Galaxia.
2º-. Luís Bará, Non des a esquecemento, IEM.
3º-. Henrique Monteagudo, Carlos Casares un contador de historias. Vida e obra, Galaxia.
4º-. Ana Torres Jack, Máis aló do azul e do rosa, Galaxia.
5º-. Salvador Rodríguez, Historias de galegos extraordinarios, Belagua.

XUVENIL
1º-. María Solar, Os nenos da varíola, Galaxia.
2º-. Ledicia Costas, Jules Verne e a vida secreta das mulleres planta, Xerais.
3º-. Iria Misa, Xa non estou aquí, Xerais.
4º-. Carlos Meixide, Cans, autoedición.

INFANTIL
1º-. Ledicia Costas – Víctor Rivas, Esmeraldina, a pequena defunta, Xerais.
2º-. Ledicia Costas – Víctor Rivas, Escarlatina, a cociñeira defunta, Xerais.
3º-. Carlos Casares, A galiña azul, Galaxia.
4º-. Xoán Carlos Domínguez Alberte, Versos para conversar, Galaxia

ÁLBUM ILUSTRADO
1º-. Iago López, Macus Romero, O cociñeiro Martiño, Xerais.
2º-. Carlos Casares, Toribio e o contador de contos, Galaxia.
3º-. María Lado, Rosalía de Castro, Urco.
4º-. Xosé Ballesteros, Marco Somà, Os tres porquiños, Kalandraka.

LIBROS CD-DVD
1º-. VV.AA., Aire. Maria Fumaça, Galaxia.
2º-. Migallas, Canta connosco, Kalandraka.
3º-. Miguel Ángel Alonso, Luz Beloso, Mel, unha mosca agradecida, Nova Galicia.
4º-. Paulo Nogueira e Magoia Bodega (ilustracións de Mariona Cabassa), Non hai berce coma o colo, Kalandraka.

BANDA DESEÑADA
1º-. Jacobo Fernández, Marcopola 4. Avoa power, Xerais.
2º-. Luís Davila, O bichero VI, Edición do autor.
3º-. Miguelanxo Prado, Presas fáciles, El Patito Editorial.
4º-. Alfonso Martínez, Nathan Carter e Juan Junquera, O regreso do caralludo sr. Mundo, Volta Editores.

Tabela dos Libros de abril de 2017, por Armando Requeixo

Desde o blogue Criticalia, de Armando Requeixo:
“Co primeiro luns do mes, chega a nova Tabela dos Libros que ofrece a lista de títulos que Francisco Martínez Bouzas, Inma Otero Varela, Mario Regueira, Montse Pena Presas e eu estimamos como os máis recomendables entre os publicados nas últimas semanas.”

Teresa Moure: “O futuro convida a centrar os nossos esforços na tarefa de dar cabo do Apartheid ortográfico, de procurarmos um público sem prejuízos, de ganharmos espaços”

