Desde o Zig-zag da Televisión de Galicia:
“A ultima vez atopámonos con ela en O Deserto… daquela viña dun proceso de convalecencia… Agora María do Cebreiro continúa en proceso… e arrástranos canda ela cos versos de A lentitude… que di, na contracapa do libro, nos aproximan á mística, ao zen, ás sentencias morais… á intimidade confesional… A entrevista pode verse aquí.”
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Pontevedra: Teñamos a poesía en Paz, con Lara Dopazo Ruibal, Xosé María Álvarez Cáccamo e Berta Álvarez Cáccamo
Compostela: presentación de A descomposición da luz, de Arancha Nogueira
A quinta feira 25 de xaneiro, ás 19:00 horas, en Chan da Pólvora (Rúa de San Pedro, 74), en Santiago de Compostela, preséntase a plaquette A capacidade de descomposición da luz, de Arancha Nogueira. No acto participan, xunto á autora, o o editor, Jorge R. Durán, e o cantante Sanny.
Entrevista a María do Cebreiro sobre A lentitude
Desde o Diario Cultural da Radio Galega:
“”Poñerme en risco a través da miña escrita é a miña ética, case é a única ética coa que me podo sentir identificada”. María do Cebreiro publica o poemario A lentitude. A entrevista pode escoitarse aquí.”
Vigo: presentación de Tinta de luz, de Xosé María Álvarez Cáccamo e Berta Cáccamo
O sábado 13 de xaneiro, ás 12:00 horas, na Libraría Andel (Avenida das Camelias, 102), en Vigo, preséntase Tinta de luz, de Xosé María Álvarez Cáccamo, con ilustracións de Berta Cáccamo, publicado por Chan da Pólvora.
Pontevedra e Santiago: presentacións de Se pedra na brétema, de Ramón Blanco
O xoves 11 de xaneiro, ás 20:00 horas, na Librería Paz de Pontevedra (Rúa Peregrina, 29), Ramón Blanco presenta Se pedra na brétema, publicado por Chan da Pólvora. No acto estará acompañado por Adriana Sóñora e Antón Lopo.
O venres 12, tamén ás 20:00 horas, na propia Libraría Chan da Pólvora (Rúa de San Pedro, 74), en Santiago de Compostela, terá lugar a presentación do libro, estando o autor acompañado, igualmente, por Antón Lopo e Adriana Sóñora, nun acto que contará tamén coa actuación musical de Pablo Sax.
Teresa Moure: “Um elefante no armário é um romance sobre a verdade”
Entrevista de Teresa Crisanta Vasques Pilhado a Teresa Moure no Portal Galego da Língua:
“(…) – Portal Galego da Língua (PGL): Na apresentação pública do teu romance [Um elefante no armário] na Culturgal fizeste menção ao reto que para ti supus alcançar uma escrita menos barroquizante. Poderias precisar o alcance e objetivos desse propósito e ainda, trata-se dum desafio estritamente retórico ou tem dimensões compositivas, estruturais, etc.?
– Teresa Moure (TM): Um elefante no armário é um romance sobre a verdade. Ao fundo, as teorias deflacionistas que pretendem diminuir o peso desse conceito na ciência ou no pensamento, também na política. Porém, a protagonista, que é uma filósofa especializada nesse assunto, e que abandonou anos atrás toda atividade académica, deve regressar lá, à indagação, mas em contextos quotidianos, nas relações pessoais, na interpretação da própria vida. Essa temática obrigou-me a usar, especialmente nas partes narradas por Ana Brouwer, um estilo mais conciso, quase poético. O procedimento tem a ver com a procura da autenticidade porque a verdade é isso: revelar o que está oculto, com a intencionalidade única de o conhecer. Trata-se apenas duma questão de estilo. Na estrutura, o romance é complexo: tem seis partes que incluem seis pontos de vista e nenhuma das vozes narradoras está em possessão da Verdade com maiúsculas; quem ler deverá decidir qual é a versão dos factos correta. É mesmo um desafio.
– PGL: Do meu ponto de vista, acho que em Um elefante no armário podemos encontrar vários elementos de ficção muito semelhantes com sucessos que de facto são reais. Por outro lado, podemos ler no romance que a verosimilitude é uma qualidade que não predicamos da realidade, mas sim temos uma certa tendência a exigi-la na literatura. Podes ser que estejas a ficcionalizar elementos da realidade para ver até que ponto uma e outra –é dizer, ficção e realidade– se podem distinguir?
– TM: Sempre que publico um romance, observo que @s leitor@s pretendem encontrar lá elementos autobiográficos ou episódios realmente acontecidos. Porém, literatura é literatura. Histórias são histórias. Provavelmente escritores nadamos num caldo cultural que implica nem só conceitos, também episódios, mas nem agora nem nunca pretendi ficcionar nada real. Porém, respondendo a tua pergunta num sentido mais geral, a literatura é esse espaço onde o imaginado e o real se confundem. E, com efeito, a vida surpreende-nos com histórias muito mais esquisitas do que aquelas que aparecem nos romances. Como diria Maurício Almeida, um dos protagonistas de Um elefante no armário, Deus, como escritor, não passa do nível de amador. (…)
– PGL: A propósito da tua tradução dos poemas da Ana Brouwer em Chan da pólvora (Não tenho culpa de viver), como é que concebes a autoria?
– TM: Em Um elefante no armário incluem-se fragmentos dum livro de filosofia que Ana Brouwer escreve. Apanhei alguns desses fragmentos (demasiado toscos talvez para serem verdadeira poesia, demasiado poéticos para serem verdadeira filosofia), num poemário ainda inédito que intitulei O dia em que comprei mentiras por catálogo. Antón Lopo, da chancela Chan da pólvora, soube da sua existência e propus publicar oito deles, numa escolha pessoal de editor, nesse livrinho Não tenho culpa de viver. Isso permite que saiam ao mesmo tempo a minha obra e a obra de Ana Brouwer. É um jogo sobre autorias que se explica só. A criação nunca vem do nada nem é estritamente individual. Fazemos parte sempre dessa coral de textos que nos constroem como indivíduos e que constroem a cultura como artefacto coletivo que nos representa e que nos modela. (…)”
Compostela: presentación de Home invisíbel, de Xavier Queipo
O mércores 27 de decembro, ás 20:00 horas, en Chan da Pólvora (Rúa de San Pedro, 74), en Santiago de Compostela, preséntase Home invisíbel, de Xavier Queipo, publicado pola A. C. Caldeirón, obra coa que acadou XII Premio de poesía erótica Illas Sisargas. Xunto a el estarán a poeta Rosalía Fernández Rial e Cé Tomé, autor das ilustracións do libro.
Compostela: presentación de Tinta de luz, de Pepe Cáccamo
A sexta feira 15 de decembro, ás 20:00 horas, en Chan da Pólvora (Rúa de San Pedro, 74), en Santiago de Compostela, preséntase Tinta de luz, de Pepe Cáccamo e Berta Álvarez Cáccamo, publicado por Chan da Pólvora, co que estrea a colección Udra de poesía para nenos e nenas.
Compostela: presentación de A lentitude, de María do Cebreiro
A quinta feira 14 de decembro, ás 20:00 horas, en Chan da Pólvora (Rúa de San Pedro, 74), en Santiago de Compostela, preséntase A lentitude, de María do Cebreiro, publicado por Chan da Pólvora Editora.