Entrevista a Teresa Moure no Portal Galego da Língua:
“(…) – Portal Galego da Língua (PGL): Vens de dar começo a um blogue pessoal de crítica literária, A tecer aranheiras. Ti própria diz fazê-lo “quando blogues já não estão na moda, quando ninguém tem tempo para ler”, fazendo um apelo à resistência. De que jeito pode a crítica, hoje, edificar uma resistência?
– Teresa Moure (TM): A cada dia que passa mais sou persuadida pela ideia de que fica pouco tempo para um certo tipo de literatura. O pessoal devora textos on-line, mas acha não ter um momento propício para outros formatos mais clássicos. Nesse sentido, é possível que a palavra resistência se module mais uma vez entre nós. O meu objetivo consiste, portanto, em tecer uma rede de cumplicidade entre criador@s que ainda tentamos construir mundos ou enviar mensagens para o público, embora tantas dificuldades. A tecer aranheiras concentra-se especialmente em livros invisíveis pelo seu género (poesia, ensaio), ou pela temática e o estilo; livros pouco divulgados nos meios convencionais ou declaradamente proscritos do núcleo oficial da cultura. Tem muito de subversão, de denúncia dos circuitos diminutos da crítica neste país, e também muito de brincadeira pessoal.
– PGL: Do mesmo ponto da crítica (que é sempre, mesmo em sentido inverso, também o da instituição), qual achas que é o estado das letras reintegracionistas? Quais os seus caminhos mais fecundos em clave de futuro?
– TM: Toda a literatura galega é um produto contrapoder por definição. Assim nasceu, como uma reivindicação nacional, e dalguma maneira esse é seu perfil caraterístico, visto que continua a ser vetada na maioria das montras das livrarias. Num tal contexto, a literatura galega reintegracionista constituiu mesmo as margens das margens. Porém, nos últimos tempos, timidamente, e devido a circunstâncias externas a seus criadores, parece visualizar-se um bocado. Como tais produtos literários, as criações em normativa reintegracionista têm a garantia duma vontade de língua, que é um motor importante nesta arte. O futuro convida a centrar os nossos esforços na tarefa de dar cabo do Apartheid ortográfico, de procurarmos um público sem prejuízos, de ganharmos espaços. A qualidade e as vontades de tantas criadoras e criadores não podem ser inúteis. (…)
– PGL: Bolcheviques (1917-2017), livro coordenado por ti e editado por Através e Xerais, vem de ser escolhido como um dos melhores ensaios do ano pelos leitores de Fervenzas Literarias. Agora que têm passado já umas semanas desde a sua aparição, e que começaste a fazer lançamentos da obra, como avalias a experiência?
– TM: Os volumes de Bolcheviques, um único livro com duas editoras, constituem uma experiência sem precedentes na nossa história editorial e bastante esquisita em qualquer lugar. As grandes editoras dum país pequeno e culturalmente ocupado por outra língua decidem uma política sem fendas: só publicam numa normativa isolacionista, rejeitando as possibilidades económicas e a difusão internacional que teria a ortografia histórica. Em consequência, no lado escuro, xorde uma alternativa editorial para dar voz à dissidência, por assim dizer. Perante uma tal situação, quando alguém quer organizar um volume de autoria coletiva sobre determinado tema, vai bater com que os autores e autoras especialistas de facto escrevem em normativas diferentes. Uma resposta possível, que também não é assim tão imaginativa, consiste em propor que cada autor(a) utilize a normativa da sua preferência e que o livro seja editado por duas editoras, que podem manter, desta maneira, as suas políticas ortográficas. Utilizei no prólogo a metáfora do rei Salomão com certa ironia. Desta vez, o Salomão decidiu partir a criança, a metade para cada mãe. Pretendíamos visualizar assim que, quando existir vontade, é possível procurar a via. A minha esperança é que no futuro imediato apareçam mais projetos onde a convivência das normativas dê nas vistas, experimentando com novas fórmulas. Porque nós, reintegracionistas, queremos lá estar, na cultura galega; não fazer parte dum grupo de exílio forçado.
Num sentido diferente, acho muito engraçado que seja eu (nem militante dum partido comunista, nem historiadora) a coordenadora. Ter escrito um romance sobre Inessa Armand e Lenine deu-me hipótese de partilhar opiniões políticas e históricas com boa parte da esquerda deste país. No ano passado fui convidada a participar num Comité para a celebração do centenário da revolução russa e lá propus que o meu contributo poderia consistir em publicar um livro. Eis o livro. (…)”

Tabela dos Libros de marzo de 2017, por Armando Requeixo

Desde o blogue Criticalia, de Armando Requeixo:
“Co primeiro luns do mes, chega a nova Tabela dos Libros que ofrece a lista de títulos que Francisco Martínez Bouzas, Inma Otero Varela, Mario Regueira, Montse Pena Presas e eu estimamos como os máis recomendables entre os publicados nas últimas semanas.”

Tabela dos Libros de febreiro de 2017, por Armando Requeixo

Desde o blogue Criticalia, de Armando Requeixo:
“Co primeiro luns do mes, chega a nova Tabela dos Libros que ofrece a lista de títulos que Francisco Martínez Bouzas, Inma Otero Varela, Mario Regueira, Montse Pena Presas e eu estimamos como os máis recomendables entre os publicados nas últimas semanas.”

Taboleiro do libro galego (decembro 2016-xaneiro 2017), por Ramón Nicolás

Desde o blogue de Ramón Nicolás, Caderno da crítica:
“Velaquí as novidades editoriais publicadas en lingua galega máis demandadas nalgunhas librarías galegas ao longo dos meses de decembro de 2016 e xaneiro de 2017. Nesta ocasión, a información subministrárona un total de doce librarías. Grazas, pois, a Cartabón, Casa del Libro de Vigo, Cronopios, Andel, Lila de Lilith, Suévia, Biblos, Librouro, Moito Conto, Trama, Miranda e Libros para Soñar.

NARRATIVA
1º-. Dolores Redondo, Todo isto che darei (tradución Dolores Torres), Xerais.
2º-. Antón Riveiro Coello, A ferida do vento, Galaxia.
3º-. Manuel Esteban, A ira dos mansos, Xerais.
4º-. Daniel Asorey, Nordeste, Galaxia.
5º-. Xabier Quiroga, Izan, o da saca, Xerais.
6º-. Patrick Ness, Un monstro vén a verme (tradución de Xesús Fraga), Kalandraka.
7º-. Xosé Monteagudo, Todo canto fomos, Galaxia.
8º-. María Solar, As horas roubadas, Xerais.
9º-. María Canosa, Cando cae a luz, Urco.
10º-. Inma López Silva, Aqueles días en que eramos malas, Galaxia.
11º-. María Reimóndez, A dúbida, Xerais.

POESÍA
1º-. Marilar Aleixandre, Desescribindo, Apiario.
2º-. Manuel Antonio, De catro a catro (manuscrito inédito), (edición de Anxo Tarrío), Alvarellos.
3º-. VV.AA., No seu despregar, Apiario.
4º-. Paula Carballeira, Nunca mascotas, Galaxia.
5º-. Marga Tojo, Últimos bruídos, Positivas.

ENSAIO-TEATRO
1º-. Ana Torres Jack, Máis aló do azul e do rosa, Galaxia.
2º-. Jorge Mira-María Canosa, A que altura está o ceo?, Alvarellos.
3º-. Isidro Dubert (ed.), Historia das historias de Galicia, Xerais.

XUVENIL
1º-. Ledicia Costas, Jules Verne e a vida secreta das mulleres planta, Xerais.
2º-. Héctor Cajaraville, Quen dá a quenda?, Xerais.
3º-. David Pérez Iglesias, Todo o tempo do mundo, Xerais.
4º-. Iria Misa, Xa non estou aquí, Xerais.
5º-. Carlos Meixide, Cans, autoedición.

INFANTIL
1º-. Ledicia Costas – Víctor Rivas, Esmeraldina, a pequena defunta, Xerais.
2º-. Ledicia Costas – Víctor Rivas, Escarlatina, a cociñeira defunta, Xerais.
3º-. María Canosa, Rubicundo, Xerais.

ÁLBUM ILUSTRADO
1º-. Iago López, Macus Romero, O cociñeiro Martiño, Xerais.
2º-. María Lado, Rosalía de Castro, Urco.
3º-. Xosé Ballesteros, Marco Somà, Os tres porquiños, Kalandraka.

LIBROS CD-DVD
1º-. VV.AA., Aire. Maria Fumaça, Galaxia.
2º-. Miguel Ángel Alonso, Luz Beloso, Mel, unha mosca agradecida, Nova Galicia.
3º-. Migallas, Canta connosco, Kalandraka.
4º-. Paulo Nogueira e Magoia Bodega (ilustracións de Mariona Cabassa), Non hai berce coma o colo, Kalandraka.
5º-. Paco Nogueiras e David Pintor, Brinca vai!, Kalandraka.

BANDA DESEÑADA
1º-. Jacobo Fernández, Marcopola 4. Avoa power, Xerais.
2º-. Luís Davila, O bichero VI, Edición do autor.
3º-. Miguelanxo Prado, Presas fáciles, El Patito Editorial.
4º-. Fermín Solís, Así é Santiago, El Patito Editorial.

Premios Fervenzas Literarias para Os mellores libros do 2016

DesdeFervenzas Literarias 2015 Fervenzas Literarias:
“Tras pechar o día 15 de xaneiro o prazo de votacións temos, un ano máis, os resultados onde as lectoras e os lectores de Fervenzas Literarias decidiron o que ao seu xuízo foi o mellor do 2016. En total, este ano recibimos 420 enquisas válidas.
Queremos agradecervos a todas e a todos as dez edicións nas que levades escollendo, a través dos vosos votos, os mellores libros do ano.
Desde Fervenzas Literarias queremos recoñecer a vosa participación e o voso interese en colaborar para formar estes listados de libros. Moitísimas grazas, xa que sen ese tempo que dedicades en votar sería totalmente imposible este traballo.
E agora os resultados… Os nosos parabéns aos premiados e premiadas!!!

– Mellor libro de narrativa para A ferida do vento, de Antón Riveiro Coello.
– Mellor libro de poesía para Os fillos da fame, de Ismael Ramos.
– Mellor libro de ensaio/investigación para Historia das historias de Galicia, coordinado por Isidro Dubert.
– Mellor libro de teatro para A filla de Woody Allen, de Santiago Cortegoso.
– Mellor álbum de banda deseñada para Presas fáciles, de Miguelanxo Prado.
– Mellor libro traducido para público adulto para Festa no xardín, de Katherine Mansfield, por Estela Villar Nogueira.
– Mellor libro de literatura xuvenil para Jules Verne e a vida secreta das mulleres planta, de Ledicia Costas.
– Mellor libro de literatura infantil para Esmeraldina, a pequena defunta, de Ledicia Costas.
– Mellor libro traducido de literatura infantil e xuvenil para Unha última carta, de Antonis Papatheodoulou, traducido por Manuela Rodríguez.
– Autor do ano para Diego Giráldez.
– Ilustrador do ano para Miguelanxo Prado.
– Mellor capa de libro para adultos para Galería de saldos, de Diego Giráldez, feita por Iago Sánchez Losada.
– Mellor capa de libro de literatura infantil e xuvenil para Jules Verne e a vida secreta das mulleres planta, de Ledicia Costas, por Andrés Meixide.
– Mellor editorial do ano para Galaxia.
– Mellor crítico/a literario/a para Armando Requeixo.
– O mellor acontecido para o Culturgal.
– O peor acontecido para o pasamento de Agustín Fernández Paz.
– Mellor Libraría para Libraría Couceiro.
– Mellor medio de comunicación para Praza.
– Mellor blog/web literaria para Criticalia, de Armando Requeixo.”

Tabela dos Libros de xaneiro de 2017, por Armando Requeixo

Desde o blogue Criticalia, de Armando Requeixo:
“Principia o ano e con el chega a primeira Tabela dos Libros da xeira. Nela figuran seleccionados os volumes que Francisco Martínez Bouzas, Inma Otero Varela, Mario Regueira, Montse Pena Presas e eu estimamos como os máis recomendables entre os publicados nas últimas semanas.”

Taboleiro do libro galego, balance anual 2016, por Ramón Nicolás

Desde o blogue de Ramón Nicolás, Caderno da crítica:
“Como é habitual velaquí o balance dos datos que o conxunto de librarías colaboradoras habituais, ás que reitero a miña gratitude, foron ofrecendo ao longo dos once primeiros meses deste 2016. Escolléronse para conformar esta entrega aqueles títulos que gozaron de máis concorrencias nos cinco primeiros postos de cada sección. O Taboleiro retornará a primeiros de febreiro do ano vindeiro.

NARRATIVA
1º-. Manuel Rivas, O último día de Terranova Xerais.
2º-. Antón Riveiro CoelloOs elefantes de Sokúrov, Galaxia.
3º-. Francisco Castro, Amor é unha palabra coma outra calquera, Galaxia.
4º-. Xabier Quiroga, Izan, o da saca, Xerais.
5º-. Ramón Nicolás, O espello do mundo, Xerais.
6º-. María Solar, As horas roubadas, Xerais.
7º-. Marcos Calveiro, Fontán, Galaxia.
8º-. Xosé Neira Vilas, Memorias dun neno labrego, Galaxia.
9º-. Inma López Silva, Aqueles días en que eramos malas, Galaxia
10º-. María Reimóndez, A dúbida, Xerais.
11º-. Xosé Monteagudo, Todo canto fomos, Galaxia.
12º-. Xavier QueipoOs kowa, Galaxia.
13º-. Manuel Gago, O anxo negro, Xerais.

POESÍA
1º-. María do Cebreiro, O Deserto, Apiario.
2º-. Manuel María, Terra Chá,  Fundación Manuel María.
3º-. Manuel María, Antoloxía poética, Galaxia.
4º-. VV.AA., 6 poemas 6. Homenaxe a Federico García Lorca, Biblos.
5º-. Manuel María, Os soños na gaiola, Fundación Manuel María.
6º-. Gonzalo Hermo, Celebración, Apiario.
7º-. VV.AA., Dez anos na Porta, A porta verde do sétimo andar.

ENSAIO-TEATRO
1º-. Isidro Dubert (ed.), Historia das historias de Galicia, Xerais.
2º-. Mercedes Queixas, Labrego con algo de poeta. Biografía de Manuel María, Galaxia.
3º-. Montse Fajardo, Un cesto de mazás, autoedición.
4º-. J. A. Gurriarán, As mulleres do monte, Galaxia.
5º-. Jorge Mira-María Canosa, A que altura está o ceo?, Alvarellos.
6º-. Manuel Veiga, Manuel María buscando un país, Xerais.

XUVENIL
1º-. Andrea Maceiras, Europa Express, Xerais.
2º-. Agustín Fernández Paz, A neve interminable, Xerais.
3º-. Carlos Meixide, Ons, autoedición.
4º-. Ledicia Costas, Jules Verne e a vida secreta das mulleres planta, Xerais.
5º-. Francisco Castro, Tes ata as 10, Galaxia.

INFANTIL
1º-. Ledicia Costas – Víctor Rivas, Esmeraldina, a pequena defunta, Xerais.
2º-. Ledicia Costas – Víctor Rivas, Escarlatina, a cociñeira defunta, Xerais.
3º-. Érica Esmorís (ilustracións de Dani Padrón), Nena e o mar, Xerais.
4º-. Estíbaliz Espinosa (ilustracións de Lucía Cobo), Caer de cu polo universo, Apiario.

LIBROS CD-DVD
1º-. Uxía e Magín Blanco, Canta o cuco, Galaxia.
2º-. Uxía, Uxía canta a Manuel María, Fundación Manuel María.
3º-. Paco Nogueiras e David Pintor, Brinca vai!, Kalandraka.
4º-. Sérgio Tannus e Luís Barbolla (ilustracións), Alegría!, Galaxia.

BANDA DESEÑADA
1º-. Luís Davila, O bichero VI, Edición do autor.
2º-. René Goscinny, Albert Uderzo, Jean-Yves Ferri e Didier Conrad, (trad. de Xavier Senín e Isabel Soto), O papiro do César, Xerais.
3º-. Miguelanxo Prado, Presas fáciles, El Patito Editorial.
4º-. Jacobo Fernández, Marcopola 4. Avoa power, Xerais.

Xabier Maceiras, “O cronista que honra o Arteixo esquecido”

Conversa con Xabier Maceiras desde El Ideal Gallego:
“Unha conversa co escritor Xabi Maceiras poderá empezar con fútbol, política ou audiovisual, pero acabará sempre, irremediablemente, lembrando os episodios da historia de Arteixo, desde as expropiacións do polígono de Sabón –que está a recoller nun documental xunto a Xosé Antón Bocixa– ata a primeira muller taxista do municipio ou as anécdotas da estación de ferrocarril de Uxes, agora en desuso.
Maceiras, membro da Asociación de Escritoras e Escritores en Lingua Galega, é unha auténtica enciclopedia sobre o concello e vén de cumplir 100.000 visitas no seu blog, Crónicas de Arteixo, no que cada semana honra diferentes personaxes, lugares ou edificios deste territorio tras escoitar os testemuños dos maiores do municipio, dos que di aprender moitísimo: “Hai que explotar ao máximo a transmisión oral cos nosos maiores. Atesouran historias que, de non recollelas, acabaremos esquecendo”, sinala.
Arteixo antes da industria
Comezou co blog, explica, porque tiña na cabeza moitas historias “que quizais nunca podería chegar a publicar en papel”. Quixo abarcar moitos temas, indica, pero comprobou que os textos que máis gustaban ao público eran os que deixaban ver o lado do Arteixo antigo, o que xa existía antes de Inditex e da revolución industrial en Sabón.
“Agora céntrome nos meus recordos de infancia, nos sitios que frecuentaba de neno e que siguen aí, pero tamén naquelas persoas que son ou foron unha parte importante da historia de Arteixo”. Así, Xabi Maceiras, veciño do Rañal, xa ten dedicado entradas na súa páxina á Panadería Fernández de Lañas –ata agora, a máis vista da web–, o Bar Insua da avenida de Fisterra, o cine de Arteixo e, por suposto, o Balneario, entre outros.
Afirma que, desde que naceu o blog, hai dous anos, recibe na rúa moitas felicitacións e comentarios nas redes sociais. “Á xente gústalle ler estas cousas porque non adoitan saír nos medios e non as coñecen. Moitos agradecen que alguén dedique tempo a falar cos maiores e lles achegue os seus contos nun formato máis actual e accesible”, comenta.
En Crónicas de Arteixo pode lerse, por exemplo, a historia de Otilia Josefina López, “a rubia de Vilarrodís”, futbolista que levantaba pasións coa súa melena loira; a de Máximo Mosquera “Pitos”, que foi mestre, futbolista profesional, banqueiro, alcalde e, agora, xerente do Balneario; e a das percebeiras de Rañobre, ademais doutras moitas. Todas elas, afirma o escritor, teñen algo en común: “Representan o Arteixo de toda a vida”.
Maceiras, que tamén colabora na revista de fútbol “O Dez” e publicará próximamente un libro sobre a historia do fútbol de Arteixo e A Laracha, aproveita cada momento para escribir textos e anotar posibles temas para o blog: “Ás veces escríbeme xente para que fale sobre algo ou tomando un café atopo a alguén cunha boa historia para contar. Van xurdindo pouco a pouco”, conclúe, sorrindo, mentres saúda un veciño no paseo fluvial.”